sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Na Holanda, utilização de um navio como "sede" da Copa do Mundo, deve chamar a atenção do público e da mídia. Foto: FIVB
Amigos, depois de um certo tempo, volto com as postagens aqui no blog. E para falar do que 2015 reserva para o vôlei de praia brasileiro, ano em que a corrida olímpica começa, de fato.

A partir da primeira etapa do Circuito Mundial, cujo calendário oficial ainda não foi divulgado, teremos o início da contagem de pontos para as Olimpíadas Rio 2016.

Até meados do próximo ano, nossas principais duplas lutarão ponto a ponto para assegurar as duas vagas destinadas ao Brasil em cada um dos dois naipes. Mesmo que ainda não confirmado oficialmente pela CBV, o bom senso deve manter o critério de classificação: vão para os Jogos as duplas que somarem mais pontos durante os aproximadamente 18 meses de corrida olímpica.

Antes da Olimpíada, porém, o país precisará de duplas para representar a nação no Pan-Americano de Toronto, evento disputado de 10 a 26 de julho, no Canadá.

Em 2011, Alison/Emanuel e Juliana/Larissa foram os campeões. Agora, tais duplas já não existem mais e os até então parceiros se tornaram adversários.

Outra competição importante no calendário 2015 é o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, como prefiro usar. Disputada em Haia, Amsterdã e Apeldoorn, na Holanda, entre 26 de junho e 5 de julho, a competição promete ser uma prévia do que deveremos ver nos Jogos 2016.

E ainda tem evento teste para as Olimpíadas, Circuito Mundial e Brasileiro.

De acordo com informações não oficiais, com a extinção das seleções de vôlei de praia, as cinco duplas mais bem colocadas no ranking brasileiro garantem o direito de disputar as etapas do Circuito Mundial. A partir disso, é efeito cascata: parceria bem colocada no Circuito Brasileiro, vaga no tour internacional, boa colocação mundial, vaga no Pan e boas possibilidades de disputa das Olimpíadas.

Atualização: segundo resposta da assessoria da CBV, se classificam as duplas brasileiras que terminaram entre os três primeiros colocados do Circuito Mundial 2014, e outras duas indicadas pela entidade. Cada país poderá ter até quatro parcerias em cada etapa, com exceção de possíveis wild cards (convites) concedidos pela FIVB.

Para completar, ainda tem o tradicional Rei e Rainha da Praia, evento de "ostentação" particular dos jogadores. As datas do torneio mais charmoso do vôlei de praia brasileiro também ainda não foram definidas.

Resumindo: 2015 promete! Até porque ele vai muito além dos próximos 12 meses.

Em tempo, feliz Ano Novo a todos. Saúde e paz para todo mundo!

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