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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Na competição mais importante da temporada do vôlei de praia, Brasil foi duplamente ouro
Brasil foi duplamente ouro na competição mais importante da temporada
Encerrando a série de posts retrospectivos do vôlei de praia brasileiro em 2016, chegou a vez de escrever sobre a grande competição do ano: o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, disputado pela primeira vez na história em quatro cidades diferentes (Amsterdã, Apeldoorn, Haia e Roterdã), todas na Holanda. Assim como nos demais torneios, o predomínio foi totalmente brasileiro.

No feminino, mesmo com a queda precoce de Talita/Larissa ainda nas oitavas de final do torneio, para as compatriotas Juliana/Maria Elisa, fomos ouro, prata e bronze, feito inédito na história da competição, criada em 1997.

Na decisão entre Àgatha/Bárbara Seixas e Taiana/Fernanda Berti, melhor para a dupla que viria a ser convocada para os Jogos Olímpicos do Rio posteriormente. Curiosamente, no dia de decisão de Copa América de futebol, o título, após parciais de 21/18 e 21/19, colocaram Àgatha/Bárbara como destaque esportivo em todos os noticiários do dia.

Juliana, cortada da seleção brasileira, em 2013, voltou a disputar a Copa do Mundo. Ao lado de Maria Elisa, eliminou sua antiga parceira, e, depois de uma bela virada sobre as alemãs Holtwick/Semmler, conquistou o bronze, passando a somar cinco medalhas mundiais  (duas pratas, dois bronzes e um ouro).

Nas premiações individuais, Àgatha foi eleita a melhor jogadora do torneio, Fê Berti a melhor atacante e Juliana melhor saque e maior pontuadora.

Alison/Bruno Shcmitd desbancam donos da casa
Entre os homens, nem mesmo os 5.500 holandeses presentes na bela arena montada em Haia impediram a hegemonia de Alison/Bruno Shcmitd. Mesmo com a derrota por 21/12 no primeiro set, os brasileiros reagiram no set seguinte, fazendo 21/14, e depois mostraram toda frieza do mundo para finalizar o longo tie-break em 22/20.

Com o ouro, o "mamute" Alison, que dava sinais de ter se recuperado plenamente das duas cirurgias recentes (apêndice e joelho), chegou à terceira medalha nas três edições de Campeonato Mundial disputadas (foi ouro com Emanuel, em 2011, e prata com Harley, em 2009). Deputando na competição, Bruno Schmitd recebeu o prêmio de melhor atacante de toda a competição.

Pedro Solberg/Evandro, que despacharam os norte-americanos Lucena/Brunner na disputa do bronze, em 2 sets a 0 (22/20 e 21/13), além da medalha, também figuraram entre os melhores jogadores do torneio. Enquanto Solberg foi eleito o maior pontuador, Evandro foi o dono do melhor saque e do saque mais rápido.

A partir daquele torneio, os olhos da imprensa esportiva passaram a tratar o vôlei de praia como uma das grandes apostas para 2016. E, após as conquistas da temporada de Circuito Mundial, nos dois naipes, os gurus de plantão já dão como certa uma boa participação nas Olimpíadas do Rio. Mas deixo para dar este pitaco numa outra postagem!

Adeus, 2015! Chega mais, 2016! Com muita paz, saúde e conquistas, para nós e para todos os nossos atletas!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Na Holanda, utilização de um navio como "sede" da Copa do Mundo, deve chamar a atenção do público e da mídia. Foto: FIVB
Amigos, depois de um certo tempo, volto com as postagens aqui no blog. E para falar do que 2015 reserva para o vôlei de praia brasileiro, ano em que a corrida olímpica começa, de fato.

A partir da primeira etapa do Circuito Mundial, cujo calendário oficial ainda não foi divulgado, teremos o início da contagem de pontos para as Olimpíadas Rio 2016.

Até meados do próximo ano, nossas principais duplas lutarão ponto a ponto para assegurar as duas vagas destinadas ao Brasil em cada um dos dois naipes. Mesmo que ainda não confirmado oficialmente pela CBV, o bom senso deve manter o critério de classificação: vão para os Jogos as duplas que somarem mais pontos durante os aproximadamente 18 meses de corrida olímpica.

Antes da Olimpíada, porém, o país precisará de duplas para representar a nação no Pan-Americano de Toronto, evento disputado de 10 a 26 de julho, no Canadá.

Em 2011, Alison/Emanuel e Juliana/Larissa foram os campeões. Agora, tais duplas já não existem mais e os até então parceiros se tornaram adversários.

Outra competição importante no calendário 2015 é o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo de Vôlei de Praia, como prefiro usar. Disputada em Haia, Amsterdã e Apeldoorn, na Holanda, entre 26 de junho e 5 de julho, a competição promete ser uma prévia do que deveremos ver nos Jogos 2016.

E ainda tem evento teste para as Olimpíadas, Circuito Mundial e Brasileiro.

De acordo com informações não oficiais, com a extinção das seleções de vôlei de praia, as cinco duplas mais bem colocadas no ranking brasileiro garantem o direito de disputar as etapas do Circuito Mundial. A partir disso, é efeito cascata: parceria bem colocada no Circuito Brasileiro, vaga no tour internacional, boa colocação mundial, vaga no Pan e boas possibilidades de disputa das Olimpíadas.

Atualização: segundo resposta da assessoria da CBV, se classificam as duplas brasileiras que terminaram entre os três primeiros colocados do Circuito Mundial 2014, e outras duas indicadas pela entidade. Cada país poderá ter até quatro parcerias em cada etapa, com exceção de possíveis wild cards (convites) concedidos pela FIVB.

Para completar, ainda tem o tradicional Rei e Rainha da Praia, evento de "ostentação" particular dos jogadores. As datas do torneio mais charmoso do vôlei de praia brasileiro também ainda não foram definidas.

Resumindo: 2015 promete! Até porque ele vai muito além dos próximos 12 meses.

Em tempo, feliz Ano Novo a todos. Saúde e paz para todo mundo!

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