Ricardo/Emanuel vencem etapa de Salvador e são campeões brasileiros 2014/15

Dupla, separada em 2009, volta a ser campeã em Salvador

Quando Ricardo/Emanuel refizeram a parceria, em agosto do ano passado, confesso que não apostava que os "vovôs" do vôlei de praia, que juntos somam 81 anos de idade, voltariam aquele ritmo vencedor, que deu a eles o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas e o bronze em Pequim.

Sete meses depois, eles conquistaram, ainda neste sábado (28), o título do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Hoje, na decisão da etapa de Salvador, a nona e última da temporada, os já campeões brasileiros venceram os jovens Guto/Allison por 2 sets a 1 (19/21, 21/16, 15/11), garantindo também o título da etapa baiana.

Além dos dois títulos, marcas. Jogando em casa, Ricardo chegou ao 29º título de uma etapa brasileira ao lado de Emanuel. Somando conquistas nacionais e internacionais, são agora 154 ouros da parceria.

Em relação às conquistas individuais, Emanuel se isola como o maior vencedor do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, com nove títulos (94, 95, 2001, 2002, 2003, 2006, 2008 e 2011). O curitibano estava empatado com as ex-jogadoras Adriana Behar/Shelda, que levantaram a taça oito vezes. Já Ricardo, campeão da temporada pela primeira vez em casa, conquista seu sexto título. O baiano venceu em 2002, 2003, 2006, 2008 e 2013/2014.

Diante disto, a dupla vai muito forte para o Superpraia, torneio final da temporada nacional, que acontecerá entre os dias 27 de abril e 3 de maio, em Maceió. Logo depois, devem entrar fortes também no Circuito Mundial, que abrirá a contagem de pontos para os Jogos do Rio.

Se antes havia dúvida, agora acredito que os lendários, pelo atual momento, têm tudo para repetir o bom retrospecto a nível mundial.

Além do título para Ricardo/Emanuel e do vice para Allison/Guto, Márcio Araújo/Saymon fecharam o pódio masculino. Alison, que voltou às quadras após seis meses afastado devido a duas cirurgias, ao lado de Bruno Schmitd, foi eliminado nas quartas de final.

Maria Clara/Carol vencem etapa e garantem vice-campeonato brasileiro

Foras do Campeonato Mundial, por não terem alcançado uma boa colocação no ranking internacional em 2014, Maria Clara/Carol deram mais um importante passo para garantir uma vaga no Circuito Mundial.

Campeãs em Salvador, ao derrotarem Juliana/Maria Elisa por 2x1, as irmãs Salgado asseguraram o vice-campeonato da etapa brasileira, colocação que as coloca entre os times credenciados pela CBV para disputar o tour internacional.

Larissa/Talita, campeãs brasileiras por antecipação, completaram o pódio feminino.

Imbróglio

De acordo com uma matéria do jornal O Povo, publicada neste domingo (29), as cariocas teriam conseguido fazer a CBV voltar atrás e cancelar a contagem de pontos do Campeonato Mundial.

Sem uma das quatro vagas disponibilizadas para o Brasil, elas, assim como Bruno/Hevaldo, vice-campeões brasileiros, mas com poucos pontos internacionais em 2014, não disputariam o principal torneio do ano, ficando sem chance de somar os 1.000 pontos que a competição oferece aos vencedores da etapa holandesa.

Ainda conforme o texto, a CBV teria anunciado a decisão aos atletas na última sexta (27), mas sem dar uma confirmação oficial à imprensa.

Inicialmente, Alison/Bruno Schmidt, Ricardo/Emanuel, Pedro Solberg/Evandro, Vitor Felipe/Álvaro Filho; Larissa/Talita, Ágatha/Bárbara Seixas, Juliana/Maria Elisa e Fernanda Berti/Taiana seriam as oito duplas classificadas. 

Com a vaga olímpica em jogo, a discussão sobre esses representantes deve ganhar outros capítulos.

Foto: Paulo Frank/CBV

FIVB define duplas brasileiras que disputarão Copa do Mundo de Vôlei de Praia no meio do ano

Em Roterdã, competição acontecerá próximo a navio

O torneio acontecerá somente no final de junho, mas a Federação Mundial de Vôlei (FIVB) já anunciou, na última sexta-feira (20), as duplas participantes do Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, como eu prefiro chamar, que será disputado na Holanda.

No naipe masculino, o Brasil será representado por Alison/Bruno Schmidt, Ricardo/Emanuel, Pedro Solberg/Evandro e Vitor Felipe/Álvaro Filho. Já no feminino participam Larissa/Talita, Ágatha/Bárbara Seixas, Juliana/Maria Elisa e Fernanda Berti/Taiana.

Maria Clara/Carol ficaram de fora. O critério seria baseado na pontuação dos atletas no Circuito Mundial da temporada passada.

Contando com 96 equipes, 48 em cada naipe, pela primeira vez o torneio, que acontece a cada dois anos, será realizado em mais de uma sede. Desta vez, ficará distribuído entre as cidades de Amsterdam, Apeldoorn, Roterdã e Haia.

Além de 70 mil dólares, as duplas campeãs de cada naipe somarão 500 pontos, tal como em Grands Slams.

Além do dinheiro e da pontuação em si, o Campeonato Mundial também costuma ser uma prévia de um possível pódio olímpico do ano seguinte. Em 2011, por exemplo, Alison/Emanuel foram os campeões. No ano seguinte, em Londres, ficaram com a prata. Já Brink/Reckermann, bronze naquele torneio de Roma, levaram o ouro nos Jogos 2012. Juliana/Larissa, que foram ouro, desceram duas posições, mas podiaram em Londres. Walsh/May, derrotadas por Ju/Larissa na decisão de Roma, conquistaram o tri-campeonato olímpico no ano seguinte.

Se depender de antecedência, a Copa do Mundo deste ano promete ser a melhor da história.

O que eu vi no Melhores do Mundo - Brasil x USA - de Vôlei de Praia, disputado em Copacabana

Título brasileiro entre duplas e países. Foto: Maurício Kaye

Foram quatro dias de muito sol, calor e predomínio brasileiro nas areias de Copacabana. Jogando no mesmo palco dos jogos de vôlei de praia na Olimpíada do próximo ano, Larissa/Talita e Pedro Solberg/Evandro deram o ouro ao Brasil.

Enquanto Larissa/Talita  derrotaram Fompa/Summer Ross, quarto time norte-americano, Pedro/Evandro superararam Tri/Hyden.

No placar geral da disputa entre países, também melhor para o Brasil, que venceu por 30x13.

Algumas surpresas foram a eliminação precoce da parceria Dalhausser/Rosenthal, com apenas uma vitória em quatro jogos disputados, assim como a saída de Ricardo/Emanuel, que também não passaram da fase classificatória, do excelente desempenho de Thiago e da boa partida de Ágatha/Bárbara contra Walsh/April Ross na decisão do bronze.

É claro que o fator calor x má preparação física dos americanos pesou. Evidente que disputar o primeiro oficial de 2015, debaixo de um sol carioca de meio dia, traria complicações para quem não estivesse acostumado ao verão do Rio de Janeiro.

Por outro lado,a adaptação natural às altas temperaturas e o preparo físico melhor, em função das duas etapas de Circuito Brasileiro já realizadas em 2015, também favoreceu muito o bom aproveitamento brasileiro. Além do fator arquibancada, que empurrou as parcerias em momentos complicados durante as partidas.

Já pensando em Olimpíadas: certamente, a motivação será completamente outra em 2016 e o time americano deve apresentar um volume de jogo totalmente diferente do visto nos quatro dias de “Melhores do Mundo”. Mas, como muito bem destacou a Talita após a partida, a possibilidade de disputar partidas em Copacabana, contra potenciais adversários olímpicos, com o torcedor conhecendo e apoiando os representantes nacionais, foi o grande trunfo do torneio.
Ainda sem data definida, o evento-teste do vôlei de praia também deverá ajudar a fortalecer a parceria entre jogadores e torcedores cariocas.

Obviamente, o resultado não será parâmetro para os Jogos Olímpicos.

Mas, já que a participação em 2016 dependerá do bom retrospecto em 2015, o torneio valeu a pena. Em abril, com a abertura do Circuito Mundial, será oficializada a contagem de pontos para a escolha das duas duplas de cada naipe que nos representarão em Copacabana. Como prometido pela CBV, a dupla masculina e feminina melhor ranqueada até dezembro na competição internacional terá a vaga assegurada automaticamente. Portanto, o primeiro passo foi dado para achar o caminho das pedras para vencer os norte-americanos nas etapas mundo afora.

Já as outras duas parcerias serão escolhidas pela entidade, sem critério definido. Fazer bonito, vencendo partidas, cativando o público e chamando a atenção da CBV, também pesa muito no recebimento do convite para os Jogos do Rio.

Talvez, o que tenha ficado claro para mim é que, caso não aconteça nenhuma tragédia, Larissa/Talita é a parceria com o pé mais dentro da Vila Olímpica. Juliana/Maria Elisa, mesmo atuais campeãs mundiais e participantes dos Jogos de Londres, terão uma boa briga com Ágatha/Bárbara e talvez Maria Clara/Carol.

Pelo masculino, a briga é completamente aberta. Nem mesmo Ricardo/Emanuel, com ouro, prata e bronze na bagagem, estão garantidos.

Mas, como falta um ano e cinco meses para os Jogos, o jeito é acompanhar o dia a dia da modalidade. Amanhã, por exemplo, os times voltam às quadras para a etapa de Recife. Depois Salvador e depois Circuito Mundial, Campeonato Mundial, Jogos Pan-americanos. É o clima gostoso das Olimpíadas deixando ainda mais competitivo o vôlei de praia.

Abaixo, um vídeo muito bacana, com a execução do hino brasileiro em Copacabana.

Divulgada tabela do Desafio Brasil x USA

Evento terá 4 dias de duração e vence país que somar mais pontos

Há menos de uma semana para o "Melhores do Mundo - Brasil x USA - Vôlei de Praia 2015", que acontecerá na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a organização do evento divulgou a tabela do evento.

Os jogos começam na quinta-feira (26), seguem pela sexta e chegam à decisão de terceiro lugar no sábado à tarde. Já no domingo (1), dia do aniversário de 450 anos da cidade carioca, acontecem as finais do torneio.

Pelo time norte-americano jogarão Walsh/Ross, Dalhausser/Rosenthal, além Jennifer Kessy/Emily Day, Lauren Fendrick/Brooke Sweat, Jennifer Fopma/Summer, Jake Gib/Casey Patterson, Theo Brunner/Nick Lucena e John Hyden/Tri Bourne..

Os representantes brasileiros serão Ricardo/Emanuel, Alison/Bruno Schmitd, Pedro Solberg/Evando, Álvaro Filho/Vitor Felipe, Larissa/Talita, Juliana/Maria Elisa, Ágatha/Bárbara Seixas, Maria Clara/Carol.

As partidas da fase classificatória valerão um ponto cada. As disputas de terceiro lugar valerão três pontos e as finais, cinco pontos cada. Vence o país que somar o maior número de pontos ao longo dos 36 confrontos.

O evento distribuirá a premiação de 120 mil dólares. A entrada na arena é gratuita e todos os jogos terão transmissão ao vivo do SporTV.

26/02 - Quinta-feira

12h30 - Maria Clara e Carol x Jennifer Fopma e Summer Ross
13h00 - Ágatha e Bárbara x Lauren Fendrick e Brooke Sweat
13h30 - Pedro Solberg e Evandro x Jake Gibb e Casey Patterson
14h00 - Álvaro Filho e Vitor Felipe x Phil Dalhausser e Sean Rosenthal
14h30 - Maria Elisa e Juliana x Jennifer Kessy e Emily Day
15h00 - Ágatha e Bárbara x Jennifer Fopma e Summer Ross
15h30 - Álvaro Filho e Vitor Felipe x John Hyden e Tri Bourne
16h00 - Alison e Bruno Schmidt x Nick Lucena e Theo Brunner
16h30 - Larissa e Talita x Jennifer Kessy e Emily Day
17h00 - Maria Clara e Carol x Kerri Walsh e April Ross
17h30 - Pedro Solberg e Evandro x Nick Lucena e Theo Brunner
18h00 - Ricardo e Emanuel x Jake Gibb e Casey Patterson
18h45 - Larissa e Talita x Lauren Fendrick e Brooke Sweat
19h30 - Maria Elisa e Juliana x Kerri Walsh e April Ross
20h15 - Alison e Bruno Schmidt x John Hyden e Tri Bourne
21h00 - Ricardo e Emanuel x Phil Dalhausser e Sean Rosenthal

27/02 - Sexta-feira

12h15 - Álvaro Filho e Vitor Felipe x Nick Lucena e Theo Brunner
12h45 - Alison e Bruno Schmidt x Jake Gibb e Casey Patterson
13h15 - Maria Clara e Carol x Jennifer Kessy e Emily Day
13h45 - Maria Elisa e Juliana x Jennifer Fopma e Summer Ross
14h15 - Álvaro Filho e Vitor Felipe x Jake Gibb e Casey Patterson
14h45 - Pedro Solberg e Evandro x John Hyden e Tri Bourne
15h15 - Maria Clara e Carol x Lauren Fendrick e Brooke Sweat
15h45 - Ágatha e Bárbara x Jennifer Kessy e Emily Day
16h15 - Ricardo e Emanuel x Nick Lucena e Theo Brunner
16h45 - Pedro Solberg e Evandro x Phil Dalhausser e Sean Rosenthal
17h15 - Larissa e Talita x Jennifer Fopma e Summer Ross
17h45 - Ágatha e Bárbara x Kerri Walsh e April Ross
18h30 - Ricardo e Emanuel x John Hyden e Tri Bourne
19h15 - Alison e Bruno Schmidt x Phil Dalhausser e Sean Rosenthal
20h00 - Maria Elisa e Juliana x Lauren Fendrick e Brooke Sweat
20h45 - Larissa e Talita x Kerri Walsh e April Ross

28/02 - Sábado 
Disputa bronze feminino e masculino a partir das 12h

01/03 - Domingo
Disputa ouro feminino e masculino a partir de 11 horas

Álvaro Filho/Vitor Felipe vencem em João Pessoa e Larissa/Talita perdem invencibilidade de 61 jogos

Paraibanos quebraram jejum que durava 15 anos. Foto: CBV

Nada como jogar uma etapa em casa. Repetindo alguns exemplos de duplas que acabam se dando bem quando jogam em sua terra natal, Álvaro Filho/Vitor Felipe brilharam no último final de semana. 

Com todo o apoio da torcida, a dupla cangaceira venceu Bruno/Hevaldo sem dificuldades (21/17 e 21/18) e conquistou o título da sétima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia da temporada 2014/15, disputada na Praia de Cabo Branco, na capital paraibana.

Após 15 anos de jejum, uma dupla do estado voltou a vencer em João Pessoa. Em 2000, o título havia ficado nas mãos de Zé Marco/Ricardo.

Baiano de nascença, mas radicado em João Pessoa há muitos anos, o "block machine" também aproveitou o fato de estar "em casa" para garantir a terceira colocação da etapa. Ao lado de Emanuel, também com um pezinho na Paraíba, a dupla dos campeões olímpicos chegou ao pódio do tour brasileio pela primeira vez após o retorno da parceria, em outubro de 2014, ao derrotar Pedro Solberg/Evandro na decisão de terceiro lugar.

Já Larissa/Talita, que haviam vencido a etapa anterior, em Fortaleza, casa de Larissa, perderam uma longa invencibilidade.

Após 61 jogos, e todos os seis títulos das etapas anteriores, a dupla caiu diante de Fernanda Berti/Taiana, ainda nas quartas de final do torneio, pelo placar de 2x0 (21/19 e 21/11).

Com o resultado, o caminho ficou livre para Maria Clara/Carol, vencedoras da etapa paraibana em 2008. Na final, elas derrotaram Josi/Elize Maia por 2x1 (21/23, 21/18, 15/8). Ágatha/Bárbara Seixas passaram por Berti/Taiana e completaram o pódio.

No ranking geral, Bruno/Hevaldo e Larissa/Talita, mesmo vice-campeões na Paraíba, ainda lideram.

O Circuito Banco do Brasil dá uma pausa para a disputa do desafio Melhores do Mundo, entre 26 de fevereiro e 1 de março. Em seguida, segue para Recife, em Pernambuco entre os dias 5 e 8 de março.

Pernambuco que é o estado pelo qual Maria Elisa é federada. Será que a mística de jogar em casa vai voltar a funcionar?

Copacabana receberá Desafio Brasil x Estados Unidos de vôlei de praia em fevereiro

Medalhistas olímpicos Walsh, Ross e Dalhausser são algumas das atrações dos EUA

Já em um possível aquecimento para os Jogos Rio 2016, entre os dias 26 de fevereiro e 1 de março, a Praia de Copacabana receberá as principais potências olímpicas para o desafio Melhores do Mundo - Brasil x USA - Vôlei de Praia - 2015.

Ao todo, 8 duplas de cada país farão 32 jogos classificatórios, que levarão as quatro melhores parcerias para as semifinais e finais do torneio, disputadas no sábado e domingo, respectivamente.

As partidas da fase classificatória valerão um ponto cada. Já as disputas de terceiro lugar valerão três pontos e as finais, cinco pontos cada. Vence o país que somar o maior número de pontos ao longo dos 36 confrontos.

Pelo time norte-americano jogarão Walsh/Ross, Dalhausser/Rosenthal, além Jennifer Kessy/Emily Day, Lauren Fendrick/Brooke Sweat e Jennifer Fopma/Summer, Jake Gib/Casey Patterson, Theo Brunner/Nick Lucena e John Hyden/Tri Bourne..

Os representantes brasileiros serão Ricardo/Emanuel, Alison/Bruno Schmitd, Pedro Solberg/Evando, Álvaro Filho/Vitor Felipe, Larissa/Talita, Juliana/Maria Elisa, Ágatha/Bárbara Seixas, Maria Clara/Carol.

Segundo a organização do evento, o desafio distribuirá 120 mil dólares e contará com a transmissão do canal SPORTV, que transmitirá todas as 36 jogos partidas.

A entrada será gratuita.

Larissa, Talita, Juliana, Maria Elisa, Bruno e Emanuel conquistam prêmios da FIVB

Com quatro etapas disputadas, Larissa conquistou dois títulos.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou nesta segunda-feira (26) a lista dos melhores atletas da temporada 2014 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

E o Brasil foi representado por cinco brasileiros: Larissa, Talita, Juliana, Maria Elisa, Bruno e Emanuel.

Mesmo tendo disputado menos da metade do tour internacional, Larissa foi a única representante nacional a obter dois títulos individuais: o de melhor levantadora e o de melhor defensora.

Juliana/Maria Elisa, campeãs da temporada, receberam o prêmio de "Dupla do ano". Já Talita ficou com o troféu de "Melhor Cortada" e Juliana o de "Personalidade Esportiva".

Pelo masculino, Bruno Schmitd foi eleito o melhor defensor e Emanuel foi considerado o "Esportista do Ano". A dupla masculina do ano foi Smedins/Samoilovs, da Letônia, que fechou o ano como campeã mundial.

Além dos letões, a suiça Tanja Huberli, a alemã Karla Borger, a canadense Melissa Humana-Parade e o veterano Paulo Nicolai, da Itália, foram os únicos fora do eixo Brasil-Estados Unidos.

Confira os premiados em todas as categorias:

Feminino
"Melhor Jogadora do Mundo" - Kerri Walsh Jennings (EUA)
"Melhor Bloqueio" - Kerri Walsh Jennings (EUA)
"Melhor Defensora" - Larissa França (Brasil)
"Melhor Cortada" - Talita Antunes (Brasil)
"Melhor Jogadora Ofensiva" - Kerri Walsh Jennings (EUA)
"Melhor Levantadora" - Larissa França (Brasil)
"Jogadora que mais se evoluiu" - Tanja Huberli (Suíça)
"Jogadora mais inspiradora" - Kerri Walsh Jennings (EUA)
"Personalidade Esportiva" - Juliana (Brasil)
"Melhor Saque" - Karla Borger (Alemanha)
"Melhor Caloura" - Melissa Humana-Parades (Canadá)
"Dupla do Ano" - Juliana Felisberta Silva e Maria Elisa Antonelli (Brasil)

Masculino
"Melhor Jogador do Mundo" - Phil Dalhausser (EUA)
"Melhor Bloqueio" - Phil Dalhausser (EUA)
"Melhor Defensor" - Bruno Schmidt (Brasil)
"Melhor Cortada" - Janis Smedins (Letônia)
"Melhor Jogador Ofensivo" - Paulo Nicolai (Itália)
"Melhor Levantador" - Phil Dalhausser (EUA)
"Jogador que mais se evoluiu" -  Ryan Doherty (EUA)
"Jogador mais inspirador" - Jake Gibb (EUA)
"Esportista do Ano" - Emanuel (Brasil)
"Melhor Saque" -  Phil Dalhausser (EUA)
"Melhor Calouro" - Tri Bourne (EUA)
"Dupla do Ano" - Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins  (Letônia)

Ingressos Rio 2016
Uma outra boa notícia agitou a terça-feira (27) na modalidade. De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, o vôlei é o esporte mais procurado pelos torcedores que se inscreveram para adquirir ingressos para a competição.

Dos 174.651 inscritos, 27% tiveram interesse no vôlei. Em seguida, veio o futebol, com 21,9% da procura. Também se destacaram natação (21%), atletismo (20,6%) e ginástica (20,4%).

Etapa Fortaleza
No último final de semana, Talita/Larissa foram campeãs da sexta etapa da temporada 2014/15 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, o 10º título da parceria em 12 torneios disputados.

O título foi conquistado após vitória sobre Ângela/Val na decisão, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17). Maria Clara/Carol, que derrotaram Carolina Horta/Duda, chegaram em terceiro.

Pelo masculino, Pedro Solberg/Evandro foram os campeões, o primeiro título da parceria. A conquista veio após a vitória sobre Guto/Allison (RJ/SC), de virada, por 2x1 (24/26, 21/10 e 15/10). Ricardo/Emanuel venceram Bruno/Hevaldo e completaram o pódio.

A próxima etapa nacional é em João Pessoa, na Paraíba, entre os dias 5 e 8 de fevereiro.

CBV define critério de classificação das duplas de vôlei de praia para os Jogos Rio 2016

Diferente de 2012, contagem de pontos será somente no ranking 2015.

A um dia da abertura das competições 2015 do vôlei de praia, a Confederação Brasileira de Vôlei de Praia (CBV) divulgou nesta quinta-feira (22) os critérios de classificação para os Jogos Rio 2016.

De acordo com a entidade, "uma dupla masculina e uma dupla feminina conquistarão a vaga pela pontuação obtida no ranking mundial, enquanto os outros dois times serão indicados pela entidade, baseados também em critérios técnicos e de meritocracia".

Outra mudança, talvez a mais significativa, é o encurtamento da contagem de pontos no ranking mundial. Diferente de Londres 2012, haverá o somatório da pontuação somente neste ano de 2015, em oito das dez etapas previstas.

Serão considerados para a pontuação os cinco Grand Slams da temporada (Rússia, Estados Unidos (São Petesburgo), Japão, Estados Unidos (Long Beach) e Polônia), os quatro Major Series (Croácia, Noruega, Suíça e Alemanha) e o Campeonato Mundial (Holanda).

Ou seja, o que eu havia escrito no último post não vale mais: se antes as duplas tinham que manter uma boa sequência, e uma boa pontuação até meados de 2016, o processo foi encurtado em seis meses. Já no início do ano olímpico, teremos uma dupla de cada naipe definida. Ainda segundo a CBV, a vaga de indicação da entidade será divulgada na primeira quinzena de janeiro.

Em todas as edições de vôlei de praia nas Olimpíadas, esta será a primeira vez que a dupla classificada será conhecida de forma tão antecipada.

De acordo com o gerente de Seleções de Praia e ex-atleta olímpico Franco Neto, a decisão visa dar mais tempo de preparação para as duplas, que treinarão única e exclusivamente para os Jogos.

Uma medida muito interessante, talvez a melhor das tantas e tantas mudanças do vôlei de praia dos últimos anos. E se antes as parcerias tinham que entrar focadas no Circuito Mundial 2015, agora a pressão ficou ainda maior.

A partir desta sexta-feira (23), o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia retorna, com a sexta etapa da temporada 2014/15, em Fortaleza (CE). Obter bons resultados, para ficar dentro da meritocracia, pode ser fator decisivo na indicação da segunda dupla brasileira no Rio de Janeiro.

Calendário 2015: o que esperar das competições de vôlei de praia

Na Holanda, utilização de um navio como "sede" da Copa do Mundo, deve chamar a atenção do público e da mídia. Foto: FIVB

Amigos, depois de um certo tempo, volto com as postagens aqui no blog. E para falar do que 2015 reserva para o vôlei de praia brasileiro, ano em que a corrida olímpica começa, de fato.

A partir da primeira etapa do Circuito Mundial, cujo calendário oficial ainda não foi divulgado, teremos o início da contagem de pontos para as Olimpíadas Rio 2016.

Até meados do próximo ano, nossas principais duplas lutarão ponto a ponto para assegurar as duas vagas destinadas ao Brasil em cada um dos dois naipes. Mesmo que ainda não confirmado oficialmente pela CBV, o bom senso deve manter o critério de classificação: vão para os Jogos as duplas que somarem mais pontos durante os aproximadamente 18 meses de corrida olímpica.

Antes da Olimpíada, porém, o país precisará de duplas para representar a nação no Pan-Americano de Toronto, evento disputado de 10 a 26 de julho, no Canadá.

Em 2011, Alison/Emanuel e Juliana/Larissa foram os campeões. Agora, tais duplas já não existem mais e os até então parceiros se tornaram adversários.

Outra competição importante no calendário 2015 é o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, como prefiro usar. Disputada em Haia, Amsterdã e Apeldoorn, na Holanda, entre 26 de junho e 5 de julho, a competição promete ser uma prévia do que deveremos ver nos Jogos 2016.

E ainda tem evento teste para as Olimpíadas, Circuito Mundial e Brasileiro.

De acordo com informações não oficiais, com a extinção das seleções de vôlei de praia, as cinco duplas mais bem colocadas no ranking brasileiro garantem o direito de disputar as etapas do Circuito Mundial. A partir disso, é efeito cascata: parceria bem colocada no Circuito Brasileiro, vaga no tour internacional, boa colocação mundial, vaga no Pan e boas possibilidades de disputa das Olimpíadas.

Atualização: segundo resposta da assessoria da CBV, se classificam as duplas brasileiras que terminaram entre os três primeiros colocados do Circuito Mundial 2014, e outras duas indicadas pela entidade. Cada país poderá ter até quatro parcerias em cada etapa, com exceção de possíveis wild cards (convites) concedidos pela FIVB.

Para completar, ainda tem o tradicional Rei e Rainha da Praia, evento de "ostentação" particular dos jogadores. As datas do torneio mais charmoso do vôlei de praia brasileiro também ainda não foram definidas.

Resumindo: 2015 promete! Até porque ele vai muito além dos próximos 12 meses.

Em tempo, feliz Ano Novo a todos. Saúde e paz para todo mundo!

Mais um ouro para Talita/Larissa e pódio feminino completamente brasileiro na Argentina

A exemplo da etapa de Klagenfurt, Brasil domina pódio feminino

Talita/Larissa não param. Desta vez, a dupla venceu a etapa Open de Parana, na Argentina, e chegou à marca de 44 vitórias consecutivas.

Na decisão do finalzinho de noite deste sábado, as brasileiras venceram as compatriotas Maria Clara/Carol por 2x0 (21/16 e 21/17) e chegaram ao sétimo título, em nove torneio disputados.

Lili/Rebecca, que pela primeira vez conquistaram uma medalha de tour mundial juntas, completaram o pódio 100% verde-amarelo.

Ou seja, das três duplas femininas do Brasil na Argentina, todas estiveram no pódio hermano.

Mais importante do que as medalhas no torneio em si foi a soma de pontos das duplas brasileiras, que buscam fugir do qualifying, espécie de eliminatórias antes da chave principal de cada etapa.

Pelo masculino, Bruno/Hevaldo e Allison/Guto foram nossos únicos representantes. Derrotados nas oitavas, ambas as parcerias terminaram em 9º.

Como publicado na semana retrasada, Juliana/Maria Elisa já haviam garantido o título do Circuito Mundial 2014 por antecipação e nem precisaram se preocupar com a disputa da etapa.

Já nos torneios finais da temporada, o 2015 tem tudo para oferecer um chaveamento bem melhor para as parcerias brasileiras feitas (ou refeitas) neste ano. E com a abertura da corrida olímpica, aí sim será preciso manter bons resultados nas competições internacionais. Afinal, 2016 está logo ali!

Foto: FIVB

Juliana/Maria Elisa vencem na China e se aproximam do título mundial

Ouro foi o primeiro da dupla no tour Mundial

Com a boa fase de Larissa/Talita, uma outra dupla brasileira andou um pouco esquecida nos últimos dias. Trata-se de Juliana/Maria Elisa. Mesmo um pouco longe dos holofotes, a parceria garantiu um importante resultado no último final de semana, em Xiamen, na China.

Ju/Maria, únicas representantes do Brasil tanto na categoria feminina quanto feminina, foram ouro na etapa e praticamente garantiram o título da temporada 2014 do Circuito Mundial.

A vitória foi conquistada contra as donas da casa Fan Wang/Yuan Yue, de virada: 20/22, 21/17 e 15/13.

Com o título, Juliana/Maria Elisa conquistam também o primeiro ouro da parceria em Circuito Mundial. Antes, a dupla tinha conquistado a prata nos Opens de Fuzhou e Puerto Vallarta, e nos Grand Slams de Berlim e Klagenfurt, além de um bronze no Grand Slam de Haia.

No somatório das etapas, as campeãs deste final de semana somam 6.740 pontos, abrindo 1.080 pontos de diferença para Ágatha/Bárbara Seixas, parceria em segundo no ranking.

Com três etapas para o fim do tour 2014 (Argentina, Índia e África do Sul), cada um valendo 500 pontos, o título está muito próximo.

Conquista que, se confirmada, deverá ser muito comemorada. Afastada da seleção de vôlei de praia, por criticar publicamente decisões da CBV, Juliana, heptacampeã mundial, teve que começar a temporada disputando qualifying, espécie de classificatório para os torneios principais.

Com muita paciência e persistência, e podendo voltar a jogar juntas em 2014, Ju e Maria merecem bastante este título. E tomara que ele venha!

Ouro para Larissa/Talita e prata para Ricardo/Emanuel no Grand Slam de Barueri

Larissa/Talita conquistam 5º título em 7 etapas. Ricardo/Emanuel também mantêm regularidade. Foto: FIVB

Pela quinta vez, em sete etapas disputadas, Larissa/Talita são campeãs. O último feito foi a conquista do Grand Slam de Barueri, último da temporada 2014 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Com muita vontade e paciência, a dupla derrotou as italianas Menegatti/Orsi Toth, parceria que havia derrotado as norte-americanas Walsh/Ross nas quartas de final. O título deste domingo é o terceiro consecutivo das brasileiras no tour mundial, que venceram também as etapas de Stare Jablonki e Klagenfurt. 

Mesmo começando perdendo o primeiro set por 21/18, a virada veio com dois parciais super equilibradas: 23/21 e um tie-break de 21/19.

Antes de chegarem à decisão, Larissa/Talita venceram Maria Clara/Carol nas semifinais, Juliana/Maria Elisa nas quartas e Lili/Rebecca nas oitavas.

Impressionante esse retorno de Larissa com o mesmo ritmo vitorioso de quando jogava com Juliana. Mesmo parada por dois anos, pouca coisa mudou. Agora, ela e Talita somam 32 jogos de invencibilidade.

Maria Clara/Carol terminaram em  4º, Juliana/Maria Elisa em 5º, Lili/Rebecca em 9º e Ágatha/Bárbara Seixas e Taiana/Elize Maia em 25º.

Com os resultados, Juliana/Maria Elisa seguem na liderança do Circuito Mundial 2014.

Ricardo/Emanuel perdem decisão para holandeses

Até as semifinais, tudo perfeito. No entanto, na etapa que marcou o retorno da parceria Ricardo/Emanuel ao Circuito Mundial, após cinco anos de separação, a dupla parou no "block machine" de 2,12m do time holandês.

Com o gigante Varenhorst muito bem no saque e no bloqueio, Varenhorst/Nummerdor não tiveram dificuldades para fecharem a partida em 2x0 (21/17, 21/13), em apenas 33 minutos de partida.

Mesmo derrotados, Ricardo/Emanuel seguem na regularidade: em três etapas disputadas, foram finalistas em todas.

Alison/Bruno Schmitd, campeões da etapa de Niterói, perderam para os letões Smedins/Samoilovs e terminaram em 9º. Evandro/Vitor Felipe também terminaram em 9º. Allison/Guto em 17º e Márcio/Fábio Luiz  e Pedro Solberg/Álvaro Filho em 25º.

Com os resultados, os letões seguem firme na liderança do tour, com Alison/Bruno em 3º.

Após o Grand Slam de Barueri, restaram cinco etapas Open para o encerramento da temporada: China, Argentina, Qatar (apenas torneio masculino), Índia e África do Sul.

Dois ouros para o Brasil em Stare Jablonki e deca da seleção feminina no Grand Prix

Mais um final de semana de conquistas para o vôlei brasileiro

Assim como no Grand Slam de Klagenfurt, os dois ouros da etapa polonesa de Stare Jablonki foram conquistados por duplas brasileiras.

Larissa/Talita, que somaram quatro etapas jogando juntas, faturaram o segundo ouro. Na decisão contra as alemãs Ludwig/Sude, vitórias por 2x1, com parciais de 21-14, 19-21 e 16-14.

Taiana/Fernanda Berti, numa etapa muito boa, terminaram em 4º. Já Ágatha/Bárbara Seixas terminaram em 5º e Juliana/Maria Elisa em 9º.

Com estas colocações, Ju/Maria seguem na liderança do ranking, com 5.760. As bicampeãs brasileiras Ágatha/Bárbara aparecem logo atrás, com 5.500. Walsh/Ross, que não jogaram em Stare Jablonki, somam 4.940.

Pedro Solberg/Alvinho estreiam com outro

Após a (re)união dos antigos parceiros Ricardo e Emanuel, Álvaro Filho e Pedro Solberg ficaram sem parceiros. Como alternativa, os dois resolveram se unir.

E logo na primeira etapa da nova dupla, vitórias sobre nomes importantes, como os alemães Erdmann/Matysik, os norte-americanos Rosenthal/Dalhausser e os letões Samoilovs/Smedins, e estreia de Circuito Mundial logo com ouro.

Na decisão, os brasileiros tiveram força e paciência para virar a partida contra os letões, atuais campeões mundiais, em parciais de 15-21, 21-17 e 15-12.

Alison/Bruno Schmitd, campeões em Klagenfurt, terminaram em 9º. Evandro/Vitor Felipe, em 17º. E Márcio/Ricardo, parceiros somente nesta etapa, terminaram em 25º, com três derrotas nos três jogos da primeira fase.

Com os resultados, os letões seguem com folga da liderança do ranking, com 5.740. Alison/Bruno subiram duas colocações e, agora com 4.970, estão em segundo lugar.

O último Grand Slam da temporada do Circuito Mundial 2014 será em São Paulo, entre 23 e 28 de setembro.

Seleção feminina é deca no Grand Prix

Vencendo 13 das 14 partidas disputadas, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o 10º título na competição (1994, 96, 98, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2013).

A coroação veio após a vitória sobre a seleção japonesa, por 3x0 (25/15, 25/18 e 27/25), diante de mais de 7.000 torcedores nipônicos.

Com a conquista, o Brasil segue como o maior vencedor do Grand Prix, dobrando a diferença para os Estados Unidos, que têm cinco títulos.

Diante das vitórias nos últimos anos, parece que o título de "amarelonas" ficou no passado, não é?

O Primeiro Set voltou. E os ouros brasileiros no vôlei de praia também

Das 6 vagas no pódio, quatro foram preenchidas pelo Brasil.

Olá, pessoal. Depois de quase três meses, todos dedicados a minha monografia de conclusão de curso, que falou de vôlei e redes sociais (para variar), apareço aqui no blog novamente.

E para comentar sobre a melhor etapa do vôlei de praia brasileiro no Circuito Mundial 2014.

Em Klagenfurt, na Áustria, as duplas brasucas se destacaram. No feminino, tivemos ouro para Larissa/Talita, vice para Juliana/Maria Elisa e bronze para Ágatha/Bárbara Seixas.

No primeiro duelo de Juliana contra Larissa, que jogaram juntas por nove anos, melhor para Larissa, que já voltou a conquistar uma etapa de tour mundial em apenas três torneios após a sua retomada às areias.

Já no masculino, Alison/Bruno Schmitd também se destacaram. Na decisão, vitória sobre os italianos Nicolai/Lupo por 2x0 e primeiro ouro deles, e do Brasil, nesta temporada 2014 do Circuito.

Fechando o ótimo final de semana da modalidade, Duda/Andressa e Arthur/George foram campões Sub-19 do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, disputado em Porto, Portugal. O destaque é Duda, que, aos 16 anos, conquista o bicampeonato do torneio.

Que outros finais de semana como este se repitam!

Ágatha/Bárbara Seixas conquistam primeiro ouro da dupla e do Brasil no Circuito Mundial 2014

Duplo pódio brasileiro e primeiro ouro para Ágatha/Bárbara.

Foram necessárias três etapas para que o Brasil enfim conquistasse um ouro na temporada 2014 do Circuito Mundial.

E ele veio com Ágatha/Bárbara Seixas, dupla que jamais havia vencido uma etapa do tour internacional.

Na decisão do Open de PuertoVallarta, no México, as atuais bicampeãs brasileiras venceram as compatriotas Juliana/Maria Elisa por 2x0 (21/19 e 21/18) conquistando o ouro inédito de forma invicta.

Agora tanto Juliana/Maria Elisa quanto Ágatha/Bárbara somam duas medalhas em três etapas: Ju/Maria foram prata em Fuzhou e prata no México e Ágatha/Bárbara foram bronze em Xangai e ouro em Puerto Vallarta.

Ágatha/Bárbara Seixas é a única dupla brasileira medalhista no Grand Slam de Xangai

Nem brasileiras, nem americanas: alemãs campeãs em Xangai.

O primeiro Grand Slam da temporada não terminou muito bem para as duplas do Brasil.

A melhor colocação em Xangai ficou com Ágatha/Bárbara Seixas, que garantiram o bronze, única medalha brasileira na competição.

Ainda nas quartas de final, as atuais bicampeãs brasileiras despacharam Walsh/Ross por 2 sets a 0. Mas nas semifinais, perderam para  as chinesas Wang Fan e Yue por 2 sets a 1, com parciais de 20/22, 21/17, 15/10.

Talita/Taiana também chegaram às semifinais, mas perderam para as alemãs Ludwig/Walkenhorst.

No duelo "caseiro" entre as atuais campeãs brasileiras e as atuais campeãs mundiais, melhor para Ágatha/Bárbara, que conquistaram a primeira medalha internacional da dupla após a separação feita pelo técnico da seleção de vôlei de praia feminina Marcos Miranda.

Já Juliana/Maria Elisa terminaram em 9º, mesma colocação que Maria Clara/Carol.

Pedro Solberg/Emanuel são os melhores, mas não levam medalhas

Se semana passada, na etapa de Fuzhou, Alison/Bruno Schmitd garantiram o melhor resultado entre os homens, dessa Pedro Solberg/Emanuel se destacaram.

Mas, até então invictos em Xangai, Pedro/Emanuel perderam de virada para os italianos Nicolai/Lupo nas semifinais e logo depois perderam de novo para os alemães Erdmann/Matysik na disputa do bronze.

Com as duas derrotas, a dupla terminou em quarto.

Nicocali/Lupo, que já tinham vencido a etapa de abertura, voltaram a ser campeões, seguidos dos letões Smedins/Samoils e dos alemães Erdmann/Matysik.

Vitor Felipe/Evandro terminaram em 9º e Alison/Bruno Schmitd em 17º. Ricardo/Álvaro Filho nem chegaram a competir, já que Alvinho pegou uma virose.

Já partindo para a 3ª etapa da temporada, o Circuito Mundial de Vôlei de Praia parte agora para Puerto Vallarta, no México, começando na próxima quarta-feira, dia 7. É torcer para que, de volta ao continente americano, as primeiras medalhas douradas do Brasil enfim saiam.

Até porque, é importante começar bem para não perder pontos preciosos na disputa pelos títulos do tour.

Juliana volta ao Circuito Mundial e conquista prata em Fuzhou. Alison/Bruno também são vice

Chinesas, brasileiras e americanas no primeiro pódio do ano.

Duas pratas para o vôlei de praia brasileiro na primeira etapa da temporada 2014 do Circuito Mundial, disputada em Fuzhou, na China.

Depois ser cortada da seleção feminina e ficar de fora de todas as competições internacionais do ano passado, Juliana garantiu um bom retorno à competição na qual é heptacampeã.

Mesmo começando a etapa no qualifying, Juliana/Maria Elisa acabaram sendo as brasileiras mais bem colocadas na etapa.

No entanto, depois de uma vitória caseira contra Maria Clara/Carol nas semifinais, a dupla não suportou a força das norte-americanas Walsh/Ross, que venceram por 2x0, com parciais de 21/11 e 21/18.

Se por um lado o vôlei de praia brasileiro ganha com o primeiro pódio internacional de Juliana/Maria Elisa, por outro a preocupação paira novamente sobre a soberania das americanas.

Maria Clara/Carol, derrotadas por Ju/Maria, não conseguiram vencer Xi/Xue e terminaram em 4º.

Talita/Taiana, também derrotadas pelas chinesas nas quartas de final, ficaram em 5º e Ágatha/Bárbara Seixas, eliminadas por Walsh/Ross nas oitavas, terminaram em 9º.

Ou seja, brasileiras, norte-americanas e chinesas num duelo particular já logo de cara.

Alison/Bruno Schmitd vencem letões e norte-americanos, mas param em italianos

Teoricamente, o mais difícil foi feito. Depois de vencerem todos os jogos da primeira fase, avançarem direto para as quartas de final e eliminarem Ricardo/Álvaro Filho, Rosenthal/Dalhausser e Smedins/Samoilovs, Alison/Bruno Shcmitd davam indícios de amplo favoritismo na decisão em Fuzhou.

Mas a dupla, que também estreou no Circuito Mundial, acabou tropeçando em Nicolai/Lupo, "apenas" em sétimo lugar no ranking de entrada para a etapa chinesa.

Uma derrota decidida somente no tie-break, finalizado em 15/13 para os italianos.

Prata com potencial para ter sido ouro, é verdade, mas mais um resultado de expressão para Alison/Bruno, que chegaram ao sexto pódio em sete etapas da nova parceria.

Além da prata, o Brasil terminou em 5º com Ricardo/Álvaro Filho e Pedro Solberg/Emanuel. Vitor Felipe/Evandro não venceram as duas partidas do qualifying e não chegaram ao torneio principal.

Sem descanso as duplas seguem na China, para a disputa do Grand Slam de Xangai, já a partir da próxima terça-feira.

PS: Não acompanhei a decisão da Superliha Feminina hoje, mas vale destacar a conquista do Unilever! Nove títulos não é para qualquer um. Sesi, que deixou a competição menos monótona, também merece os parabéns! 

Foto: FIVB

CBV muda sistema de convocação no vôlei de praia de novo. Volta de Juliana entre os pontos positivos

CBV muda formato de convocação e integra Juliana novamente ao grupo.

Depois de uma experiência não muito justa e convincente na temporada passada, a seleção de vôlei de praia terá mudanças na forma de convocação dos atletas para as competições internacionais.

Diferente do que aconteceu em 2013, o novo critério manterá o formato original das parcerias.

Se ano passado Marcos Miranda e Letícia Pessoa, técnicos das seleções feminina e masculina, respectivamente, podiam mexer nas formações como bem entendessem, agora as duplas voltarão a ter autonomia nas suas formações.

Com o novo critério, Talita/Taiana, Maria Clara/Carol, Juliana/Maria Elisa, Ágatha/Bárbara Seixas, Pedro Solberg/Emanuel, Alison/Bruno Schmitd, Ricardo/Álvaro Filho e Vitor Felipe/Evandro são os representantes do Brasil na etapa de abertura do Circuito Mundial, em Fuzhou, e no Grand Slam de Xangai, ambos na China.

Ótimo para Ágatha/Bárbara Seixas, campeãs brasileiras, mas incrivelmente concorrentes nas etapas de Circuito Mundial, já que Ágatha teve que jogar todo o tour ao lado de Maria Elisa e Bárbara Seixas ao lado de Lili.

Ruim para Lili que, com a gravidez da parceira Rebecca, e agora ao lado da jovem Duda, de apenas 15 anos, acabou ficando fora dessa primeira lista de convocados.

Mas, mesmo com Lili de fora, o novo sistema é muito, mas muito, melhor.

Embora as convocações ainda impeçam que qualquer dupla ranqueada tenha a oportunidade de se inscrever nas competições internacionais, como acontecia até 2012, manter as formações originais é um ponto muito positivo para as duplas.

Bom para a equipe técnica, que consegue manter um planejamento na sequência de treinos, bom para o patrocinador, que vê seus atletas juntos durante toda a temporada, bom para o torcedor, que não fica perdido com tantas trocas e bom, principalmente, para os atletas, que tanto necessitam de uma palavrinha chamada entrosamento.

Juntos, e contando com o aporte da CBV, no custeio de viagens, logística, preparo físico, dentre outros itens, o trabalho será facilitado.

Para quem fica de fora da lista, sempre há um lamento. Até porque sobra muita gente boa, como o medalhista olímpico Márcio, campeão brasileiro por antecipação dessa temporada 2013/14 ao lado de Ricardo, mas visivelmente sem espaço na seleção de vôlei de praia.

Falta de espaço que talvez mostre a "panela" que ainda há por trás das convocações.

Mas, mesmo ainda injusto com atletas como Márcio, vejo como um avanço a manutenção das duplas.

Um último adentro: percebam que Juliana, na geladeira durante toda a temporada passada, por criticar duramente o sistema de seleções, está de volta.

Outro ponto positivo para que há de se ressaltar.

Pedro Solberg/Bruno Schmitd encerram parceria e temporada com o vice-campeonato mundial

Mesmo separados há 30 dias, brasileiros conquistam bronze.

A matemática já mostrava que o título do Circuito Mundial 2013 seria bem complicado: além de ter que vencer a etapa de Durban, Pedro Solberg/Bruno Schmitd tinham que torcer para que Smedins/Samoilovs não passassem das oitavas de final na cidade sul-africana.

E realmente não deu para os brasileiros.

Mesmo já separados nas disputas nacionais, mas mantidos como parceiros de seleção pela técnica Letícia Pessoa, Pedro/Bruno conseguiram chegar às semifinais, mas perderam a vaga na decisão justamente para os letões.

Ao final, Smedins/Samoilovs garantiram o ouro e os brasileiros o bronze.

Título da temporada 2013 para a dupla da Letônia e vice para Pedro/Bruno.

Vale destacar que se o novo critério do ranking não tivesse somado pontos de uma etapa europeia para os letões, os brasileiros seriam os campeões do tour.

De qualquer forma, um vice-campeonato que não deixa de ser importante, principalmente para Bruno Schmit, que definitivamente passou a figurar entre os melhores jogadores internacionais.

Já Smedins/Samoilovs passam a ser mais uma dupla europeia no meio de brasileiros e norte-americanos, até então os dois países mais fortes do vôlei de praia.

Em pouco mais de 12 meses, Smedins foi bronze nos Jogos Olímpicos de Londres e agora campeão mundial.

Para 2014, com etapas chegando a ter 1 milhão de dólares de premiação, a briga deve ficar ainda mais embolada.

Numa aposta inicial, vejo Alison/Bruno Schmitd como grandes nomes do Brasil na próxima temporada internacional.

Pelo naipe feminino, Duda/Thaís terminaram em 5º lugar e Fernanda Berti/Elize Maia em 9º. O ouro ficou com as chinesas Xue/Xia.

É válido lembrar que Talita/Taiana garantiram o título mundial com duas etapas de antecedência.

Num esboço de calendário para o próximo ano, divulgado essa semana, Fortaleza aparece como sede brasileira. Ao que tudo indica, a capital do Ceará receberá o Circuito Mundial em maio. Confira o cronograma inicial das etapas.

Foto: FIVB

Duas confirmações previsíveis: fim da dupla Alison/Emanuel e título mundial para Talita/Taiana

Após 4 temporadas, dupla se separa amigavelmente. Foto: CBV

Dois anúncios que estavam evidentes, mas ainda não confirmados:

Depois de quatro temporadas jogando juntos, Alison/Emanuel darão fim à parceria no próximo final de semana, quando vão disputar a etapa de São José, válida pelo Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

Após o anúncio da separação de Pedro Solberg/Bruno Schmitd, tudo indicava que o efeito dominó afetaria Alison/Emanuel.

E a confirmação aconteceu na última quinta-feira.

Natural de Vitória, cidade onde Bruno Schmitd mora e não abre mão de treinar, Alison preferiu sair do Rio de Janeiro, após 7 anos morando na cidade maravilhosa, e voltar para próximo da família.

Mesmo que não confirmado, o "mamute" obviamente fará parceria com Bruno Schmitd em 2014.

Uma dupla jovem, mas tecnicamente muito forte. Prova disso, são as últimas edições do Rei da Praia. Em todas as três conquistas consecutivas de Alison, Bruno foi o parceiro escolhido na decisão. 

Com um grandalhão na lista dos melhores bloqueadores do mundo na rede e com um "baixinho" muito técnico na defesa, é praticamente certo o sucesso da nova dupla.

Assim como é certo analisar os números e ver que Alison/Emanuel também corresponderam às expectativas: em quatro anos de parceria, foram 344 vitórias e títulos importantíssimos, como Circuito Mundial, Campeonato Mundial, Pan de Guadalajara, Circuito Banco do Brasil (todos essas conquistas em 2011, ano que a dupla conquistou tudo que disputou).

Ano passado, talvez prejudicados por uma lesão acidental em Alison ainda no início da temporada, Alison/Emanuel acabaram "perdendo" o ouro na decisão contra os alemães Brink/Reckermann. 

E em 2013, bem longe do volume de jogo dos anos anteriores, a parceria conquistou a modesta World Cup Final que, embora tenta tido muita pompa no nome, acabou sendo fraca em termos de participantes.

Com a abertura de Alison/Emanuel e Pedro Solberg/Bruno Schmitd, a dúvida é quem serão os parceiros de Pedro e Emanuel. E pode ser que talvez eles até se juntem.

Vale lembrar que em 2012, na decisão de Rei da Praia, Emanuel escolheu Solberg como parceiro da decisão. Evandro, que já jogou com Emanuel em 2013, também entra na briga. Dos dois, um certamente será o parceiro de "Manu."

Talita/Taiana são oficialmente campeãs mundiais 2013
Depois de 30 dias, FIVB e CBV finalmente declaram Talita/Taiana campeãs mundiais 2013.

Como as alemãs Semmler/Holtwick não se inscreveram na etapa do torneio europeu em Montpellier, na França, as brasileiras não têm mais nenhuma chance de serem ultrapassadas.

No entanto, por terem sido liberadas da etapa de Phuket, na Tailândia, pela própria CBV, era evidente que o título estava garantido.

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