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domingo, 24 de agosto de 2014

Mais um final de semana de conquistas para o vôlei brasileiro
Assim como no Grand Slam de Klagenfurt, os dois ouros da etapa polonesa de Stare Jablonki foram conquistados por duplas brasileiras.

Larissa/Talita, que somaram quatro etapas jogando juntas, faturaram o segundo ouro. Na decisão contra as alemãs Ludwig/Sude, vitórias por 2x1, com parciais de 21-14, 19-21 e 16-14.

Taiana/Fernanda Berti, numa etapa muito boa, terminaram em 4º. Já Ágatha/Bárbara Seixas terminaram em 5º e Juliana/Maria Elisa em 9º.

Com estas colocações, Ju/Maria seguem na liderança do ranking, com 5.760. As bicampeãs brasileiras Ágatha/Bárbara aparecem logo atrás, com 5.500. Walsh/Ross, que não jogaram em Stare Jablonki, somam 4.940.

Pedro Solberg/Alvinho estreiam com outro

Após a (re)união dos antigos parceiros Ricardo e Emanuel, Álvaro Filho e Pedro Solberg ficaram sem parceiros. Como alternativa, os dois resolveram se unir.

E logo na primeira etapa da nova dupla, vitórias sobre nomes importantes, como os alemães Erdmann/Matysik, os norte-americanos Rosenthal/Dalhausser e os letões Samoilovs/Smedins, e estreia de Circuito Mundial logo com ouro.

Na decisão, os brasileiros tiveram força e paciência para virar a partida contra os letões, atuais campeões mundiais, em parciais de 15-21, 21-17 e 15-12.

Alison/Bruno Schmitd, campeões em Klagenfurt, terminaram em 9º. Evandro/Vitor Felipe, em 17º. E Márcio/Ricardo, parceiros somente nesta etapa, terminaram em 25º, com três derrotas nos três jogos da primeira fase.

Com os resultados, os letões seguem com folga da liderança do ranking, com 5.740. Alison/Bruno subiram duas colocações e, agora com 4.970, estão em segundo lugar.

O último Grand Slam da temporada do Circuito Mundial 2014 será em São Paulo, entre 23 e 28 de setembro.

Seleção feminina é deca no Grand Prix

Vencendo 13 das 14 partidas disputadas, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o 10º título na competição (1994, 96, 98, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2013).

A coroação veio após a vitória sobre a seleção japonesa, por 3x0 (25/15, 25/18 e 27/25), diante de mais de 7.000 torcedores nipônicos.

Com a conquista, o Brasil segue como o maior vencedor do Grand Prix, dobrando a diferença para os Estados Unidos, que têm cinco títulos.

Diante das vitórias nos últimos anos, parece que o título de "amarelonas" ficou no passado, não é?

domingo, 1 de setembro de 2013

Após 5 ouros mundiais, Talita/Taiana conquistam etapa de Recife.
Uma abertura de temporada 2013/14 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia praticamente idêntica à do Circuito Mundial para Talita/Taiana e completamente oposta para Alison/Emanuel.

Enquanto a dupla feminina confirmou em Recife o ótimo momento, a masculina pôde, enfim, comemorar a conquista de um título, coisa que não acontecia desde a final da World Cup Final, há quase quatro meses.

Contando com maior entrosamento, já que Ágatha, Bárbara Seixas, Maria Elisa e Lili retomavam parcerias desfeitas desde abril, a conquista da primeira etapa da nova temporada seria questão de tempo para Talita/Taiana.

Vitórias importantes contra Maria Clara/Carol nas quartas e Juliana/Maria Elisa nas semifinais e uma decisão, de certa forma, tranquila contra Lili/Rebecca, vencida com parciais de 21/14 e 21/19.

Juliana (agora podendo jogar) e Maria Elisa ainda tiveram forças para se recuperar da derrota de ontem, vencedoram Ágatha/Bárbara e conseguiram o bronze.

Que Lili/Rebecca, Ágatha/Bárbara e Juliana/Maria Elisa, agora em suas formações originais, inclusive na comissão técnica, vão tumultuar a briga à medida que forem retomando o entrosamento, é fato. Mas que Talita/Taiana, juntas durante todo o ano e com um psicológico também muito bom, vão se tornar cada dia mais fortes, isso também é evidente.

Após quatro meses de jejum, Alison/Emanuel voltam a vencer
Se a temporada 2013 do Circuito Mundial vem sendo a pior da história da dupla, o título em Recife deixa o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia bem mais animador para Alison/Emanuel.

Mesmo depois de começarem perdendo o primeiro set da decisão de hoje para Márcio/Ricardo, Alison/Emanuel conseguiram virar a partida (19/21, 21/16 e 15/13) e, enfim, vencer uma competição, após quase quatro meses de jejum.

Resultado que, certamente, trará mais confiança a uma dupla ainda muito forte, mas com a confiança em baixa.

Márcio/Ricardo, reeditando a boa parceria vivida entre 2010 e 2011, mostraram que ainda têm espaço entre as duplas de ponta tanto do Brasil quanto do cenário internacional, caso Márcio estivesse na seleção.

Vítor/Evandro venceram Bruno/Hevaldo por WO e terminaram em 3º na etapa pernambucana.

Daqui a 15 dias, o tour brasileiro vai para Vitória. E lá, com o entrosamento das duplas ainda melhor, a briga tende a ficar ainda mais acirrada (confira o calendário completo do CBBVP).

Seleção Feminina é Campeã do Grand Prix
Que campanha, hein?!

Depois de cinco vitórias na fase final, todas elas por 3x0, a seleção feminina conquistou, pela nova vez, o título do Grand Prix. Uma conquista que não vinha desde 2009.

Muito mais importante que a conquista em si foi ver experiência e juventude se mesclando muito bem no time de Zé Roberto.

Parabéns, meninas!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mais regulares, cruzeirenses conquistaram título inédito.
No primeiro post da retrospectiva 2012, recordamos o Desafio Brasil x Estados Unidos de Vôlei de Praia, Rei e Rainha da Praia, Circuito Banco do Brasil e Circuito Mundial. Hoje é dia de destacar as competições que movimentaram o vôlei indoor no primeiro semestre do ano.

Superliga
Uma das melhores Superligas da história, se não a melhor, e um título incostestável para um grupo cuja base foi montada ainda na temporada 2010/11.

Liderança absoluta na fase classificatória, vitória por 2x1 nos playoffs contra o BMG/São Bernardo, dupla vitória sobre o Vivo/Minas nas semifinais e vitória de virada contra o Vôlei Futuro na grande decisão (24/26, 25/18, 25/13 e 25/19).

Sem Lorena, que abandonou a partida sentindo muitas câimbras - claro que depois de tumultuar a decisão com muitas provocações, "dedo na cara" e explosão a cada ponto feito - a equipe de Araçatuba viu os cruzeirenses mostrarem a força do grupo e garantirem um título até então inédito.

Pelo feminino, novamente Sollys/Nestlé e Unilever centralizaram a disputa. A decisão, no entanto, passou longe do equilíbrio entre as duas equipes nos últimos anos. Vitória tranquila, em pleno Maracanãzinho, da equipe paulista (25/14, 25/18 e 25/23) e Superliga espetacular para Hooker, Thaísa, Camila Brait e Cia.

Liga Mundial
A pior Liga Mundial da Era Bernardinho. Duas derrotas nos três primeiros jogos, quatro resultados negativos na mesma competição contra a Polônia e apenas um sexto lugar geral.

Com a volta de Ricardinho, que não era convocado desde 2007, e com muitos problemas físicos na equipe, em muitos momentos a seleção em pouco lembrou aquela equipe tão vitoriosa dos últimos anos.

Já Kurek, Bartaman, Mozdzonek, Ignaczak e Cia derrotaram os Estados Unidos por 3x0 (25/17, 26/24 e 25/20) e fizeram história ao garantirem o primeiro título de Liga Mundial para o país.

Diante da boa regularidade, os poloneses, comandados pelo italiano Andrea Anastasi, passariam a ser considerados por muitos os grandes favoritos ao ouro olímpico em Londres.

Grand Prix
Muitas vitórias conquistadas apenas no tie-break (cinco, no total), pontos preciosos deixados para trás e apresentações que geraram certa apreensão quanto ao desempenho feminino em Londres, inclusive no técnico José Roberto Guimarães, que não escondia o descontentamento em suas entrevistas.

Se os poloneses foram os algozes da seleção masculina na Liga Mundial, a pedra no sapato das brasileiras seria a forte equipe dos Estados Unidos, que nos derrotariam duas vezes por 3x2.

Terceiro título de Grand Prix consecutivo para elas, vice para as brasileiras e favoritismo olímpico soprando para o lado norte-americano.

Convocação das duplas de vôlei de praia para Londres
Há exatos 30 dias para a abertura das Olimpíadas, a CBV, enfim, anunciava as quatro duplas brasileiras que representariam o Brasil em Londres.

Sem nenhuma surpresa, e adotando o bom senso, Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha eram os convocados.

Pedro Solberg, que havia sofrido uma dura punição por um resultado errado no doping e que lutava com todas as forças para estar na lista dos oito escolhidos, realmente estava fora dos Jogos.

Cabia aos convocados buscar um novo ouro que não vinha desde 2004 para os homens e 1996 para as mulheres.

E o evento mais esperado, e marcante, do ano será assunto da próxima postagem!

domingo, 1 de julho de 2012

Vice não deixa de ser uma boa colocação no Grand Prix.
Fim da linha no Grand Prix e sobrevida na Liga Mundial. Assim foi o final de semana das seleções masculina e feminina de vôlei.

Se a derrota por 3x2 para os Estados Unidos na última quarta-feira atrapalhou os planos de título das meninas de José Roberto Guimarães, as combinações de resultado nas partidas de Itália e França foram amplamente favoráveis e, mesmo tendo jogado a toalha há duas semanas, Bernardinho vai seguir com a chance de conquistar o decacampeonato de Liga Mundial para o Brasil.

Grand Prix
Se vice-campeonato não serve para nada em nenhum outro esporte nacional, no vôlei é diferente. Mesmo perdendo apenas duas partidas no Grand Prix (dois 3x2 contra justamente as norte-americanas, tricampeãs da competição), a prata conquistada em Ningbo foi motivo de pouca comemoração para as brasileiras.

Da competição, a lição mais importante, confessada pelo próprio Zé Roberto em entrevista concedida à Globo: com muitos altos e baixos, o torneio serviu para melhorar alguns aspectos, mas muita coisa ainda precisa ser ajustada para Londres. Segundo o próprio treinador, "só isso não basta para a briga pelo ouro".

Se ele tem consciência da necessidade de melhora, é aguardar essa preparação final da Londres, a convocação, que deve sair nos próximos dias, e esperar que estes ajustes sejam feitos. Afinal, em ano olímpico, e a 25 dias para os Jogos, o objetivo maior é se destacar na competição mais importante do calendário mundial.

A estreia olímpica será contra a Turquia, terceira colocada do Grand Prix, que foi atropelada pelas brasileiras hoje 3 a 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15).


Liga Mundial
Depois de muitos cálculos e de muita "secação", a seleção masculina de vôlei segue na Liga Mundial.

Tudo porque a vitória por 3 sets a 2 da França sobre a Itália (29/31, 25/23, 25/18, 21/25, 15/12) deu apenas dois pontos aos franceses e um aos italianos. Com 26, os brasileiros avançaram como a equipe melhor segundo colocada na fase de grupos.

Bom para seguir na preparação para Londres e melhor ainda continuar brigando pelo deca.

Os próprios adversários serão Cuba e Polônia (sim, mais uma vez os poloneses!). As duas primeiras seleções desse grupo avançam às semifinais.

Vôlei de Praia
Depois de duas semanas de pausa no Circuito Mundial e da convocação para as Olimpíadas de Londres, as duplas brasileiras voltam às disputas na etapa de Gstaad, essa semana.

No Brasil, pelo Estadual Regional Banco do Brasil, Andrezza/Andréa Martins e Bruno/Léo Vieira foram os campeões da competição disputada em Macapá. Já pelo regional de Campo Grande, os campeões foram Josi/Thaís e Oscar/Carlos Luciano.

Foto: FIVB

terça-feira, 26 de junho de 2012

Partida contra chinesas foi a melhor apresentação em 2012.
Na correria do final de semana, não deu tempo para passar aqui no blog e comentar sobre os últimos resultados do vôlei brasileiro. Grand Prix, Liga Mundial e Vôlei de Praia movimentaram a modalidade.

Grand Prix
Como uma boa vitória sobre a China, dessa vez sem tie-break (25-20, 25-22 e 25-19), a seleção feminina de vôlei venceu o oitavo dos nove jogos disputados no Grand Prix 2012 e se classificou para a fase final da competição.

Conquistando apenas dois pontos em cada uma das cinco partidas vencidas no tie-break, a equipe feminina terminou apenas na quinta colocação, mas conseguiu avançar. Bom para o Grand Prix e bom para a preparação olímpica. 

A partir de amanhã, 27, a seleção joga contra as Estados Unidos, China, Cuba, Tailândia e Turquia (uma partida por dia, até domingo, 01 de julho). A seleção que somar mais pontos fica com o título 2012 do Grand Prix. 

Liga Mundial
O Brasil não entrou em quadra, mas a classificação para a fase final da Liga Mundial ficou mais perto. Tudo porque as combinações de resultados foram favoráveis e a seleção de Bernardinho tem boas chances de avançar como a melhor equipe segundo colocada na fase de grupos.

O grande adversário será a França, que terá que vencer Itália, Estados Unidos e Coreia por 3x0 ou, no máximo, 3x1. 

A resposta final sai no dia 01 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Circuito Banco do Brasil Challenger
Sem etapas pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o final de semana foi marcado pelo Circuito Banco do Brasil Challenger, disputado em São Luís.

Como nem todas as duplas brasileiras disputam o Circuito Mundial, as etapas Challengers servem para movimentar as parcerias durante os quase quatro meses de pausa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No masculino, o título ficou com Benjamin/Bruno Schmitd, que derrotaram Rhuan/Fernandão na decisão. Bruno/Hevaldo completaram o pódio. Já no feminino, as campeãs foram Josi/Thaís, que venceram Shaylyn/Chell. Neide/Rebecca venceram Val/Michelle Carvalho e garantiram a 3ª colocação.


Continental Cup e Olimpíadas
Como o encerramento do somatório de pontos no Circuito Mundial na semana passada, assim como o fim da Continental Cup - torneio que também garante vaga para Londres, principalmente para os países mais fracos- a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) deve confirmar nos próximos dias as duplas e os países que estarão nas Olimpíadas.

Mesmo com a classificação brasileira assegurada através do Circuito Mundial, Ângela/Lili, Vivian/Taiana, Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto venceram no final de semana e deram o título da Continental Cup Sul-Americana ao Brasil.

A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela CBV, mas Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha estão com 99,99% da vaga garantida para os Jogos.

Foto: FIVB

domingo, 17 de junho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado conquistado.
Um final de muita zica e poucas vitórias para o vôlei brasileiro. Seja na Liga Mundial, no Grand Prix ou no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, os resultados não foram os melhores.

Circuito Mundial 

Queda de Ju/Larissa e Talita/Maria Elisa

Tudo começou com elas. Disputando as oitavas-de-final do Grand Slam de Roma, Talita/Maria Elisa e Juliana/Larissa foram surpreendidas respectivamente pelas italianas Cicolari/Menegatti e pelas alemãs Goller/Ludwig e deram adeus à competição bem mais cedo do que o esperado.

Justamente Roma, que corou Juliana e Larissa com o título da Copa do Mundo 2011, foi a pior das seis etapas da temporada para as duplas brasileiras, a única que terminou sem medalhas verde-amarelas.

A situação só não foi pior porque Walsh/May e Xi/Zhang Xi também não tiverem sucesso, pararam nas quartas-de-final e terminaram no 5º lugar geral. No final, título para suiças Zumkehr/Kuhn, pouco acostumadas aos títulos.

Com as colocações obtidas e com o encerramento da contagem de pontos para Londres, Juliana/Larissa devem ser confirmadas como a dupla primeira colocada no ranking olímpico. Já Talita/Maria Elisa foram ultrapassadas pelas norte-americanas Kessy/Ross e deverão ser anunciadas na 5ª colocação.

Vivian/Taiana terminaram em 17º e Ângela/Lili em 25º.

Alison/Emanuel fazem duas finais em 5 dias

O bicampeonato de Roma não foi conquistado, mas não se pode dizer que a prata de Alison/Emanuel foi uma grande zica. Muito pelo contrário. Num intervalo de apenas cinco dias, a dupla chegou em duas finais de Grand Slam.

Título em Moscou na terça-feira, rápida viagem para Roma e na quinta-feira a dupla já fazia a estreia no Foro Itálico. Emplacando ótimas atuações, a parceria acumulou 13 partidas de invencibilidade, mas, talvez por prevenção - já que Emanuel apresentava sinais de dores no dedão de uma das mãos - a dupla reduziu o ritmo e aceitou a derrota para os norte-americanos Gib/Rosenthal.

Prata que confirma Alison/Emanuel na liderança absoluta do ranking olimpíco e na liderança da temporada 2012 do Circuito Mundial.

Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg terminaram em 9º e Thiago/Ferramenta em 25º.

Liga Mundial

Uma vitória contra a Polônia e a seleção masculina de vôlei terminaria na primeira colocação do grupo B, classificando-se para a 2ª fase da Liga Mundial 2012. Por mais que o bom início de partida mostrasse que ainda era possível acreditar, os poloneses reverteram um 23x20 para 25x23 e deram um banho de água fria na pretensão brasileira.

Três sets a um no jogo e classificação como melhor segundo colocado indefinida até o dia 1 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Para Bernardinho, que praticamente jogou a toalha, nada melhor do que passar os próximos dias treinando para as Olimpíadas. E o treinador parece estar certo, já que um título olimpíco tem muito mais peso do que um mundial.

Grand Prix

Aos trancos e barrancos, a seleção feminina de vôlei ia acumulando vitórias, somando pontos (em muitas partidas foram apenas dois, é verdade) e seguia invicta no Grand Prix 2012.

No entanto, nem mesmo a torcida de São Bernardo ajudou a controlar os "apagões" durante a partida de hoje e a equipe foi supreendida pelas algozes norte-americanas por 3 sets a 1.

Sem tempo para lamentações, a equipe viaja para China e enfrenta chinesas, porto-riquenhas e cubanas no próximo final de semana.

Assim como na seleção masculina, a constante irregularidade precisa ser resolvida logo para que a confiança para Londres não seja abalada.

Foto: FIVB

domingo, 10 de junho de 2012

Seleção joga bem e assume liderança do grupo B. Foto: CBV
Mais uma sequência de boas atuações, nove pontos garantidos nas três partidas do final de semana em São Bernardo, liderança no grupo B e aos poucos a seleção masculina de vôlei vai ficando com cara de seleção masculina na Liga Mundial 2012.

Fazendo a melhor etapa até aqui - que facilmente é justificada pelas primeiras três vitórias consecutivas na Liga Mundial deste ano - a seleção vai se entrosando, ganhando forma, ritmo e cara e, há 46 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, pode até começar a pensar em mudança de planos a médio prazo.

Se até semana passada a classificação para a segunda fase da Liga Mundial estava ameaçada por conta da segunda colocação no grupo B (apenas uma seleção segunda colocada avança para as quartas-de-final da competição), os pontos do final de semana e principalmente a boa atuação diante da Polônia, coloca os brasileiros na briga pelo deca novamente.

Se a vitória contra Finlândia e Canadá era dada como certa por todos, apenas dois sets destas partidas merecem destaque: o primeiro contra os finlandeses, que fez muito torcedor se assustar com a fraquíssima da equipe e o último contra os canadenses ontem, que, pelo contrário, mostraram a mesma seleção mostrando tudo o que sabe fazer de melhor.

Um 25x9 que deu orgulho de ser brasileiro!

Hoje, contra a Polônia, embora muitos erros bobos tenham se repetido no terceiro set, o sentimento foi mais próximo aos 25x9 de ontem, claro que nas devidas proporções em relação ao adversário.

Jogadores concentrados, equipe bem entrosada, torcida fervorosa, poloneses perdidos em alguns momentos e, mesmo se o decampeonato de Liga Mundial não for conquistado, teste importantíssimo para um possível confronto decisivo em Londres.

Da boa atuação do conjunto brasileiro, destaque para:

1) Wallace - Alguém já viu o oposto fazer tantas boas atuações seguidas no Sada Cruzeiro? É impressionante como Wallace tem se destacado em todas as partidas de Liga Mundial até aqui. Um amadurecimento absurdo e um aproveitamento espetacular, que às vezes deixa o jogador com cara de veterano na seleção. Por tudo o que vem fazendo, além de convocação olímpica certa, o campeão brasileiro pode ser um dos maiores destaques também em Londres.

2) Bruninho - Curioso como a convocação de Ricardinho fez bem ao levantador. Se Ricardinho ainda se encontra em fase de entrosamento com os ex-companheiros, aquele que era duramente criticado por muitos, passou a jogar como um verdadeiro titular de seleção masculina brasileira. Ótimas armações e variações de jogadas, liderança no grupo e voleibol que dispensa qualquer relação de parentesco com Bernardinho;

3) Sidão - Uma máquina de fazer saques e bloqueios. Outro que está vivendo um dos melhores momentos na seleção e cujas atuações passaram ilesas de crítivas nestes nove jogos disputados até aqui;

4) Thiago Alves - Se poucos tiveram a oportunidade de ver as atuações do ponteiro na temporada japonesa, Thiago, mesmo banco, vai entrando e mostrando uma evolução também surpreendente. Treze pontos em apenas dois sets deixaram claro esse bom momento hoje.

Com o resultado, a seleção soma agora 21 pontos, um a menos do que os poloneses. No próximo final de semana, os confrontos voltam a se repetir em Tampere, no Canadá, de onde sairá a equipe classificada para a próxima fase.


Grand Prix Feminino

Assim como a seleção masculina, três partidas e três vitórias da seleção feminina no Grand Prix. Na primeira rodada do torneio, três vitórias por 3 sets a 2 contra Polônia, Sérvia e Itália.

Com forma de disputa diferente em relação à Liga Mundial, no próximo final de semana as brasileiras enfrentam Alemanha, Itália e Estados Unidos, em São Bernardo.


Circuito Mundial

Juliana/Larissa versus Waslh/May e Talita/Maria Elisa contra Xie/Xue. Essas serão as semifinais femininas no Grand Slam de Moscou, que acontecem amanhã, a partir das 6 horas da manhã (horário de Brasília).

Pelo torneio masculino, que termina na terça-feira, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Benjamin/Bruno Schmidt e Márcio/Pedro Solberg estão garantidos nas oitavas-de-final.

Ao encerramento desta etapa, restará apenas o Grand Slam de Roma para a definição do ranking olímpico.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um dia todo especial para jogadores, treinadores, auxiliares, torcedores e todos os demais envolvidos no esporte que virou sinônimo de conquistas nos últimos anos.

Ouro em 92 começava a colocar o vôlei brasileiro no topo.
Seja na quadra ou na praia, no masculino ou no feminino, o voleibol brasileiro dominou o mundo e hoje nossas equipes ou duplas se tornaram referência mundial na modalidade.

Títulos mundiais, olímpicos e muitas alegrias ao torcedor brasileiro. Com o vôlei, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro em um esporte coletivo em Jogos Olímpicos, em Barcelona 92. Logo depois, em Atlanta 96, Jaqueline/Sandra e Mônica/Adriana protagonizaram a primeira final da mais nova modalidade olímpica: o vôlei de praia. Daquela final, saiu o primeiro ouro de mulheres brasileiras em 100 anos de existência das Olimpíadas.

Depois, ainda em Jogos Olímpicos, vieram as medalhas de ouro de Ricardo e Emanuel, o bi da seleção masculina, as duas pratas de Adriana Behar e Shelda, a conquista inédita da seleção feminina em 2008, dentre tantos outros resultados expressivos.

Se a seleção feminina foi a que mais demorou a conquistar uma medalha olímpica, o atraso pode ser compensado pela aguerrida (literalmente) geração de Marcia Fu, Ana Moser, Fernanda Venturini e Cia que, jogando contra as cubanas, garantiam um título à parte.

Sem falar nos técnicos, que viraram grandes exemplos de comando e liderança no esporte nacional: Bernardinho, José Roberto Guimarães, Reis Castro, Letícia Pessoa, esses dois últimos bem menos badalados, mas que tanto contribuiram e estão contribuindo para o sucesso do esporte nas areias. (Reis há oito anos é técnico de Juliana e Larissa e Letícia, após comandar por nove anos a dupla Adriana e Shelda, hoje treina os campeões mundiais Alison e Emanuel)

Vitórias e glórias são muitas. É impossível listar num único post  todos os jogadores e jogadoras que tão bem defenderam e defendem nosso país.

E hoje eles têm motivos de sobra para comemorar. Maior que a comemoração deles, somente a nossa, já que passamos a ter o vôlei como nosso grande orgulho nacional.

Parabéns a todos os envolvidos nesse esporte tão apaixonante! Feliz Dia Nacional do Vôlei a todos! E que o futuro do voleibol brasileiro seja cada vez mais dourado.

Se você é um dos milhões de apaixonados do esporte no país, explique e compartilhe a sua paixão deixando um comentário abaixo. Diga como, onde e com quem começou essa paixão! (a minha pode ser descoberta através do meu perfil)

Aproveitando a oportunidade, lembro mais uma vez da eleição no Prêmio Top Blog 2011. O Primeiro Set pede o seu voto para ficar entre os 100 melhores blogs de esporte do país. Com tantas conquistas da modalidade, seria bacana o vôlei figurar também entre os melhores na blogosfera brasileira. Para dar a sua força, clique aqui. Após o voto, será necessário confirmar a sua escolha através do e-mail de confirmação que chegará em sua caixa de entrada. Ao fim da votação, sorteio de dois exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei."

E viva o vôlei brasileiro!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ontem à noite, o canal Esporte Interativo anunciou que vai exibir as principais competições do vôlei brasileiro em 2011. No pacote adquirido, serão mais de 140 transmissões em 7 competições: Superligas Masculina e Feminina, Liga Mundial, Grand Prix, Copa do Mundo Masculina, Copa do Mundo Feminina e Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Certamente, a notícia que todo torcedor queria ouvir/ler há anos. Poder acompanhar o esporte nacional mais vitorioso da atualidade em TV aberta era uma reivindicação para lá de antiga.

Todos os 7 eventos agradecem, mas acredito que os mais benefeciados sejam a Superliga e o Circuito Mundial. Pela Superliga, será a oportunidade dos torcedores que não têm TV por assinatura voltarem a acompanhar a competição. Antes dessa aquisição, o máximo que o telespectador de canal aberto ia assistir era a final masculina e feminina, na Rede Globo.

O Circuito Mundial, então, que esteve completamente abandonado na temporada passada, tanto na TV aberta, quanto na fechada, tem a chance de reapresentar os jogadores de vôlei de praia ao país. Recordo, que em 2010, nem pela internet era possível assistir aos jogos das duplas brasileiras. Segundo me informou a própria assessoria da FIVB, a Globo, detentora dos direitos de transmissão, além de não televisionar as partidas, havia solicitado à Federação o bloqueio das transmissões para internautas brasileiros, que tentavam assistir pela TV FIVB.

Ou seja, diante do sofrimento pelo qual passava o torcedor e pela falta de espaço que os atletas enfrentavam, a notícia é muito bem aceita. 

Até que enfim, a parceria monopolística entre CBV e Globo, que pouco ou em nada contribuiu para a divulgação do voleibol brasileiro nos últimos anos, ganha um capítulo mais animador.

Será também a oportunidade do Esporte Interativo se expandir ainda mais. A emissora, segundo o site ESTADÃO.COM.BR, tem um projeto audacioso. Atualmente, cerca de 100 milhões de pessoas assistem ao canal. A meta é que o sinal seja transmitido para 80% da população, ou mais de 152 milhões de brasileiros, entre 2014 e 2016.  E diversificar a programação, será uma boa ideia para se chegar aos resultados pretendidos.

Certamente, o anúncio de ontem foi a melhor notícia que torcedores e atletas puderam ter nesse início de 2011. Acho que tanto o vôlei, quanto Esporte Interativo, têm tudo para se dar bem nessas transmissões.

                  

sábado, 8 de janeiro de 2011

Fim das atividades 2010, início da temporada 2011 e muitas emoções para o vôlei brasileiro. O novo ano que começou há poucos dias promete ser bastante agitado e com muitas competições ao longo da temporada. Tem disputas nacionais, internacionais; de clubes, seleções, duplas e muito mais. Trago uma lista com as disputas mais importantes no esporte nessa temporada:

- Superliga: grande disputa dos clubes brasileiros nesses primeiros meses de 2011. No masculino, cuja disputa já recomeçou essa semana, a briga será boa e sem chances de previsões: Sesi, Vôlei Futuro, Montes Claros, Cimed, Sada/Cruzeiro, Pinheiros, Medley/Campinas, Minas, todos lutando ponto a ponto pelo título da melhor Superliga da história, que está prevista para ser decidida no penúltimo final de semana de abril. Na Superliga feminina, que recomeça no próximo dia 12 e tem tudo para seguir agitada até o dia 1 de maio, a pergunta é se aparecerá um time capaz de mudar a já tradicional final entre Rio e Osasco.

Muito vôlei para o torcedor brasileiro em 2011. Foto: CBV
Liga Mundial: disputa que acontece entre 27 de março e 10 de julho, com finais na Polônia. Seleção masculina presente no grupo A da primeira fase da competição, junto com Estados Unidos, Polônia e Porto Rico. Atuais eneacampeões, os comandados de Bernardinho buscarão chegar ao décimo título na competição. E as chances serão enormes para que esse feito aconteça.

- Grand Prix: acontece entre 5 e 28 de agosto, com finais em Macau, na China. Participando da competição como país convidado, a seleção feminina lutará para conquistar novamente o torneio, que ficou nas mãos das americanas em 2009. Pode ser o fim do jejum de títulos, já que em 2010 a seleção não conquistou nenhum campeonato.

- Copa do Mundo Feminina: disputada no Japão, entre 4 a 18 de novembro de 2011.Torneio classificatório para as Olimpíadas de Londres 2012. As meninas do Brasil lutarão pelo ouro da competição, que escapou nas últimas duas edições.Tem tudo para ser o maior desafio da seleção nessa temporada.

- Copa do Mundo Masculina: assim como a Copa do Mundo Feminina, acontece no Japão, entre 20 de novembro e 4 de dezembro e decide as seleções que estarão na disputa dos jogos olimpícos 2012. A seleção masculina vai atrás do tri-campeonato da competição.

- Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia: com disputas já começando no próximo dia 12, a competição sofrerá muitas mudanças. De acordo com a CBV, o objetivo é fortalecer o evento e torná-lo cada vez mais forte. Dentre as principais mudanças está o aumento da pontuação dos sets, que anteriormente era de 18, para 21 pontos e a redução do ranking de 24 para 18 duplas por etapa. E para a primeira etapa do ano, muitas novas duplas serão conhecidas. Destaque para Thiago e Pedro Cunha, campeões em 2010, que jogarão separados. Thiago fará dupla com Harley e Pedro Cunha com Pedro Solberg. Além dos jogos do CBBVP, o vôlei de praia ainda contará com as etapas do Circuito Estadual e SUB-21.

- Circuito Mundial de Vôlei de Praia: uma disputa boa entre duplas brasileiras, americanas, chinesas, alemãs, espanholas, dentre outras, tanto no feminino, quanto no masculino. Os destaques do calendário 2011 ficam por conta do Canadá, que volta à lista após algumas temporadas e da China, que receberá um Grand Slam na mesma arena da disputa olimpíca de 2008. As etapas da temporada 2011 começarão a contar pontos para o preenchimento das 32 vagas para os jogos de Londres 2012 (16 no masculino e 16 no feminino). Devido às mudanças de classificação anunciadas pela CBV, a dúvida é se as vagas ficarão com as duplas que as conquistarem ou se a CBV escolherá as parcerias que irão à Londres.

- Rei e Rainha da Praia: a mais charmosa competição do vôlei de praia brasileiro está programada para acontecer nos dias 12 e 13 de março. Ao invés da tradicional formação de duplas, jogadores e jogadoras farão uma disputa direta entre si e aqueles que mais jogos ganharem, serão eleitos Rei e Rainha da temporada.

- Campeonato Mundial de Vôlei de Praia: competição de maior destaque na temporada e que acontece a cada dois anos, será disputada na Itália, entre os dias 14 e 26 de junho. As duplas brasileiras buscarão o ouro, que escapou de Juliana e Larissa e Harley e Alison na última edição realizada na Noruega, em 2009.

- Jogos Pan-americanos de Guadalajara: maior competição do continente, no mês de outubro, reunirá as quatro modalidades do vôlei brasileiro: indoor masculino e feminino e vôlei de praia também masculino e feminino. Nos últimos jogos, disputados no Rio, em 2007, o Brasil só não foi campeão com a seleção feminina, que perdeu a final no tie-break para Cuba. Em 2011, será a chance das meninas se redimirem e o país voltar do México com os quatro ouros.

As datas de todas as competições 2011 já divulgadas estão disponíveis no link CALENDÁRIO do blog.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Títulos e muitas alegrias. Um ano para ficar marcado na memória do torcedor brasileiro. Quando muitos acreditavam que 2010 seria lembrado pelo hexa da seleção masculina de futebol, o vôlei roubou a cena e se transformou no esporte do ano.

Murilo, o atleta do ano. Foto: FIVB
Nas competições nacionais de quadra, uma Superliga de altíssimo nível. No masculino, final entre dois jovens times de história bem parecida. Cimed, um pouco mais velho e exper na habilidade em conquistar títulos e Montes Claros, modesto time mineiro que derrubou o favoritismo dos grandes, inclusive de seu conterrâneo da capital, Minas, e apresentou ao Brasil a paixão de toda uma cidade pelo voleibol.

O “piá atômico” das Minas Gerais fez de seu ginásio um verdadeiro caldeirão e ainda coroou o maior pontuador da história da competição: o autêntico e empolgante Lorena.

Pelo time catarinense, um tetracampeonato de um time que nasceu para ganhar títulos. Bruninho, Lucão, Thiago Alves e Cia. conquistaram o quarto título da Superliga, nos cinco anos de existência da equipe. Cinco anos para se tornar, ao lado do Minas, o maior vencedor da competição. 

Na disputa feminina, a final que há alguns anos vinha predominando. Rio e Osasco, de patrocinador novo, após quase fechar as portas por falta de apoio. E quando todos acreditavam que a equipe de Bernardinho repetiria as quatro últimas façanhas, eis que surgem Natália e Jaqueline, destaques da equipe paulista na decisão, para impedir mais uma conquista do Rio. 

Nas quadras internacionais, e de uniforme novo, foi preciso aprender a pronunciar uma palavra um tanto quanto complicada: eneacampeão, denominação dada à seleção nove vezes campeã da Liga Mundial masculina. Além da palavra difícil, aprendemos que o Brasil tornou-se o recordista absoluto em conquistas dessa competição.

Título que rendeu entrevista ao vivo de Bernardinho ao Jornal Nacional, com direito a elogios rasgados aos comandados pelo técnico. Mas, a conquista maior ainda estava por vir. Depois da polêmica derrota para a Bulgária, a seleção descontou a raiva pelo regulamento mal elaborado, acabou convencendo os críticos ao atropelar a arqui-rival Cuba na decisão e sagrou-se Tri-Campeã Mundial (2002-2006-2010). 

Alegrias demais com os meninos e um gostinho de quase com as meninas. No Grand Prix, após perderem Mari e Paula Pequeno, inclusive para o Mundial, a seleção, que perdeu dois, dos cinco jogos finais, teve que se contentar com a prata.

E na sequência, uma grande expectativa em mudar o final de um filme já visto em 2006, quando a equipe brasileira sofreu uma triste e dolorosa derrota para a Rússia. As meninas jogaram bem, convenceram até a decisão, mas, no tie break, foram paradas por Gamova,  Sokolova e mais uma seleção de “ovas”.  Novamente, as russas estragaram o tão sonhado título Mundial. 

Ju e Larissa, pentacampeãs mundiais. Foto: FIVB
Na praia, mais emoções. O Brasil e o mundo foi dominado por Juliana e Larissa. A dupla, que chegou ao tetra brasileiro e ao penta mundial, reinou e fez a melhor temporada da carreira.

Venceram onze das doze etapas do Circuito Brasileiro, foi recordista em títulos na história do Circuito Mundial e, enfim, entraram para o Livro dos Recordes, por vencerem o jogo mais longo de todos os tempos do vôlei de praia, contra as terríveis Wash e May, em 2005.

O reinado só esteve ameaçado quando Maria Elisa, numa virada surpreendente, roubou a coroa de Rainha da Praia já quase nas mãos de Larissa. 

Entre os homens, 2010 foi o ano das separações. Ricardo e Emanuel, antes parceiros, viraram adversários. Márcio e Fábio Luiz, medalhistas em Pequim, também repetiram a história, assim como Harley e Alison, dupla sensação do ano anterior.

Em meio a essa onda de fim de parceria, Thiago e Pedro Cunha chegaram de mansinho, foram surpreendendo etapa a etapa e garantiram o título do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia com uma etapa de antecipação.

Pedro transformou separação em superação, ao ser campeão depois de muitos meses parado por conta da rara lesão que quase o afastou definitivamente das areias. No Circuito Mundial, Alison e Emanuel tentaram ficar na cola de Rogers e Dauhauser, mas os norte-americanos, que estão consolidados há mais tempo, acabaram levando a melhor.

Para fechar o ano em grande estilo, domínio do vôlei  nas indicações do Prêmio Melhores do Ano do esporte brasileiro. Não ganhou tudo, mas consagrou Murilo como o melhor atleta masculino e Bernardinho como o melhor técnico em esportes coletivos.

Se tivesse eleito também Ju e Larissa a melhor, no caso, as melhores atletas, não seria nada demais. 

Mas, fechar a conta com dois terços do Prêmio Melhores do Ano e algumas dezenas de bons motivos para se orgulhar da temporada espetacular faz o vôlei ser, sem dúvidas, o melhor esporte nacional em 2010.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Faltou pouco, muito pouco, mas não deu. Nossas meninas guerreiras do vôlei não conseguiram voltar da China com o eneacampeonato do Gran Prix.

Na fase final, acho que apareceu aquela coisa que sempre incomoda as brasileiras: a inconstância. Ora o time jogava muito bem, ora o time apagava. Vacilar e perder dois jogos, dos cinco decisivos, foi lamentável. Se a equipe tivesse sido um pouquinho mais regular contra EUA ou Japão, dava Brasil.

Brasil, prata no Grand Prix 2010. Foto: FIVB
Mas, paciência. O esporte é isso mesmo. Também não se pode dizer que a prata foi um péssimo resultado.
Agora, é se preparar bem para a grande competição do ano, a Copa do Mundo, nos meses de outubro e novembro, no Japão.

Até lá, Mari e Paula Pequeno estarão recuperadas das contusões sofridas semana passada e a equipe poderá se preparar melhor para apresentar um voleibol mais regular e vitorioso.

Nós, torcedores, ficamos com uma sensação frustante pela perda do título. Mas, nada de lamentações: o melhor é sorrir e confiar nas nossas meninas de ouro. SEMPRE!

Perdoem-me a demora na criação do post. A faculdade tomou todo o meu tempo esses dias. Continuem votando no novo nome para o blog. Semana que vem, provavelmente, fecho a enquete.

domingo, 22 de agosto de 2010

Semana passada a correria foi tanta que nem tive tempo para passar aqui e comentar os resultados da 2ª rodada do Brasil no Grand Prix. E as meninas estão com tudo. 

Desde o último post sobre o torneio foram seis jogos, seis vitórias e apenas um set perdido. Vitórias contra Polônia, Taiwan, Porto Rico, China, Holanda e República Dominicana. 

Seleção feminina rumo à fase final do G.Prix. Foto: FIVB
Diante de resultados tão bons, fica difícil não confiar no eneacampeanato. Se rolar alguma aposta por aí, me avisem, porque eu sou muito mais Brasil.

Nessa semana decisiva, a seleção tem mais cinco confrontos pela frente: Japão, Polônia,  EUA, Itália e China. Horários dos jogos oscilando entre 2h30, 4h30 e 8h30 da manhã.

E nossas meninas começam a semana com uma grande inspiração: amanhã faz dois anos que faturamos o tão sonhando ouro olímpico. Dois anos que elas deixaram para trás aquele rótulo de time amarelão para se consagrarem como uma das equipes mais vitoriosas da história do vôlei nacional.

E  que as conquistas não parem. Amarelo agora, só o uniforme ou a medalha de ouro. Boa sorte, meninas do Brasil!

Ahh! Não podia deixar de comentar também mais uma conquista masculina. Brasil campeão do
Hubert Jerzeg Wagner, torneio preparatório para o Campeonato Mundial, que acontecerá de setembro à outubro. E ainda chegaram a 300 vitórias no comando de Bernardinho. Nem precisa comentar essa brilhante marca, né? Mais que vencedores.

Continuo contando com a ajuda de vocês na escolha do novo nome do blog. Participem votando na enquete ao lado.

Abração!

domingo, 8 de agosto de 2010

Fim da Liga Mundial e início do Grand Prix feminino.

E assim como os meninos eneacampeões da Liga, as meninas começaram meio devagar. Lances feios, muitos erros e derrota dentro de casa. Mas, nada fora do normal. Acredito muito que a equipe vá se preparar aos poucos e à medida que a competição for se aprofundando, o time vai melhorar.

Seleção sendo orientada por Zé Roberto. Foto: FIVB
Não assisti nenhum jogo inteiro, mas deu para ver que Natália continua bem. Hoje ela foi a melhor em quadra, com certeza. E falando do jogo de hoje, a derrota para a Itália não é nada tão impressionante já que o time europeu é um dos melhores do mundo, como o nosso. Verdade que podíamos ter ganho o quarto set para fazer um tie break emocionante, mas paciência. O 3x1 para elas não pode é se repetir lá na frente.

Ontem, contra o Japão, percebi que bem que eu podia ter seguido carreira no vôlei. Meninas baixinhas como eu, tamanho não é tudo! Como joga a tal da Takeshita, com 1,59m. Levanta que é uma maravilha. E ainda tem a líbero Sano, também com 1,59m. No final, 3x1 para as gigantes Thaisa, Fabiana e Cia.

Na sexta, 3x0 fácil contra a fraca seleção de Taiwan, que não venceu um set sequer em 3 jogos.

Nessa primeira semana de competição, mesmo com a derrota, nossas meninas lideram o grupo A, já que a Itália perdeu para o Japão por 3x1 também. 

Corrigir os erros, acertar as jogadas e seguir firme para mais um título verde-amarelo, esse tem que ser o pensamento.

Ahhh! Conto com a ajuda de vocês na escolha do novo nome para o blog. Vejam os nomes na enquete, votem e me ajudem nessa.



quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Copa do Mundo acabou, o Brasil decepcionou e fica a indagação: depois do baixo desempenho da nossa seleção é hora do jornalismo esportivo brasileiro abrir espaço para outras modalidades?

Seleção feminina, campeã olímpica em Pequim 2008
Como esse blog é um espaço para o vôlei, vou fazer minhas considerações em cima desse esporte, mas dava para incluir também basquete, ginástica, atletismo, natação e muitos outros. 

Nos últimos anos, o futebol brasileiro não tem conseguido grandes resultados. Conquistamos o penta em 2002 e nas últimas duas Copas, amargamos eliminações precoces nas quartas-de-final. 

Mesmo com os cofres abarrotados (10 patrocinadores e R$ 220 milhões em 2010), a CBF não consegue resgatar o prestígio do melhor futebol do planeta.

E o vôlei? Nos últimos anos, ele não para de crescer.

De 8 anos para cá, mesmo tempo do último título na Copa, são várias as conquistas: ouro e prata olímpica no masculino indoor, ouro e bronze olímpico feminino indoor, ouro e prata olímpica masculina no vôlei de praia e mais uma prata feminina no vôlei de praia.

Vale lembrar que nunca fomos campeões olímpicos no futebol.

E, além das Olimpíadas, ainda nesse período, temos 6 títulos na Liga Mundial Masculina (com chances do 7º daqui a alguns dias), 5 no Grand Prix Feminino, 1 no Campeonato Mundial do Vôlei de Praia, 11 no Circuito Mundial de Vôlei de Praia (entre homens e mulheres), além de várias premiações individuais.

Mas, tantos resultados expressivos não condizem com a realidade do esporte.

O vôlei, mesmo sendo o segundo esporte mais popular do país, carece de apoio. Em 2010, o vôlei de praia, modalidade mais esquecida, contou com apenas três transmissões em TV aberta. O desafio 4x4, a final masculina e feminina do Circuito Mundial de Brasília e só!

Por conta disso, os patrocínios desaparecem. O salário mensal de um jogador de seleção de futebol daria para bancar as despesas de uma dupla quase que o ano inteiro. Há jogadores que se esforçam para levantar R$ 300 mil anuais para viagens, hospedagens, salários de comissão técnica, etc. O que são R$ 300 mil para o futebol? E o pior é que muitos tentam, mas nem todos conseguem essa quantia. 

Márcio e Fábio Luiz e a surpreendente prata em Pequim
Triste ver os vice-campeões olímpicos Márcio e Fábio Luiz suplicando ajuda ao governo Lula na volta de Pequim. 

Triste ver Maria Elisa, rainha da praia 2010, chorando um patrocínio para Vivian, sua parceira na decisão. 

Até o melhor jogador do mundo em 2008, Harley, sofreu com a falta de patrocínio no início de 2009.

No indoor, a realidade é a mesma. Clubes vêm fechando as portas por falta de dinheiro. Osasco, vice- campeão da Superliga 2009, esteve prestes a encerrar suas atividades. Brasil Vôlei tentou, não resistiu e chegou ao fim.

Exemplos de desvalorização não faltam. E isso porque é o segundo esporte do país. Imaginem os outros?!
Criticar a ausência de uma medalha feminina no vôlei de praia em Pequim 2008 é fácil, difícil é ir além e analisar a situação.

Sou super patriotista, adoro futebol, mas acho que esse cenário esportivo que foca só os gramados precisa mudar. Tem até melhorado um pouco nos últimos anos, mas está longe de ser o ideal. É preciso mais vôlei na TV aberta. Duvido que a audiência vá ser tão ruim assim. É preciso mais patrocínio, visibilidade e reconhecimento. 

É preciso enxergar que o esporte de um país é muito mais que uma Copa do Mundo.
Aos otimistas como eu, fica a esperança que em 2014 tenhamos o hexa da seleção aqui no Brasil e que nas Olimpíadas Rio 2016 tenhamos também uma estrutura que permita muitos ouros para o vôlei brasileiro.
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