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domingo, 19 de junho de 2016

Ouro, dupla da Letônia teve dupla do Brasil em ambos os lados do pódio
Ouro, dupla da Letônia teve dupla do Brasil em ambos os lados do pódio
Duas derrotas na decisão, duas pratas e mais uma vitória alemã diante do Brasil no vôlei de praia. Assim pode ser resumido o Grand Slam de Olsztyn, disputado esta semana na Polônia. Com dois revezes, contra Ludwig/Walkenhorst e Smedins/Samoilovs, respectivamente, Larissa/Talita e Alison/Bruno Schmitd, times "número 1" do Brasil nos Jogos Olímpicos, desperdiçaram a chance de garantir o ouro verde-amarelo.

Na decisão feminina, disputada neste sábado (18), Larissa/Talita acabaram superadas no tie-break pelas germânicas (18/21, 21/15, 10/15), campeãs das últimas duas etapas de Circuito Mundial: na semana passada, no Major Series de Hamburgo, venceram Àgatha/Bárbara Seixas, também no tie-break.

Enquanto o ouro feminino foi definido no tie-break, os letões Smedins/Samoilovs tiveram menos dificuldade para bater os brasileiros. Na decisão deste domingo, conseguiram expressiva vitória, com parciais de 21/19 e 21/15, sobre Alison/Bruno, time número 1 do Brasil e do ranking olímpico.

Duda/Elize Maia e Guto/Saymon, promessas para os próximos ciclos olímpicos, foram bem novamente. Na disputa pelo bronze, a jovem dupla masculina venceu os experientes americanos
Gibb/Patterson, por 2 sets a 1 (21-15, 19-21, 15-11), saindo do qualificatório para o pódio da etapa. Duda/Elize quase seguiram pelo mesmo caminho. No entanto, na partida que valia o bronze, perderam para Dubovcova/Nestarcova, da Eslováquia, numa semifinal bastante surpreendente para os dois times.

Àgatha/Bárbara Seixas, vice-campeãs na semana passada, foram eliminadas nas oitavas de final, pelas suíças Betschart/Hüberli, e terminaram em 9º. Juliana, lesionada, e Taiana desistiram do jogo da repescagem e encerraram a participação em 17º, mesma colocação obtida por Lili/Maria Elisa. Pelo naipe masculino, Pedro Solberg/Evandro, eliminados por Guto/Saymon, e Álvaro Filho/Vítor Felipe terminaram em 5º. Ricardo/André Estein foram 17º.

As duplas do Brasil têm agora uma semana de folga e voltam às disputas no dia 28 de junho, no Major de Porec, na Croácia. Depois, devem disputar a etapa de Gstaad, na Suíça, a partir de 5 de julho, provavelmente a última dos times antes dos Jogos Olímpicos. Confira aqui o calendário.

Evidente que há 47 dias para os Jogos, a preparação final para a Olimpíada seja muito mais importante do que o resultado no tour internacional. No entanto, a vitória de Alemanha e Letônia em Olsztyn não foi mero acaso. Tal como escrevi na última segunda-feira (13), Ludwig/Walkenhorst e Smedins/Samoilovs;estão nas minhas;apostas pessoais como candidatos a medalhas no Rio.

Que joguem tudo agora e que o Brasil acumule gordura para Copacabana ;)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Mesmo entre melhores do ranking internacional, duplas do Brasil já tinham vaga garantida
Mesmo entre melhores do ranking internacional, brasileiros já tinham vaga garantida
Um dia após o fechamento do ranking olímpico, encerrado neste domingo, com o Major Series de Hamburgo, que somou pontos para a disputa dos Jogos Rio 2016, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou a lista das 15 duplas, masculinas e femininas, classificadas através deste critério. Outras 14 vagas, sete em cada naipe, serão definidas através de torneios continentais e uma última competição a nível mundial.

Os times mais fortes, no entanto, são estes 15 anunciados nesta segunda, pelo menos em teoria. A relação das 24 parcerias saíra após o Qualificatório Final, que acontecerá entre os dias 6 e 10 de julho, na Rússia.

Destes nomes, vale destacar Ludwig/Walkenhorst, alemãs atuais campeãs europeias, que melhoraram muito o volume de jogo nos últimos anos. A americanas Walsh, tricampeã olímpica, e Ross, prata em Londres 2012, dispensam comentários. Depois de abandonar o vôlei de quadra e o time do Rexona, comandado por Bernardinho, Sarah Pavan migrou para o vôlei de praia, garantindo a vaga "número 1" do Canadá, que também pode dar trabalho. Depois de derrotarem Lilli/Carol Horta na decisão do Pan de Toronto, as argentinas americanas Gallay/Klug também surpreenderam, entram na lista e não deixam de ser um risco.

Já entre os homens, além dos times norte-americanos, tradicionalmente muito fortes, a Holanda é o país de destaque, colocando os campeões do Campeonato Mundial 2013 Brouwer/Meeuwsen e Nummerdor/Varenhorst, vice em 2015, entre os primeiros da lista. Os letões Smedins, bronze em Londres, e Samoilovs, campeões do evento-teste no Rio ano passado, são minhas apostas pessoais. Os mexicanos Virgen/Ontiveros, campeões pan-americanos ano passado, em cima de Álvaro Filho/Vítor Felipe, lutaram até o fim, conquistaram a última vaga e, assim como as argentinas, podem oferecer algum sufoco.

Muito forte nas duas Olimpíadas, desta vez a China só conseguiu uma vaga, com Wang/Yue, que não têm a mesma força que Xi/Xue, bronze em Pequim e quarto lugar em Londres, derrotadas com muita dificuldade por Juliana/Larissa, por exemplo.

Vale lembrar que Alison/Bruno Schmitd e Àgatha/Bárbara Seixas, atuais campeões do Campeonato Mundial, já tinham a vaga assegurada. Larissa/Talita e Pedro Solberg/Evandro foram convocados pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) no fim do ano passado, como ocupantes das vagas destinadas ao país-sede da Olimpíada.

Até os Jogos, voltamos a discutir detalhadamente a lista. Confira a relação dos times classificados:

Feminino
1) Kerri Walsh/April Ross (EUA)
2) Laura Ludwig/Kira Walkenhorst (ALE)
3) Sarah Pavan/Heather Bansley (CAN)
4) Madelein Meppelink/Marleen Van Iersel (HOL)
5) Louise Bawden/Taliqua Clancy (AUS)
6) Marta Menegatti/Viktoria Orsi Toth (ITA)
7) Karla Borger/Britta Buthe (ALE)
8) Liliana Fernandez/Elsa Baquerizo (ESP)
9) Kinga Kolosinska/Monika Brzostek (POL)
10) Isabelle Forrer / Anouk Verge-Depre (SUI)
11) Jamie Broder / Kristina Valjas (CAN)
12) Joana Heidrich / Nadine Zumkehr (SUI)
13) Lauren Fendrick / Brooke Sweat (EUA)
14) Ana Gallay / Georgina Klug (ARG)
15) Fan Wang / Yuan Yue (CHN)
16) Egito - Copa Continental da África
17) Copa Continental da Europa
18) Copa Continental da NORCECA
19) Copa Continental da Ásia
20) Copa Continental da América do Sul
21) Copa Continental Final Mundo
22) Copa Continental Final Mundo
23) Ágatha/Bárbara Seixas (BRA) - campeãs do Campeonato Mundial
24) Larissa/Talita (BRA) - país-sede

Masculino
1) Alexander Brouwer/Robert Meeuwsen (HOL)
2) Nick Lucena/ Phil Dalhausser (EUA)
3) Reinder Nummerdor/Christiaan Varenhorst (HOL)
4) Jake Gibb/Casey Patterson (EUA)
5) Pablo Herrera/Adrian Gavira (ESP)
6) Aleksandrs Samoilovs/Janis Smedins (LET)
7) Konstantin Semenov/Viacheslav Krasilnikov (RUS)
8) Paolo Nicolai/Daniele Lupo (ITA)
9) Bartosz Losiak/Piotr Kantor (POL)
10) Alex Ranghieri/Adrian Carambula (ITA)
11) Clemens Doppler/Alexander Horst (AUS)
12) Grzegorz Fijalek/Mariusz Prudel (POL)
13) Markus Bockermann/Lars Fluggen (ALE)
14) Chaim Schalk/Ben Saxton (CAN)
15) Juan Virgen/Lombardo Ontiveros (MEX)
16) Copa Continental África
17) Copa Continental da Europa
18) Copa Continetal da NORCECA
19) Copa Continental da América do Sul
20) Copa Continental da Ásia
21) Copa Continental Final Mundo
22) Copa Continental Final Mundo
23) Alison/Bruno Schmidt (BRA) - Campeões do Campeonato Mundial
24) Evandro/Pedro Solberg (BRA) - país-sede

domingo, 12 de junho de 2016

Mesmo sem medalha no Major Series de Hamburgo, Alison/Bruno terminaram corrida olímpica na liderança do ranking
Mesmo sem medalha, dupla termina corrida olímpica na liderança do ranking
Depois da prata e do bronze conquistado pelos times feminino do Brasil ontem, Alison/Bruno Schmitd não conseguiram colocar o país no pódio também entre os homens no Major Series de Hamburgo.

Única dupla ainda viva na etapa, Alison/Bruno começaram o domingo (12) jogando as semifinais contra os norte-americanos Lucena/Dalhausser, que acabaram vencendo os brasileiros por 2 sets a 0 (21/16, 21/15), em 35 minutos de partida. Mais tarde, na disputa pelo bronze, a dupla brasileira acabou tomando a virada dos russos Semenov/Krasilnikov (15/21, 22/20, 15/10).

Na grande decisão, os norte-americanos Lucena/Dalhausser fizeram um duríssimo primeiro set , finalizado em 29/27, contra os holandeses Brouwer/Meeuwsen. Em uma segunda parcial bem mais tranquila, 21/12, acabaram fechando o jogo e conquistando o ouro.

Mesmo com a quarta colocação, o time "número 1" do Brasil terminou o ranking olímpico na liderança, justamente à frente de alemãs e holandeses, donos da segunda e terceira colocação, respectivamente. Com isso, serão cabeças de chave nos Jogos Rio 2016.

Pedro Solberg/Evandro, 9º em Hamburgo, aparecem na quarta colocação do ranking para os Jogos, finalizado justamente em Hamburgo. e também devem ser líderes de chave.

Guto/Saymon e Álvaro Filho/Vítor Felipe, fora das Olimpíadas, terminaram o Major alemão em 17º. Assim como na etapa de Moscou, Ricardo/André Stein não conseguiram avançar à fase de grupos, encerrando a competição na 25ª colocação.

Já a partir de terça-feira, as disputas recomeçam com o Grand Slam de Olsztyn, na Polônia. Até os Jogos do Rio, serão mais três etapas para acertar os detalhes para chegar bem em Copacabana, em agosto.

sábado, 11 de junho de 2016

Alemãs comemoraram título em casa, e brasileiras completaram o pódio em Hamburgo
Alemãs venceram em casa, e brasileiras completaram pódio
O vôlei de praia feminino do Brasil terminou com prata e bronze no Major Series de Hamburgo, primeiro de uma série de quatro torneios do gênero da temporada, e última competição a contar pontos para os Jogos Rio 2016.

Em possíveis cruzamentos olímpicos, Àgatha/Bárbara Seixas venceram as compatriotas Larissa/Talita nas semifinais do torneio, mas acabaram derrotadas na sequência pelas alemãs Ludwig/Walkenhorst por 2 sets a 1 (21/19, 19/21 e 15/12) na grande decisão da etapa alemã.

Empurradas por cerca de quase 13 mil torcedores, que encheram a arena de tênis adaptada para o vôlei de praia, e contando com a excelente atuação de Laura Ludwig, o ouro germânico foi conquistado com méritos. Enquanto a defesa do time europeu funcionou em boa parte da partida, Àgatha e Bárbara tiveram dificuldades em segurar o forte ataque adversário.

Na disputa pelo bronze, Larissa/Talita venceram com muita propriedade. Superiores em toda a partida, venceram Walsh/Ross por 2 seta 0 (21/15, 21/17), em apenas 32 minutos.

Quatro primeiras colocadas da corrida olímpica, e possivelmente cabeças de chave em seus respectivos grupos, Larissa/Talita, Walsh/Ross, Àgatha/Bárbara e Ludwig/Walkenhorst têm tudo para se encontrarem nos cruzamentos decisivos nas Olimpíadas.

A 56 dias dos jogos, muito mais do que o ouro, o torneio de Hamburgo serviu para mostrar que os dois times brasileiros estão bem.

Mesmo que Larissa/Talita tenham um favoritismo maior, Àgatha/Bárbara apresentaram hoje talvez um voleibol semelhante ao jogado no Campeonato Mundial do ano passado, quando foram ouro. Neste ritmo, a chance de vê-las na decisão olímpica aumenta, e muito. Vale lembrar que o critério olímpico dos últimos anos deve se manter, obrigando que, caso duas duplas de mesmo país cheguem às semifinais, haja um cruzamento de compatriotas, impedindo uma decisão nacional.

E se o nível apresentado no Rio for o mesmo que viu-se hoje na Alemanha, com certeza teremos um belíssimo torneio olímpico.

Antes dos Jogos, os times ainda têm pela frente mais três competições: Grand Slam de Olsztyn, já na próxima semana, e Majors de Porec e Gstaad, em julho. Serão cerca de 30 dias de mais possíveis prévias do que podemos ter por aqui.

Neste domingo, o torneio alemão se encerra com as decisões masculinas. Alison/Bruno Schmitd são os únicos brasileiros ainda com chance de medalhas. Pela manhã, eles enfrentam os americanos Lucena/Dalhausser nas semifinais. Caso vençam, encaram Rússia ou Holanda na briga pelo ouro.


domingo, 1 de maio de 2016

Assim como na Holanda, em 2015, pódio feminino foi todo brasileiro em Fortalez
Assim como na Holanda, em 2015, pódio feminino foi todo brasileiro em Fortaleza
Mesmo sem Alison/Bruno Schmitd e Larissa/Talita, que optaram por não disputar a etapa, e com uma eliminação de Pedro Solberg/Evandro e Àgatha/Bárbara Seixas ainda nas oitavas de final, o Open de Fortaleza, último torneio de uma série de quatro competições de Circuito Mundial em solo brasileiro, terminou com ouro para o Brasil nos dois naipes.

Entre as mulheres, Duda/Elize Maia repetiram o feito de fevereiro, quando venceram o Open de Maceió. Desta vez, nas areias da Praia do Futuro, derrotaram as compatriotas Juliana/Taiana na decisão deste domingo, por 2 sets a 0 (21/17, 21/18).  Com o título, Duda, de apenas 17 anos, soma agora dois ouros em etapas do tour internacional e, com os bons resultados que vem obtendo, já começa a citar as Olimpíadas de 2020 como meta para os próximos anos.

Sem Maria Elisa, afastada das areias por conta de um exame positivo no doping, Lili jogou ao lado de Rebecca, reeditando a antiga parceria de temporadas anteriores. Ainda demonstrando bom entrosamento, terminaram com o bronze, e ajudaram a deixar o Brasil em todas as colocações do pódio feminino.

A última vez que as duplas femininas do país haviam sido ouro, prata e bronze numa mesma etapa foi em julho de 2015, no Campeonato Mundial da Holanda.

Título inédito para André/Oscar

Entre os homens, Oscar, ao lado do jovem André Stein, de apenas 21 anos, conquistaram o primeiro ouro de Circuito Mundial de suas carreiras. Na decisão, os brasileiros tiveram pela frente os alemães Erdmann/Matysik. Os europeus venceram o primeiro set, por 21/15, perderam o segundo, por 21/18,  e acabaram desistindo da partida após Kay Matysik teve uma queda de pressão.

Assim como Duda, André, que até então havia vencido uma etapa de Circuito Brasileiro - no início do ano, em Niterói -, uma de Circuito Nacional e outra na categoria sub-23, também começa a aparecer como possível destaque na modalidade nos próximos anos.

O bronze foi conquistado pelos mexicanos Virgen e Ontiveros, após vitória por 2 sets a 0 21/13, 21/17) contra os primos Grimalt, do Chile.

Aposentadoria de Márcio Araújo

Depois da aposentadoria de Emanuel, no Grand Slam do Rio de Janeiro, em março, Márcio Araújo também marcou sua despedida do vôlei de praia.

Jogando em casa, o cearense foi eliminado nas oitavas de final da etapa pelos mexicanos Virgen/Ontivero, Dentre os vários títulos conquistados pelo atleta, de 42 anos, estão o ouro no Campeonato Mundial de 2005 e a prata olímpica em Pequim 2008.

Já na próxima semana, os oitos melhores times do Brasil, de cada naipe, participam do SuperPraia, torneio que encerra a temporada nacional. O Circuito Mundial também prossegue já a partir de terça-feira (3), com o Open de Sochi, na Rússia. Confira aqui o calendário completo.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dupla 22 no ranking, Duda/Elize terminaram em 1º em Pajuçara
Em ano olímpico, o que se esperava da primeira etapa de Circuito Mundial em solo brasileiro (até agosto, quatro cidades vão receber o tour) era de que as duplas olímpicas se destacassem. E foi mais ou menos assim o que se viu na praia de Pajuçara, no Open de Maceió.

Sem Alison/Bruno Schmitd, Pedro Solber/Evandro assumiriam o papel de "dupla número 1" do Brasil na etapa. E logo no primeiro torneio do ano - em função da preparação olímpica, os cariocas optaram por não jogar as etapas de Niterói e Natal do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia -, chegaram à decisão.

Mas, depois de vencerem os promissores Guto/Saymon na semifinal brasileira, Solberg/Evandro acabaram sendo parados pelos norte-americanos Dalhausser/Lucena, por 2 sets a 1 (21-19, 19-21, 15-12) na decisão deste domingo (28). Um resultado que não é nenhum fracasso para uma dupla que estreava na temporada 2016. Mas, por outro lado, um ouro americano, em plena Maceió, que dá a Dalhausser, campeão olímpico em 2008, uma motivação maior para entrar na lista dos postulantes ao título nas Olimpíadas do Rio.

Guto/Saymon, bronze no Open do Rio, ano passado, repetiram o resultado. Numa disputa caseira pelo terceiro lugar, acabaram derrotando Álvaro Filho/Vítor Felipe por 2 sets a 0 (21-18, 25-23).

André/Oscar, Bruno/Hevaldo e George/Thiago terminaram em 9º e Ricardo/Harley em 25º.

Primeiro título mundial para Duda/Elize
Se a expectativa por um título de dupla olímpica era grande no masculino, no feminino ela era dobrada já que, pela primeira vez na temporada, Larissa/Talita e Àgatha/Bárbara Seixas disputavam o mesmo torneio. Também ainda sem jogar em 2016, Àgatha/Babi optaram por abrir os trabalhos do ano olímpico somente em Maceió.

Duda/Elize Maia, dupla 22 no ranking mundial, no entanto, acabaram roubando a cena. Com uma eliminação de Larissa/Talita ainda nas quartas de final, e com Àgatha/Bárbara derrotadas nas semifinais, restou à dupla menos famosa conquistar o ouro brasileiro. De forma muito segura, como se fossem elas o time olímpico do Brasil, venceram as experientes holandesas Meppelink/Van Iersel por 2 sets a 0, com parciais bem expressivas: 21-10, 21-13.

Com 17 anos e seis meses, Duda tornou-se a terceira atleta mais jovem a conquistar um título de Circuito Mundial.

Após o tropeço das semifinais, justamente para as holandesas, Ágatha/Bárbara não tiveram dificuldades em derrotar as argentinas Gallay/Klug, atuais campeãs pan-americanas, e fecharam a etapa com o bronze.

Além da Larissa/Talita, Juliana/Taiana, Lili/Maria Elisa e Ângela/Rachel também foram eliminadas nas oitavas, encerrando o torneio na nona colocação. Josi/Val terminaram em 25º.

No balanço geral, medalhas para Pedro Solberg/Evandro e Àgatha/Bárbara Seixas, times teoricamente "número dois" de seus respectivos naipes, e medalhas das parcerias "número 1" substituídas por duas jovens duplas, que não estarão nos Jogos do Rio.

Após a etapa de Maceió, o Circuito Mundial retorna com o Grand Slam do Rio de Janeiro, a partir do dia 8 de março. Confira aqui o calendário completo.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Na competição mais importante da temporada do vôlei de praia, Brasil foi duplamente ouro
Brasil foi duplamente ouro na competição mais importante da temporada
Encerrando a série de posts retrospectivos do vôlei de praia brasileiro em 2016, chegou a vez de escrever sobre a grande competição do ano: o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, disputado pela primeira vez na história em quatro cidades diferentes (Amsterdã, Apeldoorn, Haia e Roterdã), todas na Holanda. Assim como nos demais torneios, o predomínio foi totalmente brasileiro.

No feminino, mesmo com a queda precoce de Talita/Larissa ainda nas oitavas de final do torneio, para as compatriotas Juliana/Maria Elisa, fomos ouro, prata e bronze, feito inédito na história da competição, criada em 1997.

Na decisão entre Àgatha/Bárbara Seixas e Taiana/Fernanda Berti, melhor para a dupla que viria a ser convocada para os Jogos Olímpicos do Rio posteriormente. Curiosamente, no dia de decisão de Copa América de futebol, o título, após parciais de 21/18 e 21/19, colocaram Àgatha/Bárbara como destaque esportivo em todos os noticiários do dia.

Juliana, cortada da seleção brasileira, em 2013, voltou a disputar a Copa do Mundo. Ao lado de Maria Elisa, eliminou sua antiga parceira, e, depois de uma bela virada sobre as alemãs Holtwick/Semmler, conquistou o bronze, passando a somar cinco medalhas mundiais  (duas pratas, dois bronzes e um ouro).

Nas premiações individuais, Àgatha foi eleita a melhor jogadora do torneio, Fê Berti a melhor atacante e Juliana melhor saque e maior pontuadora.

Alison/Bruno Shcmitd desbancam donos da casa
Entre os homens, nem mesmo os 5.500 holandeses presentes na bela arena montada em Haia impediram a hegemonia de Alison/Bruno Shcmitd. Mesmo com a derrota por 21/12 no primeiro set, os brasileiros reagiram no set seguinte, fazendo 21/14, e depois mostraram toda frieza do mundo para finalizar o longo tie-break em 22/20.

Com o ouro, o "mamute" Alison, que dava sinais de ter se recuperado plenamente das duas cirurgias recentes (apêndice e joelho), chegou à terceira medalha nas três edições de Campeonato Mundial disputadas (foi ouro com Emanuel, em 2011, e prata com Harley, em 2009). Deputando na competição, Bruno Schmitd recebeu o prêmio de melhor atacante de toda a competição.

Pedro Solberg/Evandro, que despacharam os norte-americanos Lucena/Brunner na disputa do bronze, em 2 sets a 0 (22/20 e 21/13), além da medalha, também figuraram entre os melhores jogadores do torneio. Enquanto Solberg foi eleito o maior pontuador, Evandro foi o dono do melhor saque e do saque mais rápido.

A partir daquele torneio, os olhos da imprensa esportiva passaram a tratar o vôlei de praia como uma das grandes apostas para 2016. E, após as conquistas da temporada de Circuito Mundial, nos dois naipes, os gurus de plantão já dão como certa uma boa participação nas Olimpíadas do Rio. Mas deixo para dar este pitaco numa outra postagem!

Adeus, 2015! Chega mais, 2016! Com muita paz, saúde e conquistas, para nós e para todos os nossos atletas!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Para quem tinha que se contentar com apenas uma etapa de Circuito Mundial de Vôlei de Praia por temporada, 2016 será um ano totalmente atípico. Pelo calendário extra-oficial divulgado pela Federação Internacional de Vôlei de Praia (FIVB), serão seis etapas verde-amarelas na relação dos 28 eventos internacionais realizados ao longo do ano.

Vitória abre o ano para os atletas, já entre os dias 26 e 31 de janeiro. No mês seguinte, Maceió sedia o tour, entre os dias 23 e 28 de fevereiro.

Em março, Copacabana receberá o primeiro Grand Slam da temporada, que deve ser mais um teste para os Jogos Olímpicos. A etapa vai do dia 8 ao dia 13.

Fortaleza, berço de atletas olímpicos, como Shelda e Márcio, além de ser centro de treinamento para a dupla Talita/Larissa, será a capital internacional do vôlei de praia entre 26 a 30 de abril.

Dias antes das Olimpíadas, Cabo Frio, na Região dos Lagos, sediará o Mundial Sub-17, entre os dias 12 e 17 de julho.

E entre os dias 5 e 21 de agosto, Copacabana ganha todos os holofotes para a disputa das sonhadas medalhas olímpicas.

Ao todo, serão seis Grand Slams, três Major Series, 11 Opens com masculino e feminino, três Opens para um único naipe, além do World Tour Finals, torneio de encerramento da temporada, com as melhores duplas do ranking.

Mais próximo de casa e de seus respectivos centros de treinamento, até mesmo o calendário pode conspirar para um 2016 histórico. Confira a relação de todas as etapas, que, conforme a FIVB, ainda devem ser confirmadas oficialmente no fim de outubro. Clique aqui para ver a imagem ampliada.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Bruno e Larissa foram eleitos os jogadores do ano 
Dois mil e quinze será um daqueles anos para ficar eternizado na história do vôlei de praia brasileiro. Depois dos títulos do Circuito Mundial confirmados para Alison/Bruno Schmitd e Àgatha/Bárbara Seixas, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou as premiações individuais da temporada. A escolha foi feita através de votos de técnicos, jogadores e árbitros.

E grande parte dos destaques são verde-amarelos. Entre os homens, Bruno Schmitd foi eleito o melhor jogador do ano, melhor jogador ofensivo e defensivo, além do esportista 2015 da modalidade. Campeão da temporada e campeão da Copa do Mundo, o "mágico", como costuma ser chamado pela equipe de entretenimento das etapas, ao lado de seu parceiro Alison, ainda recebeu o prêmio de melhor time do ano.

Evandro, convocado para os Jogos Olímpicos Rio 2016, foi considerado o dono do melhor saque do tour internacional. Emanuel obteve o título de jogador mais inspirador.

A exemplo do sobrinho do "Mão Santa" Oscar Schmitd, Larissa também brilhou no feminino. Recebeu o título de melhor jogadora pela segunda vez, a primeira havia sido em 2006, e foi considerada a melhor jogadora ofensiva. Já Talita, sua parceira, recebeu o título de melhor ataque.

Na tradicional disputa particular entre as duas melhores duplas femininas do Brasil da atualidade, Àgatha/Bárbara Seixas levaram a melhor ao serem consideradas o melhor time do ano, muito em função da conquista do título da temporada e do ouro na Copa do Mundo.

Dos norte-americanos, Phil Dalhausser e April Ross foram os únicos presentes, com o melhor levantamento e o melhor saque, respectivamente. A premiação das atletas de Vanuatu, pequeno país da Oceania, também chama a atenção pela comprovação da popularização do vôlei de praia mundo afora. Sarah Pavan, que defendeu o Rio Unilever, também entrou para os TOP 12.

Confira abaixo a relação completa dos premiados em cada um dos naipes:

PREMIAÇÕES DO CIRCUITO MUNDIAL 2015 - MASCULINO

Melhor jogador - Bruno Schmidt (Brasil)
Melhor ataque - Christiaan Varenhorst (Holanda)
Melhor bloqueio - Alison (Brasil)
Melhor jogador defensivo - Bruno Schmidt (Brasil)
Melhor jogador ofensivo - Bruno Schmidt (Brasil)
Melhor levantamento - Phil Dalhausser (EUA)
Melhor saque - Evandro (Brasil)
Novato do ano - Adrian Carambula (Itália)
Jogador mais inspirador - Emanuel (Brasil)
Jogador que mais evoluiu - Lombardo Ontiveros (México)
Esportista do ano - Bruno Schmidt (Brasil)
Time do ano - Alison e Bruno Schmidt (Brasil)

PREMIAÇÕES DO CIRCUITO MUNDIAL 2015 - FEMININO
Melhor jogadora - Larissa (Brasil)
Melhor ataque - Talita (Brasil)
Melhor bloqueio - Sarah Pavan (Canadá)
Melhor jogadora defensiva - Heather Bansley (Canadá)
Melhor jogadora ofensiva - Larissa (Brasil)
Melhor levantamento - Van Iersel (Holanda)
Melhor saque - April Ross (EUA)
Novata do ano - Taru Lahti (Finlândia)
Jogadora mais inspiradora - Pata Miller (Vanuatu)
Jogadora que mais evoluiu - Linline Matauatu (Vanuatu)
Esportista do ano - Laura Ludwig (Alemanha)
Time do ano - Ágatha e Bárbara Seixas (Brasil)

PS: Já em etapa válida pela temporada 2016 do Circuito Mundial, Duda e Elize Maia foram prata no Open de Puerto Vallarta, no México, no último domingo (11). As alemãs Ludwig/Walkenhorst foram as campeãs.

PS 2: Comprovando o ano extremamente importante do vôlei de praia, a Presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta (14), no Palácio da Alvorada, em Brasília. as quatro duplas brasileiras que brilharam na temporada e que estarão nos Jogos Rio 2016. Independente do momento político, é um grande reconhecimento!

Fotos: Divulgação/FIVB


sábado, 10 de outubro de 2015

Títulos mundiais forma confirmados pela FIVB nesta semana
Foi confirmado oficialmente nesta semana, os títulos brasileiros nos dois naipes do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Como as contas já apontavam, Alison/Bruno Schmitd sagraram-se os grandes campeões da temporada masculina, enquanto Àgatha/Bárbara Seixas foram hegemônicas no feminino.

Dois títulos que não eram conquistados conjuntamente desde 2008, quando Pedro Solberg/Harley e Ana Paula/Shelda foram os campeões daquele ano.

Alison/Bruno Schmitd terminaram o ranking com 6.070 pontos, tendo vencido seis etapas, cinco delas em sequência. Num início de temporada mais modesto, em função de duas cirurgias do "mamute" Alison, uma de apêndice e outra no joelho, a dupla engrenou a partir da conquista do Campeonato Mundial, na Holanda. 

No primeiro ano da parceria, Pedro/Evandro somaram 4.960 pontos, garantindo a segunda colocação mundial da temporada, posição que certamente fez a CBV optar por eles em 2016, ao invés de Ricardo/Emanuel, que terminaram 2015 na nona colocação da tabela internacional.

Além da classificação olímpica e do vice-campeonato da temporada, os cariocas foram bronze no Campeonato Mundial e asseguraram o ouro do Desafio Brasil x Estados Unidos, novo evento que juntou os melhores times dos dois países nas areias de Copacabana, e que também teve Brasil campeão no feminino, com Talita/Larissa. 

Talita/Larissa que foram surpreendidas por Àgatha/Bárbara Seixas. Mesmo concorrendo com as favoritas por muitos ao ouro nas Olimpíadas 2016, o "time número 2" brasileiro garantiu o título do Circuito com meritocracia. Muito regulares ao longo de todo o ano e, de certa forma, favorecidas por uma lesão de Talita no meio da temporada, a carioca e a paranaense chegaram aos 6.350 pontos, com três outros (contra sete de Talita/Larissa), três pratas e um bronze. Os pontos decisivos, que as colocaram na frente das concorrentes nacionais, partiram do principal torneio do ano, o Campeonato Mundial ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, que deu a elas 1.000 pontos pela conquista.

Uma evolução gritante para uma parceria que ainda dava seus primeiros passos nos últimos Jogos Olímpicos, em Londres 2012. Evolução assumida pela própria Àgatha: "Não tem como não dizer que foi o ano mais especial de nossas carreiras. Fomos vice-campeãs na temporada passada e agora garantimos o título, acho que nossa história é essa. Uma escada. Felizmente a cada ano estamos subindo um degrau, evoluindo".

Ouro e prata no Circuito Mundial nos dois naipes, ouro, prata e bronze feminino na Copa do Mundo, ouro e bronze masculino também na Copa do Mundo, ouro masculino e feminino no Desafio Brasil x Estados Unidos e outra conquista semelhante no estrante World Tour Finals, que reuniu as melhores duplas da temporada nos Estados Unidos.

Um ano histórico. Pode ficar chato, repetitivo e até pressionar os times brasileiros de alguma forma, mas este retrospecto é digno de muita coisa boa  em Copacabana, em 2016. E se a expectativa não se concretizar, as conquistas 2015 por si só já valeram. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Brasileiros comemoram participação no pódio americano
No primeiro compromisso internacional das duplas brasileiras 100% definidas para as Olimpíadas Rio 2016, o Brasil obteve um resultado muito satisfatório em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Pelo World Tour Finals, evento que reuniu as melhores oito duplas de vôlei de praia da temporada, além de duas convidadas, todas as quatro parcerias verde-amarelas estiveram no pódio.

Talita/Larissa mantiveram o ritmo avassalador. Não deram chances para as alemãs Ludwig/Walkenhorst e chegaram ao sétimo ouro da temporada, o sexto consecutivo, ao bater as germânicas por 2 sets a 0 (21/17 e 21/18) na tarde deste domingo (4).

Àgatha/Bárbara Seixas, derrotadas justamente pelas europeias neste sábado, se recuperaram, venceram as canadenses Bansley/Pavan por 2 sets a 1 (22/20, 14/21 e 15/10) e terminaram com o bronze.

Entre os homens, mesmo jogando na casa dos adversários e com toda a torcida contra, Alison/Bruno Schmitd não tomaram conhecimento dos norte-americanos Dalhausser/Lucena. Vitória por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 21/15. Com mais um ouro, os atuais campeões mundiais encerram o ano com seis títulos no tour 2015.

Também em grande atuação, Pedro Solberg/Evandro superaram os holandeses vencedores do Campeonato Mundial em 2013 Brouwer/Meeuwsen, também sem perder sets (21/19 e 21/14).

Para quem vê em todos os torneios que antecedem as Olimpíadas 2016 uma perspectiva do que pode ser nos Jogos, o ouro e o bronze, diante das melhores duplas da temporada, é mais um bom sinal do que podemos ter em Copacabana.

O grand finale da excelente temporada brasileira será com a confirmação do título do Circuito Mundial para Alison/Bruno Schmitd e Àgatha/Bárbara Seixas, líderes do ranking de seus respectivos naipes. Solberg/Evandro e Talita/Larissa fecharão o ano na segunda colocação geral.

É reconhecer o ótimo trabalho 2015 e torcer para que 2016 prossiga na mesma batida.

Foto: Divulgação/FIVB

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ouro e prata para o Brasil foi o ponto alto da etapa carioca (Foto: FIVB)
Se o Brasil deseja medalhas para as duplas brasileiras, boa estrutura e arquibancadas lotadas nas Olimpíadas Rio 2016, podemos dizer que a etapa Open Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, válida como evento-teste para as Olimpíadas Rio 2016, foi praticamente tudo aquilo se projeta para o próximo ano.

Salvo algumas questões, como uma final masculina entre Alemanha e Letônia, algo bem fora da meta em função do bom momento vivido por Alison/Bruno Shcmitd e por um início de temporada muito forte de Pedro Solberg/Evandro. Em 4º e 9º lugar, respectivamente, as duplas foram elimanadas por brasileiros que também projetam os Jogos Olímpicos, mas somente para 2020.

Surpreendentemente, Guto/Saymon, de 22 e 21 anos, e com cerca de dois meses de formação, foram o Brasil no pódio. Os garotos, que já haviam vencido Alison/Bruno na final da primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Brasília, eliminaram Solberg/Evandro nas oitavas e não se intimidaram na partida que definiu o bronze.

A dupla só não conseguiu bater os fortíssimos Smedins/Samoilovs, que venceram a etapa e que são uma das minhas grandes apostas para o pódio olímpico do próximo ano.

Ricardo/Emanuel encerraram a série de etapas classificatórias sem chegar em um único pódio. Em Copacabana, terminaram em 9º e só terão a vaga olímpica caso a CBV utilize um critério muito duvidoso na escolha do segundo time brasileiro.

Ouro e prata, tal como em 1996

Se entre os homens o script foi um pouco diferente do que se busca para 2016, no feminino tudo aconteceu como se espera.

Talita/Larissa confirmaram o favoritismo e chegaram ao sexto título em oito etapas mundiais disputadas pela dupla este ano. Àgatha/Bárbara Seixas, que, segundo elas próprias, jogaram acreditando ser a segunda parceria representante do Brasil nos Jogos, também tiveram desempenho dentro do imaginado.

Em uma final muito equilibrada, cujo primeiro set só foi terminado em 32 a 30, ficou provado de que os times são os dois melhores do cenário atual da modalidade.

Caso seja permitida pelos organizadores, a decisão 100% brasileira é sim uma chance real.

Juliana/Maria Elisa, derrotadas pelas holandesas Meppelink/Val Iersel na decisão do bronze, deram declarações aceitando a condição de terceira dupla do país. No entanto, Juliana lembrou do episódio envolvendo ela mesmo em Pequim 2008, quando a pouco mais de dois meses para as Olimpíadas, uma lesão mudou completamente o rumo da competição. Por este raciocínio, sua participação em 2016 somente seria possível em um eventual problema físico de Larissa/Talita e Àgatha/Bárbara.

Walsh, que vem sofrendo com um problema no ombro, seguiu sacando por baixo durante as partidas, e novamente ficou abaixo do seu potencial, obtendo um modesto 9º lugar.

Fora das quadras

Criticado pela maioria dos jogadores, a tabela de sábado, com jogos das oitavas, quartas de finais e semifinais disputados entre 8h e 17h, não será parâmetro para 2016, quando cada partida será em um dia diferente.

Em termos de arquibancadas, que comportou cerca de 2.500 espectadores, a realidade também será outra, com aproximadamente 12 mil presentes a cada jogo.

De forma geral, excluindo as colocações masculinas, que também não serve de parâmetro, o evento foi aprovado e se aproxima do que todos querem ver nas areias de Copacabana do próximo ano.

domingo, 30 de agosto de 2015

Além da vaga, duplas foram ouro na Polônia (Fotos: FIVB)
Em pouco mais de um ano, eles conquistaram o objetivo traçado: garantir a vaga nas Olimpíadas Rio 2016. Com os resultados da oitava e penúltima etapa classificatória brasileira para os Jogos, o Grand Slam de Olsztyn, na Polônia, Larissa/Talita e Alison/Bruno Schmitd garantiram antecipadamente a pontuação que dá a eles a liderança da corrida olímpica e a classificação assegurada.

Na sexta-feira(28), com a vitória sobre as canadenses Valjas/Broder por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15), Larissa/Talita chegaram aos 4.600 pontos, pontuação impossível de ser alcançada por Ágatha/Bárbara Seixas, única parceria que ainda tinha chances matemáticas de alcança-las.

Já garantidas em 2016, a dupla encerrou a passagem pela Polônia com o ouro, após derrotarem as holandesas Meppelink/Van Iersel por 2 sets a 0 (21/12, 25/23), no dia do aniversário de Talita.

Aos 33 anos, a sul-mato-grossense disputará sua terceira Olimpíada. Diferente dos últimos ciclos olímpicos, desta vez classificou-se como primeira dupla do Brasil e também pela primeira vez vê como reais as chances ao ouro. Aos 34, que serão completados em abril, Larissa também passará a somar três participações olímpicas no currículo. Bronze em Londres, e sempre tida como favorita ao título, poderá enfim confirmar as previsões.

"Mamute" de novo e Bruno Schmitd debutando

Emplacando uma série de cinco torneios vencidos consecutivamente, Alison/Bruno Schmitd, que passaram a jogar juntos no início de 2014, também precisaram de pouco mais de um ano para chegar ao objetivo.

Assim como Talita/Larissa, a vitória nas quartas, sobre os letões Smedins/Samoilovs por 2 sets a 0 (21/12, 21/19) deu a eles a classificação matemática.

Sem perder a batida, a dupla chegou até a decisão de Olsztyn, vencendo os norte-americanos Gibb/Patterson por 2 sets a 0 (21/10, 21/15) com bastante facilidade.

Esta será a segunda Olimpíada do "mamute", prata ao lado de Emanuel em Londres e primeira de Bruno Schmitd, jogador que, desde 2013, ainda ao lado de Pedro Solberg, foi o atleta que mais se destacou neste ciclo olímpico.

Com Alison/Bruno assegurados, a CBV terá uma grande dor de cabeça: oferecer a segunda vaga masculina para Pedro Solberg/Evandro, que não podem mais ser ultrapassados por Ricardo/Emanuel, independente do resultado da próxima etapa, ou convocar os campeões olímpicos de 2004, que aparecem somente na terceira colocação brasileira, e que não estiveram no pódio em nenhuma das oito competições até aqui?

Open Rio

A derradeira etapa da corrida olímpica será justamente em casa, com o Open do Rio de Janeiro, disputado já a partir de terça (2).

Com Talita/Larissa e Alison/Bruno Schmitd garantidos em Copacabana em 2016, restará saber quais parcerias vão representar o time número dois do país. Atuais campeãs mundiais e vice-líderes da disputa brasileira, Àgatha/Bárbara Seixas devem estar nos Jogos. Já no masculino, como já escrevi, o suspense é um pouco maior.

Na próxima postagem aqui no blog, tem uma promoção bem bacana, feita em parceria com a Olympikus, para marcar este Open do Rio, que também será evento-teste para Rio 2016.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Com mais 800 pontos nos EUA, duplas se aproximam da vaga
A apenas duas etapas para o encerramento da contagem de pontos que definirá quais duplas de vôlei de praia representarão o Brasil nos Jogos Rio 2016, Larissa/Talita e Alison/Bruno Shcmitd deram um importante passo para garantir a primeira vaga de cada naipe.

Aproveitando o mau momento físico da tri-campeã olímpica Kerri Walsh, que vem lutando contra uma lesão no ombro direito, e que sacou por baixo durante toda a decisão, o time brasileiro conquistou o ouro sem muita dificuldade, vencendo a partida por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/16, em 54 minutos.

As alemãs Ludwig/Walkenhorst, derrotadas pelo time norte-americano nas semifinais, garantiu o bronze.

Àgatha/Bárbara Seixas e Juliana/Maria Elisa, terminaram em 9º lugar. Maria Clara/Carol terminaram em 17º e Lili/Carol Horta em 25º.

Com os resultados, Larissa/Talita assumiram a liderança da corrida olímpica, com 4.040 pontos. Ágatha/Bárbara agora ocupam a segunda colocação, com 3.920, e Juliana/Maria Elisa aparecem em terceiro 3.320.

Entre os homens, Alison/Bruno Shcmitd tiveram Phill Dalhausser, campeão olímpico em Pequim 2008, e Lucena como adversários da decisão. 

Num jogo muito equilibrado, os brasileiros fecharam a partida no tie-break, em parciais de 21/16, 20/22 e 15/13. Com a conquista do quarto ouro consecutivo, Campeonato Mundial, na Holanda, Major Series de Gstaad, Grand Slam de Yokohama e agora Grand Slam de Long Beach, os brasileiros igualam a marca do próprio Dalhausser, que, em 2010, ao lado de Rogers, venceu cinco torneios mundiais consecutivos.

Os espanhóis Herrera/Gavira completaram o pódio, com o bronze.

Com mais um ouro, Alison/Bruno somam 3.920 pontos, ultrapassando Pedro Solberg/Evandro, que, com a 9ª colocação, chegaram aos 3.560 pontos. Ricardo/Emanuel, que também terminaram em 9º em Long Beach, somam agora 2.760.

Os jovens Guto/Saymon, campeões da primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, na semana anterior, terminaram em 17º e Álvaro Filho/Vítor Felipe em 25º. 

Já a partir desta terça-feira (25), Circuito Mundial de Vôlei de Praia passa por Olsztyn, na Polônia, na penúltima etapa classificatória para os Jogos. No fim de semana seguinte, a contagem de pontos brasileira é finalizada com o Open do Rio de Janeiro, que funcionará como evento-teste para a Olimpíada.

Nunca é demais lembrar: a primeira vaga de cada naipe será para a dupla brasileira que liderar a corrida olímpica. A outra vaga será preenchida por uma parceria escolhida pela CBV. de acordo com critérios próprios da entidade. 

Eliminando os dois piores resultados das nove etapas que somam pontos, Larissa/Talita e Alison/Bruno Schmitd também aparecem em primeiro. 

domingo, 26 de julho de 2015

Campeões mundiais também se deram bem no Japão. Foto: FIVB
Após serem campeões do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, disputado no início do mês, na Holanda, e de serem campeões do Major Series de Gstaad, na Suíça, Alison/Bruno Schmitd foram soberanos também em Yokohama, no Grand Slam japonês.

Na decisão disputada na madrugada deste domingo (26), tarde no Japão, vitória sobre os canadenses Schalk/Saxton por 2 sets a 0 (21-15 e 21-15). Os russos Semenov/Krasilnikov completaram o pódio.

Com a campanha invicta no Japão, "mamute" e "mágico" somaram 23 vitórias em 24 partidas disputadas. Com a pontuação máxima dos últimos três torneios, a dupla assumiu a liderança do ranking mundial com 4.120 pontos e chegou aos 3.210 pontos, ficando a apenas 80 de Pedro Solberg/Evandro, que somam 3.200 e lideram a corrida olímpica brasileira. No Japão, Pedro/Evandro terminaram em 9º. Ricardo/Emanuel foram 17º, totalizando agora 2.400 pontos na briga pelos Jogos do Rio.

Entre as mulheres, Ágatha/Bárbara Seixas, que terminaram em 5º na etapa suíça, voltaram ao pódio. Dessa vez, as líderes do ranking mundial e brasileiro foram prata. Na final, disputada também nesta madrugada, derrota para as alemãs Ludwig/Walkenhorst por 2 sets a 0 (14/21 e 17/21).

As canadenses Bansley/Pavan, derrotadas nas semifinais por Ágatha/Babi em uma partida de uma hora e oito minutos, por 2 sets a 1 (23-25, 21-19, 12-15), completaram o pódio.

Há 70 dias longe de Brasil e acumulando uma etapa após outra, Ágatha confessou ao final da partida estar em seu limite físico. Tendo que disputar semifinal e final no mesmo dia, sob o forte calor de Yokohama, a brasileira, que se sentiu mal no início da partida contra Bansley/Pavan, confessou ter pensando em abrir mão da decisão.

Com os 720 pontos somados, a paranaense e a carioca somam 5.060 pontos em oito etapas, liderando o ranking mundial. No ranking olímpico, levando em conta somente os Grand Slams e Major Series, a dupla subiu para 3.560 pontos contra 3.240 de Larissa/Talita, 5º colocadas em Yokohama, mesma colocação que Taiana/Fê Berti.

Juliana/Maria Elisa foram 9º e Maria Clara/Carol terminaram na 25ª colocação.

O tour internacional para por três semanas e agora só retorna no dia 18 de agosto, com o Grand Slam de Long Beach, nos Estados Unidos. Pausa decisiva para que os times recuperem as energias para as disputas finais do calendário olímpico.

Neste intervalo, Brasília receberá a primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2015/16 (confira aqui o calendário completo), entre os dias 13 e 16 de agosto, que não deve ser prioridade dos times que estão jogando o Circuito Mundial.

Após o torneio americano, restará o Grand Slam de Olsztyn, na Polônia, e o Open do Rio de Janeiro, para encerrar o somatório de pontos para as duplas que pleiteiam jogar em Copacabana em 2016. Nunca é demais esclarecer: a primeira dupla de cada naipe conquista a vaga de forma direta. Já a outra vaga será definida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), por critérios próprios da entidade. As pontuações ainda não estão descartando os dois piores resultados de cada parceria ao longo das etapas.

Correção: Logo após o post, escrevi que, pelas minhas contas, já utilizando o descarte, Ágatha/Bárbara estariam com 2.720 pontos contra 2.400 de Larissa/Talita. No entanto, como me alertou a torcedora Ana Sofia, no Twitter, a não participação de Larissa/Talita no Grand Slam de Stavanger entra como descarte de pior resultado (0 ponto). Com isso, elas somam 2.880, liderando assim a corrida. Álvaro Filho/Vítor Felipe e Lili/Carol Horta, que perderam duas etapas do Circuito Mundial para jogar o Pan de Toronto, também tiveram pontuação zerada em Gstaad e Yokohama, o que será considerado como descarte. A informação foi confirmada por Vítor Felipe.

A CBV, no entanto, só deverá informar os descartes ao final das nove etapas que entram no somatório para os Jogos do Rio.


domingo, 12 de julho de 2015

Assim como no Mundial, Brasil foi ouro no masculino e no feminino
Depois de conquistarem do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia na semana passada, na Holanda, Alison/Bruno Schmitd voltaram ao lugar mais alto do pódio. Desta vez, no Major Series de Gstaad, na Suíça.

Na decisão deste domingo (12), os brasileiros venceram os letões Smedins/Samoilovs por 2 sets a 1 (21/16, 13/21 e 15/10), em 44 minutos de partida.

O bronze ficou com os holandeses Brouwer/Meeuwsen, ao vencerem italianos Ranghieri/Carambula.

Voltando a sua melhor forma, o "mamute" Alison, afastado das quadras por quase seis meses, marcou 10 pontos de bloqueio nos três sets da final. Além disso, chegou ao 17º título de tour mundial, entrando para o TOP 10 dos maiores vencedores de etapas internacionais, ultrapassando Harley e Franco Neto.

Além de garantir o ouro, a dupla eliminou Ricardo/Emanuel nas oitavas e Pedro Solberg/Evandro nas quartas, embolando ainda mais a disputa olímpica.

Mesmo com o 5º lugar geral da etapa, os cariocas seguem na liderança da corrida, com 2.840 pontos. Com os 800 ganhos, Alison/Bruno chegam aos 2.320, ultrapassando os campeões olímpicos de 2004, que agora somam 2.160 pontos.

Entre as mulheres, a corrida também ficou tumultuada após o ouro de Larissa/Talita, que deixaram de jogar o Major de Stavanger, na Noruega, por conta de uma lesão de Talita. Depois, a dupla caiu de rendimento, terminando no modesto 9º lugar em São Petesburgo (EUA) e também em 9º no Campeonato Mundial.

Aos vencerem Fernanda Berti/Taiana por 2 sets a 0 (21/13, 21/17), a dupla comandada pelo técnico Reis Castro agora soma 2.760 pontos, apenas 80 atrás das líderes e atuais campeãs mundiais Ágatha/Bárbara Seixas, que chegaram aos 2.840 após o 5º lugar em Gstaad.

Juliana/Maria Elisa, com a 9º colocação na Suíça, têm 2.600. Fê Berti/Taiana, prata nestas duas últimas decisões, e Maria Clara/Carol apresentam, respectivamente, 1.600 e 1.360.

As canadenses Bansley/Pavan foram bronze por WO, já que Walsh teve um deslocamento no ombro, durante as quartas de final, na partida que culminou na eliminação de Ágatha/Bárbara. Mesmo com o problema, na metade do segundo set, a tricampeã olímpica seguiu jogando até superar as brasileiras por 2 sets a 0. No entanto, ela e a parceira April Ross acabaram abandonando o torneio em seguida, ajudando Fê Berti/Taiana, que seriam suas adversárias das semifinais, e Bansley/Pavan, derrotadas na outra semi por Larissa/Talita. Bansley/Pavan

Líderes em seus naipes, caso a corrida terminasse hoje, Pedro Solberg/Evandro e Àgatha/Bárbara Seixas estariam classificados para as Olimpíadas do Rio. Nunca é demais explicar que a primeira vaga será definida pelo ranking e a segunda vai ser escolhida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), até janeiro de 2016.

Após uma maratona de etapas após etapas, o Circuito Mundial dá uma pausa de uma semana, retornando no dia 21, com o Grand Slam de Yokohama, no Japão (confira aqui o calendário completo).

Já em Toronto, pelos Jogos Pan-Americanos, a disputa pelo ouro começa nesta segunda-feira (13), se estendendo até o dia 21. Lili/Carol Horta e Álvaro Filho/Vítor Felipe são nossos representantes.


domingo, 21 de junho de 2015

Brasileiras dominaram o pódio nos EUA
Com um ouro no Grand Slam de São Petersburgo, conquistado neste domingo (21), no estado da Flórida (EUA), Ágatha/Bárbara Seixas assumiram a liderança da corrida olímpica para os Jogos Rio 2016.

Na decisão 100% brasileira, vitória sobre Juliana/Maria Elisa por 2 sets a 0 (23/21 e 21/19) e segundo título mundial do ano (o primeiro foi no Open de Praga, ainda sem contagem de pontos para os Jogos). A decisão deste domingo foi a mesma do Major Serie de Stavanger, na Noruega, disputado no último final de semana. Na semana anterior, Juliana/Maria Elisa saíram vencedoras.

Larissa/Talita, que não jogaram o torneio norueguês em função de um desconforto de Talita na coxa, sentiram a falta de ritmo e foram eliminadas nas quartas de final de São Petersburgo, dando adeus à etapa com um modesto nono lugar.

Taiana/Fernanda Berti, um pouco mais atrás na corrida olímpica, começaram o torneio no qualifying, foram avançado bem até chegarem ao festejado bronze.

Ouro, prata e bronze para o Brasil em pleno Estados Unidos. Sem Ross/Walsh, a melhor colocação norte-americana entre as mulheres foi o 9º lugar, com as duplas Branagh/Fopma, Day/Kessy e Sweat/Fendrick.

Se entre as mulheres, o pódio feminino teve somente as cores do Brasil, no masculino a situação foi bem diferente.

Com os donos da casa Gibb/Patterson ouro, os holandeses Nummerdor/Varenhorst prata e os norte-americanos Lucena/Brunner bronze, o melhor resultado brasileiro foi o nono lugar das duplas Alison/Bruno Schmitd, Ricardo/Emanuel e Pedro Solberg/Evandro, configurando a pior etapa entre os homens até o momento.

No somatório geral, Pedro Solberg/Evandro, campeões na semana passada no Major de Stavanger, seguem como a primeira dupla brasileira no ranking 2015.

Sem tempo a perder, as duplas partem agora para a disputa do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, na Holanda, competição mais importante da modalidade logo abaixo das Olimpíadas, com início na próxima sexta (26) e término no dia 5 de julho. O torneio não contará pontos para Rio 2016, mas, devido a sua importância história, deve ser muito assediado pelas duplas do Brasil.

Foto: Divulgação/FIVB

domingo, 31 de maio de 2015

Além das medalhas para o Brasil, tour definirá representantes
do país nos Jogos Rio 2016 (Foto: Divulgação/FIVB)
Na primeira etapa com soma de pontos para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Larissa/Talita e Pedro Solberg/Evandro saíram na frente.

Na decisão deste domingo (31), disputada contra as holandesas Meppelink/Van Iersel, as brasileiras não tiveram dificuldades e fecharam a partida em 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/14, em 40 minutos de partida.

Além de garantir os primeiros 800 pontos do ranking 2015, Larissa alcançou a marca de 51 títulos conquistados em etapas de Circuito Mundial, tornando-se a maior vencedora da competição. Até então, ela dividia o posto com a tricampeã olímpica Kerri Walsh, que abandonou o torneio ainda na fase classificatória, devido a uma lesão nas costas.

Além de Larissa/Talita, o Brasil foi representado por Lili/Carol Horta, que terminaram em 5º, Ágatha/Bárbara Seixas, Maria Clara/Carol e Juliana/Maria Elisa, parcerias que deram adeus ao torneio nas quartas de final, obtendo a 9ª colocação.

Já entre os homens, Pedro Solberg/Evandro acabaram sendo derrotados pelos veteranos Herrera/Gavira. Num duelo muito equilibrado, também disputado neste domingo (31), os espanhóis venceram por 2 sets a 0, com parciais iguais de 21/19. Para chegar à decisão, os cariocas eliminaram Alison/Bruno Schmitd nas semifinais e Ricardo/Emanuel nas quartas de final.

Com a prata, Solberg/Evandro garantiram 720 pontos. Alison/Bruno Schmitd, derrotados pelos alemãs Erdmann/Matysik na disputa pelo bronze, terminaram na quarta colocação, com 560 pontos. Ricardo/Emanuel foram 5º, somando 480 e Álvaro Filho/Vítor Felipe foram eliminados nas quartas. somando 360 pontos.

Sem tempo a perder, as duplas partem para a disputa do Major Serie de Porec, na Croácia, cujas partidas começam já a partir desta terça (2).

Vale lembrar que a escolha da primeira dupla masculina e feminina que representará o Brasil em 2016 será pela contagem de pontos, nos cinco Grand Slams (este da Rússia, Estados Unidos (2), Japão e Polônia) e quatro Major Series (Croácia, Noruega, Suíça e país a ser confirmado). Os dois piores resultados de cada parceria será descartado. A segunda vaga de cada naipe será mediante escolha da CBV. Confira aqui detalhes da classificação.

Portando, se a Olimpíada fosse hoje, Larissa/Talita e Pedro/Evandro eram nossos primeiros representantes. É aguardar para ver como ficará o cenário nas próximas etapas.

Além da abertura da corrida olímpica, começou também nesta semana a Liga Mundial 2015. Jogando em Belo Horizonte, o Brasil conseguiu duas vitórias em dois jogos contra a Sérvia, pelos placares de 3 sets a 2 e 3 sets a 1.

domingo, 24 de maio de 2015

Brasil ouro e bronze na última etapa antes de GS de Moscou
Após três etapas (Fuzhou, Lucerna e Praga), o Brasil garantiu a primeira medalha de ouro da temporada 2015 do Circuito Mundial de vôlei de praia.

A primeira medalha dourada do ano foi assegurada por Ágatha/Bárbara Seixas, que venceram, de forma invicta, o Open de Praga, na República Checa. Na decisão, vitória sobre as canadenses Sarah Pavan/Bansley, por 2 sets a 0 (21/12 e 21/18).

Na decisão do bronze, mais uma medalha brasileira. Duda/Elize Maia garantiram o pódio após Maria Clara/Carol desistirem da partida. Carol alegou uma lesão no abdômen.

Lili/Carol Horta não foram bem e terminaram em 25º.

O ouro em Praga foi o segundo da história de Ágatha/Bárbara Seixas, que antes haviam sido campeãs apenas em Puerto Vallarta, no México, ano passado.

Já Duda/Elize Maia chegaram ao primeiro bronze da parceria em apenas duas etapas mundiais disputadas.

A partir desta semana, a temporada começa para valer com a disputa do primeiro Grand Slam do ano, que inicia a contagem de pontos para os Jogos Rio 2016.

Alison/Bruno Schmitd, Ricardo/Emanuel, Pedro Solberg/Evandro, Larissa/Talita, Ágatha/Bárbara, Juliana/Maria Elisa e Maria Clara/Carol, que ganharam um Wild Card para a disputa, são as duplas brasileiras já garantidas no torneio principal.

Foto: Divulgação/FIVB

domingo, 3 de maio de 2015

Após ficar afastado por seis meses, Alison voltou a ser campeão
No torneio que marcou o último compromisso da temporada brasileira do vôlei de praia, Ágatha/Bárbara Seixas e Alison/Bruno Schmitd foram campeões do SuperPraia. Jogando na Praia de Pajuçara, em Maceió, os títulos foram obtidos, curiosamente, após viradas sobre as duplas atuais campeãs do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No feminino, Ágatha/Bárbara Seixas começaram perdendo para Larissa/Talita, que tinham apenas uma derrota em todas as etapas disputadas na temporada 2014/15. Com paciência, a equipe Brasoil foi se recuperando até fechar o jogo em 2x1 (17/211, 21/19 e 15/13).

Entre os homens, Alison/Bruno também iniciaram perdendo no set inicial, mas reverteram o placar sobre Ricardo/Emanuel (14/21, 21/16 e 15/11), conquistando o bicampeonato do SuperPraia. Em 2014, eles derrotaram Márcio Araújo/Ricardo na decisão. Após ficar afastado por quase seis meses das quadras, por conta de uma cirurgia no joelho e da retirada do apêndice, este foi o segundo torneio disputado e o primeiro título do atual vice-campeão olímpico Alison.

Pedro Solberg/Evandro superaram Álvaro Filho/Vítor Felipe e ficaram com o bronze. Taiana/Fernanda Berti derrotaram Juliana/Maria Elisa e também garantiram ligar no pódio feminino.

Pela divisão B do SuperPraia, os campeões foram Daniel Souza/Averaldo e Lili/Rebecca. Com boas etapas de Circuito Banco do Brasil a partir de 2012, Lili/Rebecca encerram a parceria em Maceió. 

Além do torneio com as melhores duplas da temporada, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) premiou atletas e treinadores que se destacaram nacionalmente. Larissa e Bruno Schmitd foram os grandes vencedores, com seis e quatro troféus, respectivamente.

Agora as duplas brasileiras se voltam para o Circuito Mundial, torneio que definirá os representantes do vôlei de praia brasileiro nos Jogos Rio 2016. Na semana passada, na abertura do calendário internacional, na etapa open de Fuzhou (China), Bruno/Hevaldo terminaram em 9º e Lili/Carol Horta em 17º.

Muito provavelmente, os atletas que estiveram no pódio em Maceió devem também se destacar internacionalmente.

Melhores da temporada 2014/15

Craque da Galera
Léo Vieira
Larissa

Atleta revelação
Allison Francioni
Carolina Horta

Melhor levantamento
Bruno Schmidt
Larissa

Melhor recepção
Bruno Schmidt
Larissa

Melhor bloqueio
Ricardo
Talita

Melhor saque
Evandro
Larissa

Melhor defesa
Bruno Schmidt
Larissa
 
Melhor ataque
Evandro
Talita

Melhor jogador
Bruno Schmidt
Larissa

Foto: Paulo Frank/CBV

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