quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mais regulares, cruzeirenses conquistaram título inédito.
No primeiro post da retrospectiva 2012, recordamos o Desafio Brasil x Estados Unidos de Vôlei de Praia, Rei e Rainha da Praia, Circuito Banco do Brasil e Circuito Mundial. Hoje é dia de destacar as competições que movimentaram o vôlei indoor no primeiro semestre do ano.

Superliga
Uma das melhores Superligas da história, se não a melhor, e um título incostestável para um grupo cuja base foi montada ainda na temporada 2010/11.

Liderança absoluta na fase classificatória, vitória por 2x1 nos playoffs contra o BMG/São Bernardo, dupla vitória sobre o Vivo/Minas nas semifinais e vitória de virada contra o Vôlei Futuro na grande decisão (24/26, 25/18, 25/13 e 25/19).

Sem Lorena, que abandonou a partida sentindo muitas câimbras - claro que depois de tumultuar a decisão com muitas provocações, "dedo na cara" e explosão a cada ponto feito - a equipe de Araçatuba viu os cruzeirenses mostrarem a força do grupo e garantirem um título até então inédito.

Pelo feminino, novamente Sollys/Nestlé e Unilever centralizaram a disputa. A decisão, no entanto, passou longe do equilíbrio entre as duas equipes nos últimos anos. Vitória tranquila, em pleno Maracanãzinho, da equipe paulista (25/14, 25/18 e 25/23) e Superliga espetacular para Hooker, Thaísa, Camila Brait e Cia.

Liga Mundial
A pior Liga Mundial da Era Bernardinho. Duas derrotas nos três primeiros jogos, quatro resultados negativos na mesma competição contra a Polônia e apenas um sexto lugar geral.

Com a volta de Ricardinho, que não era convocado desde 2007, e com muitos problemas físicos na equipe, em muitos momentos a seleção em pouco lembrou aquela equipe tão vitoriosa dos últimos anos.

Já Kurek, Bartaman, Mozdzonek, Ignaczak e Cia derrotaram os Estados Unidos por 3x0 (25/17, 26/24 e 25/20) e fizeram história ao garantirem o primeiro título de Liga Mundial para o país.

Diante da boa regularidade, os poloneses, comandados pelo italiano Andrea Anastasi, passariam a ser considerados por muitos os grandes favoritos ao ouro olímpico em Londres.

Grand Prix
Muitas vitórias conquistadas apenas no tie-break (cinco, no total), pontos preciosos deixados para trás e apresentações que geraram certa apreensão quanto ao desempenho feminino em Londres, inclusive no técnico José Roberto Guimarães, que não escondia o descontentamento em suas entrevistas.

Se os poloneses foram os algozes da seleção masculina na Liga Mundial, a pedra no sapato das brasileiras seria a forte equipe dos Estados Unidos, que nos derrotariam duas vezes por 3x2.

Terceiro título de Grand Prix consecutivo para elas, vice para as brasileiras e favoritismo olímpico soprando para o lado norte-americano.

Convocação das duplas de vôlei de praia para Londres
Há exatos 30 dias para a abertura das Olimpíadas, a CBV, enfim, anunciava as quatro duplas brasileiras que representariam o Brasil em Londres.

Sem nenhuma surpresa, e adotando o bom senso, Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha eram os convocados.

Pedro Solberg, que havia sofrido uma dura punição por um resultado errado no doping e que lutava com todas as forças para estar na lista dos oito escolhidos, realmente estava fora dos Jogos.

Cabia aos convocados buscar um novo ouro que não vinha desde 2004 para os homens e 1996 para as mulheres.

E o evento mais esperado, e marcante, do ano será assunto da próxima postagem!
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