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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"Peixinho" de Zé marcaria as comemorações de 2012.
De volta à vida! Depois de uns dias bem longe da internet e com as energias renovadas, é hora de escrever o terceiro post da retrospectiva do vôlei brasileiro em 2012. E confesso que esse é uma das postagens mais emocionantes de toda a história do Primeiro Set. Afinal, Olimpíada é um evento mágico, que mexe com a gente. Recordemos:

- Vôlei de Praia Feminino: Talita/Maria Elisa em 9º e Juliana/Larissa bronze
Juliana/Larissa não começaram bem 2012, mas sobraram em todos os quatro anos de ciclo olímpico. Talita/Maria Elisa garantiram três pódios nas três primeiras etapas de Circuito Mundial da temporada, inclusive vencendo as Walsh/May, Xi/Xue e as próprias Juliana/Larissa.

Na primeira fase, vitórias tranquilas para ambas as parcerias. Mas logo nas oitavas-de-final,  a primeira queda: Talita/Maria, longe daquela bonita vibração que vinham tendo, cairam diante das "zebras" Slukova/Kolocova por 2x1 (21/16, 20/22 e 15/9) e precocemente deram adeus aos Jogos: uma 9ª colocação, justa pela partida, mas injusta pelo voleibol apresentado durante os anos das parcerias.

Restando apenas Ju/Larissa, a expectativa era que a tão aguardada decisão contra Walsh/May fosse confirmada dias depois. E quando tudo parecia caminhar para isso, Kessy/Ross venceriam um dos confrontos mais inacreditáveis de Londres: virada para cima das brasileiras (15/21, 21/19 e 15/12), final 100% norte-americana e "apenas" possibilidade de bronze para o Brasil.

Ju/Larissa não começaram bem a partida contra as chinesas Zhang Xi/Xue, mas no fim acabou vencendo a dupla mais experiente: 2x1, de virada (11/21, 21/19 e 15/12), e primeira medalha do vôlei para o Brasil.

- Vôlei de Praia Masculino: Ricardo/Pedro Cunha em 5º e Alison/Emanuel prata
A primeira Olimpíada do "Mamute" Alison e a quarta consecutiva do consagradíssimo Emanuel. A primeira participação olímpica do "Highlander" Pedro Cunha - que sofreu duas sérias lesões durante o ciclo olímpico - e a quarta consecutiva de Ricardo, ex-parceiro de Emanuel e ouro, prata e bronze nos últimos três Jogos.

Alison e Emanuel, vencedores de todas as cinco competições que disputaram em 2011, eram os grandes favoritos. Mas o bom e rápido entrosamento de Ricardo e Pedro no ano final da preparação olímpica também credenciava a dupla como candidata ao pódio.

Tudo ia bem: primeira fase invicta, segunda idem e confiança em alta. No entanto, o caminho dos brasileiros contou com uma dura pedra pelo caminho, a mesma que parou Harley e Alison na Copa do Mundo de Vôlei de Praia 2009.

Nas quartas, vitória dos alemães Brink/Reckermann por 2x0 (21/15 e 21/19) e 5º lugar para Ricardo e Pedro. Uma derrota amarga, que pela primeira vez faria Ricardo voltar para casa fora do pódio.

Na decisão, mais um golpe: depois de um primeiro set apertado, de um bom placar brasileiro no segundo e de uma incrível reação verde-amarela no finalzinho do tie-break, vitória por 2x1 (21/23, 21/16 e 14/16) e ouro para os alemães.

- Seleção Masculina: russos surpreendem e ouro escapa em jogo praticamente encerrado
Domingo, Dia dos Pais, Bernardinho, Bruninho e um roteiro que parecia coroar de vez o incrível histórico do técnico da seleção masculina.

Depois de algumas partidas em ritmo de Liga Mundial, a "lavada" nos italianos (25/21, 25/12 e 25/21) enfim colocaria a equipe nos trilhos. De quebra, seríamos a única seleção a chegar em três finais olímpicas consecutivas.

Na decisão, 2x0 para os brasileiros, dois match points e ouro muito, muito próximo. No entanto, eis que os russos conseguiriam reverter uma partida praticamente perdida (19-25, 20-25, 29-27, 25-22 e 15-9) e transformar todo o céu brasileiro em inferno em questões de minutos.

"Mais" uma prata e rótulo de amarelões indo passar um novo ciclo olímpico em mãos masculinas.

- Seleção Feminina: russas de volta para casa e bi-olímpico verde-amarelo
Primeira fase nada animadora: três vitórias (duas no tie-break), duas derrotas e classificação com um modesto quarto lugar no Grupo B.

Diante dos resultados nada animadores, poucos acreditariam numa reviravolta tão grande em tão pouco tempo. Mandar as russas de volta para casa ainda nas quartas? Poucos acreditariam.

Mas isso aconteceu! Depois de salvarem seis match points e fecharem a partida com parciais de 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19, o ouro seria uma questão de tempo.

Vitória tranquila contra japonesas nas semifinais, vitória também tranquila na decisão contra as norte-americanas (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17) e bi-campeonato olímpico garantido!

Ouro, "peixinhos" e muita emoção na bagagem de volta ao Brasil!

domingo, 12 de agosto de 2012

Vôlei feminino no topo do mundo por 8 anos. Foto: FIVB
Quatro anos se passaram. Em Pequim, ouro com a seleção feminina de vôlei indoor e prata para a equipe masculina. Uma Olimpíada depois e os mesmos resultados se repetem em Londres.

Mas se o 3x1contra os Estados Unidos doeu naquela decisão masculina de 2008, o 3x2, e de virada, contra a seleção russa doeu ainda mais. Por outro lado, se o 3x1 contra as italianas deixou aquela manhã de sábado extramente feliz, o 3x1 de ontem, de virada, fez com que a modalidade vivesse uma tarde inesquecível.

E mais uma vez o esporte mostrou porque é tão apaixonante e imprevisível.

Uma seleção feminina que dava indícios de mau relacionamento entre as atletas, que iria para os Jogos sem uma das principais jogadoras de decisão de Pequim, chegou em Londres, perdeu dois dos quatro jogos da primeira fase e deixou muito torcedor envergonhado com o que se via na TV.

O preço do mal início de Olimpíadas? Um confronto contra Gamova e Cia. nas quartas de final, sendo que quem perdesse voltaria para casa. Naquela altura, e diante do recente histórico vencedor das adversárias, muitos foram os palpites que davam como certa a eliminação das brasileiras.

E não tenho dúvidas que o ouro foi conquistado ali, naquela partida das quartas. Uma virada contra as russas para não só apagar o rótulo de amarelonas como para colocar a medalha no peito das brasileiras.

E, mesmo que a medalha não viesse, aquele dia épico já valeria toda a Olimpíada!

No final das contas, japonesas e americanas pagariam o preço de estarem cruzando o caminho das brasileiras.

Ontem, para confirmar que a vitória contra a Rússia não tinha sido por acaso, e muito menos zebra, uma atuação para calar quem ainda ousasse creditar as vitórias ao quesito sorte. Atuação impecável de Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Fabiana, Thaisa, Fabi, Tandara, Paula Pequeno, Fernandinha, Natália e Adenízia.

Uma vitória para garantir o bi-campeonato olímpico, e consecutivo, feminino e o tri de Zé Roberto, o único treinador a conseguir tal feito. Uma vitória que daria o ouro que o vôlei tanto precisava, já que Juliana e Larissa e Alison e Emanuel tinham ficado no quase.

Mas, infelizmente, assim como em Pequim, o dia seguinte teria gosto de quase. Depois de estar vencendo por 2x0 e como um terceiro set bem encaminhando, eis que a seleção masculina deixaria os russos protagonizaram uma virada histórica.

Uma virada que fez Serginho, Dante, Murilo, Bruninho, Wallace, Bernardinho irem do céu ao inferno em tão pouco tempo: verdadeiros heróis até o segundo set e "amarelões" ao final do tie-break, podem pensar alguns.

Obviamente, não foi a medalha que todos esperavam, mas que pouco muda o histórico vencedor da seleção.

Se todos aguardavam para ver que rumo daria aquela seleção prata em Pequim, ele seguiu vencedor. Uma derrota que dói, é claro, mas que não apaga todas as conquistas dos quatro anos que se passaram entre uma Olimpíada e outra, como Campeonato Mundial e o eneacampeonato da Liga Mundial, por exemplo.

No final das contas, quatro medalhas: um bronze, duas pratas e um ouro. E alguém ainda duvida que o vôlei é o que temos de melhor?

 PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.  

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Nem tão amarga assim. Reação final valeu ouro. Foto: Reuters
Mais um duro golpe em Londres. Ciclo olímpico praticamente impecável, muitas conquistas nos três anos de parceria, primeira fase de encher os olhos e confiança elevada na conquista de um ouro praticamente certo para Alison e Emanuel.

Mas Brink e Reckermann, aqueles mesmos alemães que derrotaram Harley e Alison na Copa do Mundo de Vôlei de Praia 2009, campeões do Circuito Mundial no mesmo ano e um dos favoritos ao pódio, seriam a única pedra no meio do caminho dos brasileiros.

Primeiro set melhor para os alemães, segundo totalmente brasileiro e um tie-break de muitos altos e baixos para os dois lados. E quando tudo parecia estar perdido, num 14x11contra, Alison e Emanuel tiveram forças para empatar e por pouco, muito pouco, não protagonizaram uma virada que ficaria para a a eternidade!

Não deu! Dois sets a um (21/23, 21/16 e 14/16), mas certeza de dever cumprido.

Diferente de muitos que pensam que prata não é uma medalha a ser comemorada, Alison e Emanuel devem ficar felizes e orgulhosos do feito sim.

Emanuel, que disputou todas as cinco edições olímpicas do vôlei de praia, tem agora um pódio em casa: ouro (2004), prata (2012) e bronze (2008), tal como seu ex-parceiro Ricardo.

E mesmo aos 39 anos de idade, continua sendo exemplo de juventude, vitalidade, raça, responsabilidade, profissionalismo e muito amor pelo que faz. Virtudes que nem sempre são encontradas naqueles que conquistam o ouro.

Já o "mamute" Alison, que há quatro anos sequer figurava entre os melhores jogadores do país, teve uma ascensão meteórica. Junto com Harley e logo depois com Emanuel, evoluiu, impõs respeito e pode ser o grande nome do vôlei de praia brasileiro por, pelo menos, mais uns três ciclos olímpicos.

No banco, mais um feito que, por não ser dourado, pode passar despercebido. Com todos os méritos, a técnica Letícia Pessoa chegou hoje à terceira medalha olímpica da carreira: duas pratas com Adriana Behar e Shelda e agora mais uma com Alison e Emanuel.

Vices que podem soar até mesmo como tom de piada num país cuja cultura só permite apreciar o ouro, mas resultados que qualquer profissional esportivo de "primeiro mundo" valoriza, e valoriza muito. Será que a "pipocada" de Rogers e Dalhauser está refletindo tão negativamente nos Estados Unidos quanto a falta de ouro dos atletas brasileiros? Óbvio que não!

Alison e Emanuel, assim como Juliana e Larissa, Ricardo e Pedro Cunha e Talita e Maria Elisa mereciam mais. Os resultados de Londres foram pouco para eles. Para quem acompanhou os quatro anos de ciclo olímpico, isso fica claro!

Mas esporte é isso! Walsh e May, Brink e Reckermann, Kessy e Ross, Slukova e Kolocova fizeram por merecer.

Vôlei feminino indoor arrasa e é bi-finalista
Ahhh, o esporte! Marcia Fu, Fernanda Venturini, Ana Moser e Cia. devem estar orgulhosas da nossa seleção feminina.

Depois de perderem duas partidas na primeira fase, e de renascerem eliminando as russas antes de ontem, a equipe despachou o Japão hoje à tarde (25/18, 25/15 e 25/18) e está na segunda final olímpica consecutiva!

Programação:

Sexta-feira - 15h30 - Brasil x Itália (semifinal masculina indoor)
Sábado - 14h30 - Brasil x Estados Unidos (final feminina indoor)
Domingo - 9h - final masculina indoor

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brilhante apresentação apagou apelido de "amarelonas".
Sete de agosto de 2012! Um dia de fortes emoções para torcedores e atletas brasileiros. Quando tudo parecia complicado no indoor, eis que as coisas se acertariam e que nossa seleção feminina faria uma das melhores exibições dos últimos anos.

E quando tudo parecia seguir tranquilamente para as duplas no vôlei de praia, eis que o céu de Juliana e Larissa se transformaria em um inferno incompreensível!

O óbvio primeiro: Alison e Emanuel na decisão
Uma eliminação pela dupla Plavins/J Smedins, da Letônia, seria uma das últimas coisas que poderia acontecer em Londres.

E, felizmente, num dia que tudo deu certo para os brasileiros, principalmente para Alison, que jogou mais uma vez como um veterano, a maior zebra das Olimpíadas não ia ficar por conta da derrota da parceria verde-amarela.

Vitória por 2x0 (21/15 e 22/20) e adversários complicadíssimos na decisão da próxima quinta-feira: depois de passarem por Ricardo/Pedro Cunha ontem e por holandeses Nummerdor/Schuil nas semifinais de hoje, os alemães Brink/Reckermann devem dar muito trabalho até que a conquista do ouro seja consolidada.

Mas, no mínimo, a prata está garantida.

A surpresa: Juliana e Larissa fora da final
Walsh/May garantidas na decisão e só faltava uma vitória de Juliana/Larissa para que o mundo pudesse ver a tão sonhada final olímpica entre brasileiras e norte-americanas, aguardada até mesmo em Pequim 2008.

No entanto, ninguém esperava pela pedra, ou melhor, pela dupla, Kessy/Ross no meio do caminho. As mesmas Kessy/Ross que surpreenderam na final da Copa do Mundo de 2009 e tirando o título das brasileiras.

Mesmo derrotadas facilmente no primeiro set, as americanas, diferente das Ju/Larissa, jogaram sem pressão, colocaram os ânimos no lugar e conseguiram o grande feito de impedir o avanço das brasileiras. Dois a um no jogo (21/15, 19/21 e 12/15) e de quebra, garantia de final 100% norte-americana.

Já Juliana/Larissa vão lutar pelo bronze contra as fortes Zhang Xi/Xue amanhã. Um golpe muito duro para a dupla que foi infinitamente melhor durante todo o ciclo olímpico.

Seleção feminina: o renascimento das campeãs olímpicas
Curioso que até ontem muitos apostavam numa tranquila classificação de Juliana/Larissa e numa quase impossível vitória da seleção feminina diante da forte seleção russa. Que bom e que ruim ao mesmo tempo!

Jogando como há muito tempo não se via, e com um poder de reação e superação que nada lembrou as dolorosas derrotas do passado, a seleção feminina viveu um dia épico!

Derrota no primeiro set, reação no segundo, nova derrota no terceiro, mais uma reação e um tie-break finalizado no 21º ponto.

Se antes os constantes placares de 3x2 incomodavam, hoje não haveria um resultado mais gostoso: 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19 e vaga garantida nas semifinais contra o Japão!

Independente do que acontecer, a emoção da vitória de hoje já tem um gostinho de medalha! #Chupa, Gamova!

Confira a programação de amanhã e quinta:

Quarta-feira (08/08)

10h  - Brasil x Argentina - indoor masculino - Quartas de final

15h - decisão de 3º lugar do vôlei de praia feminino - Ju/Larissa x Xue/Zhang Xi

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia feminino - Walsh/May x Kessy/Ross

Quinta-feira (09/08)

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia masculino - Alison/Emanuel x Brink/Reckermann

Ainda não foram definidas as datas e horários das semifinais femininas.

Foto: Getty Images

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domingo, 5 de agosto de 2012

Larissa chora por chegar à sua primeira semifinal olímpica.
Uma tarde de domingo muito feliz para o vôlei brasileiro. Depois da lamentável e precoce eliminação de Talita e Maria Elisa das Olímpiadas ontem e da possível não classificação da seleção feminina na fase de grupos, as coisas se acalmaram e a modalidade conseguiu dois importantes resultados

Juliana/Larissa a 2 vitórias do ouro
Se Talita/Maria Elisa foram surpreendidas pelas tchecas Slukova/Kolocova nas quartas de final ontem, Juliana/Larissa trataram de entrar ligadíssimas na partida para não terem surpresas.

Muito focada, a dupla passou como um rolo compressor pelas alemãs Goller/Ludwig no primeiro set, teve uma queda de ritmo no segundo, mas mesmo assim conseguiu fechar a partida em 2x0 (21-10, 21-19) e garantir a classificação para as semifinais da próxima terça-feira sem perder um set sequer na competição.

As adversárias serão as norte-americanas Kessy/Ross, que foram campeãs da Copa do Mundo de 2009 derrotando justamente Juliana e Larissa na decisão. Partida tensa e difícil, que vai exigir toda garra e força de vontade que as brasileiras vem demostrando até aqui.

Na outra semifinal, o duelo será entre as bi-campeãs olímpicas Walsh/May e as fortíssimas chinesas Zhang Xi/Xue. É torcer que elas façam um jogão e cansem bastante para a decisão!

Um detalhe curioso: das quatro duplas semifinalistas em Londres, três fizeram as semifinais da Copa do Mundo de 2011 em Roma. Walsh/May venceram Xi/Xue e perderam o ouro para Juliana/Larissa. Será que a história vai se repetir?

Seleção feminina se redime e garante classificação
Classificação suada, sofrida, mas conquistada!

Depois de perder para Estados Unidos e Coreia do Sul e vencer Turquia e China por 3x2, a seleção feminina indoor conseguiu vencer a Sérvia por 3x0, somou os 7 pontos que precisava e avançou para as quartas de final.

Quarta colocada no grupo B, a equipe enfrentará a Rússia, primeira do grupo A. É ganhar ou voltar para casa!

Confira abaixo todos as datas e horários das próximas partidas em Londres:

Segunda-feira (06/08)

14h - Alison/Emanuel x Fijalek/Prudel (POL) - Quartas de Final

18h - Ricardo/Pedro Cunha x Brink/Reckermann (ALE) - Quartas de Final

18h - Brasil x Alemanha - Vôlei Masculino - Quartas de final

Terça-feira:(07/08)

11h - Brasil x Rússia - Vôlei Feminino - Quartas de final

Sem horário definido - Juliana/Larissa x Kessy/Ross - Semifinal

Foto: Maurício Kaye/FIVB

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Ju e Larissa seguem vencendo sem dificuldades. Foto: FIVB
Fim da segunda rodada e até agora o vôlei brasileiro soma apenas uma derrota em Londres: invicto no vôlei de praia e no vôlei indoor masculino, o único tropeço foi no feminino, diante da favorita seleção norte-americana.

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: enfrentaram uma dupla mais forte do que as adversárias da primeira rodada. Mas, ainda assim, as brasileiras seguem sem dificuldades. Mais um 2x0 (21/18, 21/13), desta vez contra alemãs Ilka Semmler/Katrin Holtwick;

Ricardo e Pedro Cunha: Enfrentaram os donos da casa, que pouco entendem de voleibol. O resultado só poderia ser um 2x0 tranquilo (21/17, 21/12) sobre Steve Grotowski/John Garcia-Thompson;

Alison e Emanuel: depois do susto da primeira rodada, vitória tranquila sobre os suícos Bellaguarda (brasileiro naturalizado suiço) e Heuscher. Mais concentrados no jogo, Alison e Emanuel não tiveram dificuldades em fechar a partida em 2x0 (21/17 e 21/12).

Talita e Maria Elisa: bonita vitória sobre a dupla mais forte do grupo e uma das candidatas a uma medalha olímpica. A exemplo da primeira partida em Londres, demonstrando muita vibração e volume de jogo, a parceria passou muito bem por Goller/Ludwig por 2x1 (21/19, 29/31 e 15/13).Vitória importantíssima para deixar a dupla em primeiro no grupo e, teoricamente, com caminho mais fácil nas oitavas.

Vôlei indoor

Seleção feminina: Tudo bem, foi um 3x1 para a equipe favorita ao ouro, podem dizer alguns. No entanto, as parciais de 25/18, 25/17, 22/25 e 25/21 deixam claro que o grupo de Zé Roberto Guimarães precisa evoluir muito ainda. Além disso, uma vitória por 3x2 na primeira rodada e o 3x1 de ontem dão apenas dois pontos à seleção, que ocupa a quarta colocação no grupo. De seis, apenas quatro avançam para a segunda fase. Sinal de alerta ligado e necessidade de muitas melhorias!

Seleção masculina: Enfim, depois de longa espera, que vem desde a Liga Mundial, o Brasil fez uma partida com cara de Brasil. Postura, vibração e bom volume de jogo foram fundamentais para o 3x0 (25/21, 25/23 e 25/21) diante dos russos. Assim como norte-americanos, a seleção é a única do grupo B a ter duas vitórias. Os atuais campeões olímpicos ocupam a liderança por terem sofrido dois pontos a menos que os brasileiros (119 a 121).

E amanhã começam as partidas finais da primeira fase do vôlei de praia. É seguir vencendo para garantir bons cruzamentos na fase seguinte. (confira as datas e horários das partidas).

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domingo, 29 de julho de 2012

Maria se destacou na estreia olímpica.
Seis jogos e seis vitórias para o vôlei brasileiro na primeira rodada de Londres. Alguns adversários extremamente fáceis, é verdade, e outros mais complicados. Mas o mais importante foi o bom começo da modalidade tanto no vôlei de praia quanto no indoor. Algumas análises sobre essa primeira rodada:

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: como era de se esperar, vitória mais que tranquila contra a dupla Rigobert/Li Yuk, de Ilhas Maurício. Dois sets a zero (21/5 e 21/10) em apenas 30 minutos de partida.

Ricardo e Pedro Cunha: partida um pouco mais complicada que a de Juliana e Larissa, mas vitória tranquila e esperada diante dos noruegueses Skarlund/Spinnangr. Ótima atuação do estreante Pedro Cunha que, curiosamente, esteve mais concentrado que o veterano Ricardo em boa parte do jogo. Dois sets a zero (21/14, 21/18) e donos da casa como adversários amanhã.

Alison e Emanuel: Vitória mais difícil que o esperado contra Doppler/Horst, da Áustria. A dupla começou nervosa e os austríacos, que não têm pressão nenhuma na busca por bons resultados, acabaram levando a melhor no 1º set. No entanto, os brasileiros se encontraram nos dois sets seguintes e o "mamute" Alison, mesmo estreante em Olimpíadas, jogou como veterano, sendo fundamental para virar a partida em 2x1(19/21, 21/17 e 16/14).

Talita e Maria Elisa: curiosamente, mais uma estreante em Jogos Olímpicos que roubou a cena. Com uma bela atuação, a dupla passou fácil pelas holandesas Meppelink/Van Gestel. Além da boa apresentação de Maria, Talita foi decisiva nos bloqueios. Partida também vencida por 2x0 (21/10, 21/19) e moral elevada para os próximos confrontos.

No saldo total, nove sets disputados e apenas um perdido.

Nos resultados das duplas internacionais, a grande maioria das favoritas também começaram bem. Vitórias de Walsh/May, Cicolari/Menegatti, Kessy/Ross e Goller/Ludwig. Das possíveis candidatas ao pódio, a surpresa ficou por conta das derrotas das holandesas Van Iersel/Keizer e principalmente da queda das chinesas Xue/Zhang Xi.

No masculino, Rogers/Daulhauser, Gibb/Rosenthal, Brink/Reckermann e Nummerdor/Schuil  não tiveram problemas e também sairam vencendo.

Amanhã Juliana/Larissa e Ricardo/Pedro Cunha entram em quadra novamente (confira aqui todas as datas e horários da primeira fase).

Vôlei indoor

Realmente, o vôlei indoor parece ser a grande dor de cabeça do torcedor brasileiro em Londres. Embora também tenhamos começado com duas vitórias, as apresentações, a exemplo da Liga Mundial e do Grand Prix, não foram tão convincentes:

Seleção feminina: Confesso que os oito pontos de vantagem contra a Turquia no terceiro set me fez até cochilar na frente da TV. E, incrivelmente, quando voltei a me concentrar na partida, eis que a seleção havia tomado a impressionante virada, que só não foi pior porque conseguimos vencer no tie-break. Placar de 3x2 (25/18, 23/25, 25/19, 25/27 e 15/12) desnecessário, que deu apenas dois pontos à seleção. Como castigo, fechamos a 1ª rodada na terceira colocação.

Seleção masculina: Pelo 3x0 (25/17, 25/21 e 25/18), a ideia é de um passeio. Mas não foi bem assim. Sonolenta e incrivelmente indisplicente em alguns momentos, a equipe não lembra ainda aquele grupo de Olimpíadas passadas. Se estreia tem toda aquela pressão, é aguardar para ver se a evolução vai vir nas próximas partidas.

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Foto: Maurício Kaye

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vôlei de praia abre a disputa no sábado. Foto: Maurício Kaye
Tá chegando a hora! Depois de quatro anos de espera, estamos na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

 A abertura olímpica acontece amanhã, às 17 horas e já no sábado começam as disputas do vôlei feminino indoor e do vôlei de praia.

Confira abaixo as datas e horários (de Brasília) de todas as partidas da modalidade na primeira fase da competição:

VÔLEI MASCULINO

Grupo: Brasil, Tunísia, Rússia, EUA, Sérvia e Alemanha
29/07  - Brasil x Tunísia - 18h
31/07 - Brasil x Rússia  - 18h
02/08 - Brasil x EUA  - 16h
04/08 - Brasil x Sérvia - 18h
06/08 - Brasil x Alemanha - 18h

VÔLEI FEMININO

Grupo: Brasil, Turquia, EUA, Coréia do Sul, China e Sérvia
28/07 - Brasil x Turquia - 18h
30/07 - Brasil x EUA - 12h45
01/08 - Brasil x Coréia - 18h
03/08 - Brasil x China - 05h30
05/08 - Brasil x Sérvia - 18h

VÔLEI DE PRAIA

28/07
13h30 - Juliana/Larissa x Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Skarlund/Spinnangr (Noruega)

29/07
7h - Alison/Emanuel x Doppler/Horst (Áustria)
16h - Talita/Maria Elisa x Meppelink/Van Gestel (Holanda)

30/07
11h30 - Juliana/Larissa x Holtwick/Semmler (Alemanha)
13h30 - Ricardo/Pedro Cunha x Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha)

31/07
6h - Alison/Emanuel x Heuscher/Bella (Suíça)
8h - Talita/Maria Elisa x Goller/Ludwig (Alemanha)

01/08
11h30 - Juliana/Larissa x Klapalova/Hajeckova (República Tcheca)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Binstock/Reader (Canadá)

02/08
6h - Alison/Emanuel x Lupo/Nicolai (Itália)
13h30 - Talita/Maria Elisa x Bawden/Palmer (Austrália)

As Olimpíadas de Londres serão transmitidas pela Rede Record na TV aberta e pelos canais SporTV, ESPN, ESPN Brasil, ESPN HD e Band Sports na TV fechada. 

Fonte: Blog do Shallon e Planeta Olímpico

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Natália vai para Londres, mas pode dar lugar à Camila Brait.
Ainda será possível fazer alterações até o congresso técnico de cada modalidade, mas as seleções de vôlei do Brasil já têm a lista com os doze nomes que estarão defendendo o país nas Olimpíadas de Londres.

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou hoje, 17, a lista com os atletas que estarão defendendo cada uma das seleções de vôlei nos Jogos.

Depois do corte de Mari na semana passada, as duas últimas retiradas da equipe de Zé Roberto foram Sassá e Camila Brait. Natália, que corre contra o tempo para se recuperar das cirurgias na canela, parte com a equipe para Londres.

No masculino, os últimos cortados foram Théo, Mário Junior e Lucarelli.

Confira a lista completa de cada uma das seleções:

Seleção Feminina:
Dani Lins e Fernandinha (levantadoras)
Fabiana, Thaísa e Adenizia (as centrais)
Sheilla e Tandara (opostas)
Paula Pequeno, Fernanda Garay, Jaqueline e Natália (ponteiras)
Fabi (líbero)

Seleção Masculina:
Bruninho e Ricardinho (levantadores)
Leandro Vissotto e Wallace (opostos)
Dante, Murilo, Giba e Thiago Alves (ponteiros)
Sidão, Lucão e Rodrigão (centrais)
Serginho (líbero)

Será que Bernardinho e Zé Roberto fizeram as escolhas certas? Só o tempo para dizer! Contagem regressiva para Londres: faltam 10 dias!

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domingo, 1 de julho de 2012

Vice não deixa de ser uma boa colocação no Grand Prix.
Fim da linha no Grand Prix e sobrevida na Liga Mundial. Assim foi o final de semana das seleções masculina e feminina de vôlei.

Se a derrota por 3x2 para os Estados Unidos na última quarta-feira atrapalhou os planos de título das meninas de José Roberto Guimarães, as combinações de resultado nas partidas de Itália e França foram amplamente favoráveis e, mesmo tendo jogado a toalha há duas semanas, Bernardinho vai seguir com a chance de conquistar o decacampeonato de Liga Mundial para o Brasil.

Grand Prix
Se vice-campeonato não serve para nada em nenhum outro esporte nacional, no vôlei é diferente. Mesmo perdendo apenas duas partidas no Grand Prix (dois 3x2 contra justamente as norte-americanas, tricampeãs da competição), a prata conquistada em Ningbo foi motivo de pouca comemoração para as brasileiras.

Da competição, a lição mais importante, confessada pelo próprio Zé Roberto em entrevista concedida à Globo: com muitos altos e baixos, o torneio serviu para melhorar alguns aspectos, mas muita coisa ainda precisa ser ajustada para Londres. Segundo o próprio treinador, "só isso não basta para a briga pelo ouro".

Se ele tem consciência da necessidade de melhora, é aguardar essa preparação final da Londres, a convocação, que deve sair nos próximos dias, e esperar que estes ajustes sejam feitos. Afinal, em ano olímpico, e a 25 dias para os Jogos, o objetivo maior é se destacar na competição mais importante do calendário mundial.

A estreia olímpica será contra a Turquia, terceira colocada do Grand Prix, que foi atropelada pelas brasileiras hoje 3 a 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15).


Liga Mundial
Depois de muitos cálculos e de muita "secação", a seleção masculina de vôlei segue na Liga Mundial.

Tudo porque a vitória por 3 sets a 2 da França sobre a Itália (29/31, 25/23, 25/18, 21/25, 15/12) deu apenas dois pontos aos franceses e um aos italianos. Com 26, os brasileiros avançaram como a equipe melhor segundo colocada na fase de grupos.

Bom para seguir na preparação para Londres e melhor ainda continuar brigando pelo deca.

Os próprios adversários serão Cuba e Polônia (sim, mais uma vez os poloneses!). As duas primeiras seleções desse grupo avançam às semifinais.

Vôlei de Praia
Depois de duas semanas de pausa no Circuito Mundial e da convocação para as Olimpíadas de Londres, as duplas brasileiras voltam às disputas na etapa de Gstaad, essa semana.

No Brasil, pelo Estadual Regional Banco do Brasil, Andrezza/Andréa Martins e Bruno/Léo Vieira foram os campeões da competição disputada em Macapá. Já pelo regional de Campo Grande, os campeões foram Josi/Thaís e Oscar/Carlos Luciano.

Foto: FIVB

terça-feira, 26 de junho de 2012

Partida contra chinesas foi a melhor apresentação em 2012.
Na correria do final de semana, não deu tempo para passar aqui no blog e comentar sobre os últimos resultados do vôlei brasileiro. Grand Prix, Liga Mundial e Vôlei de Praia movimentaram a modalidade.

Grand Prix
Como uma boa vitória sobre a China, dessa vez sem tie-break (25-20, 25-22 e 25-19), a seleção feminina de vôlei venceu o oitavo dos nove jogos disputados no Grand Prix 2012 e se classificou para a fase final da competição.

Conquistando apenas dois pontos em cada uma das cinco partidas vencidas no tie-break, a equipe feminina terminou apenas na quinta colocação, mas conseguiu avançar. Bom para o Grand Prix e bom para a preparação olímpica. 

A partir de amanhã, 27, a seleção joga contra as Estados Unidos, China, Cuba, Tailândia e Turquia (uma partida por dia, até domingo, 01 de julho). A seleção que somar mais pontos fica com o título 2012 do Grand Prix. 

Liga Mundial
O Brasil não entrou em quadra, mas a classificação para a fase final da Liga Mundial ficou mais perto. Tudo porque as combinações de resultados foram favoráveis e a seleção de Bernardinho tem boas chances de avançar como a melhor equipe segundo colocada na fase de grupos.

O grande adversário será a França, que terá que vencer Itália, Estados Unidos e Coreia por 3x0 ou, no máximo, 3x1. 

A resposta final sai no dia 01 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Circuito Banco do Brasil Challenger
Sem etapas pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o final de semana foi marcado pelo Circuito Banco do Brasil Challenger, disputado em São Luís.

Como nem todas as duplas brasileiras disputam o Circuito Mundial, as etapas Challengers servem para movimentar as parcerias durante os quase quatro meses de pausa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No masculino, o título ficou com Benjamin/Bruno Schmitd, que derrotaram Rhuan/Fernandão na decisão. Bruno/Hevaldo completaram o pódio. Já no feminino, as campeãs foram Josi/Thaís, que venceram Shaylyn/Chell. Neide/Rebecca venceram Val/Michelle Carvalho e garantiram a 3ª colocação.


Continental Cup e Olimpíadas
Como o encerramento do somatório de pontos no Circuito Mundial na semana passada, assim como o fim da Continental Cup - torneio que também garante vaga para Londres, principalmente para os países mais fracos- a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) deve confirmar nos próximos dias as duplas e os países que estarão nas Olimpíadas.

Mesmo com a classificação brasileira assegurada através do Circuito Mundial, Ângela/Lili, Vivian/Taiana, Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto venceram no final de semana e deram o título da Continental Cup Sul-Americana ao Brasil.

A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela CBV, mas Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha estão com 99,99% da vaga garantida para os Jogos.

Foto: FIVB

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Jogos femininos vão acontecer no período da tarde. Foto: FIVB
Uns horários bons, pelo menos para mim, e outros muito cruéis para quem trabalha e/ou estuda.

Divergências à parte, foi divulgada ontem, dia 19, as datas e horários das partidas do vôlei indoor nas Olimpíadas de Londres, pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Confira como ficou:

Datas e horários das partidas da seleção feminina

28 de julho
18h - Brasil x Turquia

30 de julho
12h45 - Brasil x Estados Unidos

1 de agosto
18h - Brasil x Coreia do Sul

3 de agosto
05h30 – Brasil x China

5 de agosto
18h - Brasil x Sérvia

Datas e horários das partidas da seleção masculina

29 de julho
18h - Brasil x Tunísia

31 de julho
18h - Brasil x Rússia

2 de agosto
16h - Brasil x Estados Unidos

4 de agosto
18h - Brasil x Sérvia

6 de agosto
18h  Brasil x Alemanha

E no vôlei de praia, até mesmo por uma questão de fuso, os horários não devem ser muito diferentes!

Contagem regressiva: faltam 37 dias para as Olimpíadas de Londres!

domingo, 17 de junho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado conquistado.
Um final de muita zica e poucas vitórias para o vôlei brasileiro. Seja na Liga Mundial, no Grand Prix ou no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, os resultados não foram os melhores.

Circuito Mundial 

Queda de Ju/Larissa e Talita/Maria Elisa

Tudo começou com elas. Disputando as oitavas-de-final do Grand Slam de Roma, Talita/Maria Elisa e Juliana/Larissa foram surpreendidas respectivamente pelas italianas Cicolari/Menegatti e pelas alemãs Goller/Ludwig e deram adeus à competição bem mais cedo do que o esperado.

Justamente Roma, que corou Juliana e Larissa com o título da Copa do Mundo 2011, foi a pior das seis etapas da temporada para as duplas brasileiras, a única que terminou sem medalhas verde-amarelas.

A situação só não foi pior porque Walsh/May e Xi/Zhang Xi também não tiverem sucesso, pararam nas quartas-de-final e terminaram no 5º lugar geral. No final, título para suiças Zumkehr/Kuhn, pouco acostumadas aos títulos.

Com as colocações obtidas e com o encerramento da contagem de pontos para Londres, Juliana/Larissa devem ser confirmadas como a dupla primeira colocada no ranking olímpico. Já Talita/Maria Elisa foram ultrapassadas pelas norte-americanas Kessy/Ross e deverão ser anunciadas na 5ª colocação.

Vivian/Taiana terminaram em 17º e Ângela/Lili em 25º.

Alison/Emanuel fazem duas finais em 5 dias

O bicampeonato de Roma não foi conquistado, mas não se pode dizer que a prata de Alison/Emanuel foi uma grande zica. Muito pelo contrário. Num intervalo de apenas cinco dias, a dupla chegou em duas finais de Grand Slam.

Título em Moscou na terça-feira, rápida viagem para Roma e na quinta-feira a dupla já fazia a estreia no Foro Itálico. Emplacando ótimas atuações, a parceria acumulou 13 partidas de invencibilidade, mas, talvez por prevenção - já que Emanuel apresentava sinais de dores no dedão de uma das mãos - a dupla reduziu o ritmo e aceitou a derrota para os norte-americanos Gib/Rosenthal.

Prata que confirma Alison/Emanuel na liderança absoluta do ranking olimpíco e na liderança da temporada 2012 do Circuito Mundial.

Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg terminaram em 9º e Thiago/Ferramenta em 25º.

Liga Mundial

Uma vitória contra a Polônia e a seleção masculina de vôlei terminaria na primeira colocação do grupo B, classificando-se para a 2ª fase da Liga Mundial 2012. Por mais que o bom início de partida mostrasse que ainda era possível acreditar, os poloneses reverteram um 23x20 para 25x23 e deram um banho de água fria na pretensão brasileira.

Três sets a um no jogo e classificação como melhor segundo colocado indefinida até o dia 1 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Para Bernardinho, que praticamente jogou a toalha, nada melhor do que passar os próximos dias treinando para as Olimpíadas. E o treinador parece estar certo, já que um título olimpíco tem muito mais peso do que um mundial.

Grand Prix

Aos trancos e barrancos, a seleção feminina de vôlei ia acumulando vitórias, somando pontos (em muitas partidas foram apenas dois, é verdade) e seguia invicta no Grand Prix 2012.

No entanto, nem mesmo a torcida de São Bernardo ajudou a controlar os "apagões" durante a partida de hoje e a equipe foi supreendida pelas algozes norte-americanas por 3 sets a 1.

Sem tempo para lamentações, a equipe viaja para China e enfrenta chinesas, porto-riquenhas e cubanas no próximo final de semana.

Assim como na seleção masculina, a constante irregularidade precisa ser resolvida logo para que a confiança para Londres não seja abalada.

Foto: FIVB

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Seleção masculina lutará pelo tricampeonato. Foto: FIVB
Muitas "pedreiras" logo na fase de grupos. Assim será a vida tanto da seleção masculina quanto da feminina nas Olímpiadas de Londres. Após o encerramento das competições classificatórias e do preenchimento das vagas restantes, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou ontem, 12, as seleções e os grupos dos Jogos.

Levando em consideração o ranking mundial e colocando a Grã-Bretanha, dona da casa, como cabeça de chave em ambos os torneios, a vida dos atletas brasileiros não será nada fácil.

Divididos em dois grupos de seis, cada disputa vai classificar as quatro melhores seleções para a próxima fase.

Obviamente que o método mais justo seria a realização de sorteio, mas, pensando positivamente, o lado bom da formação adotada é que ao enfrentar adversários mais fortes ainda na fase de grupos e se classificando bem (primeiro lugar x quarto, segundo lugar x terceiro), as partidas das quartas-de-final serão, teoricamente, mais fáceis, já que os adversários do outro grupo são, teoricamente também, de um nível inferior.

Desta forma, passando pelas quartas, o caminho fica livre para a disputa da medalha de bronze, no mínimo. Confira como ficou a formação dos grupos:

Disputa Masculina:

Grupo A
:: Grã-Bretanha
:: Itália
:: Polônia
:: Argentina
:: Bulgária
:: Austrália

Grupo B
:: Brasil
:: Rússia
:: Estados Unidos
:: Sérvia
:: Alemanha
:: Tunísia


Disputa Feminina:

 Grupo A
:: Grã-Bretanha
:: Japão
:: Itália
:: Rússia
:: República Dominicana
:: Argélia

Grupo B
:: Estados Unidos
:: Brasil
:: China
:: Sérvia
:: Turquia
:: Coreia do Sul

A competição feminina acontece entre 28 de julho e 11 de agosto. Já a masculina vai de 29 de julho a 12 de agosto.

E aí, o que vocês acharam?

domingo, 10 de junho de 2012

Seleção joga bem e assume liderança do grupo B. Foto: CBV
Mais uma sequência de boas atuações, nove pontos garantidos nas três partidas do final de semana em São Bernardo, liderança no grupo B e aos poucos a seleção masculina de vôlei vai ficando com cara de seleção masculina na Liga Mundial 2012.

Fazendo a melhor etapa até aqui - que facilmente é justificada pelas primeiras três vitórias consecutivas na Liga Mundial deste ano - a seleção vai se entrosando, ganhando forma, ritmo e cara e, há 46 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, pode até começar a pensar em mudança de planos a médio prazo.

Se até semana passada a classificação para a segunda fase da Liga Mundial estava ameaçada por conta da segunda colocação no grupo B (apenas uma seleção segunda colocada avança para as quartas-de-final da competição), os pontos do final de semana e principalmente a boa atuação diante da Polônia, coloca os brasileiros na briga pelo deca novamente.

Se a vitória contra Finlândia e Canadá era dada como certa por todos, apenas dois sets destas partidas merecem destaque: o primeiro contra os finlandeses, que fez muito torcedor se assustar com a fraquíssima da equipe e o último contra os canadenses ontem, que, pelo contrário, mostraram a mesma seleção mostrando tudo o que sabe fazer de melhor.

Um 25x9 que deu orgulho de ser brasileiro!

Hoje, contra a Polônia, embora muitos erros bobos tenham se repetido no terceiro set, o sentimento foi mais próximo aos 25x9 de ontem, claro que nas devidas proporções em relação ao adversário.

Jogadores concentrados, equipe bem entrosada, torcida fervorosa, poloneses perdidos em alguns momentos e, mesmo se o decampeonato de Liga Mundial não for conquistado, teste importantíssimo para um possível confronto decisivo em Londres.

Da boa atuação do conjunto brasileiro, destaque para:

1) Wallace - Alguém já viu o oposto fazer tantas boas atuações seguidas no Sada Cruzeiro? É impressionante como Wallace tem se destacado em todas as partidas de Liga Mundial até aqui. Um amadurecimento absurdo e um aproveitamento espetacular, que às vezes deixa o jogador com cara de veterano na seleção. Por tudo o que vem fazendo, além de convocação olímpica certa, o campeão brasileiro pode ser um dos maiores destaques também em Londres.

2) Bruninho - Curioso como a convocação de Ricardinho fez bem ao levantador. Se Ricardinho ainda se encontra em fase de entrosamento com os ex-companheiros, aquele que era duramente criticado por muitos, passou a jogar como um verdadeiro titular de seleção masculina brasileira. Ótimas armações e variações de jogadas, liderança no grupo e voleibol que dispensa qualquer relação de parentesco com Bernardinho;

3) Sidão - Uma máquina de fazer saques e bloqueios. Outro que está vivendo um dos melhores momentos na seleção e cujas atuações passaram ilesas de crítivas nestes nove jogos disputados até aqui;

4) Thiago Alves - Se poucos tiveram a oportunidade de ver as atuações do ponteiro na temporada japonesa, Thiago, mesmo banco, vai entrando e mostrando uma evolução também surpreendente. Treze pontos em apenas dois sets deixaram claro esse bom momento hoje.

Com o resultado, a seleção soma agora 21 pontos, um a menos do que os poloneses. No próximo final de semana, os confrontos voltam a se repetir em Tampere, no Canadá, de onde sairá a equipe classificada para a próxima fase.


Grand Prix Feminino

Assim como a seleção masculina, três partidas e três vitórias da seleção feminina no Grand Prix. Na primeira rodada do torneio, três vitórias por 3 sets a 2 contra Polônia, Sérvia e Itália.

Com forma de disputa diferente em relação à Liga Mundial, no próximo final de semana as brasileiras enfrentam Alemanha, Itália e Estados Unidos, em São Bernardo.


Circuito Mundial

Juliana/Larissa versus Waslh/May e Talita/Maria Elisa contra Xie/Xue. Essas serão as semifinais femininas no Grand Slam de Moscou, que acontecem amanhã, a partir das 6 horas da manhã (horário de Brasília).

Pelo torneio masculino, que termina na terça-feira, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Benjamin/Bruno Schmidt e Márcio/Pedro Solberg estão garantidos nas oitavas-de-final.

Ao encerramento desta etapa, restará apenas o Grand Slam de Roma para a definição do ranking olímpico.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Fazer do esporte uma profissão no Brasil não é uma tarefa fácil. E por isso, no dia em que se comemora o dia do atleta profissional, todas as homenagens são poucas aos nossos queridos esportistas brasileiros.

A luta pelo reconhecimento não é exclusividade deles (que digam os policiais e bombeiros militares que estão lutando por condições mais dignas de trabalho), mas viver do esporte num país como o nosso, onde se valoriza pouco e se cobra muito, é um muito mais que um dom, e sim uma virtude!

Viver com poucos incentivos financeiros, sem patrocínio e legislação que os proteja, com pouca ou muitas vezes nenhuma visibilidade na mídia, com uma pressão e cobrança ensandecida  por medalhas em ano olimpíco é um dos exemplos básicos das dificuldades encontradas no longo caminho desses profissionais.

Do outro lado da moeda, são esses mesmos profissionais os maiores exemplos de garra, determinação, empenho, trabalho e luta para mais de 190 milhões de brasileiros. São deles que surge aquela motivação para as crianças, jovens e adultos que querem ser vencedores, reconhecidos e valorizados.

E é por experiência própria que digo isso, são desses profissionais que absorvemos valores que perduram muito mais que a passageira carreira deles pelo esporte.

Esse espaço é dedicado ao voleibol, mas, nesse dia, além dos jogadores do vôlei indoor e do vôlei de praia, os parabéns se estendem também aos profissionais da natação, futebol, ginástica, boxe, judô, basquete e tantas outras modalides praticadas em nosso país.

Afinal, são esses profissionais que deixam nosso país bem mais bonito e vencedor!

domingo, 4 de dezembro de 2011

3ª colocação no Japão garantiu a vaga para Londres. Foto: FIVB
Foi suado, mas a vitória por 3 sets a 0 contra o Japão na manhã de hoje garantiu a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Londres ano que vem.

Que a equipe de Bernardinho não apresentou o seu melhor voleibol, todos sabem. Que faltou regularidade aos jogadores, também é outra coisa clara.

Mas, enquanto muitos fazem análises negativas à "má" participação brasileira no Japão, prefiro me concentrar nas positivas:

1ª) A seleção, jogando bem ou não, está classificada para Londres. Se esse era o objetivo, ele foi conquistado;

2ª) Rússa e Polônia foram melhores e garantiram o título e o vice-campeonato da competição. Aos brasileiros, "restou" o terceiro lugar, que, na verdade, tornou-se o incrível 37º pódio em 38 competições na Era Bernardinho. Ou seja, mesmo abaixo das expectativas, a equipe manteve-se dentro dos retrospectos dos últimos 10 anos;

3ª) Talvez esse seja o ponto mais positivo dessa Copa do Mundo. É preciso ter consciência de que o Brasil não lutará sozinho pelo ouro em Londres. Por mais que torcedores e imprensa demonstrem seu desejo em ver a equipe campeã, é fundamental ter os pés no chão e ver que outras seleções também evoluiram nos últimos anos. Cobranças são importantes, mas não é sempre que se vence no esporte. Mesmo acostumados e orgulhosos com os excelentes resultados do voleibol brasileiro, temos que admitir que derrotas acontecem e que é bom deixar esse clima de "já ganhou" que vem da mídia ou que nós mesmo criamos. Há aproximadamente seis meses das Olímpiadas, é hora de arrumar a casa, pensar na ideial formação da seleção e manter os pés no chão. É melhor levar uma chacoalhada agora do que viver de oba-oba e amargurar com um tropeço lá na frente.

Copa do Mundo Feminina

Como ainda não havia comentado a participação feminina no Japão, aproveito o post para fazer uma reflexão semelhante à masculina.

Atuais campeãs olímpicas, o favoritismo recai sobre o Brasil, é claro. Mas, tal como escrito na 3ª análise, vôlei também é esporte e se os seus adversários vivem um melhor momento, não há como garantir o melhor resultado.

A irregularidade feminina foi muito maior, a tal ponto de não garantir a vaga antecipadamente, é verdade. Terminar o ano com a classificação garantida seria importante mas, isso não significa o fim da linha. O passaporte certamente virá no Pré-Olímpico da América do Sul, em maio de 2012.

Poucos apostariam na não classificação da seleção. E, talvez, esse seja também um bom sacode nas meninas de Zé Roberto, que, embora atuais campeãs, não podem pensar que favoritismo ganha Olímpiada. A exemplo da seleção masculina, pés no chão é o primeiro passo para conquistar um bom resultado em Londres.

De olho

Não sei se é muito olhar crítico da minha parte, mas tentem enxergar um certo negativismo, acima do normal, nos meios de comunicação que não garantiram o direito de transmissão dos Jogos em 2012.

Não podemos fechar os olhos aos problemas, mas, às vezes, fico na dúvida se essas análises negativas - algumas mais sérias, falando em crise, brigas, etc - das participações brasileiras no Japão não seriam abafadas caso a transmissão olímpica não se tornasse uma exclusividade da Record.

Será que é coisa só da minha cabeça? 

Aproveito para agradecer a todos que votaram no Primeiro Set no Prêmio Top Blog 2011. Com a ajuda de todos vocês, o blog terminou entre os 30 mais votados do país. E, numa premiação tão importante como essa, é um prazer enorme ficar nessa colocação tão bacana. O bom restuldado

domingo, 30 de outubro de 2011

Quatro ouros em quatro disputas: ouro masculino e feminino do vôlei de praia e ouro masculino e feminino no indoor. O último veio ontem, após a vitória por 3x1 sobre a seleção de Cuba (25x11, 24x26, 25x18 e 25x19).

Ouro masculino é o 4º na história do Pan. Foto: Divulgação
E talvez a maior dúvida na delegação do voleibol brasileiro era se a seleção "B" masculina, que não contaria sequer com seu técnico principal, iria conseguir juntar todos os talentos individuais e formar uma equipe vencedora, assim com a seleção "A".

Para felicidade de todos, o dever foi mais que cumprido. Atletas que não teriam espaço caso os titulares absolutos fossem convocados para Guadalajara honraram a convocação, se destacaram e, muito mais que o ouro, trouxeram um dor de cabeça (das boas) para Bernardinho, que não vai poder fechar os olhos para as boas participações como a de Wallace Souza (eleito melhor atacante da Pan), Lipe, Éder e Maurício.

Antes de 2016 tem Olímpiada de 2012, é verdade. Mas, para uma renovação planejada e inteligente, dar espaço para os novos nomes que estão surgindo é um passo crucial.

Vencer um Pan-Americano contra a arque rival Cuba, jogando com seu time "A", é uma motivação extra para a marcação de território desses novatos.

E se a TV Record reclamou de um possível boicote de CBV, Bernardinho e Cia. ao Pan, esse ouro serviu para presentear a única emissora de TV aberta que transmitiu a competição. Não que ela mereça, sobretudo em termos de qualidade de transmissão, já que deixou muito a desejar e que já traz muita desconfiança na ideia de seguir com exclusividade também em Londres.

No entanto, depois de alguns pactos muito suspeitos entre CBV e Rede Globo, prefiro acreditar que o envio da seleção "B" para Guadalajara esteja realmente associado a preparação da equipe "A" para a Copa do Mundo do Japão, que começa no dia 20 novembro e que vale três vagas olímpicas, conforme defendeu Bernardinho.

No fim das contas, esse ouro acabou sendo bom para os atletas, para a CBV, para a Record e para os milhões de torcedores brasileiros.

Quatro ouros em quatro disputas do voleibol brasileiro no México e 100% de aproveitamento.

Brasil, o país do ... (do que mesmo?)

O Primeiro Set é TOP 100 no Prêmio Top Blog 2011. Com isso, o blog passa a figurar entre os 100 melhores da categoria esporte do país. E até o dia 22 de novembro, o Concurso segue com a 2ª fase do premiação, em que serão eleitos os 3 melhores blogs em cada categoria. Peço novamente a sua força! Clique aqui e registre o seu voto.

PS: O sorteio dos exemplares do livro "Brasil, o país do vôlei" foi realizado ontem. Confira aqui se você foi o (a) sortudo (a).

PS 2: Nesse final de semana, aconteceu a 9ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Maceió. Daqui a pouco, vem um novo post com os detalhes da disputa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dupla conquista seu 2º ouro Pan-Americano. Foto: Divulgação
Não sei se este post se encaixa melhor numa postagem tradicional ou se deve ser considerado um "Post do Torcedor".

Mas, no turbilhão de emoções que foi o dia de hoje, não se assustem com a total informalidade da escrita. Porque quem vos escreve nada mais é do que uma torcedora que vibrou muito com as conquistas de hoje.

E num dia como esse, daqueles de ficar acordada até quase 3 horas da manhã, "perder a hora", chegar atrasada no trabalho, conferir toda a hora o tempo no relógio para voltar para casa e assistir a disputa de outro ouro, não há como escrever algo que não carregue emotividade nenhuma.

Os resultados de hoje todos já devem saber: vitória da seleção feminina sobre Cuba, por 3 sets a 2 (25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10) e revanche nas cubanas, que calaram o Maracanãzinho em 2007, fato que fez essa torcedora aqui chorar feito criança após o ponto decisivo.

Um ouro para acabar com aquele rótulo de "amarelonas". Disputada como foi a partida, o ouro poderia ir perfeitamente para Cuba. Mas dizer que as jogadoras brasilerias amarelaram seria injusto. Após o ouro em Pequim, algumas derrotadas aconteceram, é verdade, mas aquela taxação de "choronas" e "desequilibradas" aos poucos foi se extinguindo.

Se o ouro fosse para Cuba, seria muito mais resultado de um merecimento cubano do que apatia das brasileiras. E num conjunto que tem Tandara, Juciely, Fernanda Garay, reservas que brilharam tanto quanto as titulares, a medalha dourada foi apenas uma consequência do amadurecimento e da experiência adquirida pela seleção após tantos traumas.

Exatamente o mesmo que vem acontecendo com Juliana e Larissa que, como a maioria também já deve saber, ganharam das mexicanas Candelas/García por 2x1 (21/19, 22/24 e 22/20).

A exemplo da final da Copa do Mundo, em julho, as brasileiras oscilaram bastante na partida decisiva de hoje, que também foi para o tie-break. E de novo, dessa vez contra uma torcida local alucinada, as brasileiras ficaram quatro pontos atrás no placar: 6x2 (em Roma foi 10x6 para Walsh e May) e o medo quase falou mais alto que a esperança da virada. No entanto, a dupla se controlou, virou o placar e repetiu a mesma história da Itália. Sem os anos de experiência, talvez, o título ficaria com as donas da casa, mas o tempo trouxe a confiança que a dupla precisa ter diante de situações como as de hoje.

Bicampeonato Pan-Americano e "quádrupla" coroa para Juliana e Larissa na temporada (o ouro de hoje soma-se ao Rainha e Vice-Rainha da Praia, a Copa do Mundo e ao hexacampeonato do Circuito Mundial que, em virtude da não inscrição das americanas Walsh e May na última etapa, foi confirmado justamente hoje pela FIVB).

Mais um ouro para uma dupla que, assim como a seleção feminina, vive na mesma desconfiança de sempre: "Sem Walsh e May é fácil", podem pensar alguns.

Há quem vá subvalorizar as duas conquistas de hoje, mas, pelo menos para essa torcedora aqui, essa sexta-feira vai ser mais um daqueles dias guardados na categoria dos "momentos inesquecíveis".

E ainda faltam mais dois ouros a serem conquistados: o de Alison e Emanuel amanhã, às 16h, contra os venezuelanos Igor Hernández e Farid Mussa, e o da seleção masculina, que estreia na segunda-feira.

Acreditar? Claro! Sou brasileira e, como diz a conhecida frase, não desisto nunca!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Com exceção do masculino indoor, cuja disputa começa somente na próxima segunda-feira, as outras três competições do vôlei brasileiro em Guadalajara vão chegando aos momentos de definições.

Brasileiras disputam a semifinal hoje.
Vôlei Feminino: Cuba de novo

Depois de perder um set na estreia para a República Dominicana, algozes nas semifinais de Santo Domingo, em 2003, dessa vez a seleção passou fácil pelas adversárias e se garantiu em mais uma final pan-americana.

As adversárias serão as sempre complicadas cubanas, que perderam por 3x1 para as brasileiras nas preliminares em Guadalajara.

Porém, quando se trata de Cuba, é melhor esquecer o jogo passado e se concentrar totalmente na decisão.

Quatro anos se passou e hoje pode ser o dia de dar o troco naquela histórica decisão de 2007, onde as cubanas calaram o Maracanãzinho. Brasil e Cuba se enfrentam hoje às 23 horas.

Vôlei de Praia: Ju/Larissa na semifinal

Duas vitórias separam Juliana e Larissa de mais um título na temporada. Sem perder um set até aqui, as brasileiras enfrentarão a dupla de Porto Rico nas semifinais de hoje, às 17 horas.

Alison e Emanuel, após a surpreendente derrota para os cubanos nas preliminares, é o exemplo claro de que é sempre bom deixar o favoritismo de lado.

No entanto, em se tratando de nível técnico e experiência, as brasileiras têm tudo para avançar para a segunda decisão pan-americana consecutiva.

Vôlei de Praia: Alison e Emanuel nas quartas

Perder de 2x0 para os cubanos (com direito a 11x21 no segundo set) foi, certamente, um das maiores surpresas de toda a delegação brasileiras em Guadalajara. Porém, Alison e Emanuel foram derrotados no momento certo da disputa e o tropeço serviu para trazer o foco novamente à dupla.

Classificados para as quartas-de-final, que acontece hoje, às 14 horas, e conscientes da superioridade técnica, a derrota serviu para dar um “sacode” nos brasileiros que, se enfrentarem os cubanos novamente, vão entrar em quadra com outra postura.

Confira aqui todas as datas e horários das partidas do vôlei brasileiro em Guadalajara.
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