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domingo, 4 de dezembro de 2011

3ª colocação no Japão garantiu a vaga para Londres. Foto: FIVB
Foi suado, mas a vitória por 3 sets a 0 contra o Japão na manhã de hoje garantiu a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Londres ano que vem.

Que a equipe de Bernardinho não apresentou o seu melhor voleibol, todos sabem. Que faltou regularidade aos jogadores, também é outra coisa clara.

Mas, enquanto muitos fazem análises negativas à "má" participação brasileira no Japão, prefiro me concentrar nas positivas:

1ª) A seleção, jogando bem ou não, está classificada para Londres. Se esse era o objetivo, ele foi conquistado;

2ª) Rússa e Polônia foram melhores e garantiram o título e o vice-campeonato da competição. Aos brasileiros, "restou" o terceiro lugar, que, na verdade, tornou-se o incrível 37º pódio em 38 competições na Era Bernardinho. Ou seja, mesmo abaixo das expectativas, a equipe manteve-se dentro dos retrospectos dos últimos 10 anos;

3ª) Talvez esse seja o ponto mais positivo dessa Copa do Mundo. É preciso ter consciência de que o Brasil não lutará sozinho pelo ouro em Londres. Por mais que torcedores e imprensa demonstrem seu desejo em ver a equipe campeã, é fundamental ter os pés no chão e ver que outras seleções também evoluiram nos últimos anos. Cobranças são importantes, mas não é sempre que se vence no esporte. Mesmo acostumados e orgulhosos com os excelentes resultados do voleibol brasileiro, temos que admitir que derrotas acontecem e que é bom deixar esse clima de "já ganhou" que vem da mídia ou que nós mesmo criamos. Há aproximadamente seis meses das Olímpiadas, é hora de arrumar a casa, pensar na ideial formação da seleção e manter os pés no chão. É melhor levar uma chacoalhada agora do que viver de oba-oba e amargurar com um tropeço lá na frente.

Copa do Mundo Feminina

Como ainda não havia comentado a participação feminina no Japão, aproveito o post para fazer uma reflexão semelhante à masculina.

Atuais campeãs olímpicas, o favoritismo recai sobre o Brasil, é claro. Mas, tal como escrito na 3ª análise, vôlei também é esporte e se os seus adversários vivem um melhor momento, não há como garantir o melhor resultado.

A irregularidade feminina foi muito maior, a tal ponto de não garantir a vaga antecipadamente, é verdade. Terminar o ano com a classificação garantida seria importante mas, isso não significa o fim da linha. O passaporte certamente virá no Pré-Olímpico da América do Sul, em maio de 2012.

Poucos apostariam na não classificação da seleção. E, talvez, esse seja também um bom sacode nas meninas de Zé Roberto, que, embora atuais campeãs, não podem pensar que favoritismo ganha Olímpiada. A exemplo da seleção masculina, pés no chão é o primeiro passo para conquistar um bom resultado em Londres.

De olho

Não sei se é muito olhar crítico da minha parte, mas tentem enxergar um certo negativismo, acima do normal, nos meios de comunicação que não garantiram o direito de transmissão dos Jogos em 2012.

Não podemos fechar os olhos aos problemas, mas, às vezes, fico na dúvida se essas análises negativas - algumas mais sérias, falando em crise, brigas, etc - das participações brasileiras no Japão não seriam abafadas caso a transmissão olímpica não se tornasse uma exclusividade da Record.

Será que é coisa só da minha cabeça? 

Aproveito para agradecer a todos que votaram no Primeiro Set no Prêmio Top Blog 2011. Com a ajuda de todos vocês, o blog terminou entre os 30 mais votados do país. E, numa premiação tão importante como essa, é um prazer enorme ficar nessa colocação tão bacana. O bom restuldado

domingo, 30 de outubro de 2011

Quatro ouros em quatro disputas: ouro masculino e feminino do vôlei de praia e ouro masculino e feminino no indoor. O último veio ontem, após a vitória por 3x1 sobre a seleção de Cuba (25x11, 24x26, 25x18 e 25x19).

Ouro masculino é o 4º na história do Pan. Foto: Divulgação
E talvez a maior dúvida na delegação do voleibol brasileiro era se a seleção "B" masculina, que não contaria sequer com seu técnico principal, iria conseguir juntar todos os talentos individuais e formar uma equipe vencedora, assim com a seleção "A".

Para felicidade de todos, o dever foi mais que cumprido. Atletas que não teriam espaço caso os titulares absolutos fossem convocados para Guadalajara honraram a convocação, se destacaram e, muito mais que o ouro, trouxeram um dor de cabeça (das boas) para Bernardinho, que não vai poder fechar os olhos para as boas participações como a de Wallace Souza (eleito melhor atacante da Pan), Lipe, Éder e Maurício.

Antes de 2016 tem Olímpiada de 2012, é verdade. Mas, para uma renovação planejada e inteligente, dar espaço para os novos nomes que estão surgindo é um passo crucial.

Vencer um Pan-Americano contra a arque rival Cuba, jogando com seu time "A", é uma motivação extra para a marcação de território desses novatos.

E se a TV Record reclamou de um possível boicote de CBV, Bernardinho e Cia. ao Pan, esse ouro serviu para presentear a única emissora de TV aberta que transmitiu a competição. Não que ela mereça, sobretudo em termos de qualidade de transmissão, já que deixou muito a desejar e que já traz muita desconfiança na ideia de seguir com exclusividade também em Londres.

No entanto, depois de alguns pactos muito suspeitos entre CBV e Rede Globo, prefiro acreditar que o envio da seleção "B" para Guadalajara esteja realmente associado a preparação da equipe "A" para a Copa do Mundo do Japão, que começa no dia 20 novembro e que vale três vagas olímpicas, conforme defendeu Bernardinho.

No fim das contas, esse ouro acabou sendo bom para os atletas, para a CBV, para a Record e para os milhões de torcedores brasileiros.

Quatro ouros em quatro disputas do voleibol brasileiro no México e 100% de aproveitamento.

Brasil, o país do ... (do que mesmo?)

O Primeiro Set é TOP 100 no Prêmio Top Blog 2011. Com isso, o blog passa a figurar entre os 100 melhores da categoria esporte do país. E até o dia 22 de novembro, o Concurso segue com a 2ª fase do premiação, em que serão eleitos os 3 melhores blogs em cada categoria. Peço novamente a sua força! Clique aqui e registre o seu voto.

PS: O sorteio dos exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei" foi realizado ontem. Confira aqui se você foi o (a) sortudo (a).

PS 2: Nesse final de semana, aconteceu a 9ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Maceió. Daqui a pouco, vem um novo post com os detalhes da disputa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Começa daqui a pouco a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. E a partir de amanhã, o vôlei brasileiro entra em ação na maior competição esportiva das Américas. 

"Mamute" Alison fará a sua estreia em Pan-Americanos. Foto: FIVB
Para você ficar ligado em todos os dias e horários das partidas que serão transmitidas pela Record, único canal de TV aberta do Brasil que cobrirá os Jogos, segue abaixo a lista completa da programação divulgada pela emissora.

Dos quatro ouros em disputa, os dois mais prováveis estão nas areias.

Campeões da Copa do Mundo de Vôlei de Praia em julho, campeões do Circuito Mundial 2011 e atuais líderes do ranking brasileiro, sem a pedra americana chamada Rogers e Daulhauser pelo caminho (já que os Estados Unidos enviaram a dupla Mark Van Zwieten e Andrew Fullerque, que iniciará a parceria justamente em Guadalajara) Alison e Emanuel têm tudo para conquistar tranquilamente mais um ouro na temporada.

O mesmo é esperado para Juliana e Larissa. Campeãs da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, muito próximas do hexacampeonato mundial, líderes do ranking nacional e atuais campeãs Pan-Americanas, as adversárias mais temidas serão as norte-americanas Emily Day e Heather Hughes, apenas prata no Universíade 2011.

Com o "time B" no masculino e com adversárias à altura no feminino, como as temíveis cubanas, que protagonizaram aquela fatídica e histórica virada no Maracanazinho, em 2007, o caminho dourado no indoor será um pouco mais sinuoso. No entanto, arrisco a dizer que um ouro, pelo menos, deve vir na bagagem da delegação das quadras.
E você, o que espera da participação do vôlei brasileiro em Guadalajara? Opine no campo de comentários abaixo.

Programação vôlei brasileiro em Guadalajara:
 
Sábado, dia 15 
22h - Vôlei Feminino: Brasil x República Dominicana 

Domingo, dia 16
23h - Vôlei Feminino: Brasil x Canadá 
16h - Vôlei de praia (fem.): Brasil x Trinidade e Tobago

Segunda-feira, dia 17
16h - Vôlei de praia (mas.): Brasil x Costa Rica (Escobar/Monge)
17h- Vôlei de praia (fem.): Brasil x Equador (Vilela/Chila)
20h - Vôlei (feminino): Brasil x Cuba 

Terça-feira, dia 18
16h - Vôlei de praia (masc.): Brasil x Cuba (Gonzalez/Piña)
17h - Vôlei de praia (fem.): Brasil x Cuba (Sinal/Sinal)

Quarta-feira, dia 19
16h - Vôlei de praia (masc.): Brasil x República Dominicana (Perez/Recio)
17h - Vôlei de praia (fem.): Brasil x Canadá (quartas-de-final)
23h - Vôlei (feminino): República Dominicana  (semifinal)

Quinta-feira, dia 20
15h - Vôlei de praia (masc.): Brasil x Uruguai (quartas-de-final)
17h - Vôlei de praia (fem.): Brasil x Porto Rico (semifinal)
23h - Vôlei (fem): Brasil x Cuba

Sexta-feira, dia 21
14h - Vôlei de praia (masc.): Brasil x México (semifinal)
17h - Vôlei de praia (fem.):  FINAL

Sábado, dia 22
16h - Vôlei de praia (masc.)  - Brasil x Venezuela FINAL

Segunda-feira, dia 24
21h - Vôlei (masc): Brasil x Canadá

Terça-feira, dia 25
16h - Vôlei (masc): Brasil x Porto Rico

Quarta-feira, dia 26
23h - Vôlei (masc): Brasil x EUA

Sexta-feira, dia 28
20h - Vôlei (masc): se tiver Brasil (semifinal)

Sábado, dia 29
23h - Vôlei (masc) -  FINAL

Fonte: R7 e Mídia Esporte

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Muito vôlei nos próximos dias. Do vôlei de praia ao indoor, é assim que vai ser todo o mês de outubro.

Uma delas será os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que começa no próximo dia 14. Só para ir entrando no clima, uma prévia de dias e sistema de disputa do vôlei brasileiro:

Vôlei de Praia

As disputas masculinas e femininas têm formas semelhantes. Serão 16 duplas participantes, que começam na fase classificatótia. As duas melhores  avançam às quartas-de-final. A partir daí os jogos são eliminatórios.

Os jogos acontecem do dia 16 ao dia 23. Juliana e Larissa e Alison e Emanuel representam o Brasil. Uma opinião sobre chances de medalhas? Dois ouros brasileiros. Num próximo post, um comentário mais aprofundado sobre os adversários e o porquê dessa expectativa.

Antes do Pan, duas competições: o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, etapa Aracaju, e a última etapa do Circuito Mundial Masculino, que em virtude da pontuação olímpica, terá três duplas brasileiras na disputa.

Indoor

Serão dois grupos de quatro equipes. A duas melhores seleções se classificam para as semifinais. A competição feminina acontece entre os dias 15 e 20 e a masculina entre os dias 24 e 29.

As convocadas por José Roberto Guimarães foram: Dani Lins, Fabíola, Sheilla e Tandara, Fernanda Garay, Mari, Jaqueline e Paula Pequeno, Thaísa, Fabiana, Juciely e Fabi.

No masculino, onde a preocupação está mais voltada para a Copa do Mundo - que vale vaga para as Olimpíadas - os convocados foram: Bruno, Murilo Radke, Wallace Martins, Wallace Souza, Thiago Alvez, Chupita, Renato Russomano, Lucarelli, Éder, Gustato, Maurício e Mário Júnior.

Diferentemente do vôlei de praia, as dificuldades brasileiras devem ser um pouco maiores no indoor.

Na TV aberta, o Pan de Guadalajara será transmitido apenas pela Record. Pela internet, Terra Esporte e o R7 transmitirão também alguns eventos pela internet. 

Até a estreia brasileira em Guadalajara, outros posts vão pintar por aqui. Aguardem.  

Lembrando que o Primeiro Set está na disputa do Prêmio Top Blog 2011. Ao final do concurso, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage, oferecidos pela Olympikus. Vote, siga e concorra!  Clique aqui e registre o seu voto. A primeira fase do Prêmio termina na próxima terca-feira, dia 11.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Com o corre-corre do último final de semana, não sobrou tempo para escrever sobre a participação do vôlei brasileiro nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro.

Ângela comemora ouro nos Jogos Militares. Foto: Divulgação
E vale a pena comentar a ótima campanha do vôlei brasileiro na competição. Seis medalhas estavam em disputa: uma masculina e uma feminina indoor e mais quatro no vôlei de praia, que contou com a participação de duas duplas masculinas e duas femininas. Das seis, todas foram garantidas.

No vôlei de quadra, as seleções masculinas e femininas encontraram poucas dificuldades e garantiram com tranquilidade o ouro. Na final, 3x0 contra a China com os homens e 3x1 contra a mesma China no feminino.

Nas areias, a situação não foi nada diferente. Diante mais uma vez da China, tanto no masculino, quanto no feminino, mais dois ouros brasileiros. Ângela e Val, que reeditaram a parceria de 2009 nesses Jogos, encontraram poucas dificuldades pela frente e conseguiram subir no lugar mais alto do pódio. Favorecidas pela eliminação das italianas Menegatti e Cicolari, dupla sensação na atual temporada internacional, que não conseguiu sair da etapa russa do Circuito Mundial e chegar para a primeira partida da competição militar, o caminho ficou ainda mais fácil para as brasileiras. Camila e Rachel, que perderam na semifinal justamente para Ângela e Val, garantiram também a outra chance de medalha ao conquistarem o bronze.

Para finalizar, tudo bastante parecido também entre os homens. Os únicos adversários a incomodarem um pouco mais foram os chineses, sempre eles, Liu e Zhou. Mesmo perdendo uma partida para eles na fase classificatória, os brasileiros se recuperaram, deram o troco na final e garantiram o quarto e último ouro brasileiro no vôlei. Pará e Beto Pitta, que perderam nas semifinais para Jan e Bernardo, terminaram com o bronze.

Sendo disputado como esporte de exibição, as medalhas da praia não foram contadas na classificação final dos países. Somente a partir dos Jogos Militares de 2015 que a modalidade entrará definitivamente para a lista de esportes "oficiais" da competição.

O nível técnico dos Jogos Militares não foi lá dos melhores, é verdade. Mas o evento trouxe visibilidade para atletas que muitas vezes não têm o espaço que merecem na imprensa nacional, principalmente nos casos dos jogadores de vôlei de praia. Destaque como esse dos Jogos dificilmente aparecerão para a maioria deles. Além disso, muitos não terão a chance de defender o país numa competição maior, como as Olímpiadas, por exemplo. E vale lembrar que é através do apoio do Exército que a maioria consegue se manter no esporte, já que não tem patrocinadores. Por esses motivos, a participação nos Jogos Militares valeu bastante.

Pelo outro lado, a competição militar, bastante similar aos Jogos Olímpicos, serviu para ser um aperitivo para as Olimpíadas de Londres ano que vem.

Resumindo: não se pode criar falsas expectativas ao ver o Brasil dominando facilmente o quadro de medalhas. Mas, em muitos casos, principalmente para o vôlei, a disputa teve sim a sua importância.

O Primeiro Set pede o seu voto no Prêmio Top Blog 2011. Ao final do concurso, caso o blog fique entre os 100 primeiros da categoria esporte, sorteio de do livro "Brasil, o país do vôlei" para seguidores do blog no Twitter e na FanPage. Para votar, acesse esse link ou clique no banner do Prêmio localizado à direita da página. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ficou para 2012 o tão sonhado deca-campeonato da Liga Mundial de Vôlei. Depois de vencer oito, das últimas dez edições da competição, ontem o Brasil viu, assim como em 2002, a Rússia chegar novamente ao título. E o vice-campeonato na Polônia tem, talvez, três explicações diferentes:

Russos jogam melhor e fazem por merecer o título. Foto: FIVB
1ª) A equipe de Bernardinho não é uma máquina, feita para vencer sempre. Como todo bom grupo, a seleção um dia iria perder e esse dia foi ontem. Não é o que o torcedor gosta, mas acontece. E quando o adversário joga melhor, nada mais justo e merecido para eles. É assim que funciona o esporte.

2ª) É fato também que o Brasil não fez a sua melhor Liga Mundial. A derrota para os Estados Unidos, ainda na primeira fase, foi o primeiro sinal de alerta para a equipe. Depois, veio outra derrota para os americanos, lá na casa deles. Em seguida, a seleção perdeu todos os três primeiros sets da segunda fase e teve que suar bastante para reverter o placar contra Cuba e Estados Unidos. Classificada e relaxada, a equipe não se preocupou e acabou perdendo também os dois sets seguintes para a Rússia.

3º) O que eu mais li foi isso, mas também concordo.Todas as seleções estão se renovando e a nossa também precisa pensar em, definitivamente, fazer o mesmo. Tudo bem que esse processo já está em andamento, mas "dinossauros" como Rodrigão, Dante e o próprio Giba um dia vão ter que sair. E o mais curioso é que novos nomes sempre aparecem na Superliga, mas nunca conseguem um lugarzinho na seleção. Talvez, um pouco de audácia não faria mal ao Bernardinho. Até é possível compreender a sua postura, afinal muito melhor do que bons nomes é ter um bom grupo. Mas, o que não pode acontecer ter jogador sendo convocado só pelo passado vitorioso. É necessário pensar mais lá na frente, até porque novos nomes estão aparecendo para o cenário mundial como o polonês Kurek e o argentino Conte. Aliás, Argentina no vôlei é algo que merece atenção especial. Não pela técnica deles, que dificilmente será melhor do que a nossa, mas o sucesso de uma seleção que não tinha quase nenhum destaque na vôlei significa que o cenário da modalidade vem mudando e que é bom nossos dirigentes seguirem auxiliando na formação de novos talentos na base.

Tudo isso são motivos que talvez expliquem a perda do deca. Mas deixar de ganhar uma Liga Mundial também não é o fim do mundo. Temos que aprender que o esporte é feito de vitórias e derrotas. Um dia a gente ganha, no outro a gente perder, já diria o velho clichê. Que o deca fique aguardado para o ano olímpico. Talvez isso seja um gás a mais para a preparação dos Jogos de ano que vem. Mesmo com a derrota de ontem, nenhuma seleção tem mais títulos que o Brasil nessa competição.

Diante de tantos títulos masculinos nos útlimos anos, seria até injusto condenar o vice-campeonato desse ano. Seguir naquele pensamento, muitas vezes recorrente na cabeça dos brasileiros, de que a prata não é um bom resultado para cima do vôlei não, por favor. Afinal, a seleção masculina tem crédito, e de sobra.

Ainda ontem, a seleção feminina foi campeã  invicta da Copa Pan-Americana ao vencer a República Dominicana, no México. Thaisa, Fabi e Sheilla receberam o prêmio de melhor bloqueio, melhor recepção e melhor jogadora, respectivamente.

Aproveito para lembrar a todos do Prêmio Top Blog Brasil 2011. Dê a sua força na votação, ajude o Primeiro Set a ficar entre os 100 melhores da categoria esporte e concorra ao livro "Brasil, o país do vôlei." Clique aqui e deixe o seu voto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um dia todo especial para jogadores, treinadores, auxiliares, torcedores e todos os demais envolvidos no esporte que virou sinônimo de conquistas nos últimos anos.

Ouro em 92 começava a colocar o vôlei brasileiro no topo.
Seja na quadra ou na praia, no masculino ou no feminino, o voleibol brasileiro dominou o mundo e hoje nossas equipes ou duplas se tornaram referência mundial na modalidade.

Títulos mundiais, olímpicos e muitas alegrias ao torcedor brasileiro. Com o vôlei, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro em um esporte coletivo em Jogos Olímpicos, em Barcelona 92. Logo depois, em Atlanta 96, Jaqueline/Sandra e Mônica/Adriana protagonizaram a primeira final da mais nova modalidade olímpica: o vôlei de praia. Daquela final, saiu o primeiro ouro de mulheres brasileiras em 100 anos de existência das Olimpíadas.

Depois, ainda em Jogos Olímpicos, vieram as medalhas de ouro de Ricardo e Emanuel, o bi da seleção masculina, as duas pratas de Adriana Behar e Shelda, a conquista inédita da seleção feminina em 2008, dentre tantos outros resultados expressivos.

Se a seleção feminina foi a que mais demorou a conquistar uma medalha olímpica, o atraso pode ser compensado pela aguerrida (literalmente) geração de Marcia Fu, Ana Moser, Fernanda Venturini e Cia que, jogando contra as cubanas, garantiam um título à parte.

Sem falar nos técnicos, que viraram grandes exemplos de comando e liderança no esporte nacional: Bernardinho, José Roberto Guimarães, Reis Castro, Letícia Pessoa, esses dois últimos bem menos badalados, mas que tanto contribuiram e estão contribuindo para o sucesso do esporte nas areias. (Reis há oito anos é técnico de Juliana e Larissa e Letícia, após comandar por nove anos a dupla Adriana e Shelda, hoje treina os campeões mundiais Alison e Emanuel)

Vitórias e glórias são muitas. É impossível listar num único post  todos os jogadores e jogadoras que tão bem defenderam e defendem nosso país.

E hoje eles têm motivos de sobra para comemorar. Maior que a comemoração deles, somente a nossa, já que passamos a ter o vôlei como nosso grande orgulho nacional.

Parabéns a todos os envolvidos nesse esporte tão apaixonante! Feliz Dia Nacional do Vôlei a todos! E que o futuro do voleibol brasileiro seja cada vez mais dourado.

Se você é um dos milhões de apaixonados do esporte no país, explique e compartilhe a sua paixão deixando um comentário abaixo. Diga como, onde e com quem começou essa paixão! (a minha pode ser descoberta através do meu perfil)

Aproveitando a oportunidade, lembro mais uma vez da eleição no Prêmio Top Blog 2011. O Primeiro Set pede o seu voto para ficar entre os 100 melhores blogs de esporte do país. Com tantas conquistas da modalidade, seria bacana o vôlei figurar também entre os melhores na blogosfera brasileira. Para dar a sua força, clique aqui. Após o voto, será necessário confirmar a sua escolha através do e-mail de confirmação que chegará em sua caixa de entrada. Ao fim da votação, sorteio de dois exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei."

E viva o vôlei brasileiro!

domingo, 26 de junho de 2011

Em 4 partidas contra EUA, Brasil vence duas e perde duas.
Vitória, derrota, queda de sinal, retorno de jogador. Nos Estados Unidos, a seleção brasileira viveu novas emoções em mais uma semana de Liga Mundial.

E mais uma vez, equilíbrio total entre as duas equipes que fizeram a última final olímpica, em Pequim 2008. Se em Belo Horizonte foi 3 sets a 1 na primeira partida e 3x1 na segunda, em Tulsa foi exatamente a mesma coisa.

Com a vaga praticamente garantida à próxima fase, a seleção alternou bons e maus momentos, que felizmente ainda são permitidos. Óbvio que os americanos, lutando ainda pela classificação, precisavam muito mais do resultado positivo do que os brasileiros, mas a verdade é que o time de Bernardinho ainda precisa se acertar em alguns detalhes para chegar "calibrado" na fase final.

De bom nos jogos contra os americanos foi a melhora no volume de jogo de Giba, que começou sacando muito bem ontem, e o retorno de Dante, que tem tudo para crescer nessa reta final. Leandro Vissoto, lesionado, dará lugar a Wallace. E essa alteração forçada talvez seja muito positiva para a seleção, já que Vissoto não vinha conseguindo fazer partidas convincentes.

Com 24 pontos, o Brasil segue líder do grupo A. Polônia e Estados lutam pela outra vaga. Levando em consideração que os americanos enfrentarão a modesta seleção de Porto Rico, que ainda não venceu nenhuma partida até aqui, e os poloneses os brasileiros, é bem provável que esbarremos com os Estados Unidos na sequência da Liga Mundial novamente. Brasil x Polônia jogam na quarta e quinta-feira, às 15h30min, com transmissão garantida pelos canais Esporte Interativo e SporTV.

E aí sim, os altos e baixos não serão permitidos.

Lembro a todos mais uma vez da eleição no Prêmio Top Blog. Peço a força de todos vocês para tentar colocar o Primeiro Set entre os 100 melhores blogs de esporte do país. Acessem esse link, cliquem em votar e não se esqueçam de validar o voto assim que o e-mail de confirmação cair em suas caixas de entrada. Ao final do Prêmio, caso o objetivo seja atingido, sorteio de dois exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei."

Pelo vôlei de praia, depois dos ouros de Juliana/Larissa e Alison/Emanuel na Copa do Mundo de Roma, o Circuito Mundial volta com o Grand Slam de Stavanger, na Noruega. As disputas do Contry-Cota feminino começam amanhã.

domingo, 12 de junho de 2011

O que é melhor? Ganhar aquele jogo xôxo e se iludir com o resultado ou perder uma partida super disputada e saber que, não mais invicta, sua equipe apresentou um voleibol de altíssimo nível?

Reservas foram muito importantes em BH. Foto: FIVB
Foi mais ou menos isso que aconteceu com a seleção na Liga Mundial nesse final de semana em Belo Horizonte. Seis pontos estavam em jogo e muito melhor que conquistar todos eles foi fazer uma boa preparação para o decorrer da competição.

Se contra a modesta seleção de Porto Rico os seis pontos, conquistados nos dois jogos em San Juan, foram importantes para começar a competição na liderança, a conquista de apenas três nessa 3ª rodada da Liga, onde a seleção enfrentou o mais forte adversário do grupo, serviu para mostrar que a equipe de Bernardinho está forte, mas para chegar "tinindo" à fase final, precisa aprender com seus próprios erros cometidos na primeira fase.

Se ontem os campeões mundiais obrigaram os campeões olímpicos a jogar forte, hoje foi a vez do contrário acontecer. E para o torcedor que assistiu as duas melhores partidas da Liga 2011, o resultado negativo não chegou a frustar tanto as expectativas quanto ao andamento da competição.

Vencer duas vezes os americanos só não foi possível porque eles mostraram que, além de frios, sabem estudar os erros e corrigi-los na partida seguinte.

Se ontem os brasileiros fizeram um jogo quase impecável, com belíssimas atuações de Serginho "Escadinha", João Paulo Bravo e Sidão, hoje esse mérito foi do time de Stanley, Anderson e Cia. Por mais que os levantamentos de Marlon, bem melhor que Bruninho tanto ontem quanto hoje, tentassem ajudar, o forte saque americano aliado ao bloqueio idem decidiu a partida.

Um 3x1 brasileiro ontem e um americano hoje acabou sendo justo pelo voleibol apresentado por ambas as equipes.

Perdendo onde se pode perder, a seleção continua líder do grupo A, com 15 pontos, justamente à frente dos americanos, que somam 12.

Na próxima semana, o Brasil realizará suas duas últimas partidas em casa. A equipe recebe a seleção de Porto Rico, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. E tudo indica que, ao contrário dos jogos de ontem e hoje, uma partida xôxa esteja por vir. E diante de um adversário infinitamente mais fraco, dessa vez os três pontos não poderão escapar.

Antes de Brasil x Porto Rico, começa amanhã, em Roma, a Copa do Mundo de Vôlei de Praia. Trata-se da segunda maior competição da modalidade, logo atrás do Jogos Olímpicos.

Lembro a todos da eleição Top Blog 2011. O Primeiro Set está concorrendo e peço a sua força para colocar um blog de vôlei entre os 100 melhores do Brasil. Para votar, basta clicar nesse link. Ao final da Prêmio, sorteio de dois exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei" para os seguidores nas redes sociais.

domingo, 5 de junho de 2011

Enfim, a Liga Mundial começou para valer para o Brasil. Depois do passeio em cima da modesta seleção de Porto Rico na semana passada, a seleção enfrentou um adversário de peso que exigiu muito do novo grupo de Bernardinho.

Seleção encara adversário forte, mas passa bem. Foto: FIVB
Com placares apertados em todos os sets, os brasileiros não tiveram vida fácil diante da Polônia, que mesmo garantida à fase final - por ser o país sede - fez duas grandes partidas no Maracanãzinho.

E é bom as seleções abrirem o olho porque Kurek, Kubiak e Cia. podem fazer estragos na fase decisiva. A equipe polonesa mostrou-se forte na semana passada, após derrotar os americanos por 3x0, e pode voltar a incomodar alguma seleção desavizada que não ficar atenta ao bom voleibol que Anastasi está implantando na jovem equipe.

Pelo lado brasileiro, os poloneses não podiam ser adversários melhores para o final de semana. O bom nível da equipe polonesa serviu para dar ritmo e entrosamento ao time que, embora muito bem composto, ainda precisa se ajustar nos detalhes.

Individualmente, muita gente brilhou. Vissoto, que arrebentou ontem; Gustavo e Serginho, que voltaram à seleção ainda melhores; Wallace, que hoje jogou bem e fez pontos importantíssimos; Bruninho, que trabalhou muito bem as jogadas; Lucão, que tem mostrado uma ótima evolução e por aí vai.

E visível que o time ainda necessita de um acerto no entrosamento e de algumas outras melhorias, como o saque, por exemplo, mas com o decorrer das próximas partidas, a tendência é que a equipe vá evoluindo gradativamente.

No próximo final de semana, a equipe brasileira enfrenta a forte seleção americana, no Mineirinho. E assim sim, após três semanas de competiçao, é hora da seleção mostrar toda a sua força, até porque os americanos estão em 2º no grupo, com 9 pontos, 3 a menos que o Brasil.

Vale lembrar que apenas Brasil e Rússia continuam com 100% de aproveitamento na Liga. 

Antes dos jogões do próximo final de semana, tem o Grand Slam de Pequim pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A partir de amanhã, as duplas brasileiras começam a disputa do primeiro Grand Slam da temporada.

E peço novamente a ajuda de vocês no Prêmio Top Blog Brasil 2011. O Primeiro Set está na disputa e é através dos votos dos internautas que os melhores blogs serão escolhidos. Quem sabe o Primeiro Set não representa a força do vôlei também nessa votação? Para dar uma força, basta clicar nesse link e deixar o seu voto.

Lembrando que ao final do Prêmio, caso o blog consiga ficar entre os 100 melhores da categoria esporte, sorteio de dois exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Já pensou estar no Maracanãzinho lotado no próximo domingo (05/06) torcendo por mais uma vitória da seleção masculina de vôlei na Liga Mundial?

Seleção joga nesse final de semana no Rio. Foto: FIVB
Em parceria com o Banco do Brasil, patrocinador oficial do vôlei brasileiro, o Primeiro Set colocará você nessa torcida.

Três sortudos que acompanham o blog serão premiados e poderão assistir de pertinho, com direito a acompanhante, a partida entre Brasil x Polônia, que acontece às 10h do próximo domingo no Rio de Janeiro.

E você poderá concorrer a três pares de ingressos.

Confira:
  • Através de comentário: se você não tem Twitter e nem Facebook, basta deixar um comentário ao final deste post respondendo a pergunta "Qual a será a maior emoção em assistir um jogo da seleção brasileira no Maracanazinho?" A frase mais criativa levará o primeiro par de ingressos.
  • Pelo Twitter: você deverá seguir o @PrimeiroSet e o @BBnosEsportes no Twitter e dar RT na frase "Sigo o @PrimeiroSet e o @BBnosEsportes e quero ganhar um par de ingressos para assistir o Brasil no próximo domingo. http://kingo.to/DRu " Lembrando que o link será o validador da promoção. Sem ele, seu tweet não será identificado na escolha do contemplado. Um outro par de ingressos será premiado entre os seguidores que derem RT.
  • Pelo Facebook: para usuários do Facebook, será preciso curtir a página do Primeiro Set e colocar uma legenda na foto que se encontra no mural da página. A legenda mais criativa ficará com o terceiro e último par de ingressos oferecido.
Uma forma de participação não impede que você participe de outra. Portanto, você poderá concorrer tanto deixando seu comentário no post, como seguindo o blog no Twitter ou Facebook. Basta seguir as recomendações de cada ferramenta.

A promoção valerá até às 23 horas de amanhã, dia 2 de junho. Assim que for premiado, o contemplado deverá retornar o contato feito, deixando seus dados para a retirada dos ingressos. Caso não responda ao contato, um outro vencedor será escolhido.

Para concorrer, o premiado não precisa necessariamente morar no Rio de Janeiro, mas é necessária a retirada  dos ingressos até às 18 horas do dia 3 de junho em endereço ainda não confirmado pelo Banco do Brasil. Tão logo avisem o local, publico aqui para vocês.

Lembrando que todos os ingressos serão para a partida de DOMINGO, apenas.

Combinado?

Fiz o post bem rapidinho, para que vocês tenham mais tempo para poder participar. Qualquer dúvida, entrem em contato.

Agradeço imensamente o carinho do Banco do Brasil, que ofereceu os ingressos! E domingo, será aquele mar amarelo de torcedores, que já estamos tão acostumados a acompanhar.

Sugiro que vocês acompanhem a página do BB nos Esportes no Facebook. Muita promoções legais têm acontecido por lá. 

 Boa sorte a todos!

domingo, 29 de maio de 2011

Estreia com vitória, liderança do grupo e um bom pontapé na luta pelo decacampeonato da Liga Mundial.

Seleção faz o dever de casa e passa por Porto Rico. Foto: FIVB
Não assisti a nenhuma das duas partidas do Brasil, já que enquanto a seleção principal estava estreiando em San Juan, eu estava assistindo aos amistosos da seleção masculina juvenil contra a Argentina aqui em Juiz de Fora. Mas, pelo que li e assisti, foi uma estreia bem previsível: vitórias tranquilas sobre a fraca seleção de Porto Rico e alternâncias de bons e maus momentos, fruto da falta de entrosamento natural em início de campeonato.

Para uma seleção que nos últimos nove anos venceu oito edições da Liga Mundial, a expectativa é a melhor possível.

Além do mais, contar com o retorno de Gustavo e Serginho e com a ascenção do ponteiro João Paulo Bravo só aumenta as esperanças pelo deca.

Após as duas vitórias por 3 sets a 0 contra Porto Rico, o Brasil receberá a Polônia no Maracanãzinho já no próximo final de semana.

Jogando em casa, com mais uma semana para adquirir ritmo e jogando efetivamente com um adversário à altura, aí sim a Liga Mundial começará para valer.
 
Lembro a todos do Prêmio Top Blog 2011. O Primeiro Set está na disputa e peço a ajuda de vocês na votação! Ao final do Prêmio,  caso o blog consiga ficar entre os 100 primeiros da categoria esporte, sorteio de dois exemplares do livro Brasil, o país do vôlei, oferecido pela Olympikus. Conto com a ajuda de todos vocês na votação e divulgação!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Títulos e muitas alegrias. Um ano para ficar marcado na memória do torcedor brasileiro. Quando muitos acreditavam que 2010 seria lembrado pelo hexa da seleção masculina de futebol, o vôlei roubou a cena e se transformou no esporte do ano.

Murilo, o atleta do ano. Foto: FIVB
Nas competições nacionais de quadra, uma Superliga de altíssimo nível. No masculino, final entre dois jovens times de história bem parecida. Cimed, um pouco mais velho e exper na habilidade em conquistar títulos e Montes Claros, modesto time mineiro que derrubou o favoritismo dos grandes, inclusive de seu conterrâneo da capital, Minas, e apresentou ao Brasil a paixão de toda uma cidade pelo voleibol.

O “piá atômico” das Minas Gerais fez de seu ginásio um verdadeiro caldeirão e ainda coroou o maior pontuador da história da competição: o autêntico e empolgante Lorena.

Pelo time catarinense, um tetracampeonato de um time que nasceu para ganhar títulos. Bruninho, Lucão, Thiago Alves e Cia. conquistaram o quarto título da Superliga, nos cinco anos de existência da equipe. Cinco anos para se tornar, ao lado do Minas, o maior vencedor da competição. 

Na disputa feminina, a final que há alguns anos vinha predominando. Rio e Osasco, de patrocinador novo, após quase fechar as portas por falta de apoio. E quando todos acreditavam que a equipe de Bernardinho repetiria as quatro últimas façanhas, eis que surgem Natália e Jaqueline, destaques da equipe paulista na decisão, para impedir mais uma conquista do Rio. 

Nas quadras internacionais, e de uniforme novo, foi preciso aprender a pronunciar uma palavra um tanto quanto complicada: eneacampeão, denominação dada à seleção nove vezes campeã da Liga Mundial masculina. Além da palavra difícil, aprendemos que o Brasil tornou-se o recordista absoluto em conquistas dessa competição.

Título que rendeu entrevista ao vivo de Bernardinho ao Jornal Nacional, com direito a elogios rasgados aos comandados pelo técnico. Mas, a conquista maior ainda estava por vir. Depois da polêmica derrota para a Bulgária, a seleção descontou a raiva pelo regulamento mal elaborado, acabou convencendo os críticos ao atropelar a arqui-rival Cuba na decisão e sagrou-se Tri-Campeã Mundial (2002-2006-2010). 

Alegrias demais com os meninos e um gostinho de quase com as meninas. No Grand Prix, após perderem Mari e Paula Pequeno, inclusive para o Mundial, a seleção, que perdeu dois, dos cinco jogos finais, teve que se contentar com a prata.

E na sequência, uma grande expectativa em mudar o final de um filme já visto em 2006, quando a equipe brasileira sofreu uma triste e dolorosa derrota para a Rússia. As meninas jogaram bem, convenceram até a decisão, mas, no tie break, foram paradas por Gamova,  Sokolova e mais uma seleção de “ovas”.  Novamente, as russas estragaram o tão sonhado título Mundial. 

Ju e Larissa, pentacampeãs mundiais. Foto: FIVB
Na praia, mais emoções. O Brasil e o mundo foi dominado por Juliana e Larissa. A dupla, que chegou ao tetra brasileiro e ao penta mundial, reinou e fez a melhor temporada da carreira.

Venceram onze das doze etapas do Circuito Brasileiro, foi recordista em títulos na história do Circuito Mundial e, enfim, entraram para o Livro dos Recordes, por vencerem o jogo mais longo de todos os tempos do vôlei de praia, contra as terríveis Wash e May, em 2005.

O reinado só esteve ameaçado quando Maria Elisa, numa virada surpreendente, roubou a coroa de Rainha da Praia já quase nas mãos de Larissa. 

Entre os homens, 2010 foi o ano das separações. Ricardo e Emanuel, antes parceiros, viraram adversários. Márcio e Fábio Luiz, medalhistas em Pequim, também repetiram a história, assim como Harley e Alison, dupla sensação do ano anterior.

Em meio a essa onda de fim de parceria, Thiago e Pedro Cunha chegaram de mansinho, foram surpreendendo etapa a etapa e garantiram o título do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia com uma etapa de antecipação.

Pedro transformou separação em superação, ao ser campeão depois de muitos meses parado por conta da rara lesão que quase o afastou definitivamente das areias. No Circuito Mundial, Alison e Emanuel tentaram ficar na cola de Rogers e Dauhauser, mas os norte-americanos, que estão consolidados há mais tempo, acabaram levando a melhor.

Para fechar o ano em grande estilo, domínio do vôlei  nas indicações do Prêmio Melhores do Ano do esporte brasileiro. Não ganhou tudo, mas consagrou Murilo como o melhor atleta masculino e Bernardinho como o melhor técnico em esportes coletivos.

Se tivesse eleito também Ju e Larissa a melhor, no caso, as melhores atletas, não seria nada demais. 

Mas, fechar a conta com dois terços do Prêmio Melhores do Ano e algumas dezenas de bons motivos para se orgulhar da temporada espetacular faz o vôlei ser, sem dúvidas, o melhor esporte nacional em 2010.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Em cerimônia de gala ontem no Rio de Janeiro, Murilo Endres, jogador da seleção masculina de vôlei e do Sesi brilhou. O atleta foi eleito o Melhor do Ano no Prêmio Brasil Olímpico e mostrou a sua força e a força do voleibol brasileiro em 2010.

Seria praticamente impossível tirar o prêmio daquele que simplesmente venceu tudo o que disputou na temporada. Murilo foi eneacampeão da Liga Mundial, tri do Campeonato Mundial e de quebra, foi eleito o melhor jogador em ambas as competições.

Além disso, é uma das principais armas do Sesi, líder invicto da Superliga até o momento. Por mais que o ano de César Cielo, seu concorrente direto, e de Leandro Guilheiro tenha sido bom, era difícil tirar o prêmio do ponta.

Murilo, o Melhor do Ano. Foto: Globo.com
Além de Murilo, o vôlei brilhou com toda a seleção masculina que foi a melhor da modalidade e Bernardinho que levou o troféu de melhor técnico entre todos os esportes.

A festa poderia ter sido completa para o vôlei se a dupla Juliana e Larissa não tivesse esbarrado em obstáculos complicados. O currículo espetacular de Fabiana Murer em 2010, no tradicionalismo do atletismo como modalidade olímpica e, principalmente, na falta de reconhecimento e divulgação do vôlei de praia brasileiro.

Juliana e Larissa e Fabina Murer, dois anos após Pequim 2008, lutavam para se redimir. A dupla, pela inconviniente contusão de Juliana, e Murer, pelo lamentável sumiço da vara. No final, Fabiana se deu melhor e tirou o sonho de supremacia absoluta do vôlei.


Mas, para o vôlei de praia, que não é visto nem em TV aberta e nem na fechada, estar entre os top 3 do esporte nacional já é um resultado louvável. As tetra campeãs brasileiras e penta mundiais driblaram o desconhecimento de muita gente - inclusive do próprio COB, que tanto no site, quanto no vídeo de apresentação da dupla, na cerimônia de premiação, errou no número de títulos e etapas disputadas - mostraram que o vôlei de praia também é uma grande força no esporte nacional e que para receber o prêmio, além da modalidade que disputam, precisam de mais espaço na mídia.

No final da premiação, a certeza foi que, em pleno ano de Copa do Mundo de futebol, que tinha tudo para terminar exaltando atletas dos gramados, o vôlei brilhou e se consolidou como o maior orgulho nacional em 2010. Que essa premiação seja um bom indício de um sucesso cada vez maior para a modalidade nos próximos anos.

Parabéns Murilo, Bernardinho, seleção masculina e Juliana e Larissa. O voleibol brasileiro agradece a ano espetacular.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quando recebi a notícia que teria que fazer um artigo como trabalho final de período, resolvi falar de uma das coisas que mais discuto aqui no blog: a super valorização do futebol e a falta de reconhecimento de vôlei na imprensa esportiva brasileira. Em julho, após o encerramento da Copa do Mundo de futebol, já havia escrito sobre o assunto no post Vôlei x Futebol: Realidades opostas em tudo.

Realidades distintas entre os dois esportes brasileiros.
No artigo que escrevi, intitulado “Imprensa esportiva brasileira: breve reflexão sobre as diferenças de cobertura entre o vôlei e o futebol pelos meios de comunicação nacional, discuto os motivos e consequências dessa desigualdade na mídia. 

Através da leitura de artigos, livros e sites procurei discutir essa diferença sob alguns pontos de vista que vão muito além da consideração simples e generalizada em que define o Brasil como o país do futebol.

A verdade é que, muito mais que paixão nacional, o futebol trata-se de um esporte cercado de interesse comercial. 

Após o boom capitalista, com o surgimento da Lei Zico, promulgada em 06 de julho de 1993 pelo então presidente da república, Itamar Franco, as cifras movimentadas por conta dos gramados fazem com que o futebol seja o grande filão da imprensa esportiva brasileira. Canais de TV, sites, jornais, rádios, empresas de marketing esportivo, empresários e muitos outros faturam milhões e milhões anualmente. 

Segundo o Plano de Modernização do Futebol Brasileiro da Fundação Getúlio Vargas (2000), a indústria do futebol gira em torno dos 250 bilhões de dólares por ano. No Brasil, cerca de 200 partidas da Série A do Campeonato Brasileiro são transmitidas, anualmente, por canais de tevê abertos e fechados, inclusive pelo sistema pay-per-view.

Resta aos outros esportes preencherem os buracos que sobram nas editoriais esportivas. 

E as consequências disso são desastrosas para os demais esportes. Na década de 90, como forma de adaptação do voleibol aos moldes de transmissão, mudanças significativas foram aderidas: partidas com uma duração menor para adequação à grade, bolas coloridas permitindo uma melhor visualização pelos telespectadores, um jogador especialista na defesa para aumentar o tempo do rally, maior interatividade dos técnicos junto aos atletas e o tempo técnico foram algumas das mudanças propostas para a melhoria do espetáculo junto à TV.

Mas, mesmo sendo repensado, o voleibol não conseguiu conquistar espaço nos meios de comunicação nacionais. Nos últimos anos, o vôlei brasileiro conquistou o ouro olímpico em todas as suas modalidades: no masculino em Barcelona 1992 e Atenas 2004, no feminino em Pequim 2008, no feminino e no masculino de praia, em 1996 e 2004, respectivamente. Além disso, somam-se os vários títulos mundiais tanto na quadra, quanto na praia. 

Porém, nem isso muda a realidade do esporte. Com exceção dos jogos das seleções, e aqueles que são transmitidos pela madrugada, que não “atrapalham” a grade de programação, vê-se vôlei na TV aberta apenas em raríssimas ocasiões, como as decisões da Superliga e as finais do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na etapa brasileira. 

Em decorrência de pouquíssima exploração pela mídia, alguns times de voleibol atravessam graves dificuldades financeiras nesses últimos anos, inclusive com términos de contratos com patrocinadores, como no caso no Osasco/Bradesco, em 2009.

Em 2008, o drama de Márcio e Fábio Luiz foi um dos mais claros e chocantes. A dupla, vice-campeã olímpica, na volta de Pequim, foi à Brasília e suplicou um patrocínio ao presidente Lula.
 
Buscando reduzir o impacto da falta de cobertura do voleibol no país, a CBV adota alternativas para sanar a necessidade de cobertura das partidas, criando em meados de 2009, transmissões ao vivo em seu próprio site. Porém, o acesso a esse meio ainda é privilegiado no país, o que não confere o público necessário a bons retornos para as marcas.

Campanhas como “Vôlei de TV aberta já”, lançada no Twitter, mobilizam jogadores, torcedores e dirigentes na busca pelo espaço ao esporte. 

Conclui então, que o predomínio do futebol na cobertura esportiva brasileira vai muito além das preferências do torcedor. Trata-se de uma questão mercadológica, em que cifrões definem as escolhas de transmissões. 

E, cada vez mais enraizados na relação capital/sobrevivência, os jornalistas esportivos brasileiros se vêem na difícil missão de cobrir os assuntos que geram renda e lucros aos seus empregadores.

domingo, 17 de outubro de 2010

Não tem sobrado muito tempo para eu passar aqui pelo blog mas, mesmo após uma semana, tenho que comentar sobre mais uma conquista do voleibol brasileiro.

Seleção masculina TRI-CAMPEÃ mundial! Polêmicas de regulamento à parte (e me perdoem que pensa o contrário, mas continuo achando que não precisava perder para a Bulgária) essa conquista mostra mais uma vez que o país do futebol se tornou definitivamente o país do voleibol.

Brasileiros comemorando o TRI. Foto: FIVB
Sem querer forçar a barra, mas já forçando, parece que o vôlei tem deixado o futebol para trás. Nas últimas três edições da Copa do Mundo, o Brasil venceu apenas uma, a de 2002. Nas outras, foi um fiasco.

Já no vôlei, nos últimos três mundiais, que também acontecem de quatro em quatro anos, nossa seleção masculina venceu todos.

Exemplo simples e claro para mostrar o quanto o vôlei evoluiu. E esta evolução vem desde a década de 90. De lá para cá, seja no masculino, seja no feminino, seja nas quadras, seja nas areias, os brasileiros viraram times à serem batidos.

O reconhecimento disso, por vivermos numa cultura do futebol, obviamente, não é fácil. Mas, tantos títulos estão mudando e podem mudar ainda mais esse panorama. Passando o feriadão com a família, sem internet e TV a cabo, imaginei que teria que sentar ao lado de meu pai, ajudá-lo a torcer por uma vitória do Fluminense sobre o Corinthians, líderes do Brasileirão, e só saber do resultado da final na Itália depois do futebol. E, surpreendente, me enganei.

A Band, corajosamente e numa atitude bastante exemplar, bancou a transmissão e mostrou que basta ter iniciativa para valorizar outros esportes que nunca têm espaço na TV. Iniciativa que o próprio locutor e apresentador Luciano do Valle começou com a geração de prata na década de 80 e que muito contribuiu para que o vôlei tenha a aceitação que tem hoje. Óbvio que estamos longe do ideal, mas já valeu a pena.

A verdade é que entra geração, sai geração, começa mundial, termina mundial, o vôlei - mesmo com todas as suas dificuldades - se estrutura, cresce, vence, representa muito bem o brasileiro lá fora e diz um NÃO a quem acha que só a amarelinha do futebol é vitoriosa.

E é por esses e outros motivos que vale a pena dizer: somos o país com o melhor voleibol do planeta.

PS: Semana passada também não falei da etapa de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Maceió. Juliana e Larissa e Alison e Emanuel deram show de novo.

No próximo final de semana, tem etapa em Salvador.

sábado, 2 de outubro de 2010

Derrota por 3 sets a 0 diante da Bulgária, segundo lugar no grupo, caminho mais "fácil" para a seleção brasileira no Mundial Masculino de Vôlei e opiniões conflitantes.

Numa competição em que o regulamento foi feito para favorecer a equipe italiana, dona da casa, é interessante entrar na onda das outras seleções e ceder a vitória ao time adversário? Uma seleção do nível da nossa: tão vitoriosa, exemplar e que atualmente tem sido o maior orgulho do esporte brasileiro precisa usar um regulamento tão estúpido para chegar ao título? Bernardinho, Giba, Rodrigão e cia, tão vencedores, precisam viver um dia de "Maria vai com as outras" para conquistarem um campeonato? 

Torcida italiana protestado. Foto: Globo.com
Que o erro maior está na federação internacional, ninguém precisa contestar, mas, sinceramente, essa derrota pegou mal para o vôlei brasileiro. 


Somos os melhores do mundo nesse esporte e escolher o grupo mais fraco não foi lá a atitude mais louvável de uma seleção eneacampeã mundial. Tudo bem que foi a Rússia que começou com isso, porém, não é porque eles fizeram que era preciso protestar dessa forma. 


Tal decisão não combinou em nada com a postura vencedora da nossa seleção. E todos sairam perdendo: jogadores, torcedores e, principalmente, a imagem do voleibol.

Seria mais interessante vencer, entrar no grupo mais forte, vencer também, se classificar para as semifinais e mostrar que se alguma seleção tem que temer alguma coisa, essa seleção não precisa ser a brasileira. E se perdêssemos, parabéns! Mais do que o título, mostraríamos que atitudes campeãs não precisam estar associadas necessariamente a um time campeão dentro de quadra.

Mas, essa não foi a primeira e, infelizmente, não será a última vez que essa atitude acontece. Já vi isso no futebol de areia, no futsal, no vôlei de praia... Em Pequim, os organizadores chineses fizeram de tudo para que as duplas da casa fossem campeãs. Criaram confrontos diretos entre Walsh e May e as duplas verde-amarelas, enquanto as chinesas passavam fácil por frágeis adversárias.


Porém, o que mais assusta é que, pela primeira vez, o Brasil usa esse artifício a seu favor. Sempre condenamos essa postura antidesportiva e será hoje, só porque o Brasil foi beneficiado, que devemos mudar nossa opinião sobre isso?

Créditos os jogadores têm de sobra, Bernardinho continuará sendo o grande líder de sempre. O fato de hoje não apaga em nada as tantas alegrias que eles nos deram.Porém, o currículo de nenhum dos envolvidos precisava ganhar essa mancha boba e desnecessária. Não fizemos uma boa preparação para o Mundial, é verdade. 


Perdemos amistoso, mas temos muito mais time e se alguém estava tremendo por causa da gente, deixando titular na arquibancada, que fosse um problema só deles. 

Ainda bem que brasileiro tem memória curta. Que o Brasil volte a ser Brasil na próxima fase, que as outras seleções também voltem a honrar a grandeza do voleibol e que os organizadores façam regulamentos menos interesseiros. Pelo bem de todos!


O sentimento não pode parar!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

De arrepiar! Assim foi mais um título do nosso voleibol brasileiro. A seleção masculina de vôlei é eneacampeã da Liga Mundial e de quebra, agora é também a maior vencedora da história dessa competição.

Nove vezes! Não é para qualquer um. Que se calem os críticos, mas a verdade é que a cada dia nos tornamos mais o país do vôlei. Uma grande potência e vitrine para o mundo!

Brasil, eneacampeão da Liga Mundial.
Méritos para Bruninho, Vissoto, Giba, Sidão, Thiago Alves, João Paulo, Maurício, Rodrigão, Lucas, Marlon, Wallace, Thiago Barth, Sandro, Murilo e Mário Júnior. E como jogaram esses dois últimos: Murilo, eleito o MVP da competição e Mário Júnior, o melhor líbero. Baixou o espiríto de Serginho no menino e para ele não teve uma bola perdida. Mas, muito mais que um jogador em particular, brilhou um grupo, ensinando a todos o que é um esporte coletivo.

Méritos também para Bernardinho. Enquanto a seleção de futebol busca um técnico que promova renovação e liderança, o vôlei já o tem há anos. Ele soube formar uma nova equipe sem deixar morrer a energia e vibração das gerações anteriores, soube ensinar aos calouros do grupo que mais do que títulos, o vôlei brasileiro é marcado pela raça, determinação e alegria. Alegria de dar peixinhos a cada conquista, de sentir a união dos jogadores, de ver um ginásio argentino render-se às bandeiras brasileiras.

Que pena que nossos queridos hermanos não curtam tanto o vôlei como nós. Nossa seleção merecia um público maior, mas acho que eles não tinham ideia do que estavam perdendo, não imaginavam que estavam diante do nosso maior orgulho atual. Talvez da próxima vez, ao invés de colocarem Maradona como senha na internet do ginásio, notem a ignorância e coloquem Bernardinho.

Que argentinos e muitos brasileiros desinformados vejam hoje que o mundo é verde-amarelo, veste a amarelinha e domina a bola como ninguém. Mas, uma outra bola: a de vôlei.

Vibremos com essa conquista porque ela é a prova que essa nova seleção vai longe. E que venha a Copa do Mundo em setembro porque nessa Copa o nosso favoritismo dispensa comentários.

E soltem o grito: ENEACAMPEÃO!

domingo, 11 de julho de 2010

Duas vitórias na Bulgária e vaga garantida para a final da Liga Mundial.

O time a cada dia se entrosa mais e a seleção segue firme rumo ao nono título da competição.

De 21 a 25 de julho, em Córdoba, na Argentina, Brasil, Itália, Cuba, Rússia, Sérvia e Argentina continuam na briga.

Bem legal a iniciativa do Vôlei Brasil, site de entreterimento da CBV. O site oferece uma passagem  para a Argentina, com direito a acompanhante.

Torcer para que o Brasil se dê bem na casa de nossos queridos hermanos.


No futebol, até pode ter disputada acirrada, mas no vôlei, somos muito superiores.

domingo, 27 de junho de 2010

Em terras holandesas, as notícias foram as melhores possíveis. Duas vitórias em Rotterdam, líderança do grupo A, 150 jogos de Giba na Liga Mundial e prova que a seleção brasileira, mesmo renovada, ainda continua sendo uma das melhores do planeta.

Se a Holanda tirou a alegria dos brasileiros aqui no Brasil, quando derrotou a seleção em Brasília, essa semana foi dado o troco e eles tiveram que amargar duas derrotas em seu país. No primeiro jogo, 3x1 Brasil e no segundo, virada espetacular com um 3x2.

Tudo bem que os brasileiros encontraram bastante dificuldade para entrar no jogo hoje, mas acredito que isso faça parte da própria renovação da equipe.

O entrosamento com os novos jogadores dependerá de mais alguns jogos e essas vitórias mostram que Bernardinho tem a disposição um grupo incrivelmente forte. E olha que, para mim, falta um toque de Lorena nessa seleção. O maior pontuador em uma única edição da Superliga talvez desse a alegria, cuja falta fez o técnico reclamar,  e a vibração que o time precisa.

No próximo final de semana a seleção viaja para a Coreia do Sul para mais dois jogos na Liga.

E nessa semana tem também a etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, em Stavanger, na Noruega. 

A semana promete para os amantes do vôlei.
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