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domingo, 12 de abril de 2015

Com os títulos da temporada 2011/12 e 2013/14, Sada chegou ao tri-campeonato da Superliga. Foto: Pedro Vilela/Agência i7
No dia 13 de abril de 2014, elenquei cinco fatores que ajudaram o Sada Cruzeiro, até então bi-campeão da Superliga, a chegar ao título da temporada. Um ano depois, os mineiros voltaram a vencer o Sesi-SP neste domingo (12), em uma nova decisão de campeonato nacional, chegando ao tri. Mesmo com os paulistas saindo na frente, Wallace, William e Cia viraram a partida e fecharam o jogo em 3 sets a 1 (20/25, 25/19, 27/25 e 25/19) num Mineirinho tomado por mais de 14 mil torcedores.

Méritos para a melhor equipe de voleibol do Brasil dos últimos anos. E talvez uma das melhores equipes esportivas  do país como um todo. Com times de futebol cada vez menos organizados - que traz como consequências partidas tecnicamente muito fracas, além de demissões e contratações pouco planejadas -, e com modalidades que ainda sobrevivem com administrações amadoras, ouso dizer que temos no Sada o melhor exemplo de gerenciamento nacional.

Exemplo que pode ser comprovado em números: juntos desde 2010, o grupo chegou neste domingo ao 15º título em cinco anos. Eis os pontos que elenquei ano passado, que ainda seguem completamente atuais (até mesmo nos nomes dos jogadores, que se mantiveram nesta temporada):

1) Planejamento: embora a palavra seja muito falada no esporte, poucos projetos seguem um planejamento na prática. E o Sada/Cruzeiro talvez seja uma das grandes exceções da regra. Criado em 2006, a equipe sempre buscou se aperfeiçoar de forma planejada. Nada de loucuras nas contratações, criação de uma base forte e pés no chão, com ou sem conquistas.

2) Força no grupo: mais um ponto forte da equipe mineira. É difícil dizer quem é a principal estrela do time cruzeirense, se é que esse jogador existe. Wallace, William, Felipe. Para fortalecer ainda mais, depois chegaram Leal, Isac, Éder. Pensando não em astros individuais, mas em elenco, a diretoria sabe reforçar o grupo sem desvalorizar nenhum jogador;

3) Nada de oba-oba: seja contra times mais fracos ou contra times mais fortes, a concentração dos jogadores quase não muda. Mais um ótimo trabalho do técnico Marcelo Mendez, que faz o grupo jogar praticamente igual, seja campeonato Mineiro, Superliga, Sul-Americano, Mundialou qualquer outra competição que seja;

4) Pouca mídia: talvez pelo fato de estar fora dos dois principais centros do país, Rio e São Paulo, quase não se houve falar dos bastidores da equipe. Assim como o bordão que denomina os mineiros, técnico e jogadores comem pelas beiradas, sem muito barulho na imprensa.

5) Persistência: aliada ao planejamento, nem mesmo as derrotas mudaram a forma de trabalho. Mesmo tendo perdido duas Superligas, uma para o próprio Sesi/SP e outra para o RJX, ano passado, a filosofia da equipe quase não mudou nos últimos anos. Com o mesmo pensamento, a derrota no Campeonato Mundial de 2012 serviu para a conquista da competição no ano seguinte.

Marcos Pacheco, Riad, Lucão, Marcelinho e demais que me desculpem, mas, pelo conjunto da obra, o jogo deste domingo merecia ter sido mesmo vencido pelos mineiros. 

Seleção da Superliga 2014/15:

Ataque – Wallace (Sada Cruzeiro)
Levantamento – William (Sada Cruzeiro)
Bloqueio – Riad (Sesi-SP)
Defesa – Serginho (Sada Cruzeiro)
Recepção – Bruno Canuto (Minas Tênis Clube)
Saque – Lipe (Taubaté/Funvic)
Maior pontuador – Escobar (Minas Tênis Clube)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Cruzeirenses vão em busca do tricampeonato. Foto: CBV
A temporada 2014/15 da Superliga masculina e feminina de vôlei já tem data para começar. A competição entre os homens terá início no dia 25 de outubro, com a partida entre Minas e UFJF. Já as mulheres começam a jogar no dia 7 de novembro, entre Rexona-Ades e Rio do Sul/Equibrasil.

A tabela foi divulgada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), nesta quarta-feira (1).

A Superliga masculina terá a participação de 12 clubes: Sesi-SP, Vôlei Brasil Kirin, São Bernardo Vôlei, Taubaté/Funvic, São José dos Campos, Sada Cruzeiro, Minas, UFJF, Montes Claros, Volta Redonda, Canoas e Ziober Maringá Vôlei.

A Superliga feminina contará com 13 equipes. Dentre elas o Maranhão/Cemar, do Nordeste. As outras equipes são Sesi-SP, Molico/Nestlé, E.C. Pinheiros, São Cristóvão Saúde/São Caetano, São Bernardo Vôlei, Uniara/AFAV, São José dos Campos, Dentil/Praia Clube, Camponesa/Minas, Rexona-Ades, Brasília Vôlei e Rio do Sul/Equibrasil.

De acordo com a CBV, a competição feminina terá início somente em novembro em virtude do Mundial feminino, já que muitas atletas estão representando a seleção na Itália. Se o Brasil chegar à final, as jogadoras têm compromisso até o dia 15 de outubro.

Confira as primeiras partidas:

SUPERLIGA MASCULINA

25.10 (SÁBADO) – Minas Tênis Clube x UFJF (Válido pela 2ª Rodada do Turno)
LOCAL/HORÁRIO: Arena Minas, em Belo Horizonte, às 17h

28.10 (TERÇA-FEIRA) – Ziober Maringá Vôlei x São Bernardo Vôlei
LOCAL/HORÁRIO: Chico Netto, em Maringá, às 19h30

29.10 (QUARTA-FEIRA) – Montes Claros Vôlei x Sesi-SP
LOCAL/HORÁRIO: Tancredo Neves, em Montes Claros, às 19h30

29.10 (QUATA-FEIRA) – Voltaço x Vôlei Brasil Kirin
LOCAL/HORÁRIO: Ilha de São João, em Volta Redonda, às 19h30

29.10 (QUARTA-FEIRA) – Taubaté/Funvic x Minas Tênis Clube
LOCAL/HORÁRIO: Abaeté, em Taubaté, às 20h

30.10 (QUINTA-FEIRA) – São José dos Campos x Sada Cruzeiro Vôlei
LOCAL/HORÁRIO: Basílica, em Aparecida do Norte, às 21h

01.11 (SÁBADO) – Vôlei Canoas x Ziober Maringá Vôlei
LOCAL/HORÁRIO: La Salle, em Canoas, às 18h

SUPERLIGA FEMININA

07.11 (SEXTA-FEIRA) – Rexona/Ades x Rio do Sul/Equibrasil (Jogo da 4ª rodada do Turno)
LOCAL/HORÁRIO: Tijuca T.C., no Rio de Janeiro, às 21h30

08.11 (SÁBADO) – Dentil/Praia Clube x São Bernardo Vôlei
LOCAL/HORÁRIO – Ginásio do Praia, em Uberlândia, às 18h

10.11 (TERÇA-FEIRA) – São José dos Campos x Sesi-SP
LOCAL/HORÁRIO: Emp Petrobrás, em São José dos Campos, às 21h30

11.11 (QUARTA-FEIRA) – Maranhão/CEMAR x Molico/Nestlé
LOCAL/HORÁRIO: Castelinho, em São Luís, às 20h15

11.11 (QUARTA-FEIRA) – Camponesa/Minas x E.C. Pinheiros
LOCAL/HORÁRIO: Arena Minas, em Belo Horizonte, às 19h30

11.11 (QUARTA-FEIRA) – Uniara/AFAV x São Cristóvão Saúde/São Caetano
LOCAL/HORÁRIO: Gigantão, em Araraquara, às 20h

11.11 (QUARTA-FEIRA) – Brasília Vôlei x São Bernardo Vôlei
LOCAL/HORÁRIO: SESI Taguatinga, em Brasília, às 20h

Seja bem-vinda, Superliga! Que tenhamos mais uma bela temporada.

domingo, 13 de abril de 2014

Deu Sada/Cruzeiro no confronto que valia o título da Superliga 2013/14. Diante de mais de 14 mil pessoas, num Mineirinho lotado, os celestes não deram chances ao Sesi/SP.

Jogando de forma impecável, a partida terminou num surpreendente 3x0 (21/19, 21/17 e 21/18), em apenas 1h15 de partida.

Melhores hoje dentro de quadra e melhores há anos em vários pontos externos que fazem a equipe representar o lado bom do vôlei brasileiro. Vou me concentrar em cinco deles:

"Mago" William levanta o segundo troféu da equipe na história da Superliga, o quinto da temporada. Foto: CBV
1) Planejamento: embora a palavra seja muito falada no esporte, poucos projetos seguem um planejamento na prática. E o Sada/Cruzeiro talvez seja uma das grandes exceções da regra. Criado em 2006, a equipe sempre buscou se aperfeiçoar de forma planejada. Nada de loucuras nas contratações, criação de uma base forte e pés no chão, com ou sem conquistas.

2) Força no grupo: mais um ponto forte da equipe mineira. É difícil dizer quem é a principal estrela do time cruzeirense, se é que esse jogador existe. Wallace, William, Felipe. Para fortalecer ainda mais, depois chegaram Leal, Isac, Éder. Pensando não em astros individuais, mas em elenco, a diretoria sabe reforçar o grupo sem desvalorizar nenhum jogador;

3) Nada de oba-oba: seja contra times mais fracos ou contra times mais fortes, a concentração dos jogadores quase não muda. Mais um ótimo trabalho do técnico Marcelo Mendez, que faz o grupo jogar praticamente igual, seja campeonato Mineiro, Superliga, Sul-Americano, Mundial ou qualquer outra competição que seja;

4) Pouca mídia: talvez pelo fato de estar fora dos dois principais centros do país, Rio e São Paulo, quase não se houve falar dos bastidores da equipe. Assim como o bordão que denomina os mineiros, técnico e jogadores comem pelas beiradas, sem muito barulho na imprensa.

5) Persistência: aliada ao planejamento, nem mesmo as derrotas mudaram a forma de trabalho. Mesmo tendo perdido duas Superligas, uma para o próprio Sesi/SP e outra para o RJX, ano passado, a filosofia da equipe quase não mudou nos últimos anos. Com o mesmo pensamento, a derrota no Campeonato Mundial de 2012 serviu para a conquista da competição no ano seguinte.

É claro que o ótimo trabalho também feito pelo Sesi/SP não precisa ir por água abaixo após esse vice-campeonato. Mas hoje cruzeirenses mostram, dentro e fora de quadra, que são realmente os melhores do Brasil.

Parabéns, Sada/Cruzeiro!

MELHORES DO CAMPEONATO

SAQUE: Vini (Brasil Kirin)
ATAQUE: Leal (Sada Cruzeiro)
RECEPÇÃO: Bruno Canuto (Volta Redonda)
DEFESA: Rodrigo (São Bernardo Vôlei)
LEVANTADOR: William (Sada Cruzeiro)
BLOQUEIO: Gustavão (Brasil Kirin)


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Atual campeão, Bruninho se despede da Superliga e do Brasil.
Muita gente comentou a saída de Bruninho do RJX  hoje. E resolvi entrar na polêmica saída do levantador expondo algumas opiniões sobre essa debandada do time carioca e, de certa forma, da crise que vive o vôlei brasileiro. Crise gerada pela falta de patrocinadores e de dinheiro.

Como escrevi no finalzinho do último post, é preciso corrigir uma série de erros na gerência do voleibol verde-amarelo. E creio que essa saída de Bruninho para o Modena, da Itália, é explicada muito mais por um problema administrativo, principalmente da CBV.

A saída dos financiamentos de Eike Batista do time carioca e a posterior falta de pagamentos de salários, motivo pelo qual faz Bruninho deixar o Brasil, demonstra somente a ponta de um iceberg.

Com muitas pompas no início do projeto, contratando grande parte do elenco da seleção brasileira, os cerca de R$ 10 milhões bancados pela OGX soaram inicialmente como algo esplêndido.

Naquele mesmo ano da chegada do RJX, entrevistei o então técnico da UFJF Maurício Bara. Em off, Bara disse o quanto seria difícil concorrer com a empresa do milionário brasileiro. Enquanto os cariocas tinham dinheiro, atletas e mídia (porque os galáticos da seleção davam mídia), a equipe de Juiz de Fora não tinha praticamente nada.

Ao mesmo tempo que a gigante de Eike Batista entrava no vôlei, a Cimed saia praticamente pelas portas do fundos. Depois dela, saíram Medley, BMG. E, aos trancos e barrancos, a UFJF vai se virando como pode.

Desculpe se a minha opinião é diferente da sua, mas, caso eu fosse empresária, não investiria no vôlei.

Por quê?

Tudo bem que a saída da OGX deve-se mais à falência de Eike, mas não é difícil concluir que o retorno seja mínimo para as empresas.

Pare para pensar: quantas pessoas vão ao ginásio assistir os jogos? Algo entre 1 mil a 15 mil pessoas. Neste último caso, quando a partida é no Maracanãzinho, maior ginásio do Brasil.

Pare para pensar de novo: quantas pessoas assistem as partidas de vôlei pela TV? Se comparado ao número de torcedores do futebol, por exemplo, bem poucas. Já que vôlei na TV aberta é exceção e não regra. E canal fechado ainda não é unanimidade na casa dos brasileiros.

A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, se nega a transmitir as partidas. E a CBV pouco se importa.

Já que agora o futebol está de férias, talvez não seria interessante fazer alguns jogos num domingo, às 17h, para tentar gerar audiência e exposição das marcas? Ao que parece, a CBV está conformada em preencher o espaço vazio na programação de sábado ou domingo da Globo, apenas.

E quando há transmissão, os patrocinadores são citados? Não. OGX, Amil, Sada, Unilever, UFJF... Você não ouve isso na TV. No final, quem banca o projeto não aparece no nome da equipe.

Há alguns anos, Ary Graça, ainda presidente da CBV, elogiava o esforço da entidade em repatriar os jogadores da seleção. Só que eles recebem salários altíssimos para a realidade dos investidores e, por mais que as equipes sonhem em contratá-los, não há caixa para isso.

Vale destacar que essa mesma CBV que buscou o repatriamento dos jogadores não faz muito esforço para tornar a Superliga mais popular, gerar mais dinheiro e mais retorno aos patrocinadores.

E sem um grande público, sem visibilidade, sem menção da marca na cobertura jornalística e, muitas vezes, sem o apoio da própria CBV, não tem como injetar grandes quantias na modalidade.

Pode ser que aconteça uma reviravolta, mas pode ser também que, infelizmente, os principais atletas da equipe olímpica de 2016 estejam atuando fora do país.

Até concordo com o tuíte de Giovane Gávio, que chamou algumas empresas de oportunistas.

Mas, insisto: com algumas poucas aulas de marketing, você aprende que é preciso ter lucro, ou pelo menos lembrança de marca, para apostar em alguma coisa no mundo corporativo.

Sem isso, infelizmente, a situação tende a ficar cada dia pior para o vôlei.

Se você discorda de mim, deixe sua opinião nos comentários.

domingo, 8 de setembro de 2013

Novatos e veteranos se entrosaram e Sada não teve dificuldades.
Eu ia deixar para comentar sobre o assunto amanhã, mas, no calor das centenas de tuítes (na maioria, negativos!), resolvi escrever já de uma vez.

Em apenas 69 minutos de partida, o Sada/Cruzeiro acaba de vencer o São Bernardo na estreia da temporada 2013/14 da Superliga Masculina de vôlei. Vitória pelo tranquilo placar de 3x0.

No entanto, as parciais de 21/16, 21/15 e 21/16 mostraram muito mais que a total supremacia do time celeste que, na minha opinião, é o grande do favorito ao título.

Pelo menos no jogo de hoje, a sensação que se teve foi que adotando sets de apenas 21 pontos, a CBV estará, de fato, deixando as partidas mais atrativas para a TV.

Somando paradas técnicas, intervalos e algumas outras interrupções, o jogo de hoje durou 21 minutos a menos que uma partida de futebol, sem falar nos tradicionais 15 minutos de intervalo nos gramados.

Mas a dúvida é se, realmente, essa retirada dos quatro pontos finais dos sets vai surtir efeito no interesse pelas coberturas.

Durante décadas, o vôlei contou com a extinta vantagem. Em 1998, essa regra deu lugar aos sets de 25 pontos corridos para, justamente, diminuir o tempo das transmissões.

Realmente, as partidas ficaram menores e menos cansativas de se ver, mas a cobertura ao vivo (principalmente em canais abertos) não seguiu na proporção esperada por FIVB e CBV. E acredito que o mesmo deva acontecer agora.

Não serão quatro pontos que vão fazer a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, colocar uma partida do Sada durante um horário nobre durante a semana, por exemplo. No máximo, algumas transmissões a mais no modesto sábado de manhã.

Todos os graves problemas na divulgação das equipes (sobretudo as menores) e na respectiva exposição dos patrocinadores, não estarão solucionados.

Tudo bem que ficar duas horas e meia num ginásio assistindo uma interminável partida de 3x2, com parciais do tipo 30/28, 28/26, 26/28, 32/30 e 17/15, por exemplo, é cansativo. Então, se for durante a semana, por volta das 21 horas, pode até acabar atrapalhando o dia do trabalho seguinte do torcedor.

Mas, creio que a mudança será benéfica muito mais para a mídia do que para clubes, atletas e torcedores.

É claro que o vôlei brasileiro precisa evoluir, mas algumas mudanças, tanto na praia (leia-se seleção) quanto no indoor, não estão seguindo um critério lógico e justo.

É claro que também está muito cedo para julgar a ideia, mas, sinceramente, essa não deve ser a salvação para todos os problemas da falta de mídia do vôlei. Pelo menos é o que eu penso. E você, o que acha?

Foto: CBV

domingo, 7 de abril de 2013

Posição do pódio foi definida a partir da metade do 3º set.
O post poderia começar enaltecendo o incrível chocolate aplicado pelo Sollys Osasco sobre Unilever Rio na grande final feminina da Superliga 2012/13? Até a primeira metade do terceiro set, podia!

O ténico Bernardinho podia sair de mais uma competição totalmente criticado e incomodado com um jejum de títulos de dois anos, praticamente uma eternidade para um profissional como ele? Sim, podia!

As "bichadas" Natália, Fofão, Logan Tom poderiam ser consideras uma das principais culpadas pelo bi-vice da equipe carioca? Também sim.

Mas uma virada incrível (dessas que não acontecem todo dia!) mudou todo o rumo da competição a partir da segunda metade de um set que tinha tudo para coroar o excelente trabalho do técnico Luizomar de Moura à frente das galáticas da equipe Sollys Nestlé.

Dois sets a zero, 2x1, 2x2 e um 3x2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9) para mudar tudo.

O céu virando inferno e o inferno virando céu em mais uma daquelas instabilidades das partidas femininas de vôlei que mereciam um estudo psicológico.

Diante do resultado tão inesperado, pela forma como se deu hoje, duas perguntas difíceis de serem respondidas: mais irregular do que nas outras temporadas, o Unilever Rio realmente merecia esse título 2012/13? Depois de tanto "apanhar" nas edições passadas com times bem mais modestos, não seria a hora, agora com um grupo amplamente superior, do Sollys dar o troco na mesma moeda às cariocas?

Acho que as respostas seriam não e sim. Respostas que, no entanto, não entraram em quadra e que em nada contribuiram para o resultado final da partida.

Afinal, como li hoje no Twitter hoje, a única coisa que sabemos das partidas do voleibol é que elas têm hora para começar. Tempo, resultado e desdobramentos só serão conhecidos depois que o match point se concretizar.

Parabéns pelo título, Unilever Rio! Parabéns pelo campeonato, Sollys Nestlé! A partida de hoje valeu a Superliga.

E vocês, conseguem responder as perguntas acima?

Foto: CBV

segunda-feira, 25 de março de 2013

Lili/Rebecca vencem 3º título em três etapas disputadas.
Depois de duas etapas com resultados mais modestos no Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Lili/Rebecca voltaram a vencer novamente.

Jogando pela 5ª etapa do Circuito Sul-Americano, disputada em Assunção, no Paraguai, Lili/Rebecca venceram as também brasileiras Fernanda Berti/Elize Maia por 2x0 (21/19 e 22/20) e asseguraram o terceiro título da dupla em três etapas internacionais disputadas.

Com o título, o Brasil ampliou a vantagem na liderança do ranking sul-americano. Agora, são 980 pontos, contra 860 da Argentina e 660 da Venezuela.

Pelo masculino, em um novo duelo verde-amarelo, Oscar/Edson Felipe venceram Thiago/Hevaldo por 2x1 (13/21, 21/14 e 19/17) e conquistaram o bronze.

Com o terceiro lugar no pódio, e com o título dos chilenos Esteban Grimalt/Marco Grimalt, o Brasil caiu para segundo lugar no ranking, 20 a menos que o Chile. A Venezuela se manteve em terceiro lugar, agora com 800 pontos.

Com todas as polêmicas alterações que devem ser feitas nas regras do Circuito Mundial, conquistar uma etapa de Circuito Sul-Americano poderá ser extremamente importante, já que o ranking de entrada para o tour mundial vai levar em consideração as conquistas continentais.

Definido novo presidente da CBV
Com a eleição de Ary Graça para assumir a presidência da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) no final de 2012, a chefia da CBV estava sendo até então ocupada interinamente pelo alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.

Em eleição realizada na última semana, Toroca passa a assumir oficialmente o cargo máximo do voleibol brasileiro, agora de forma definitiva.

Álvaro Filho é o novo parceiro de Ricardo
Depois da aposentadoria de Pedro Cunha, Álvaro Filho será o novo parceiro do baiano Ricardo.

Assim como na escolha do novo parceiro para o alemão Julius Brink, ouro em Londres, a escolha de Álvaro Filho passou pela aprovação não só de Ricardo, como da técnica da seleção brasileira Letícia Pessoa.

Neste caso, a escolha de Álvaro é indiscutível. No entanto, a intervenção por parte da CBV na formação das parcerias ainda soa um pouco estranho, concordam?

Superliga na reta final
Um jogão entre Vivo/Minas e RJX! Vitória dos cariocas por 3x2 (25/23, 21/25, 19/25, 25/22 e 15/13), em 2h24 de partida, num Maracanãzinho com capacidade máxima.

Já em Minas, vitória tranquila (até demais!) do Sada Cruzeiro sobre o Sesi-SP, que não ofereceu resistência nenhuma ao grande saque dos adversários: 3x0 (25/20, 25/14 e 25/22).

Será que os mineiros do Sada vão garantir vaga na terceira decisão de Superliga consecutiva? E o Vivo/Minas, será que, mesmo com um orçamento bem inferior, vai aprontar para cima da equipe de Eike Batista?

Isso é Superliga Masculina de Vôlei, amigos!

Foto: CBV

domingo, 13 de janeiro de 2013

Até o momento, cariocas da Unilever lideram Superliga.
Fim do primeiro turno da Superliga 2012/13. Pela classificação geral, Unilever e RJX são os campeões simbólicos desse início de campeonato.

Pelo feminino, mesmo com Vôlei Amil, Sollys/Nestlé e da surpreendente equipe do Banana Boat/Praia Clube na cola, o grupo de Bernardinho encerrra mais uma primeiro turno de Superliga na frente.

Pelo masculino, muito equilíbrio também entre as quatro equipes mais bem colocadas. Favorito no papel, os  "galáticos" do RJX manteram a aposta também na prática.

Na cola, Sada Cruzeiro, Sesi-SP (que se recuperou muito bem da sequência de três derrotas consecutivas logo no início da Superliga) e Canoas Vôlei, que certamente já não pensa mais em ficar apenas entre as oito melhores equipes ao final da fase classificatória.

Com muitos pés do chão, a equipe de Gustavo Endres é, sem dúvidas, a grande surpresa até aqui. Embora não tenha prometido vitórias contra as equipes mais "tops", os gaúchos podem ser orgulhar dos importantes resultados obtidos, inclusive do 3x0 aplicado no RJX essa semana.

E pensar que a Superliga está apenas começando: depois do segundo turno, a briga começará para valer nos playoffs, nas semifinais e na grande decisão.

Circuito Banco do Brasil Nacional

A partir da próxima sexta-feira, recomeçam as atividades do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Fortaleza receberá a oitava etapa da temporada 2012/13 e marcará o início das novas duplas femininas.

Juliana/Maria Elisa, Talita/Taiana e Vivian/Shaylyn são as principais mudanças até o momento.

Além dessas três novas parcerias, Karin/Pri Lima e Raquel/Josi, campeãs e vice, respectivamente, da etapa do Circuito Banco do Brasil Nacional, disputado esse final de semana, conquistaram as duas vagas restantes do torneio.

No masculino, os campeões Gilmário/Zé Írio e os vice Jô/Bernat também garantiram acesso ao torneio open da próxima semana.

Foto: CBV

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Fim de uma era: Larissa se despede da parceira Juliana.
Três dos quatros semestres do ano já foram relembrados na retrospectiva do vôlei brasileiro em 2013 aqui no blog. Neste último post, é hora de recordar das competições pós-Olimpíadas. Dentre os fatos mais marcantes: conquista mundial do Sollys/Nestlé e separação de Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa.

Circuito Mundial: Ju/Larissa garantem hepta
Se o início de temporada não começou bem, o final dela foi bem mais feliz. Tal como em seis dos últimos sete anos, o título do Circuito ficou nas mãos das brasileiras recordistas de títulos mundiais.

Com a desistência de Zhang Xi/Xue e com o título de Juliana/Larissa assegurado mesmo sem a necessidade de disputa da última etapa da temporada, Àgatha/Bárbara Seixas, que se destacaram nas competições do segundo semestre de 2012, garantiram o primeiro pódio de Circuito Mundial da parceria.

No masculino, 100 pontos separaram Alison/Emanuel do bi. Com a eliminação ainda nas quartas-de-final do Grand Slam da Polônia, o título acabou ficando com os norte-americanos Gibb/Rosenthal, que acabaram sendo beneficiados pela pausa de Alison ainda na primeira etapa da temporada por conta do corte sofrido no braço.

Mundial de Clubes: Sollys/Nestlé campeão e Sada Cruzeiro vice
Depois das conquistas da Superliga e do Sul-Americano, Sollys/Nestlé e Sada Cruzeiro partiriam para Doha, no Qatar, em busca do título de campeões do mundo.

E, após 18 anos de jejum, a conquista feminina voltaria a ser verde-amarela. Vitória tranquila sobre o Rabita Baku, atual campeão mundial, por 3x0 (25/16, 25/14 e 25/17) e encerramento de uma temporada perfeita para a equipe de Osasco.

Pelo masculino, título também brasileiro, mas não da equipe cruzeirense. Contando com a enorme ajuda do levantador Rapha, os italianos do Trentino venceriam a partida decisiva por 3x0 (25-18, 25-15 e 29-27) e garantiriam o quarto título mundial consecutivo.

Mesmo sem apresentar o mesmo voleibol da Superliga, a equipe mineira ainda veria três de seus jogadores entre os oito melhores do Mundial de Clubes: Wallace (melhor sacador), William (melhor levantador) e Serginho (melhor recepção).

Superliga: nova temporada, novas equipes, velhos problemas de transmissão
Início em 2012, encerramento em 2013. Nas primeiras rodadas da edição 2012/13 da Superliga, o que se viu foi o bom e velho equilíbrio de sempre.

No masculino, RJX e Sada Cruzeiro largaram na frente e logo nas primeiras rodadas confirmaram o porquê de serem considerados os principais favoritos. Depois de três derrotas nas três primeiras rodadas, a equipe do Sesi-SP buscou a reação, fechou o ano na 3ª colocação e acabou voltando ao pelotão de postulantes ao título.

Pelo feminino, fim de polorização Sollys/Nestlé e Unilever. Com a nascimento da equipe do Vôlei Amil e com a boa campanha do Banana Boat/Praia Clube, a competição ganhou mais equilíbrio e contou com bons jogos nas oito primeiras rodadas.

Uma das poucas novidades, no entanto, ficou por conta das coberturas televisivas. Embora a CBV tenha implantado as transmissões online, via Live Score, várias foram as partidas que ficaram fora da grade de programação das emissoras. Inclusive toda a 2ª rodada da competição masculina.

Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia: duplas saem de cena e outras despontam
Novo formato, que tal como na Superliga passa a dividir a temporada entre alguns meses de 2012 e outros de 2013, novas duplas e despedidas importantes. 

Deixando para trás os pontos das etapas do primeiro semestre e partindo do zero em Cuiabá, a nova temporada feminina seria novamente "quebrada" na etapa do Rio de Janeiro por conta das separações de Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa.

Ainda sem saber se volta ou não às areias, Larissa se despediu de Juliana para se dedicar os negócios e ao sonho de ser mãe. Talita/Maria Elisa, juntas desde 2009, optaram por encerrar a parceria justamente ao final do ciclo olímpico. Para 2013, Juliana atuará ao lado de Maria Elisa e Talita, embora não tenha confirmado oficialmente, deverá jogar com Taiana.

Alheias às separações, Ágatha/Bárbara Seixas e Lili/Rebecca foram as grandes sensações das seis etapas disputadas.

Sensações que responderam pelo nome de Pedro Solberg e Bruno Schimtd no masculino. Já de olho nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os novos parceiros venceram quatro das seis etapas disputadas na temporada 2011/12. Para a primeira etapa do novo ano, a dupla tem como objetivo defender os 16 jogos de invencibilidade acumulados em 2012.

E assim chega ao fim a retrospectiva 2012 aqui no blog. Espero que tenham gostado e relembrado alguns dos fatos que marcaram o ano que se passou!

Um FELIZ e ABENÇOADO 2013 a todos!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mais regulares, cruzeirenses conquistaram título inédito.
No primeiro post da retrospectiva 2012, recordamos o Desafio Brasil x Estados Unidos de Vôlei de Praia, Rei e Rainha da Praia, Circuito Banco do Brasil e Circuito Mundial. Hoje é dia de destacar as competições que movimentaram o vôlei indoor no primeiro semestre do ano.

Superliga
Uma das melhores Superligas da história, se não a melhor, e um título incostestável para um grupo cuja base foi montada ainda na temporada 2010/11.

Liderança absoluta na fase classificatória, vitória por 2x1 nos playoffs contra o BMG/São Bernardo, dupla vitória sobre o Vivo/Minas nas semifinais e vitória de virada contra o Vôlei Futuro na grande decisão (24/26, 25/18, 25/13 e 25/19).

Sem Lorena, que abandonou a partida sentindo muitas câimbras - claro que depois de tumultuar a decisão com muitas provocações, "dedo na cara" e explosão a cada ponto feito - a equipe de Araçatuba viu os cruzeirenses mostrarem a força do grupo e garantirem um título até então inédito.

Pelo feminino, novamente Sollys/Nestlé e Unilever centralizaram a disputa. A decisão, no entanto, passou longe do equilíbrio entre as duas equipes nos últimos anos. Vitória tranquila, em pleno Maracanãzinho, da equipe paulista (25/14, 25/18 e 25/23) e Superliga espetacular para Hooker, Thaísa, Camila Brait e Cia.

Liga Mundial
A pior Liga Mundial da Era Bernardinho. Duas derrotas nos três primeiros jogos, quatro resultados negativos na mesma competição contra a Polônia e apenas um sexto lugar geral.

Com a volta de Ricardinho, que não era convocado desde 2007, e com muitos problemas físicos na equipe, em muitos momentos a seleção em pouco lembrou aquela equipe tão vitoriosa dos últimos anos.

Já Kurek, Bartaman, Mozdzonek, Ignaczak e Cia derrotaram os Estados Unidos por 3x0 (25/17, 26/24 e 25/20) e fizeram história ao garantirem o primeiro título de Liga Mundial para o país.

Diante da boa regularidade, os poloneses, comandados pelo italiano Andrea Anastasi, passariam a ser considerados por muitos os grandes favoritos ao ouro olímpico em Londres.

Grand Prix
Muitas vitórias conquistadas apenas no tie-break (cinco, no total), pontos preciosos deixados para trás e apresentações que geraram certa apreensão quanto ao desempenho feminino em Londres, inclusive no técnico José Roberto Guimarães, que não escondia o descontentamento em suas entrevistas.

Se os poloneses foram os algozes da seleção masculina na Liga Mundial, a pedra no sapato das brasileiras seria a forte equipe dos Estados Unidos, que nos derrotariam duas vezes por 3x2.

Terceiro título de Grand Prix consecutivo para elas, vice para as brasileiras e favoritismo olímpico soprando para o lado norte-americano.

Convocação das duplas de vôlei de praia para Londres
Há exatos 30 dias para a abertura das Olimpíadas, a CBV, enfim, anunciava as quatro duplas brasileiras que representariam o Brasil em Londres.

Sem nenhuma surpresa, e adotando o bom senso, Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha eram os convocados.

Pedro Solberg, que havia sofrido uma dura punição por um resultado errado no doping e que lutava com todas as forças para estar na lista dos oito escolhidos, realmente estava fora dos Jogos.

Cabia aos convocados buscar um novo ouro que não vinha desde 2004 para os homens e 1996 para as mulheres.

E o evento mais esperado, e marcante, do ano será assunto da próxima postagem!

domingo, 16 de dezembro de 2012

UFJF, enfim, conquista a primeira vitória na Superliga.
Todo mundo já ganhou e todo mundo já perdeu nesta edição 2012/13 de Superliga Masculina de Vôlei. RJX e UFJF entraram na sétima rodada em situações totalmente opostas: enquanto os cariocas estavam invictos, os juiz-foranos ainda não haviam ganhado nenhuma das seis partidas realizadas.

No final, vitória do Medley/Campinas por 3x2 (18/25, 29/27, 21/25, 26/24 e 15/11) para cima da equipe de Eike Batista e passeio dos mineiros contra um Vôlei Futuro, que em nada lembra a equipe vice-campeã da temporada passada, por 3x0 (25/18, 25/17 e 25/21), em apenas 1h45 de partida.

No pelotão da frente, RJX, Sada Cruzeiro e um surpreendente Canoas, que tem tudo para garantir, no mínimo, a planejada vaga nos playoffs da competição neste primeiro ano de Superliga da equipe.

Ao final da lista, Super Imperatriz Vôlei, Funvic/Mídia Fone, Vôlei Futuro e UFJF, separados por apenas dois pontos.

Caso o regulamento se mantenha, e com quase metade da fase classificatória concluída, é bom que os retardatários busquem uma reação não só pensando na vaga nos playoffs como também no risco de rebaixamento.

Vôlei de Praia - Juliana dispensada da seleção

Se o novo modelo de convocação no vôlei de praia já vinha causando polêmica, a consolidação da ideia deve ser ainda mais conturbada em 2013.

Por não ter se apresentado com o restante dos 15 jogadores convocados no início da semana, Juliana foi dispensada do grupo, o que a impede de disputar qualquer competição internacional da temporada 2013, como Circuito Mundial e Copa do Mundo.

Agora ex-parceira de Larissa, será que a futura dupla formada entre ela e Maria Elisa se concretiza após essa dispensa?

E será que a CBV manterá sua palavra? Essa novidade de convocação será comentada melhor num próximo post.

Foto: ETC Comunicação

domingo, 2 de dezembro de 2012

Cariocas somam nove pontos nos três jogos e seguem líder.
Superliga com cara de Superliga. Mais duas rodadas se foram e a principal competição do vôlei brasileiro viveu uma semana com todos os ingredientes que fazem desse campeonato um dos melhores do país. E um dos mais problemáticos também, pelo menos em termos de transmissão.

Se RJX e Sada Cruzeiro, que por pouco não foi surpreendido em casa pelo vice-lanterna Super Imperatriz Vôlei ontem, seguem com três vitórias em três jogos e com uma relativa vantagem na tabela, o pelotão seguinte segue bem mais disputado.

São Bernardo, Medley Campinas, Vivo Minas, Vôlei Futuro e Volta Redonda: todo mundo no mesmo ritmo, com duas vitórias e uma derrota, e um equilíbrio ainda mais forte que o esperado. Equilíbrio que, incrivelmente, coloca o Sesi-SP, campeão da Superliga 2010/11, na décima colocação geral.

Se o bom início de equipes mais modestas, como São Bernardo e Volta Redonda surpreendem, a série de três derrotas consecutivas da equipe de Giovane Gávio chama ainda mais a atenção. Embora a entrada no grupo dos oito primeiros possa ser questão de tempo, os nove pontos perdidos podem custar caro na colocação final rumo aos playoffs.

Mas se dentro de quadra a concorrência é grande, fora dela a situação ainda segue desigual. Diferente do anunciado pela CBV no lançamento da competição, os tão sonhados jogos televisionados simplesmente desapareceram da grade de programação de SporTV e Esporte Interativo no meio da semana.

Situação que gerou muitas críticas por parte de jogadores e torcedores nas redes sociais, fazendo com que a entidade agilizasse as primeiras transmissões online para ontem à noite.

Se dentro de quadra esse equiíbrio entre as equipes era tudo o que o torcedor gostaria de ver, fora dela a falta de transmissão ainda parece ser um problema de difícil solução, que deve ir se arrastado por todo o campeonato.

Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia
Renatão e Jorge campeões e Rodrigo Saunders e Luciano vice na sexta etapa do Circuito Banco do Brasil Nacional, disputada no Rio de Janeiro.

Com o resultado as duas duplas se classificaram para a etapa open da próxima semana, assim como Maria Clara e Carol e Chell e Luciana, campeãs e vice no naipe feminino.

E a última etapa Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia do ano vai ser marcante: após a encerramento de carreira de Renata, ex-parceira de Talita e quarta colocada nos Jogos Olímpicos de Pequim, a capital carioca vai ver a última etapa disputada pelas duplas Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa, que não mais existirão em 2013.

Foto: Vôlei na Rede

domingo, 25 de novembro de 2012

Vôlei Amil, de Waleska, estreou bem contra o Sollys.
Alguns resultados previsíves, outros nem tanto e algumas surpresas interessantes nessa primeira rodada de Superliga de Vôlei.

No masculino, estreia tranquila do favorito RJX contra a modesta equipe da UFJF, vitória convincente do Sada Cruzeiro diante de um Vivo/Minas cheio de desfalques e, talvez o resultado menos esperado, surpresa na derrota de virada do Sesi-SP conta o São Bernardo.

Longe de ser aquele grande projeto das últimas temporadas, a equipe de Florianópolis tentou, mas não conseguiu iniciar a temporada com vitória diante dos estreantes Canoas Vôlei. Sem a mesma sorte que a equipe gaúcha, a também estreante Funvic/Mídia Fonte, de Pindamonhangada, iniciou a Superliga com derrota para o Volta Redonda, mesmo jogando em casa.

Fechando a rodada masculina, vitória com moral do vice-campeão paulista Medley Campinas contra o vice-campeão brasileiro da temporada passada. Placares finais:

São Bernardo Vôlei 3x2 Sesi-SP -  23/25, 21/25, 28/26, 25/19 e 15/13
Vivo Minas 0x3 Sada Cruzeiro - 21/25, 19/25 e 21/25
Funvic/Midia Fone 2x3 Volta Redonda - 25/20, 23/25, 23/25, 25/15 e 8/15
Canoas Vôlei 3x1 Super Imperatriz Vôlei - 15/25, 25/21,25/21 e 25/19
RJX 3x 0 UFJF -  15/25, 18/25 e 21/25
Medley Campinas 3x0 Vôlei Futuro - 25/22, 25/21 e 25/21

Vôlei Amil surpreendente e o resto tudo igual no feminino

Tirando a vitória do estreante Vôlei Amil contra o atual campeão brasileiro e mundial Sollys/Nestlé, que não contou com Sheilla e Adenísia, a competição feminina da Superliga começou na mesma.

Alguns placares muito oscilantes, como o 25/8 do Pinheiros contra Sesi-SP e o 25/11 do Sollys para cima do Vôlei Amil, e aquela velha sensação de um campeonato bem menos equilibrado do que o masculino. Placares finais:

Sesi-SP 3x1 EC Pinheiros - 25/19, 8/25, 25/19 e 25/20
Banana Boat Praia Clube 3x1 São Bernardo Vôlei - 21/25, 25/17, 25/14, 29/27
Unilever 3x0 São Cristovão Saúde/São Caetano - 25/13,  25/20 e 25/18
Usiminas/Minas 3x0 Rio do Sul - 25/17, 25/22, 25/21
Sollys/Nestlé 1x3 Vôlei Amil - 24/26, 25/11, 14/25, 18,25

Lili/Rebecca vencem 1ª etapa do Circuito Sul-Americano

Parceria revelação nessas últimas etapas de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Lili/Rebecca seguem acumulando bons resultados. Hoje elas foram campeãs da primeira etapa do Circuito Sul-Americano, disputado em Santa Fé, na Argentina.

Thiago/Álvaro Filho foram nossos representantes masculinos e terminaram na 2ª colocação.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Gustavo é a principal referência no grupo do técnico Paulão.
Ídolo da seleção, capitão da equipe campeã olímpica em Atenas 2004, prata em Pequim 2008, seis vezes campeão da Liga Mundial, duas vezes campeão italiano e tantos outros títulos no currículo. Mas, segundo ele próprio, ainda falta uma conquista para que a sua história no vôlei fique completa: o título da Superliga Masculina de Vôlei.

E jogando pela primeira vez em uma equipe de seu estado, o meio de rede Gustavo Endres não esconde o desejo de contribuir para uma boa temporada do Canoas Vôlei, campeão da Superliga B em 2011. Mesmo com humildade e pés do chão ao afirmar em outras entrevistas que vitórias contra equipes como Sada/Cruzeiro, Sesi-SP e Vivo/Minas não são prometidas a nenhum patrocinador, a principal referência do grupo mostra que o projeto é sólido e que pode surpreender nessa primeira participação na Superliga. Confira o bate-papo:

Você foi contratado como jogador, mas vem fazendo também o papel de “cartola” do Canoas. Você sempre foi um líder dentro de quadra e agora começa a fazer o mesmo fora delas. Como está sendo essa nova experiência? Quais as principais tarefas que você tem executado nessa nova função?
Não é bem uma tarefa de cartola.Venho acompanhando o Paulão e o Fábio Senna (gerente geral) nas reuniões que envolvem a busca por patrocinadores e outros detalhes que envolvam o clube. Mas a minha função segue dentro de quadra, ainda assim observando o que cerca o mundo do voleibol fora das quadras. A intenção é que isso vá me dando um base para quando encerrar a carreira.

Um time estreante em Superliga, sem investimentos milionários, mas com nomes como Minuzzi, Rafinha, você e Paulão. Ou seja, um time modesto, mas, se comparado a outras equipes, com peças importantes no elenco. Quais as pretensões do Canoas nesta primeira Superliga?
Montamos um grupo baseados na confiança em cima de um projeto encabeçado pelo Paulão. Tem sido muito bom o retorno da cidade, dos torcedores e patrocinadores. Nosso objetivo traçado é chegar aos playoffs, apostando em jogadores experientes e, principalmente, identificados com o estado, já que o Canoas é o único representante gaúcho na Superliga.

Em algumas entrevistas passadas, você disse que a equipe ainda estava buscando patrocinadores. Quais é a realidade financeira de vocês hoje? Quais as empresas que patrocinam o Canoas?
O mais importante é como se dá essa relação, de parceria mútua entre as partes. Móveis Kappesberg é o principal aporte, até por isso estará no nome da equipe. A estrutura toda é oferecida pelo Unilasalle e pela Prefeitura de Canoas. Ainda temos Fátima Saúde, Hospital Mãe de Deus, Claro, Asics, Armazém da Vida e Canoas Parque Hotel.

No fim da temporada passada, você comentou na sua página no Facebook que buscaria uma equipe para disputar essa Superliga 2012/13 e se não conseguisse talvez pensaria em encerrar a carreira. Esse pensamento ainda passa pela sua cabeça? Essa pode ser a sua últimaSuperliga?
Com 37 anos ainda me sinto bem, treinando e jogando. Vou dar meu máximo nessa Superliga, pois é um desafio novo na carreira, já que nunca havia jogado por um clube gaúcho e ainda não ganhei um Superliga. Encerrada a temporada, faço uma avaliação de tudo. Se ainda sentir que tenho algo de bom a oferecer dentro de quadra, sigo. Se não, trilharei um novo caminho, certamente dentro do vôlei.

Para você, quais equipes são as favoritas nessa temporada de Superliga? Se tivesse que apostar numa decisão para o dia 14 de abril de 2013, em quais equipes apostaria?
No papel, temos três grandes equipes que acredito que vão brigar pelo título, que são RJX, Sesi e  Cruzeiro. Acredito que o campeão sai dessas três. Mas minha final não é uma aposta, é um sonho. Por não vermos Canoas x Sesi na final? Imaginem só, irmãos Endres decidindo a Superliga!

Olímpiada Rio 2016: recentemente a CBV anunciou a permanência do Bernardinho à frente da seleção. E quanto aos jogadores: você acredita que boa parte do grupo está montada ou alguns outros nomes podem surgir nesse próximo ciclo olímpico?
Com certeza vão surgir novos nomes. É só pegarmos o exemplo dessa última Olimpíada, onde já tínhamos uma base de equipe e o Lucarelli, recém surgindo muito bem na equipe do Minas, beliscou uma vaga entre os 12. São 4 anos à nossa frente para projetar o surgimento de novos talentos.

Saque curto


Programa de TV preferido: esportivos
O que gosta de fazer nas horas vagas:  quando estou sozinho, redes sociais em geral. Se estou em família, só dar atenção para os filhos e à esposa
Livro: Mentes Brilhantes, o que estou lendo
Filme: Abraham Lincoln
Comida preferida: o que a minha mulher fizer
Uma música: True Love (Pink)
Uma brincadeira de criança: jogar taco
A melhor cidade que já competiu: Treviso (ITA)
Time de futebol: Internacional
Um sonho: Já conquistei muitos dos meus sonhos. Falta um ainda: ser campeão da Superliga pelo Canoas.
  
Fotos: Divulgação

domingo, 11 de novembro de 2012

Duplas se classificam para etapa Open da próxima semana.
Final de semana sem Superliga, já que a competição só começa daqui a dois finais de semana, e sem etapa Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

A pouca movimentação da modalidade ficou por conta do Circuito Banco do Brasil Nacional, classificatório para a etapa open, que acontece em Curitiba, no próximo final de semana.

Campeões, Léo/Bernardo e Karin/Slaylyn, garantiram o direito de disputar a etapa paranaense, assim como as duplas vice-campeãs Ícaro/Bernard e Maria Clara/Carol.

No masculino, Léo/Bernardo venceram Ícardo/Bernard por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 22/20. A terceira colocação ficou com Moisés e Aranha.

Já Shaylyn e Karin venceram por WO. Carolina, que voltou a competir três meses após ser mãe, sentiu dores no ombro e preferiu não disputar a final. Thati e Érica Freitas completaram o pódio.

No meio da semana, Sollys/Nestlé fatura o 4º título da temporada

Campeão Brasileiro, Sul-Americano, Mundial e agora Estadual! Com a vitória por 3x0 (25/18, 25/21 e 25/20) contra o Vôlei Amil na última quarta-feira, e após três anos de jejum, a equipe feminina do Sollys/Nestlé encerrou a temporada 2011/12 com mais um título conquistado.

Além da quádrupla coroa, a vitória contra a equipe de Zé Roberto Guimarães foi a 39ª consecutiva. Números que colocam a equipe como favorita ao bi-campeonato da Superliga. Alguém pensa o contrário?

domingo, 21 de outubro de 2012

Em sua 2ª decisão, Sollys fatura o título mundial. Foto: Reuters
Depois do título olímpico feminino em Londres, título Mundial de Clubes também nas mãos das brasileiras. Após as conquistas do Sadia/São Paulo, em 1991, e do Leite Moça/Sorocaba, em 1994, chegou a vez do Sollys/Nestlé erguer o troféu de Campeão Mundial. A conquista aconteceu em Doha, no Qatar, na última sexta-feira.

Na segunda decisão mundial da história da equipe pauslista, vitória tranquila sobre o Rabita Baku, atual campeão, por 3 sets a 0 (25/16, 25/14 e 25/17) e mais um título no super ano da equipe, que já havia conquistado a Superliga e o Sul-Americano de Vôlei.

Além do campeonato, destaque para Sheilla (MVP e maior pontuadora da competição),  Thaísa (melhor atacante), Jaqueline (melhor recepção) e Camila Brait (melhor líbero).

Sada Cruzeiro luta, mas Trentino fatura o tetra
Se o Sollys/Nestlé repetiu o feito da equipe feminina do Brasil em Londres, a sina se repetiu mais uma vez no masculino.

Longe de ser aquele Sada Cruzeiro campeão da Superliga, Sul-Americano e Mineiro, a equipe sucumbiu diante do bom saque italiano.

Derrota por 3x0 (25/18, 25/15 e 29/27) para o Trentino, quarto título seguido para os estrangeiros e um gostinho de quero mais para os brasileiros que, embora tenham trilhado um caminho louvável até à primeira final mundial da história, mereciam, no mínimo, ter endurecido um pouco mais a decisão.

Além da prata, a equipe ainda contou com três jogadores entre os oito melhores do mundial: Wallace (melhor sacador), William (melhor levantador) e Serginho (melhor recepção).

Circuito SUB-21 Banco do Brasil
Mais um título para a jovem joia brasileira das areias. Pela quinta etapa do Circuito SUB-21 Banco do Brasil, disputada em Brasília, Drussyla e sua parceira Eduarda ficaram com o título feminino.

Na disputa masculina, o título ficou com os cariocas Marcus e Guto.

PS: Pelo segundo ano consecutivo, o Primeiro Set é TOP 100 e finalista do Prêmio TOP Blog Brasil. A votação do 2º turno já começou e a meta é ficar novamente entre os 30 mais bem colocados na classificação final. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.

domingo, 7 de outubro de 2012

Campeão Sada Cruzeiro estreia contra Vivo Minas. Foto: CBV
Local, dia e hora para começar! Na última sexta-feira, 05, a Confederação Brasileira de Vôlei divulgou a tabela e os detalhes da Superliga 2012/13 de vôlei.

A 19ª edição da principal competição entre clubes do país terá início no dia 23 de novembro para as mulheres e no dia 24 para os homens.

A decisão feminina acontecerá no dia 7 de abril de 2013, em São Paulo. Já a masculina será no dia 14 do mesmo mês, no Rio de Janeiro.

Superliga Feminina 2012/13

Disputada por 10 equipes, a Superliga Feminina 2012/13 terá os seguintes confrontos na primeira rodada, no dia 23 de novembro: Sesi-SP x E.C. Pinheiros, às 18h, no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo; Banana Boat/Praia Clube x São Bernardo Vôlei, às 19h30, no ginásio do Praia Clube, em Uberlândia; Unilever x São Caetano, às 19h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro; Usiminas/Minas x Rio do Sul, às 20h, na Arena Vivo, em Belo Horizonte; e Sollys/Nestlé x Vôlei Amil, às 21h, no ginásio José Liberatti, em Osasco.

A partida entre o atual campeão e a equipe estreante de Campinas terá transmissão ao vivo do canal SporTV.

Superliga Masculina 2012/13

No masculino, os cinco primeiros jogos, marcados para o dia 24, são: São Bernardo Vôlei x Sesi-SP, às 11h, no ginásio Adid Moysés Dib, em São Bernardo do Campo; Funvic/Midia Fone (SP) x Volta Redonda, às 18h, no ginásio Juca Moreira, em Pindamonhangaba; UFJF x RJX, às 19h30, no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora; Canoas x Super Imperatriz Vôlei, às 20h, no ginásio Unilasalle, em Canoas; e Vivo/Minas x Sada Cruzeiro , na Arena Vivo, em Belo Horizonte.

O clássico mineiro será transmitido ao vivo pelo canal SporTV.

A partida entre Medley/Campinas e Vôlei Futuro fecha a rodada, no dia 25, às 13h, no ginásio Taquaral, em Campinas. O confronto também terá transmissão ao vivo do SporTV.

Regras 

A fórmula de disputa será a mesma da edição anterior. Na fase classificatória, todos os times se enfrentam, em turno e returno. As oito equipes mais bem colocadas estarão classificadas às quartas de final, quando acontecerá o cruzamento do 1º x 8º colocados, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º, no sistema de play-off de três partidas.

Nas semifinais, as equipes classificadas também farão três jogos na busca pela vaga na final. Já a grande decisão acontecerá em jogo único.

A fase classificatória da Superliga Feminina terá 90 partidas e se estenderá até o dia 22 de fevereiro de 2013. As quartas de final estão previstas para os dias 27/02, 02/03 e 05/03. As semifinais serão nos dias 09/03, 16/03 e 22/03. A decisão será no dia 07/04.

No masculino, serão 132 partidas na fase de classificação, que terminará no dia 2 de março. As datas reservadas para as quartas de final são 09/03, 12/03 e 16/03. As semifinais acontecem em 23/03, 30/03 e 02/04. A decisão será no dia 14/04.

O sistema de pontuação também será o mesmo já utilizado na Superliga 11/12, que segue as regras adotadas pela Federação Internacional de Volleyball (FIVB). A vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 vale três pontos. O perdedor não ganha ponto. O time que vencer por 3 sets a 2 somará dois pontos na tabela, enquanto o perdedor deste mesmo placar terá um ponto.

O não comparecimento de uma equipe ao jogo valerá menos dois pontos para o time desistente.

O critério de desempate seguirá os seguintes índices técnicos: 1º - número de vitórias; 2º - sets average; 3º - pontos average; 4º - confronto direto e 5º - sorteio.

Tabela completa da Superliga

A tabela completa com todas as partidas da primeira fase de cada competição pode ser visualizada pelos links abaixo.

  
Circuito Banco do Brasil Nacional

Na próxima semana, Belo Horizonte receberá a 3ª etapa do Circuito Banco Brasil de Vôlei de Praia.

E as últimas parcerias classificadas para a etapa foram Ângela/Neide, Naiana/Bruna, Marcus/Gustavo e Bernat/Ícaro, finalistas do Circuito Banco do Brasil Nacional, disputado na mesma cidade, durante o final de semana. Ângela/Neide e Bernat/Ícaro foram os campeões da competição de acesso.

domingo, 23 de setembro de 2012

Sada/Cruzeiro conquista o 3º título do ano. Foto: Sada/Cruzeiro
Final de semana sem Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, mas com alguns assuntos importantes movimentado a modalidade.

Dentre eles, a classificação das duplas para a etapa Open de Goiânia da próxima semana, a eleição do novo presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e a definição do Campeonato Mineiro de Vôlei.


Circuito Banco do Brasil Nacional
Valendo vaga para a etapa Open do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia da próxima semana, Franco/Daniel Souza e Ângela/Neide se deram bem, chegaram às finais e se garantiram em mais uma semana de disputa em Goiânia.

Lipe/Betto Pitta e Chell/Andrezza foram vice-campeões e também se classificaram para a competição da próxima semana.

Destaque mais uma vez para Franco: vice-campeão da etapa de Cuiabá domingo passado, o incansável veterano chegará ao terceiro final de semana seguido de competições. Isso aos 45 anos de idade!

Ary Graça da Presidência da FIVB
Depois de João Havelange no comando da Fifa, chegou a hora de um brasileiro dirigir uma federação esportiva internacional.

Com ampla vantagem sobre os concorrentes (103 votos, contra 86 do americano Doug Beal e 15 do australiano Chris Schacht), Ary passará a conciliar os cargos de Presidente da CBV, da Confederação Sul-Americana e agora também da FIVB.

Mesmo necessitando de alguns ajustes, o bom trabalho de uma das melhores gestões esportivas do Brasil atualmente (senão a melhor) pode contribuir também para avanços importantes do vôlei mundo afora.

Sada/Cruzeiro conquista tríplice coroa
Depois do título da Superliga 2011/12 e do Sul-Americano, Maurício, Serginho, Acácio, Willian, Filipe e Cia festejam o tricampeonato mineiro de vôlei.

Na partida disputada ontem, 3x0 diante do rival Vivo/Minas e indícios de que a equipe chegará muito forte novamente na próxima Superliga. Antes disso, os celestes disputarão o Mundial de Clubes, em outubro, com ótimas chances de participação.

Além do tri cruzeirense, destaque para a transmissão das semifinais e finais pela TV Alterosa. Iniciativa bacana, que deveria ser seguida pelas outras filiadas SBT nos estados onde estão acontecendo os campeonatos regionais.

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país
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