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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Atual campeão, Bruninho se despede da Superliga e do Brasil.
Muita gente comentou a saída de Bruninho do RJX  hoje. E resolvi entrar na polêmica saída do levantador expondo algumas opiniões sobre essa debandada do time carioca e, de certa forma, da crise que vive o vôlei brasileiro. Crise gerada pela falta de patrocinadores e de dinheiro.

Como escrevi no finalzinho do último post, é preciso corrigir uma série de erros na gerência do voleibol verde-amarelo. E creio que essa saída de Bruninho para o Modena, da Itália, é explicada muito mais por um problema administrativo, principalmente da CBV.

A saída dos financiamentos de Eike Batista do time carioca e a posterior falta de pagamentos de salários, motivo pelo qual faz Bruninho deixar o Brasil, demonstra somente a ponta de um iceberg.

Com muitas pompas no início do projeto, contratando grande parte do elenco da seleção brasileira, os cerca de R$ 10 milhões bancados pela OGX soaram inicialmente como algo esplêndido.

Naquele mesmo ano da chegada do RJX, entrevistei o então técnico da UFJF Maurício Bara. Em off, Bara disse o quanto seria difícil concorrer com a empresa do milionário brasileiro. Enquanto os cariocas tinham dinheiro, atletas e mídia (porque os galáticos da seleção davam mídia), a equipe de Juiz de Fora não tinha praticamente nada.

Ao mesmo tempo que a gigante de Eike Batista entrava no vôlei, a Cimed saia praticamente pelas portas do fundos. Depois dela, saíram Medley, BMG. E, aos trancos e barrancos, a UFJF vai se virando como pode.

Desculpe se a minha opinião é diferente da sua, mas, caso eu fosse empresária, não investiria no vôlei.

Por quê?

Tudo bem que a saída da OGX deve-se mais à falência de Eike, mas não é difícil concluir que o retorno seja mínimo para as empresas.

Pare para pensar: quantas pessoas vão ao ginásio assistir os jogos? Algo entre 1 mil a 15 mil pessoas. Neste último caso, quando a partida é no Maracanãzinho, maior ginásio do Brasil.

Pare para pensar de novo: quantas pessoas assistem as partidas de vôlei pela TV? Se comparado ao número de torcedores do futebol, por exemplo, bem poucas. Já que vôlei na TV aberta é exceção e não regra. E canal fechado ainda não é unanimidade na casa dos brasileiros.

A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, se nega a transmitir as partidas. E a CBV pouco se importa.

Já que agora o futebol está de férias, talvez não seria interessante fazer alguns jogos num domingo, às 17h, para tentar gerar audiência e exposição das marcas? Ao que parece, a CBV está conformada em preencher o espaço vazio na programação de sábado ou domingo da Globo, apenas.

E quando há transmissão, os patrocinadores são citados? Não. OGX, Amil, Sada, Unilever, UFJF... Você não ouve isso na TV. No final, quem banca o projeto não aparece no nome da equipe.

Há alguns anos, Ary Graça, ainda presidente da CBV, elogiava o esforço da entidade em repatriar os jogadores da seleção. Só que eles recebem salários altíssimos para a realidade dos investidores e, por mais que as equipes sonhem em contratá-los, não há caixa para isso.

Vale destacar que essa mesma CBV que buscou o repatriamento dos jogadores não faz muito esforço para tornar a Superliga mais popular, gerar mais dinheiro e mais retorno aos patrocinadores.

E sem um grande público, sem visibilidade, sem menção da marca na cobertura jornalística e, muitas vezes, sem o apoio da própria CBV, não tem como injetar grandes quantias na modalidade.

Pode ser que aconteça uma reviravolta, mas pode ser também que, infelizmente, os principais atletas da equipe olímpica de 2016 estejam atuando fora do país.

Até concordo com o tuíte de Giovane Gávio, que chamou algumas empresas de oportunistas.

Mas, insisto: com algumas poucas aulas de marketing, você aprende que é preciso ter lucro, ou pelo menos lembrança de marca, para apostar em alguma coisa no mundo corporativo.

Sem isso, infelizmente, a situação tende a ficar cada dia pior para o vôlei.

Se você discorda de mim, deixe sua opinião nos comentários.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"Peixinho" de Zé marcaria as comemorações de 2012.
De volta à vida! Depois de uns dias bem longe da internet e com as energias renovadas, é hora de escrever o terceiro post da retrospectiva do vôlei brasileiro em 2012. E confesso que esse é uma das postagens mais emocionantes de toda a história do Primeiro Set. Afinal, Olimpíada é um evento mágico, que mexe com a gente. Recordemos:

- Vôlei de Praia Feminino: Talita/Maria Elisa em 9º e Juliana/Larissa bronze
Juliana/Larissa não começaram bem 2012, mas sobraram em todos os quatro anos de ciclo olímpico. Talita/Maria Elisa garantiram três pódios nas três primeiras etapas de Circuito Mundial da temporada, inclusive vencendo as Walsh/May, Xi/Xue e as próprias Juliana/Larissa.

Na primeira fase, vitórias tranquilas para ambas as parcerias. Mas logo nas oitavas-de-final,  a primeira queda: Talita/Maria, longe daquela bonita vibração que vinham tendo, cairam diante das "zebras" Slukova/Kolocova por 2x1 (21/16, 20/22 e 15/9) e precocemente deram adeus aos Jogos: uma 9ª colocação, justa pela partida, mas injusta pelo voleibol apresentado durante os anos das parcerias.

Restando apenas Ju/Larissa, a expectativa era que a tão aguardada decisão contra Walsh/May fosse confirmada dias depois. E quando tudo parecia caminhar para isso, Kessy/Ross venceriam um dos confrontos mais inacreditáveis de Londres: virada para cima das brasileiras (15/21, 21/19 e 15/12), final 100% norte-americana e "apenas" possibilidade de bronze para o Brasil.

Ju/Larissa não começaram bem a partida contra as chinesas Zhang Xi/Xue, mas no fim acabou vencendo a dupla mais experiente: 2x1, de virada (11/21, 21/19 e 15/12), e primeira medalha do vôlei para o Brasil.

- Vôlei de Praia Masculino: Ricardo/Pedro Cunha em 5º e Alison/Emanuel prata
A primeira Olimpíada do "Mamute" Alison e a quarta consecutiva do consagradíssimo Emanuel. A primeira participação olímpica do "Highlander" Pedro Cunha - que sofreu duas sérias lesões durante o ciclo olímpico - e a quarta consecutiva de Ricardo, ex-parceiro de Emanuel e ouro, prata e bronze nos últimos três Jogos.

Alison e Emanuel, vencedores de todas as cinco competições que disputaram em 2011, eram os grandes favoritos. Mas o bom e rápido entrosamento de Ricardo e Pedro no ano final da preparação olímpica também credenciava a dupla como candidata ao pódio.

Tudo ia bem: primeira fase invicta, segunda idem e confiança em alta. No entanto, o caminho dos brasileiros contou com uma dura pedra pelo caminho, a mesma que parou Harley e Alison na Copa do Mundo de Vôlei de Praia 2009.

Nas quartas, vitória dos alemães Brink/Reckermann por 2x0 (21/15 e 21/19) e 5º lugar para Ricardo e Pedro. Uma derrota amarga, que pela primeira vez faria Ricardo voltar para casa fora do pódio.

Na decisão, mais um golpe: depois de um primeiro set apertado, de um bom placar brasileiro no segundo e de uma incrível reação verde-amarela no finalzinho do tie-break, vitória por 2x1 (21/23, 21/16 e 14/16) e ouro para os alemães.

- Seleção Masculina: russos surpreendem e ouro escapa em jogo praticamente encerrado
Domingo, Dia dos Pais, Bernardinho, Bruninho e um roteiro que parecia coroar de vez o incrível histórico do técnico da seleção masculina.

Depois de algumas partidas em ritmo de Liga Mundial, a "lavada" nos italianos (25/21, 25/12 e 25/21) enfim colocaria a equipe nos trilhos. De quebra, seríamos a única seleção a chegar em três finais olímpicas consecutivas.

Na decisão, 2x0 para os brasileiros, dois match points e ouro muito, muito próximo. No entanto, eis que os russos conseguiriam reverter uma partida praticamente perdida (19-25, 20-25, 29-27, 25-22 e 15-9) e transformar todo o céu brasileiro em inferno em questões de minutos.

"Mais" uma prata e rótulo de amarelões indo passar um novo ciclo olímpico em mãos masculinas.

- Seleção Feminina: russas de volta para casa e bi-olímpico verde-amarelo
Primeira fase nada animadora: três vitórias (duas no tie-break), duas derrotas e classificação com um modesto quarto lugar no Grupo B.

Diante dos resultados nada animadores, poucos acreditariam numa reviravolta tão grande em tão pouco tempo. Mandar as russas de volta para casa ainda nas quartas? Poucos acreditariam.

Mas isso aconteceu! Depois de salvarem seis match points e fecharem a partida com parciais de 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19, o ouro seria uma questão de tempo.

Vitória tranquila contra japonesas nas semifinais, vitória também tranquila na decisão contra as norte-americanas (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17) e bi-campeonato olímpico garantido!

Ouro, "peixinhos" e muita emoção na bagagem de volta ao Brasil!

domingo, 12 de agosto de 2012

Vôlei feminino no topo do mundo por 8 anos. Foto: FIVB
Quatro anos se passaram. Em Pequim, ouro com a seleção feminina de vôlei indoor e prata para a equipe masculina. Uma Olimpíada depois e os mesmos resultados se repetem em Londres.

Mas se o 3x1contra os Estados Unidos doeu naquela decisão masculina de 2008, o 3x2, e de virada, contra a seleção russa doeu ainda mais. Por outro lado, se o 3x1 contra as italianas deixou aquela manhã de sábado extramente feliz, o 3x1 de ontem, de virada, fez com que a modalidade vivesse uma tarde inesquecível.

E mais uma vez o esporte mostrou porque é tão apaixonante e imprevisível.

Uma seleção feminina que dava indícios de mau relacionamento entre as atletas, que iria para os Jogos sem uma das principais jogadoras de decisão de Pequim, chegou em Londres, perdeu dois dos quatro jogos da primeira fase e deixou muito torcedor envergonhado com o que se via na TV.

O preço do mal início de Olimpíadas? Um confronto contra Gamova e Cia. nas quartas de final, sendo que quem perdesse voltaria para casa. Naquela altura, e diante do recente histórico vencedor das adversárias, muitos foram os palpites que davam como certa a eliminação das brasileiras.

E não tenho dúvidas que o ouro foi conquistado ali, naquela partida das quartas. Uma virada contra as russas para não só apagar o rótulo de amarelonas como para colocar a medalha no peito das brasileiras.

E, mesmo que a medalha não viesse, aquele dia épico já valeria toda a Olimpíada!

No final das contas, japonesas e americanas pagariam o preço de estarem cruzando o caminho das brasileiras.

Ontem, para confirmar que a vitória contra a Rússia não tinha sido por acaso, e muito menos zebra, uma atuação para calar quem ainda ousasse creditar as vitórias ao quesito sorte. Atuação impecável de Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Fabiana, Thaisa, Fabi, Tandara, Paula Pequeno, Fernandinha, Natália e Adenízia.

Uma vitória para garantir o bi-campeonato olímpico, e consecutivo, feminino e o tri de Zé Roberto, o único treinador a conseguir tal feito. Uma vitória que daria o ouro que o vôlei tanto precisava, já que Juliana e Larissa e Alison e Emanuel tinham ficado no quase.

Mas, infelizmente, assim como em Pequim, o dia seguinte teria gosto de quase. Depois de estar vencendo por 2x0 e como um terceiro set bem encaminhando, eis que a seleção masculina deixaria os russos protagonizaram uma virada histórica.

Uma virada que fez Serginho, Dante, Murilo, Bruninho, Wallace, Bernardinho irem do céu ao inferno em tão pouco tempo: verdadeiros heróis até o segundo set e "amarelões" ao final do tie-break, podem pensar alguns.

Obviamente, não foi a medalha que todos esperavam, mas que pouco muda o histórico vencedor da seleção.

Se todos aguardavam para ver que rumo daria aquela seleção prata em Pequim, ele seguiu vencedor. Uma derrota que dói, é claro, mas que não apaga todas as conquistas dos quatro anos que se passaram entre uma Olimpíada e outra, como Campeonato Mundial e o eneacampeonato da Liga Mundial, por exemplo.

No final das contas, quatro medalhas: um bronze, duas pratas e um ouro. E alguém ainda duvida que o vôlei é o que temos de melhor?

 PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.  

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Brasileiros do vôlei estão na terceira final olímpica seguida.
Três finais olímpicas consecutivas! A quinta na história da seleção masculina de vôlei do Brasil!

Depois de chegar desacreditada em Londres, após uma campanha desastrosa na Liga Mundial (e aqui fico pensando com meus botões se a pior colocação da Era Bernardinho não foi apenas uma estratégia para esconder o jogo), quem diria que daríamos a volta por cima e seríamos o único país no mundo a chegar três vezes consecutivas a uma decisão olímpica!

Com muita propriedade, a seleção protagonizou uma eliminação impensável até certo ponto. Afinal, quem apostaria que a equipe que eliminou os Estados Unidos por 3x0 iria tomar o mesmo placar dois dias depois? 25/21, 25/12 e 25/21, ninguém esperava!

Pobres italianos, que viram Dante e Serginho, campões olímpicos em Atenas 2004, nem demonstrarem sinais de que daquela decisão até hoje já se passaram oito anos. Pobres italianos, que viram os mais jovens, como Wallace, em sua primeira Olimpíada, e Bruninho, atuarem como veteranos; que viram um Murilo que em nada lembrava aquele que até pouco tempo sentia fortes dores no ombro.

Um cala boca muito bem dado por Bernardinho, que se sair mesmo do comando da seleção, como alguns rumores indicam, pode se despedir de cabeça erguida, sem ter todo o imenso histórico vencedor apagado por uma má participação em Londres.

O ouro virá? Não se sabe. A seleção repetirá a mesma atuação de hoje no domingo? Também não se sabe.

Mas a prata, no mínimo, está merecidamente conquistada!

E o vôlei chega a todos os pódios possíveis em Londres. Bronze com Juliana e Larissa, prata com Alison e Emanuel e prata, por enquanto, assegurada com as seleções indoor.

Não se perca: amanhã tem decisão feminina entre Brasil x Estados Unidos, às 14h30, e no domingo é a vez de Brasil x Rússia, às 9h.

Amanhã não tem post, mas no domingo as observações dos resultados de Londres estão de volta!

Go, Brasil!

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Foto: FIVB 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ju/Larissa vencem chinesas e garantem bronze em Londres.
Não é o lugar do pódio que até por volta das 17 horas de ontem todos esperavam, mas Juliana e Larissa se despedem dos Jogos Olímpicos de Londres com a primeira medalha do vôlei brasileiro no peito!

Em mais um dia muito tenso das brasileiras, falta de concentração no primeiro set, placar de 21 a 11 para as chinesas Zhang Xi/Xue, retomada de confiança, 21x19 no segundo e muita expectativa para o decisivo tie-break.

Bem ao estilo Juliana e Larissa, que brilhou nestes quatro anos de ciclo olímpico, as brasileiras reagiram, foram guerreiras, demonstraram toda a superioridade e fecharam a partida em 15x12, curiosamente o mesmo placar da semifinal de ontem na virada das americanas Kessy/Ross.

Um bronze com sabor amargo, já que as até então bicampeãs olímpicas Walsh/May teriam uma vida bem mais complicada caso a dupla verde-amarela chegasse à decisão. Mas, ao mesmo tempo, medalha com cara de ouro para quem soube reagir muito bem depois do duro tropeço de ontem e de um início irreconhecível na partida de hoje.

Depois de brilharem muito em 2011, conquistando todos as cinco competições da temporada (Circuito Mundial, Brasileiro, Copa do Mundo, Pan-Americano e Rainha da Praia), a partida de ontem e uma parte da disputa de hoje foi o reflexo de um ano de muitos altos e baixos de uma dupla que, como muitos outros atletas brasileiros, sentiu na pele o peso da enorme cobrança de nós torcedores e por grande parte da imprensa brasileira, coisa que eu já tinha comentado há mais de um ano aqui no blog.

Já Walsh/May, bicampeãs olímpicas e com uma história mais que consolidada, jogaram sem pressão, se fizeram de mortas durante boa parte das duas últimas temporadas de Circuito Mundial e, como boas norte-americanas, tiveram a calma e a frieza para conquistar mais um ouro em um detalhe que passa despercebido muitas vezes: o psicológico.

Um dado curioso, mas que faz parte do esporte: enquanto Juliana e Larissa venceram oito etapas nos últimos dois anos de Circuito Mundial, Walsh/May conquistaram "somente" quatro.

Com aposentaria agendada, as agora tricampeãs olímpicas entram definitivamente para a história do esporte. E Juliana e Larissa também: trata-se da primeira Olimpíada e da primeira medalha da dupla que tem tudo para chegar muito bem nos Jogos de 2016.

Podia ser mais, é verdade! Mas também podia ser menos. Diante do nível das adversárias de hoje, não seria impossível ver Juliana e Larissa até mesmo fora do pódio.

O vôlei de praia mundial mudou, as duplas internacionais se fortaleceram e apenas uma coisa continua a mesma: a nossa terrível visão de que só o ouro vale a pena.

Seleção masculina: meninos passam e encaram italianos

Nada de rivalidade Brasil x Argentina no vôlei. Passeio diante de nossos hermanos (25/19, 25/17 e 25/20) e vaga garantida nas semifinais.

O adversário será a Itália, que incrivelmente derrotou os Estados Unidos também por 3x0.

Se o ouro do vôlei de praia não teve ouro brasileiro hoje, amanhã a história pode ser outra. Às 17 horas (de Brasília), Alison/Emanuel enfrentaram os alemães Brink/Reckermann. Decisão difícil, mas que tem tudo para dar Brasil!

Foto: Maurício Kaye/FIVB

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alison/Emanuel suaram, mas garantiram vaga nas semis.
Um dia de fortes emoções para o vôlei brasileiro em Londres. Se a seleção masculina não teve dificuldades em passar pela Alemanha, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha trataram de testar o coração dos torcedores de vôlei de praia.

No sufoco, Alison/Emanuel estão nas semifinais
Um jogo muito mais difícil que o esperado e classificação definida nos detalhes. Alison e Emanuel passaram um sufoco terrível contra os poloneses Fijalek/Prudel, mas garantiram a classificação para a semifinal olímpica.

Depois de vencerem o primeiro set com certa facilidade, os brasileiros tiveram uma queda de produção no segundo, viram os poloneses abrir vantagem no tie-break, mas no final valeu a experiência dos favoritos ao título.

Vitória por 2x1 (21/17, 16/21 e 17/15) e zebras pela frente. Amanhã a dupla encara os letões Plavins/Smedins, que eliminaram os norte-americanos Gibb/Rosenthal na outra partida das quartas.

Sem Gibb/Rosenthal e Rogers/Dalhauser - eliminados ainda nas oitavas - os Estados Unidos ficarão fora do pódio, assim como aconteceu em Atenas 2004. Naquela ocasião, Ricardo/Emanuel ficaram com o título. Será que a história se repete?

Ricardo/Pedro Cunha fora 
O regulamento permitia e todos esperavam ver uma final brasileira em Londres. Mas o sonho parou nos alemães Brink/Reckermann, campeões da Copa do Mundo 2009, e um dos favoritos ao título.

Muito longe do voleibol apresentado nos mais de 12 meses de parceria e com pouca vibração, Ricardo/Pedro Cunha até ensaiaram uma reação, mas não tiveram forças para evitar os 2x0 (21/15 e 21/19).

Das quatro participações olímpicas, essa é a primeira que Ricardo volta para casa sem medalha. Quinto lugar e certeza de que ele podia ter chegado, pelo menos, na disputa do bronze.

Se o caminho da dupla foi favorecido anteriormente, quando o sorteio dos grupos colocou adversários mais fracos pela frente, o cruzamento com o alemães ainda nas quartas de final foi um duro golpe do destino.

Amanhã os alemães enfrentam os holandeses Nummerdor/Schuil e têm tudo para chegar à decisão.

Seleção masculina enfrenta hermanos nas quartas
Quatro vitórias em cinco jogos da primeira fase, segundo lugar do grupo e um pouco de sorte na definição do próximo adversário, conhecido através de sorteio.

Com o 3x0 (25/21, 25/22 e 25/19) aplicado na Alemanha, a equipe avança às quartas de final e enfrentará nossos hermanos argentinos, que não devem oferecer muita resistência.

Vencendo, já entramos na briga pelo bronze, no mínimo. E aí o adversário será bem mais complicado: a forte seleção americana!

Confira os horários das próximas partidas:

Terça-feira (07/08)

11h - Brasil x Rússia - indoor feminino - Quartas de final

13h - Alison/Emanuel x Plavins/J Smedins - Semifinal

17h - Juliana/Larissa x Kessy/Ross - Semifinal

Quarta-feira (08/08)

10h  - Brasil x Argentina - indoor masculino - Quartas de final

15h - decisão de 3º lugar do vôlei de praia feminino

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia feminino

Foto: Maurício Kaye/FIVB

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Ju e Larissa seguem vencendo sem dificuldades. Foto: FIVB
Fim da segunda rodada e até agora o vôlei brasileiro soma apenas uma derrota em Londres: invicto no vôlei de praia e no vôlei indoor masculino, o único tropeço foi no feminino, diante da favorita seleção norte-americana.

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: enfrentaram uma dupla mais forte do que as adversárias da primeira rodada. Mas, ainda assim, as brasileiras seguem sem dificuldades. Mais um 2x0 (21/18, 21/13), desta vez contra alemãs Ilka Semmler/Katrin Holtwick;

Ricardo e Pedro Cunha: Enfrentaram os donos da casa, que pouco entendem de voleibol. O resultado só poderia ser um 2x0 tranquilo (21/17, 21/12) sobre Steve Grotowski/John Garcia-Thompson;

Alison e Emanuel: depois do susto da primeira rodada, vitória tranquila sobre os suícos Bellaguarda (brasileiro naturalizado suiço) e Heuscher. Mais concentrados no jogo, Alison e Emanuel não tiveram dificuldades em fechar a partida em 2x0 (21/17 e 21/12).

Talita e Maria Elisa: bonita vitória sobre a dupla mais forte do grupo e uma das candidatas a uma medalha olímpica. A exemplo da primeira partida em Londres, demonstrando muita vibração e volume de jogo, a parceria passou muito bem por Goller/Ludwig por 2x1 (21/19, 29/31 e 15/13).Vitória importantíssima para deixar a dupla em primeiro no grupo e, teoricamente, com caminho mais fácil nas oitavas.

Vôlei indoor

Seleção feminina: Tudo bem, foi um 3x1 para a equipe favorita ao ouro, podem dizer alguns. No entanto, as parciais de 25/18, 25/17, 22/25 e 25/21 deixam claro que o grupo de Zé Roberto Guimarães precisa evoluir muito ainda. Além disso, uma vitória por 3x2 na primeira rodada e o 3x1 de ontem dão apenas dois pontos à seleção, que ocupa a quarta colocação no grupo. De seis, apenas quatro avançam para a segunda fase. Sinal de alerta ligado e necessidade de muitas melhorias!

Seleção masculina: Enfim, depois de longa espera, que vem desde a Liga Mundial, o Brasil fez uma partida com cara de Brasil. Postura, vibração e bom volume de jogo foram fundamentais para o 3x0 (25/21, 25/23 e 25/21) diante dos russos. Assim como norte-americanos, a seleção é a única do grupo B a ter duas vitórias. Os atuais campeões olímpicos ocupam a liderança por terem sofrido dois pontos a menos que os brasileiros (119 a 121).

E amanhã começam as partidas finais da primeira fase do vôlei de praia. É seguir vencendo para garantir bons cruzamentos na fase seguinte. (confira as datas e horários das partidas).

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domingo, 29 de julho de 2012

Maria se destacou na estreia olímpica.
Seis jogos e seis vitórias para o vôlei brasileiro na primeira rodada de Londres. Alguns adversários extremamente fáceis, é verdade, e outros mais complicados. Mas o mais importante foi o bom começo da modalidade tanto no vôlei de praia quanto no indoor. Algumas análises sobre essa primeira rodada:

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: como era de se esperar, vitória mais que tranquila contra a dupla Rigobert/Li Yuk, de Ilhas Maurício. Dois sets a zero (21/5 e 21/10) em apenas 30 minutos de partida.

Ricardo e Pedro Cunha: partida um pouco mais complicada que a de Juliana e Larissa, mas vitória tranquila e esperada diante dos noruegueses Skarlund/Spinnangr. Ótima atuação do estreante Pedro Cunha que, curiosamente, esteve mais concentrado que o veterano Ricardo em boa parte do jogo. Dois sets a zero (21/14, 21/18) e donos da casa como adversários amanhã.

Alison e Emanuel: Vitória mais difícil que o esperado contra Doppler/Horst, da Áustria. A dupla começou nervosa e os austríacos, que não têm pressão nenhuma na busca por bons resultados, acabaram levando a melhor no 1º set. No entanto, os brasileiros se encontraram nos dois sets seguintes e o "mamute" Alison, mesmo estreante em Olimpíadas, jogou como veterano, sendo fundamental para virar a partida em 2x1(19/21, 21/17 e 16/14).

Talita e Maria Elisa: curiosamente, mais uma estreante em Jogos Olímpicos que roubou a cena. Com uma bela atuação, a dupla passou fácil pelas holandesas Meppelink/Van Gestel. Além da boa apresentação de Maria, Talita foi decisiva nos bloqueios. Partida também vencida por 2x0 (21/10, 21/19) e moral elevada para os próximos confrontos.

No saldo total, nove sets disputados e apenas um perdido.

Nos resultados das duplas internacionais, a grande maioria das favoritas também começaram bem. Vitórias de Walsh/May, Cicolari/Menegatti, Kessy/Ross e Goller/Ludwig. Das possíveis candidatas ao pódio, a surpresa ficou por conta das derrotas das holandesas Van Iersel/Keizer e principalmente da queda das chinesas Xue/Zhang Xi.

No masculino, Rogers/Daulhauser, Gibb/Rosenthal, Brink/Reckermann e Nummerdor/Schuil  não tiveram problemas e também sairam vencendo.

Amanhã Juliana/Larissa e Ricardo/Pedro Cunha entram em quadra novamente (confira aqui todas as datas e horários da primeira fase).

Vôlei indoor

Realmente, o vôlei indoor parece ser a grande dor de cabeça do torcedor brasileiro em Londres. Embora também tenhamos começado com duas vitórias, as apresentações, a exemplo da Liga Mundial e do Grand Prix, não foram tão convincentes:

Seleção feminina: Confesso que os oito pontos de vantagem contra a Turquia no terceiro set me fez até cochilar na frente da TV. E, incrivelmente, quando voltei a me concentrar na partida, eis que a seleção havia tomado a impressionante virada, que só não foi pior porque conseguimos vencer no tie-break. Placar de 3x2 (25/18, 23/25, 25/19, 25/27 e 15/12) desnecessário, que deu apenas dois pontos à seleção. Como castigo, fechamos a 1ª rodada na terceira colocação.

Seleção masculina: Pelo 3x0 (25/17, 25/21 e 25/18), a ideia é de um passeio. Mas não foi bem assim. Sonolenta e incrivelmente indisplicente em alguns momentos, a equipe não lembra ainda aquele grupo de Olimpíadas passadas. Se estreia tem toda aquela pressão, é aguardar para ver se a evolução vai vir nas próximas partidas.

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país. 

Foto: Maurício Kaye

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vôlei de praia abre a disputa no sábado. Foto: Maurício Kaye
Tá chegando a hora! Depois de quatro anos de espera, estamos na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

 A abertura olímpica acontece amanhã, às 17 horas e já no sábado começam as disputas do vôlei feminino indoor e do vôlei de praia.

Confira abaixo as datas e horários (de Brasília) de todas as partidas da modalidade na primeira fase da competição:

VÔLEI MASCULINO

Grupo: Brasil, Tunísia, Rússia, EUA, Sérvia e Alemanha
29/07  - Brasil x Tunísia - 18h
31/07 - Brasil x Rússia  - 18h
02/08 - Brasil x EUA  - 16h
04/08 - Brasil x Sérvia - 18h
06/08 - Brasil x Alemanha - 18h

VÔLEI FEMININO

Grupo: Brasil, Turquia, EUA, Coréia do Sul, China e Sérvia
28/07 - Brasil x Turquia - 18h
30/07 - Brasil x EUA - 12h45
01/08 - Brasil x Coréia - 18h
03/08 - Brasil x China - 05h30
05/08 - Brasil x Sérvia - 18h

VÔLEI DE PRAIA

28/07
13h30 - Juliana/Larissa x Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Skarlund/Spinnangr (Noruega)

29/07
7h - Alison/Emanuel x Doppler/Horst (Áustria)
16h - Talita/Maria Elisa x Meppelink/Van Gestel (Holanda)

30/07
11h30 - Juliana/Larissa x Holtwick/Semmler (Alemanha)
13h30 - Ricardo/Pedro Cunha x Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha)

31/07
6h - Alison/Emanuel x Heuscher/Bella (Suíça)
8h - Talita/Maria Elisa x Goller/Ludwig (Alemanha)

01/08
11h30 - Juliana/Larissa x Klapalova/Hajeckova (República Tcheca)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Binstock/Reader (Canadá)

02/08
6h - Alison/Emanuel x Lupo/Nicolai (Itália)
13h30 - Talita/Maria Elisa x Bawden/Palmer (Austrália)

As Olimpíadas de Londres serão transmitidas pela Rede Record na TV aberta e pelos canais SporTV, ESPN, ESPN Brasil, ESPN HD e Band Sports na TV fechada. 

Fonte: Blog do Shallon e Planeta Olímpico

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Natália vai para Londres, mas pode dar lugar à Camila Brait.
Ainda será possível fazer alterações até o congresso técnico de cada modalidade, mas as seleções de vôlei do Brasil já têm a lista com os doze nomes que estarão defendendo o país nas Olimpíadas de Londres.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou hoje, 17, a lista com os atletas que estarão defendendo cada uma das seleções de vôlei nos Jogos.

Depois do corte de Mari na semana passada, as duas últimas retiradas da equipe de Zé Roberto foram Sassá e Camila Brait. Natália, que corre contra o tempo para se recuperar das cirurgias na canela, parte com a equipe para Londres.

No masculino, os últimos cortados foram Théo, Mário Junior e Lucarelli.

Confira a lista completa de cada uma das seleções:

Seleção Feminina:
Dani Lins e Fernandinha (levantadoras)
Fabiana, Thaísa e Adenizia (as centrais)
Sheilla e Tandara (opostas)
Paula Pequeno, Fernanda Garay, Jaqueline e Natália (ponteiras)
Fabi (líbero)

Seleção Masculina:
Bruninho e Ricardinho (levantadores)
Leandro Vissotto e Wallace (opostos)
Dante, Murilo, Giba e Thiago Alves (ponteiros)
Sidão, Lucão e Rodrigão (centrais)
Serginho (líbero)

Será que Bernardinho e Zé Roberto fizeram as escolhas certas? Só o tempo para dizer! Contagem regressiva para Londres: faltam 10 dias!

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.

domingo, 1 de julho de 2012

Vice não deixa de ser uma boa colocação no Grand Prix.
Fim da linha no Grand Prix e sobrevida na Liga Mundial. Assim foi o final de semana das seleções masculina e feminina de vôlei.

Se a derrota por 3x2 para os Estados Unidos na última quarta-feira atrapalhou os planos de título das meninas de José Roberto Guimarães, as combinações de resultado nas partidas de Itália e França foram amplamente favoráveis e, mesmo tendo jogado a toalha há duas semanas, Bernardinho vai seguir com a chance de conquistar o decacampeonato de Liga Mundial para o Brasil.

Grand Prix
Se vice-campeonato não serve para nada em nenhum outro esporte nacional, no vôlei é diferente. Mesmo perdendo apenas duas partidas no Grand Prix (dois 3x2 contra justamente as norte-americanas, tricampeãs da competição), a prata conquistada em Ningbo foi motivo de pouca comemoração para as brasileiras.

Da competição, a lição mais importante, confessada pelo próprio Zé Roberto em entrevista concedida à Globo: com muitos altos e baixos, o torneio serviu para melhorar alguns aspectos, mas muita coisa ainda precisa ser ajustada para Londres. Segundo o próprio treinador, "só isso não basta para a briga pelo ouro".

Se ele tem consciência da necessidade de melhora, é aguardar essa preparação final da Londres, a convocação, que deve sair nos próximos dias, e esperar que estes ajustes sejam feitos. Afinal, em ano olímpico, e a 25 dias para os Jogos, o objetivo maior é se destacar na competição mais importante do calendário mundial.

A estreia olímpica será contra a Turquia, terceira colocada do Grand Prix, que foi atropelada pelas brasileiras hoje 3 a 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15).


Liga Mundial
Depois de muitos cálculos e de muita "secação", a seleção masculina de vôlei segue na Liga Mundial.

Tudo porque a vitória por 3 sets a 2 da França sobre a Itália (29/31, 25/23, 25/18, 21/25, 15/12) deu apenas dois pontos aos franceses e um aos italianos. Com 26, os brasileiros avançaram como a equipe melhor segundo colocada na fase de grupos.

Bom para seguir na preparação para Londres e melhor ainda continuar brigando pelo deca.

Os próprios adversários serão Cuba e Polônia (sim, mais uma vez os poloneses!). As duas primeiras seleções desse grupo avançam às semifinais.

Vôlei de Praia
Depois de duas semanas de pausa no Circuito Mundial e da convocação para as Olimpíadas de Londres, as duplas brasileiras voltam às disputas na etapa de Gstaad, essa semana.

No Brasil, pelo Estadual Regional Banco do Brasil, Andrezza/Andréa Martins e Bruno/Léo Vieira foram os campeões da competição disputada em Macapá. Já pelo regional de Campo Grande, os campeões foram Josi/Thaís e Oscar/Carlos Luciano.

Foto: FIVB

terça-feira, 26 de junho de 2012

Partida contra chinesas foi a melhor apresentação em 2012.
Na correria do final de semana, não deu tempo para passar aqui no blog e comentar sobre os últimos resultados do vôlei brasileiro. Grand Prix, Liga Mundial e Vôlei de Praia movimentaram a modalidade.

Grand Prix
Como uma boa vitória sobre a China, dessa vez sem tie-break (25-20, 25-22 e 25-19), a seleção feminina de vôlei venceu o oitavo dos nove jogos disputados no Grand Prix 2012 e se classificou para a fase final da competição.

Conquistando apenas dois pontos em cada uma das cinco partidas vencidas no tie-break, a equipe feminina terminou apenas na quinta colocação, mas conseguiu avançar. Bom para o Grand Prix e bom para a preparação olímpica. 

A partir de amanhã, 27, a seleção joga contra as Estados Unidos, China, Cuba, Tailândia e Turquia (uma partida por dia, até domingo, 01 de julho). A seleção que somar mais pontos fica com o título 2012 do Grand Prix. 

Liga Mundial
O Brasil não entrou em quadra, mas a classificação para a fase final da Liga Mundial ficou mais perto. Tudo porque as combinações de resultados foram favoráveis e a seleção de Bernardinho tem boas chances de avançar como a melhor equipe segundo colocada na fase de grupos.

O grande adversário será a França, que terá que vencer Itália, Estados Unidos e Coreia por 3x0 ou, no máximo, 3x1. 

A resposta final sai no dia 01 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Circuito Banco do Brasil Challenger
Sem etapas pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o final de semana foi marcado pelo Circuito Banco do Brasil Challenger, disputado em São Luís.

Como nem todas as duplas brasileiras disputam o Circuito Mundial, as etapas Challengers servem para movimentar as parcerias durante os quase quatro meses de pausa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No masculino, o título ficou com Benjamin/Bruno Schmitd, que derrotaram Rhuan/Fernandão na decisão. Bruno/Hevaldo completaram o pódio. Já no feminino, as campeãs foram Josi/Thaís, que venceram Shaylyn/Chell. Neide/Rebecca venceram Val/Michelle Carvalho e garantiram a 3ª colocação.


Continental Cup e Olimpíadas
Como o encerramento do somatório de pontos no Circuito Mundial na semana passada, assim como o fim da Continental Cup - torneio que também garante vaga para Londres, principalmente para os países mais fracos- a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) deve confirmar nos próximos dias as duplas e os países que estarão nas Olimpíadas.

Mesmo com a classificação brasileira assegurada através do Circuito Mundial, Ângela/Lili, Vivian/Taiana, Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto venceram no final de semana e deram o título da Continental Cup Sul-Americana ao Brasil.

A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela CBV, mas Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha estão com 99,99% da vaga garantida para os Jogos.

Foto: FIVB

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Jogos femininos vão acontecer no período da tarde. Foto: FIVB
Uns horários bons, pelo menos para mim, e outros muito cruéis para quem trabalha e/ou estuda.

Divergências à parte, foi divulgada ontem, dia 19, as datas e horários das partidas do vôlei indoor nas Olimpíadas de Londres, pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Confira como ficou:

Datas e horários das partidas da seleção feminina

28 de julho
18h - Brasil x Turquia

30 de julho
12h45 - Brasil x Estados Unidos

1 de agosto
18h - Brasil x Coreia do Sul

3 de agosto
05h30 – Brasil x China

5 de agosto
18h - Brasil x Sérvia

Datas e horários das partidas da seleção masculina

29 de julho
18h - Brasil x Tunísia

31 de julho
18h - Brasil x Rússia

2 de agosto
16h - Brasil x Estados Unidos

4 de agosto
18h - Brasil x Sérvia

6 de agosto
18h  Brasil x Alemanha

E no vôlei de praia, até mesmo por uma questão de fuso, os horários não devem ser muito diferentes!

Contagem regressiva: faltam 37 dias para as Olimpíadas de Londres!

domingo, 17 de junho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado conquistado.
Um final de muita zica e poucas vitórias para o vôlei brasileiro. Seja na Liga Mundial, no Grand Prix ou no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, os resultados não foram os melhores.

Circuito Mundial 

Queda de Ju/Larissa e Talita/Maria Elisa

Tudo começou com elas. Disputando as oitavas-de-final do Grand Slam de Roma, Talita/Maria Elisa e Juliana/Larissa foram surpreendidas respectivamente pelas italianas Cicolari/Menegatti e pelas alemãs Goller/Ludwig e deram adeus à competição bem mais cedo do que o esperado.

Justamente Roma, que corou Juliana e Larissa com o título da Copa do Mundo 2011, foi a pior das seis etapas da temporada para as duplas brasileiras, a única que terminou sem medalhas verde-amarelas.

A situação só não foi pior porque Walsh/May e Xi/Zhang Xi também não tiverem sucesso, pararam nas quartas-de-final e terminaram no 5º lugar geral. No final, título para suiças Zumkehr/Kuhn, pouco acostumadas aos títulos.

Com as colocações obtidas e com o encerramento da contagem de pontos para Londres, Juliana/Larissa devem ser confirmadas como a dupla primeira colocada no ranking olímpico. Já Talita/Maria Elisa foram ultrapassadas pelas norte-americanas Kessy/Ross e deverão ser anunciadas na 5ª colocação.

Vivian/Taiana terminaram em 17º e Ângela/Lili em 25º.

Alison/Emanuel fazem duas finais em 5 dias

O bicampeonato de Roma não foi conquistado, mas não se pode dizer que a prata de Alison/Emanuel foi uma grande zica. Muito pelo contrário. Num intervalo de apenas cinco dias, a dupla chegou em duas finais de Grand Slam.

Título em Moscou na terça-feira, rápida viagem para Roma e na quinta-feira a dupla já fazia a estreia no Foro Itálico. Emplacando ótimas atuações, a parceria acumulou 13 partidas de invencibilidade, mas, talvez por prevenção - já que Emanuel apresentava sinais de dores no dedão de uma das mãos - a dupla reduziu o ritmo e aceitou a derrota para os norte-americanos Gib/Rosenthal.

Prata que confirma Alison/Emanuel na liderança absoluta do ranking olimpíco e na liderança da temporada 2012 do Circuito Mundial.

Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg terminaram em 9º e Thiago/Ferramenta em 25º.

Liga Mundial

Uma vitória contra a Polônia e a seleção masculina de vôlei terminaria na primeira colocação do grupo B, classificando-se para a 2ª fase da Liga Mundial 2012. Por mais que o bom início de partida mostrasse que ainda era possível acreditar, os poloneses reverteram um 23x20 para 25x23 e deram um banho de água fria na pretensão brasileira.

Três sets a um no jogo e classificação como melhor segundo colocado indefinida até o dia 1 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Para Bernardinho, que praticamente jogou a toalha, nada melhor do que passar os próximos dias treinando para as Olimpíadas. E o treinador parece estar certo, já que um título olimpíco tem muito mais peso do que um mundial.

Grand Prix

Aos trancos e barrancos, a seleção feminina de vôlei ia acumulando vitórias, somando pontos (em muitas partidas foram apenas dois, é verdade) e seguia invicta no Grand Prix 2012.

No entanto, nem mesmo a torcida de São Bernardo ajudou a controlar os "apagões" durante a partida de hoje e a equipe foi supreendida pelas algozes norte-americanas por 3 sets a 1.

Sem tempo para lamentações, a equipe viaja para China e enfrenta chinesas, porto-riquenhas e cubanas no próximo final de semana.

Assim como na seleção masculina, a constante irregularidade precisa ser resolvida logo para que a confiança para Londres não seja abalada.

Foto: FIVB

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Seleção masculina lutará pelo tricampeonato. Foto: FIVB
Muitas "pedreiras" logo na fase de grupos. Assim será a vida tanto da seleção masculina quanto da feminina nas Olímpiadas de Londres. Após o encerramento das competições classificatórias e do preenchimento das vagas restantes, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou ontem, 12, as seleções e os grupos dos Jogos.

Levando em consideração o ranking mundial e colocando a Grã-Bretanha, dona da casa, como cabeça de chave em ambos os torneios, a vida dos atletas brasileiros não será nada fácil.

Divididos em dois grupos de seis, cada disputa vai classificar as quatro melhores seleções para a próxima fase.

Obviamente que o método mais justo seria a realização de sorteio, mas, pensando positivamente, o lado bom da formação adotada é que ao enfrentar adversários mais fortes ainda na fase de grupos e se classificando bem (primeiro lugar x quarto, segundo lugar x terceiro), as partidas das quartas-de-final serão, teoricamente, mais fáceis, já que os adversários do outro grupo são, teoricamente também, de um nível inferior.

Desta forma, passando pelas quartas, o caminho fica livre para a disputa da medalha de bronze, no mínimo. Confira como ficou a formação dos grupos:

Disputa Masculina:

Grupo A
:: Grã-Bretanha
:: Itália
:: Polônia
:: Argentina
:: Bulgária
:: Austrália

Grupo B
:: Brasil
:: Rússia
:: Estados Unidos
:: Sérvia
:: Alemanha
:: Tunísia


Disputa Feminina:

 Grupo A
:: Grã-Bretanha
:: Japão
:: Itália
:: Rússia
:: República Dominicana
:: Argélia

Grupo B
:: Estados Unidos
:: Brasil
:: China
:: Sérvia
:: Turquia
:: Coreia do Sul

A competição feminina acontece entre 28 de julho e 11 de agosto. Já a masculina vai de 29 de julho a 12 de agosto.

E aí, o que vocês acharam?

domingo, 10 de junho de 2012

Seleção joga bem e assume liderança do grupo B. Foto: CBV
Mais uma sequência de boas atuações, nove pontos garantidos nas três partidas do final de semana em São Bernardo, liderança no grupo B e aos poucos a seleção masculina de vôlei vai ficando com cara de seleção masculina na Liga Mundial 2012.

Fazendo a melhor etapa até aqui - que facilmente é justificada pelas primeiras três vitórias consecutivas na Liga Mundial deste ano - a seleção vai se entrosando, ganhando forma, ritmo e cara e, há 46 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, pode até começar a pensar em mudança de planos a médio prazo.

Se até semana passada a classificação para a segunda fase da Liga Mundial estava ameaçada por conta da segunda colocação no grupo B (apenas uma seleção segunda colocada avança para as quartas-de-final da competição), os pontos do final de semana e principalmente a boa atuação diante da Polônia, coloca os brasileiros na briga pelo deca novamente.

Se a vitória contra Finlândia e Canadá era dada como certa por todos, apenas dois sets destas partidas merecem destaque: o primeiro contra os finlandeses, que fez muito torcedor se assustar com a fraquíssima da equipe e o último contra os canadenses ontem, que, pelo contrário, mostraram a mesma seleção mostrando tudo o que sabe fazer de melhor.

Um 25x9 que deu orgulho de ser brasileiro!

Hoje, contra a Polônia, embora muitos erros bobos tenham se repetido no terceiro set, o sentimento foi mais próximo aos 25x9 de ontem, claro que nas devidas proporções em relação ao adversário.

Jogadores concentrados, equipe bem entrosada, torcida fervorosa, poloneses perdidos em alguns momentos e, mesmo se o decampeonato de Liga Mundial não for conquistado, teste importantíssimo para um possível confronto decisivo em Londres.

Da boa atuação do conjunto brasileiro, destaque para:

1) Wallace - Alguém já viu o oposto fazer tantas boas atuações seguidas no Sada Cruzeiro? É impressionante como Wallace tem se destacado em todas as partidas de Liga Mundial até aqui. Um amadurecimento absurdo e um aproveitamento espetacular, que às vezes deixa o jogador com cara de veterano na seleção. Por tudo o que vem fazendo, além de convocação olímpica certa, o campeão brasileiro pode ser um dos maiores destaques também em Londres.

2) Bruninho - Curioso como a convocação de Ricardinho fez bem ao levantador. Se Ricardinho ainda se encontra em fase de entrosamento com os ex-companheiros, aquele que era duramente criticado por muitos, passou a jogar como um verdadeiro titular de seleção masculina brasileira. Ótimas armações e variações de jogadas, liderança no grupo e voleibol que dispensa qualquer relação de parentesco com Bernardinho;

3) Sidão - Uma máquina de fazer saques e bloqueios. Outro que está vivendo um dos melhores momentos na seleção e cujas atuações passaram ilesas de crítivas nestes nove jogos disputados até aqui;

4) Thiago Alves - Se poucos tiveram a oportunidade de ver as atuações do ponteiro na temporada japonesa, Thiago, mesmo banco, vai entrando e mostrando uma evolução também surpreendente. Treze pontos em apenas dois sets deixaram claro esse bom momento hoje.

Com o resultado, a seleção soma agora 21 pontos, um a menos do que os poloneses. No próximo final de semana, os confrontos voltam a se repetir em Tampere, no Canadá, de onde sairá a equipe classificada para a próxima fase.


Grand Prix Feminino

Assim como a seleção masculina, três partidas e três vitórias da seleção feminina no Grand Prix. Na primeira rodada do torneio, três vitórias por 3 sets a 2 contra Polônia, Sérvia e Itália.

Com forma de disputa diferente em relação à Liga Mundial, no próximo final de semana as brasileiras enfrentam Alemanha, Itália e Estados Unidos, em São Bernardo.


Circuito Mundial

Juliana/Larissa versus Waslh/May e Talita/Maria Elisa contra Xie/Xue. Essas serão as semifinais femininas no Grand Slam de Moscou, que acontecem amanhã, a partir das 6 horas da manhã (horário de Brasília).

Pelo torneio masculino, que termina na terça-feira, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Benjamin/Bruno Schmidt e Márcio/Pedro Solberg estão garantidos nas oitavas-de-final.

Ao encerramento desta etapa, restará apenas o Grand Slam de Roma para a definição do ranking olímpico.

domingo, 3 de junho de 2012

Seleção erra muito e favorece boa vitória polonesa. Foto: FIVB
Erros demais contra um adversário muito forte, que jogava em casa, contando com toda a força da sua apaixonada torcida, e mais uma derrota da seleção masculina contra a Polônia na Liga Mundial de Vôlei.

Nas três partidas do final de semana, duas esperadas vitórias contra Canadá e Finlândia (23/25, 25/18, 25/23 e 25/15 e 25/13, 25/12 e 25/14 respectivamente) e muitos altos e baixos na mais forte partida disputada em Katowice, que terminou 3x2 para os donos da casa (24/26, 25/23, 23/25, 25/23 e 10/15).

Se por um momento as boas atuações de Wallace e os bons saques de Sidão davam esperanças de vitória contra a seleção polonesa, os irritantes erros entre Lucão e Ricardinho, as más recepções e as fracas viradas de bola fizeram crescer ainda mais os gigantes Bartman, Kurek e Cia. que, ao contrário dos brasileiros, jogaram muito mais concentrados e constantes durante toda a partida.

Perder na Polônia, para uma seleção candidatíssima a uma medalha olímpica não é o fim do mundo, é verdade.

Mesmo com a derrota, fica nítida a evolução apresentada em relação aos jogos de 15 dias atrás, quando a vitória escapou em dois dos três jogos disputados. Da mesma forma que fica nítida a necessidade de evoluir ainda mais em recepção, contra-ataques e, principalmente, concentração.

Detalhes que a longo prazo, visando as Olimpíadas, ainda têm 53 dias para chegar ao ponto ideal. A curto prazo, pensando em decacampeonato de Liga Mundial, a situação se complica, mas ainda não se torna impossível.

Com 14 pontos, a Polônia abre boa vantagem e assume a liderança do grupo B. Com um ponto conquistado na derrota por 3x2 de hoje, os brasileiros somam 12 e precisam vencer todas as seis partidas restantes para tomar a ponta da tabela dos poloneses e não ficar em risco, já que apenas um único segundo colocado na fase de grupos avança nessa edição de Liga Mundial.

Canadenses, com 6 pontos, e finlandeses, com apenas 4, vão jogar para, no máximo, tentar atrapalhar a vida dos poloneses e brasileiros nas duas rodadas restantes.

No próximo final de semana, será a vez do Brasil sediar a rodada. Os três jogos acontecerão em São Bernardo do Campo, sexta, sábado e domingo.

E aí esses erros bobos não podem entrar em quadra de novo.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Seleção tropeça, mas garante vice-liderança na L. Mundial.
Três jogos de Liga Mundial, duas derrotas, uma vitória e um turbilhão de dúvidas quanto ao futuro da seleção nestes 66 dias que separam a equipe dos jogos Olímpicos de Londres.

Grupo apático, jogadores sem vibração, Bernardinho cabisbaixo e atuações muito diferente daquelas que os exigentes e "mal acostumados" torcedores passaram a acompanhar nos últimos anos.

E, a pouco mais de dois meses para Londres, começar tão mal uma Liga Mundial é o estopim para uma série de questionamentos sobre um equipe que carrega o peso da cobrança de um novo sucesso olímpico.

Começar perdendo os dois primeiros jogos da seleção na temporada, sem peças importantes, como Muirlo, Giba e Leandro Vissoto, é motivo de tanto alvoroço assim? Não. Tudo bem que é difícil ver a seleção perdendo duas partidas na estreia de uma Liga Mundial mas, para uma equipe que busca a formação ideal, perder para uma forte seleção polonesa e para a equipe da casa - ambas as partidas por 3x2 - não é tão alarmante assim.

Tudo bem também que, para um grupo composto por 25 atletas e que muito em breve terá que ser reduzido para apenas 12, faltou garra, vontade de vencer e disposição para lutar por atuações mais convincentes. Até porque, uma boa atuação na Liga Mundial pode garantir ou não o passaporte para Londres.

Tirando as boas apresentações de Bruninho e Wallace, muitos jogadores estavam irreconhecíveis nas partidas do final de semana. No final das contas, três jogos, cinco pontos, vice-liderança no grupo - ao lado da equipe canadense - e a seleção volta no lucro para o Brasil.

Que a equipe tem tempo e peças suficientes para reverter a situação, principalmente em Londres, é evidente.

No entanto, e espero estar completamente enganada nessa hipótese, o medo maior ao ver a fraca apresentação nesse estreia de Liga Mundial é da convocação de Ricardinho ter causado um clima desconfortável num grupo que não é unânime quanto ao retorno do levantador. E, mesmo podendo levar um grupo tecnicamente forte para Londres, sem união o sonho olímpico de Bernardinho pode estar ameaçado.

Embora Londres esteja cada dia mais próxima, a temporada acabou de começar para os brasileiros e qualquer cobrança exagerada não serve como ajuda à equipe. No entanto, o que menos queremos ver é o espírito da seleção de futebol pairando sobre a do voleibol. Melhor aguardar a evolução da equipe e torcer para que o final de semana tenha sido apenas um acidente de percurso.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Fazer do esporte uma profissão no Brasil não é uma tarefa fácil. E por isso, no dia em que se comemora o dia do atleta profissional, todas as homenagens são poucas aos nossos queridos esportistas brasileiros.

A luta pelo reconhecimento não é exclusividade deles (que digam os policiais e bombeiros militares que estão lutando por condições mais dignas de trabalho), mas viver do esporte num país como o nosso, onde se valoriza pouco e se cobra muito, é um muito mais que um dom, e sim uma virtude!

Viver com poucos incentivos financeiros, sem patrocínio e legislação que os proteja, com pouca ou muitas vezes nenhuma visibilidade na mídia, com uma pressão e cobrança ensandecida  por medalhas em ano olimpíco é um dos exemplos básicos das dificuldades encontradas no longo caminho desses profissionais.

Do outro lado da moeda, são esses mesmos profissionais os maiores exemplos de garra, determinação, empenho, trabalho e luta para mais de 190 milhões de brasileiros. São deles que surge aquela motivação para as crianças, jovens e adultos que querem ser vencedores, reconhecidos e valorizados.

E é por experiência própria que digo isso, são desses profissionais que absorvemos valores que perduram muito mais que a passageira carreira deles pelo esporte.

Esse espaço é dedicado ao voleibol, mas, nesse dia, além dos jogadores do vôlei indoor e do vôlei de praia, os parabéns se estendem também aos profissionais da natação, futebol, ginástica, boxe, judô, basquete e tantas outras modalides praticadas em nosso país.

Afinal, são esses profissionais que deixam nosso país bem mais bonito e vencedor!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Murilo, Ganso e Belluci representam o Brasil. Foto: CBV
O jogador Murilo, do Sesi-SP e da seleção masculina, será o representante do vôlei brasileiro em uma grande campanha mundial promovida pela Gillette.

O mais bacana é que, além dele, os únicos representantes brasileiros são meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, e do tenista Thomaz Bellucci.

Dentre os outros 21 atletas participantes da campanha estão grandes nomes do esporte mundial, como o suíço Roger Federer, o nadador americano Ryan Lochte, o ala argentino Emmanuel Ginobili e o velocista Tyson Gay.

Cada um desses atletas participará de atividades com o objetivo de inspirar e chamar a atenção das futuras gerações sobre a importância dos grandes começos, tanto nos esportes quanto na vida.

Confira a lista de todos os patrocinados:

Emmanuel Ginobili
Argentina
Basquete

Matteo Tagliariol
Itália
Esgrima

Thomaz Bellucci
Brasil
Tênis

Shinji Kagawa
Japão
Futebol

Murilo Endres
Brasil
Vôlei

Yahel Castillo
México
Saltos Ornamentais

Ganso
Brasil
Futebol

Fernando Plata
México
Saltos Ornamentais

Alexandre Despatie
Canadá
Saltos Ornamentais

Mario Bazan
Peru
Atletismo

Tomas Gonzalez
Chile
Ginástica

Nikita Lobintsev
Rússia
Natação

Lin Dan
China
Badminton

Rudy Fernandez
Espanha
Basquete

Alain Bernard
França
Natação

Roger Federer
Suíça
Tênis

Paul Biedermann
Alemanha
Natação

Andriy Gorov
Ucrânia
Natação

Sir Chris Hoy
Grã-Bretanha
Ciclismo

Ryan Lochte
Estados Unidos
Natação

Liam Tancock
Grã-Bretanha
Natação

Tyson Gay
Estados Unidos
Atletismo

Albert Subirats
Venezuela
Natação
Real Time Web Analytics