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domingo, 8 de julho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado da semana.
Uma fase sem vacas gordas. A 18 dias para Londres, o voleibol brasileiro vive um "esquenta" pouco dourado para as Olimpíadas. Após a prata no Grand Prix com a seleção feminina semana passada, os resultados da Liga Mundial e do Circuito Mundial de Vôlei de Praia também não foram os melhores.

Liga Mundial
Após os 3x0 para Cuba e o 3x2 para a Polônia no meio da semana, a seleção masculina de vôlei amargou a sexta colocação geral na competição, pior resultado de Liga Mundial na era Bernardinho.

Desde que o técnico chegou à seleção, em 2001, esta foi a segunda vez que o Brasil ficou fora do pódio em uma competição. A primeira havia sido justamente às vésperas das Olimpíadas, em 2008, quando a equipe terminou em quarto na Liga Mundial disputada na Itália.

Resultado ruim, histórico e que mostra que, mesmo Londres estando tão próxima, será necessário evoluir, e evoluir muito, nesses próximos dias.

Como muita gente diz: se é para perder, que seja para a equipe campeã.  E foi justamente isso que aconteceu. Depois de sofrer quatro derrotas em cinco partidas para a Polônia, vimos Kurek, Bartman e Cia garantirem o primeiro título internacional desde as Olimpíadas de 1976 para os poloneses, que chegarão com muito mais moral em Londres.

Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Se a situação não anda boa no vôlei indoor, no vôlei de praia a situação é bem menos tensa, mas também não é a das melhores.

Pelo Grand Slam de Gstaad, na Suiça, a melhor colocação feminina foi o 5º lugar, conquistado por Àgatha/Bárbara Seixas, que eliminaram as compatriotas Juliana/Larissa nas quartas-de-final da etapa.

Ju/Larissa, não sei se administrando os resultados ou não, terminaram em 9º, Vivian/Taiana em 17º e Ângela/Lili em 25º. Talita/Maria Elisa, convocadas para os Jogos, abriram mão da etapa.

Para esquentar ainda mais a briga em Londres, Walsh/May, que há tempos não venciam um torneio, ficaram com o título do Grand Slam suiço.

Já pelo masculino, Alison/Emanuel - também não sei administrando ou não - chegaram à final, mas foram derrotados pelos norte-americanos Gibb/Rosenthal por 2x0 (17-21, 17-21).

Benjamin/Bruno Schimtd, Ricardo/Pedro Cunha e Thiago/Ferramenta terminaram em 5º lugar.

Antes de Londres, restam agora apenas dois Grand Slams: o de Berlim e o de Klagenfurt.

E aí é ver se essa fase de vacas madras é apenas uma estratégia para desviar a atenção dos concorrentes.

 Foto: FIVB

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Convocação confirmou duplas que garantiram as vagas.
Depois de uma longa espera, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou na tarde de hoje, 28, as quatro duplas que representarão o Brasil em Londres.

E deu o óbvio! Após pré-convocar três parcerias de cada naipe no início do ano, a entidade enxugou a lista e confirmou a participação de Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha nos Jogos.

Se as outras três parcerias estavam praticamente confirmadas há meses, Ricardo e Cunha foram responsáveis  por  uma longa novela, iniciada ainda em 2010, quando a constante troca de parcerias masculinas tumultuou toda a corrida olímpica.

No entanto, com o número mínimo de etapas de Circuito Mundial asseguradas (doze) na última competição classificatória e com pontuação suficiente para garantir a segunda melhor colocação brasileira no ranking internacional, seria injustiça não oferecer a vaga olímpica para a dupla que de fato fez por merecer a convocação.

Pedro Solberg, injustamente condenado no falho exame antidoping, lutou, provou sua inocência, voltou a atuar bem depois de alguns meses parado por conta da errônea punição, conquistou bons resultados com seu novo parceiro Márcio, mas não teve pontos e etapas suficientes para conquistar a segunda vaga brasileira em Londres, já que a primeira, incontestavelmente, sempre esteve nas mãos de Alison e Emanuel.

Vivian e Taiana, terceira parceria feminina pré-convocada no início da temporada, além de não conseguirem manter uma boa sequência de resultados no Circuito Mundial, viram Talita e Maria Elisa fazerem uma excelente abertura de temporada internacional, conquistarem confiança e, também de forma incontestável, carimbarem o passaporte. 

Assim como Alison e Emanuel (única dupla masculina a não se desfazer nesses últimos três anos), Juliana e Larissa tinham a vaga confirmada praticamente desde o início do ciclo olímpico. Há quase oito anos soberanas no vôlei de praia feminino brasileiro, e prejudicadas pela trágica lesão de Juliana poucos dias antes dos Jogos de Pequim, a parceria enfim chegará à sua primeira Olimpíada.

Hexacampeãs mundiais, penta brasileiras, bi pan-americanas e atuais campeãs da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, a dupla certamente carregará uma das maiores cobranças pelo ouro dentre todos os atletas brasileiros que estarão em Londres.

Após a convocação de hoje, ainda restam três etapas de Circuito Mundial e exatos 30 dias para as partidas de estreia na House Guards Parade.

Que o vôlei de praia mudou e que essa edição de Jogos Olímpicos promete ser a mais disputada da história na modalidade, não há dúvidas. Mas também não há dúvidas de que o Brasil estará muito bem representado.

Ao bom e pioneiro projeto da CBV, que de início assustou a todos pelo fato de poder inclusive romper parcerias, fica os parabéns. Embora seja estranho pensar em convocação no vôlei de praia, se utilizada com bom senso, tal como a escolha de hoje, a estratégia adotada pode trazer muitos avanços para a modalidade.

Agora o Brasil todo é Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha! Boa sorte, duplas! Boa sorte, Brasil!

Foto: CBV

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mamute Alison comemorou muito o 1º título mundial do ano.
Fim de Grand Slam de Moscou e mais duas medalhas na bagagem das duplas brasileiras. Depois do bronze conquistado por Juliana e Larissa ontem, Alison e Emanuel e Ricardo e Pedro Cunha garantiram mais duas boas colocações na temporada 2012 do Circuito Mundial.

Prejudicado por um inesperado choque contra uma placa de publicidade logo na estreia da temporada 2012 do Circuito Mundial, o mamute Alison mostrou-se totalmente recuperado, o entrosamento com o parceiro Emanuel voltou ao habitual e a dupla chegou ao primeiro título de Circuito Mundial no ano.

Etapa com 100% de aproveitamento e, mesmo sem a participação de Rogers e Daulhausser na Rússia, confiança em alta após boas vitórias sobre norte-americanos Gibb e Rosenthal nas quartas, alemães Brink e Reckermann nas semifinais e holandeses Nummerdor e Schuil na decisão de hoje.

Ricardo e Pedro Cunha, que por muito pouco não chegaram à final, também saem felizes da etapa russa. Além de mais um pódio conquistado - o quarto em seis etapas realizadas na temporada - o terceiro lugar indica o que de fato deve acontecer: a convocação da parceria como segunda representante brasileira em Londres.

A apenas uma etapa do encerramento do ranking olímpico, a parceria precisa apenas jogar uma partida no Grand Slam de Roma para completar 12 torneios disputados e aí sim garantir a participação mínima exigida pela Federação Internacional de Vôlei.

Com a participação mínina alcançada e ocupando a segunda colocação brasileira no ranking olímpico, só uma tragédia muito grande pode tirar a dupla de Londres.

E confirmada a presença de Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha nos Jogos, o Brasil chegará muito bem na disputada pela medalha dourada.

Sem descanso, as duplas já começam as disputas em Roma nesta quarta-feira. Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Taiana/Vivian e Ângela/Lili (que passaram pelas fases classificatórias) iniciam as disputas no torneio principal amanhã mesmo.

Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg estreiam próxima na quinta-feira. Benjamin/Bruno Schmidt, Harley/Evandro, Thiago/Ferramenta e Moisés/Vitor Felipe disputam o country-cota e o qualifying amanhã.

Correria total para os atletas!

Foto: FIVB

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Bronze e liderança no ranking olímpico.
Juliana/Larissa x Walsh/May e Talita/Maria Elisa x Xie/Zhang Xi. Ouro para as chinesas, prata para as norte-americanas e bronze para Juliana e Larissa no Grand Slam de Moscou do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, penúltima etapa na contagem de pontos para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Ao mesmo tempo em que a manhã de segunda-feira teve seus ares de atraso - já que o feriado nacional de Dia da Rússia empurrou as partidas decisivas do Grand Slam para o início da semana - será que os resultados de hoje não foram também uma antecipação do que será visto em Londres?

Impossível afirmar! No entanto, os confrontos de hoje aumentaram ainda mais as dúvidas sobre o que acontecerá nos Jogos.

Waslh e May, que pouco ameaçaram este ano, voltaram a se destacar justamente às vésperas dos Jogos, as chinesas Xi e Xue comprovaram mais uma vez que serão uma pedra complicadíssima no caminho de qualquer dupla interessada na medalha de ouro e Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa deixaram um frio, tanto de confiança quanto de insegurança, na espinha dos torcedores brasileiros.

Ao mesmo tempo em que as brasileiras são apontadas como favoritas, todo e qualquer favoritismo desaparece em instantes, assim como qualquer aposta em chinesas e americanas ainda continua sendo um tiro no escuro.

Certo mesmo é que a medalha de bronze coloca Juliana e Larissa bem próximas da liderança geral do ranking que, mesmo não servindo de critério na escolha das duplas brasileiras que vão para Londres, pode se tornar uma vantagem importante na definição das chaves olímpicas.

Um quarto lugar no Grand Slam de Roma, ainda essa semana, e as hexacampeãs mundiais finalizam essa corrida de quase um ano e meio na frente.

Muitas contas, hipóteses e perguntas até o dia 11 de agosto.

Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha nas semifinais

Pelo torneio masculino, que se encerra amanhã pela manhã, Ricardo/Pedro Cunha e Alison/ Emanuel sobrevivem bem.

Ricardo e Pedro enfrentarão os holandeses Nummerdor e Schuil e Alison e Emanuel os alemães Brink e Reckermann. As disputas começam às 6 da manhã, horário de Brasília.

domingo, 27 de maio de 2012

Título pode selar convocação de Ricardo e Pedro. Foto: FIVB
Um título para esquentar ainda mais a corrida olímpica. A exatos 60 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, a presença de três duplas brasileiras nas quatro primeiras posições da etapa da República Tcheca do Circuito Mundial do vôlei de praia tumultuou ainda mais a confusa classificação masculina.

Se Alison e Emanuel, vice-campeões em Praga, estão praticamente garantidos em Londres, toda e qualquer apresentação pode fazer diferença para Ricardo e Pedro Cunha e Márcio e Pedro Solberg.

Melhor então para Ricardo e Pedro Cunha que, mesmo perdendo a primeira partida na etapa theca, se recuperaram, passaram pela repescagem, eliminaram os campeões olímpicos Rogers e Daulhausser na semifinal de ontem e hoje repetiram mais uma bonita apresentação para cima dos compatriotas Alison e Emanuel.

Segundo título da dupla na temporada 2012 do Circuito Mundial (o primeiro havia sido conquistado na Polônia) e passo muito importante rumo a Londres.

Na corrida contra o tempo, e tentando estar na lista das duplas convocadas pela CBV, Márcio e Pedro Solberg também se apresentaram bem, chegaram invictos à semifinal, mas cairam diante de Alison e Emanuel e Rogers e Daulhausser, terminando a etapa na quarta colocação.

Restando agora 60 dias e apenas dois Grand Slams para fechar o ranking olímpico, a briga deve ganhar novos capítulos dramáticos. Tudo porque daqui a exatos 30 dias a CBV deverá se pronunciar e anunciar oficialmente as duas duplas de cada naipe que representarão o Brasil.

Vale lembrar que, além de escolher as duplas, a confederação pode, inclusive, interferir na formação das parcerias.

No entanto, as apresentações, sobretudo de ontem e de hoje, dão indícios que Ricardo e Pedro Cunha estão muito próximos do passaporte definitivo.

 Aguardar para ver!

Ainda em Praga, Thiago e Ferramenta terminaram em 13º e Harley e Evandro em 25º. 

Circuito Banco do Brasil Challenger

Pela primeira das quatro etapas do Circuito Banco do Brasil Challenger, Thati e Érica Freitas e Benjamin e Bruno Schitmd foram os campeões da etapa realizada em Aracaju.  

Álvaro Filho e Luciano, Tiago e Jefferson, Val e Shaylyn e Ágatha e Bárbara Seixas completaram o pódio da etapa sergipana.

domingo, 13 de maio de 2012

Ju/Larissa faturam primeiro título numa etapa em Pequim.
Elas foram do ceú ao inferno em apenas três etapas de Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para uma dupla que não tem o costume de ficar três etapas consecutivas sem faturar um ouro, um quarto lugar conquistado em Brasília, um segundo em Sanya e um terceiro em Xangai foram suficientes para que muitos passassem a desconfiar da força de Juliana e Larissa nesse ano olímpico tão importante.

E a quarta etapa seria justamente em Pequim, cenário de todo o drama vivido por Juliana nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás e local onde a dupla jamais havia conquistado um ouro pelas etapas de Circuito Mundial.

Mas eis que Juliana e Larissa jogariam como há muito tempo não se via. Tranquilidade, confiança, união, vibração e caminho tranquilo até a conquista do 43º ouro da história da parceria que disputava a 100ª etapa internacional.

Consistência em todos os fundamentos - com destaque para ataque, levantamento e bloqueio, ótima apresentação diante das alemãs Holtwick e Semmler nas semifinais, passeio contra italinas Cicorali e Menegatti e título invicto e sem perdas de sets em Pequim. Título que, somado aos resultados "ruins" coloca a dupla na ponta do ranking mundial e olímpico novamente.

Como dito no post da semana passada, qualquer previsão precipitada para Londres pode cair por terra antes mesmo do início dos Jogos, mas se Juliana e Larissa voltarem a repetir a apresentação dessa semana as chances de medalha olímpica são muito reais.

Talvez, a única dupla que dependa apenas de si - pensando questões técnicas, táticas, físicas e psicológicas - seja justamente Juliana e Larissa.

Talita e Maria Elisa, que até então vinham fazendo as vezes das compatriotas, acabaram caindo diante das alemãs Holtwick e Semmler nas oitavas-de-final e terminaram em 9º, mesma colocação conquistada pelas chinesas Xi e Xue e pelas norte-americanas Walsh e May.

Ângela e Lili e Vivian e Taiana terminaram em 17º.

Alison e Emanuel garantem bronze

Mesmo ainda prejudicados pelo corte e pelos pontos levados no braço direito de Alison na etapa de abertura do Circuito Mundial - que fez a dupla parar as disputas e os treinos por uma semana - Alison e Emanuel foram os melhores brasileiros no Grand Slam de Pequim.

Após perderem para os holandeses Nummerdor e Schuil, campeões da etapa chinesa, os brasileiros se recuperaram diante dos norte-americanos Gibb e Rosenthal e garantiram a primeira medalha internacional da temporada.

Resultado muito bom, já que Rogers e Daulhausser terminaram apenas no modesto 17º lugar e  Márcio e Pedro Solberg, Benjamin e Bruno Schimtd e Ricardo e Pedro Cunha não passaram da 9º colocação.

Curioso que, mesmo praticamente garantidos em Londres, Emanuel esbanja humildade ao dizer que os 640 pontos conquistados são importantes para garantir a dupla bem colocada na corrida olímpica.

Seleção Feminina está em Londres

Se Alison e Emanuel ainda não sabem se estarão nas Olimpíadas, a seleção feminina de vôlei confirmou há pouco a sua participação nos Jogos.

Vitória tranquila por 3x0 sobre o Peru na final do Pré-Olímpico Sul-Americano e passaporte carimbado, mesmo com um certo atraso, é verdade.

Como as adversárias foram infinitamente inferiores, caberá ao Grand Prix ser o treinamento final antes da estreia em julho.

PS: Já votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga? O resultado sai na próxima quinta-feira. 

Foto: FIVB

domingo, 22 de abril de 2012

Talita/Maria Elisa foram grande destaque em Brasília. Foto: CBV
Em termos de medalhas e retrospecto, a etapa de abertura do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputada em Brasília, não foi tão boa como nos anos anteriores. Mas, na semana que marcou os 100 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, alguns resultados acabaram sendo mais importantes do que o pódio em si.

Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, maiores candidatos a medalhas em Londres, diferente dos últimos anos, não chegaram à final.

Ju e Larissa perderam três partidas na mesma etapa: duas para a dupla sensação italiana Cicolari e Menegatti e uma para as campeãs Xi e Xue, resultados que deixou a parceria em quarto lugar. Os destaques positivos na caminhada das hexacampeãs mundiais em Brasília foram uma nova conquista contra Walsh e May e a milésima vitória na carreira de Juliana. 

Já Alison e Emanuel tiveram o caminho interrompido por uma placa de publicidade. Na partida que valia vaga para as semifinais, o mamute sofreu um profundo corte no braço, levou 12 pontos e terá que ficar de molho por alguns dias aguardando a cicatrização do local, fato que só não pode atrapalhar o planejamento olímpico porque aconteceu justamente no início da temporada.

Se a abertura de Circuito Mundial não foi boa para as duas principais duplas, Ricardo e Pedro Cunha e principalmente Talita e Maria Elisa não têm motivos para reclamar.

Se ano passado a dupla feminina terminou em 5º em Brasília, a prata desse ano e as boas atuações da parceria ao longo da etapa merecem destaque. Mesmo perdendo a decisão para as chinesas Xi e Xue, bronze em Pequim, as brasileiras conseguiram realizar ótimos confrontos contra as italianas Cicolari e Menegatti e as norte-americanas Kessy e Ross e Walsh e May.

Além de perderem para Juliana e Larissa, as bicampeãs olímpicas amargaram a primeira derrota na história para Talita e Maria Elisa. Resultado que baixa um pouco a moral das americanas e traz uma confiança muito boa para a sequência do ano das brasileiras.

Ricardo e Pedro Cunha, invictos até as semifinais de ontem, mesmo vencendo por 26x24 no primeiro set, permitiram a virada de Rogers e Daulhausser, não conseguiram avançar às finais, mas venceram os espanhois Herrera e Gavira hoje e garantiram um bom terceiro lugar para uma dupla que ainda está em evolução para Londres.

Além deles, boa etapa para Harley e Evandro, que entraram na competição através de um convite recebido pela Federação Internacional e acabaram garantindo a quinta colocação, sendo eliminados justamente por Rogers e Daulhausser.

Se além de Harley e Evandro, Ricardo e Pedro e Alison e Emanuel, os americanos campeões em Brasília também levaram a melhor contra Márcio e Pedro Solberg, a história não se repetiu com Moisés e Vitor. Na primeira etapa de Circuito Mundial de Vitor, 15x9 no tie-break para o brasileiro e ótimo cartão de visitas contra os atuais campões olímpicos.

Outros resultados brasileiros na etapa: Vivian/Taiana (9º), Ângela/Lili (13º), Maria Clara/Raquel (17º), Alison/Emanuel (7º), Vitor/Moisés (7º) e Márcio/Pedro Solberg (9º).

Algumas duplas se dando muito bem, outras nem tanto. Algo normal para um início de temporada em que todas as parcerias, de todos os países, buscam jogar o melhor voleibol possível, já que o principal objetivo é a classificação para Londres.

Agora a temporada se torna realmente internacional. Enquanto os homens jogam em Myslowice, na Polônia, as mulheres disputam a etapa de Sanya, na China. (Confira o calendário completo)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ju/Larissa: campeãs das 3 etapas mundiais em Brasília.
Foram quatro etapas de Circuito Banco do Brasl de Vôlei de Praia como preparação, muitos treinos e agora as duplas brasileiras estreiam no Circuito Mundial. Como nos últimos quatro anos, Brasília recebe a primeira etapa da temporada internacional.

E em ano olímpico, as primeiras etapas da competição tornam-se ainda mais importantes, pois definirão as duplas que estarão disputando os Jogos de Londres entre julho e agosto.

Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Vivian/Taiana, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg, pré-convocados para as Olimpíadas 2012, lutam por duas vagas destinadas ao país em cada naipe.

Se o ranking do Circuito Mundial não vale mais como classificatório para as dupla brasileiras, já que o critério passou a ser convocação, uma boa participação nas etapas anteriores aos Jogos vai ser decisiva para que a CBV observe o desempenho dos atletas e faça a melhor escolha dos representantes nacionais.

Além disso, como o sistema de convocação ainda não foi adotado em todos os países, 16 duplas buscam a classificação pelo ranking da competição (sempre respeitando o máximo de duas vagas por país em cada naipe), o que deve fazer a disputa ficar ainda mais forte nessas primeiras etapas. E isso pode ser facilmente observado pelo número de parcerias inscritas para a etapa de Brasília: 145.

Maria Clara/Raquel, Thati/Érica Freitas e Ágatha/Bárbara Seixas passaram ontem pelo country-cota, espécie de classificatória nacional, e disputam ao qualifying, classificatória internacional,  hoje. Se passarem, juntam-se a Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Taiana/Vivian e Ângela/Lili no torneio principal, que começa amanhã.

No masculino, Benjamin/Álvaro Filho, Billy/Bruno Schimtd, Bruno/Hevaldo, Gilmário/Luciano, Beto Pitta/Lipe, Vitor/Moca e Thiago/Ferramenta disputarão o country-cota amanhã. Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Evandro/Harley já estão garantidos no torneio principal, que começa na quinta.

Além das 16 vagas do ranking do Circuito Mundial, cinco duplas de classificam pelos torneios continentais, duas pela Copa do Mundo de Vôlei de Praia e a última é oferecida ao país sede das Olimpíadas. 

É Londres ficando cada vez mais perto!

domingo, 8 de abril de 2012

Alison e Emanuel vencem 2ª etapa consecutiva. Foto: CBV
Passar uma etapa de vôlei de praia sem internet é ficar completamente por fora de qualquer resultado da modalidade.

E os três dias longe da rede mundial de computadores, em plena etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, me fez ficar sem nenhuma notícia de como andava a quarta etapa nacional da temporada, disputada em Fortaleza nesse último final de semana.

Já que não foi possível acompanhar as partidas, vale a pena destacar os resultados dessa importante etapa, a última do primeiro semestre nacional e a que antecede a abertura do Circuito Mundial, que começa na próxima semana.

"Donas da casa" campeãs

Juliana e Larissa, jogando em casa, chegaram ao 101º título da carreira, o terceiro em quatro disputados na atual temporada do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Para chegar ao título, a dupla passou por Naiana/Carolina Horta, Val/Slaylyn, Thati/Érica Freitas, Neide/Rebecca e Talita/Maria Elisa.

Além do tetracampeonato da dupla em terras cearenses, destaque para a primeira final de Talita e Maria Elisa na temporada e para o terceiro lugar de Izabel e Pri Lima que só garantiram a classificação para a etapa de Fortaleza após passarem pelo Circuito Estadual Banco do Brasil na semana passada.

Na classificação geral da competição, Juliana e Larissa lideram com 1.520 pontos. Vivian e Taiana somam 1.160 pontos e Talita e Maria Elisa aparecem logo atrás com 1.120.

Alison e Emanuel, de novo

Os resultados das primeiras etapas da temporada foram acanhados, mas aos poucos, o melhor ritmo de jogo recolocou Alison e Emanuel no lugar de sempre.

Passando por duplas fortes, como Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Bruno/Hevaldo, a dupla fez uma boa preparação para a estreia do Circuito Mundial e, de quebra, chegou ao segundo título consecutivo do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia em 2012.

Bruno e Hevaldo, presentes em três das quatro finais da temporada, mesmo derrotados na decisão de hoje, continuam correndo muito bem por fora. Tão bem que vão ficar até setembro como líderes do ranking nacional, com 1.360 pontos, 120 a frente justamente de Alison e Emanuel.

E a exemplo de Izabel e Pri Lima, Fernandão e Rodrigo Saunders garantiram vaga na etapa por meio do Circuito Estadual, tiveram fôlego, foram vencendo, vencendo e terminaram numa ótima terceira colocação.

Finalizada essa etapa, as atenções se voltam para a abertura do Circuito Mundial, que acontece em Brasília já na próxima semana. Hora das seis duplas pré-convocadas para Londres mostrarem serviço para ver quem vai carimbar o passaporte para as Olimpíadas. 

Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia 

Josi/Thais e Gilmário/Luciano foram campeões da sétima etapa da temporada continental, realizada em Cartagena, na Colômbia.

Com os títulos, o Brasil chegou à 18ª medalha conquistada no Circuito Sul-Americana: 12 ouros,  duas pratas e quatro bronzes.

domingo, 25 de março de 2012

Olhando rapidamente a imagem você pode achar que a dupla de uniforme laranja no alto do pódio em João Pessoa trata-se de Juliana e Larissa.

Mas não! Dessa vez, o final de semana foi de outra "laranja mecânica". Após derrubar a invencibilidade de 13 jogos de Juliana e Larissa na temporada, Vivian e Taiana chegaram à decisão, venceram Ângela e Lili e foram campeãs da terceira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, disputado em João Pessoa.

Essse é o primeiro título brasileiro da dupla Rainha e Princesa da Praia 2012, que joga junta desde o início da temporada passada. Se Vivian já havia conquistado duas etapas do Circuito Banco do Brasil em 2008, quando atuou ao lado de Larissa, Taiana fatura pela primeira vez o maior título nacional.

Mesmo derrotadas na decisão, Ângela e Lili se apresentaram bem, derrotaram Talita e Maria Elisa nas quartas e se recuperaram dos maus resultados na duas primeiras etapas do ano, causado por uma grave lesão de Lili.

Após a derrota na semifinal de ontem, Juliana e Larissa se recuperaram, venceram Izabel e Pri Lima e terminaram em terceiro, resultado que garante a dupla na ponta do ranking com 1.120 pontos, justamente à frente de Vivian e Taiana, com 960.

Alison e Emanuel vencem pela primeira vez no ano

Se o lugar mais alto do pódio do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia é uma novidade para Vivian e Taiana, para Alison e Emanuel ele é apenas uma velha rotina.

Após duas etapas de resultados abaixo do potencial da dupla, a parceria vencedora de todos os campeonatos disputados na temporada passada melhorou o ritmo de jogo e chegou ao primeiro título em 2012.

A conquista veio após boa apresentação contra Bruno e Hevaldo, que mais uma vez surpreenderam ao chegar à segunda decisão em três das etapas disputadas. A dupla sensação desse início de temporada só não esperava ser parada pelo "mamute" e Rei da Praia Alison, eleito o melhor jogador da decisão de hoje.

Ao final, o vice-campeonato de Bruno e Hevaldo coloca a dupla na liderança do ranking, com 1000 pontos conquistados. Também com dois pódios conquistados, Thiago e Ferramenta, que venceram Harley e Evandro na decisão de terceiro lugar, aparecem logo atrás no ranking, com 920 pontos.

Márcio e Pedro Solberg, pré-convocados para as Olímpiadas de Londres, continuam sem vencer. Sem condicionamento físico e entrosamento adequado, a parceria perdeu todos os três jogos da primeira fase.

Daqui a dois finais de semana, Fortaleza recebe a última etapa antes da abertura do Circuito Mundial. Mais do que nunca, a competição será importante na preparação das parcerias para a estreia na temporada internacional.

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mamute repete Emanuel e fatura a coroa seguidamente.
Parecia um replay da final do Rei da Praia do ano passado: Alison de um lado, Emanuel do outro e Bruno Schimtd como parceiro escolhido pelo mamute na grande decisão.

Para o repeteco ficar completo, o sobrinho do Mão Santa Oscar Schimtd teria que fazer mais uma apresentação de gala e ajudar a coroar um dos primeiros parceiros da carreira. É tudo isso se repetiu!

Para chegar à decisão de hoje, ontem Alison começou perdendo para o ex-parceiro Harley, reeditou bonito a parceria vencedora formada por ele e o brasiliense em 2009 e despachou o mesmo Harley, seu principal concorrente, na terceira e decisiva partida do dia.

No grupo B, Emanuel venceu simplesmente todos os três jogos do dia, com direito a recordação dos velhos tempos da lendária dupla Ricardo e Emanuel. Mesmo separados há mais de dois anos, os ex-parceiros mostraram que nem o tempo vai apagar a química e o entrosamento de umas das melhores duplas da história da modalidade.

Alison apostaria em quem hoje? Pedro Cunha, melhor parceiro no dia de ontem? Harley, para reviver a dupla campeã do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia em 2009 e vice no Circuito Mundial e Copa do Mundo ou Bruno Schimtd, seu garçom em 2011? Schimtd, que deu uma de Vivian, inteligentemente foi o preferido.

Já Emanuel declarou todo respeito ao ex-parceiro Ricardo, mas disse que naquele momento a escolha tinha como principal objetivo resgatar a auto-estima de um jovem e talentoso atleta, que injustamente foi acusado de doping ano passado. Mesmo sem jogar há meses, por conta de uma lesão no pé esquerdo, Pedro Solberg foi o bloqueador preferido do único tricampeão do evento.

No entanto, a falta de ritmo facilitou ainda mais o jogo para Alison e Bruno, que pareciam ser uma dupla com formação original. Pedro, que busca a todo custo recuperar o tempo perdido que a punição lhe causou, melhorou no segundo set, mas, ao pedir tempo médico no terceiro, deixou claro que a escolha de Emanuel foi nobre, mas pouco eficiente para a garantia daquele título em jogo.

Bruno mais uma vez prestou grande ajuda ao coroado.
Já Schimtd parecia ser o finalista do Rei da Praia. Bonito vê-lo no tempo técnico chamando Alison para o jogo, empurrando, motivando, chamando a responsabilidade para si. Responsabilidade que ontem, curiosamente, garantiu Emanuel na decisão de hoje. Bonito ouvi-lo declarar que jogar ao lado de Emanuel foi um sonho realizado e já vê-lo hoje totalmente focado em servir Alison.

No final, todo o esforço e dedicação de Alison, Emanuel, da técnica Letícia Pessoa e de toda a comissão técnica da dupla, que passou o Carnaval treinando em Saquarema, foi premiada.

Mesmo ainda muito jovem, com apenas 25 anos de idade, Alison vem crescendo a cada dia, amadurecimento em suas declarações e mostrando que merece estar em Londres.

Começar o ano olimpíco começando e terminando o Rei da Praia com a camisa dourada pode ser sinal de que o ouro vai persegui-lo por toda temporada.

Parabéns, mamute!

RESULTADOS

Grupo A – Harley/Pedro Cunha 21 x 17 Márcio/Alison
Grupo B – Pedro Solberg/Emanuel 21 x 19 Ricardo/Bruno Schmidt
Grupo A – Alison/Harley 21 x 16 Márcio/Pedro Cunha
Grupo B – Ricardo/Emanuel 21 x 17 Pedro Solberg/Bruno Schmidt
Grupo A – Alison/Pedro Cunha 21 x 14 Márcio/Harley
Grupo B – Emanuel/Bruno Schmidt 21 x 18 Ricardo/Pedro Solberg
Final -  Alison/Bruno Schitmd 21/15, 14-21 e 15-4

Fotos: Maurício Kaye

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Convocação de Solberg esquenta a discussão.
A 172 dias dos Jogos Olímpicos de Londres, encerrou (ou começou, dependendo do ponto de vista) mais um capítulo da classificação do vôlei de praia brasileiro. Juliana, Larissa, Talita, Maria Elisa, Vivian, Taiana, Alison, Emanuel, Ricardo, Pedro Cunha, Márcio e Pedro Solberg foram os doze atletas selecionados para o Projeto Corrida Olímpica, uma espécie de seleção brasileira de vôlei de praia.

A partir desses doze, serão escolhidas os oito que, de fato, estarão representando o Brasil nas Olimpíadas.

Além deles, foram pré-convocados as duplas Ângela e Lili e Harley e Evandro. Pelo que ficou entendido na declaração de Ary Graça, presidente da Confederação, a escolha dessas outras duas parcerias se deve mais à preparação de Lili e Evandro para uma possível presença nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

Ambos são jovens (Lili tem 24 anos, e Evandro, 21) talentosos e duas ótimas apostas para o futuro. A estratégia, então, é trabalhar desde já na "lapidação" dessas duas promessas, tal como se faz com jogadores da quadra.

Quanto ao doze pré-convocados para essa próxima Olimpíada, a escolha, em grande parte, obedeceu ao óbvio. Juntou-se as duas duplas mais bem colocadas no ranking mundial e colocou-se mais uma na "reserva".

Até aí, não há nada o que se discutir. No entanto, a polêmica surge quanto a CBV avisa que poderá, por exemplo, convocar Vivian e Larissa e, por opção técnica, deixar Juliana, que contribuiu para a conquista da vaga brasileira, de fora. Mesmo sem nenhum fator agravante, como lesões ou contusões, a entidade poderá intervir na formação das duplas.

Polêmico, complexo e muito diferente para a cabeça de atletas e torcedores que nunca presenciaram esse tipo de situação na modalidade. Na verdade, o assunto é tão embaraçoso que, para explicar minuciosamente todo o meu ponto de vista, seriam necessários mais uns três posts do tamanho desse. E, curiosamente, a cada dia me pego fazendo novas indagações.

No feminino, devido aos resultados apresentados nos últimos anos, é bem menos provável tal tipo de intervenção. Por uma questão de retrospecto e entrosamento, Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa devem ser menos ameaçadas, a não ser que Vivian e Taiana façam ótimas participações nas etapas do Circuito Mundial que antecederão os Jogos.

No entanto, dependendo da angulação, o assunto é bem mais polêmico no masculino.

Uma delas: Pedro Solberg foi acusado de antidoping, suspenso por várias etapas classificatórias para os Jogos, entrou com recurso, provou que não usou nenhuma substância proibida, foi absolvido e informou que está disposto a brigar pela vaga, e pelos mais de 140 mil reais gastos no processo contra o laboratório que o "incriminou".

Agora pré-convocado, Solberg entra diretamente na disputa pela vaga e a CBV terá um "abacaxi" para descascar. Convocá-lo e corrigir a injustiça cometida? Voltar a antiga dupla formada por ele e Ricardo? Refazer uma outra parceria extinta, dessa vez composta por Márcio e Ricardo? Ou apostar em Ricardo e Pedro Cunha que, inclusive, venceram os americanos ontem no Desafio 4x4 de vôlei de praia? (no jogo de duplas eles foram derrotados, mas sairam vencedores no quarteto)

Além disso, todos sabem a miscelânia de duplas masculinas formadas nos últimos anos. Estimular a convocação individual não é concordar com tal postura e acabar com aquela bonita manutenção de parcerias como Lula e Adriano, Adriana Behar e Shelda e a própria dupla Ricardo e Emanuel?

Perguntas complicadas, que, talvez, entrem para a lista dos contras do novo critério adotado.

Nos prós, o fato de poder se precaver contra possíveis contusões às vésperas dos Jogos, como aconteceu com Juliana em 2008, é motivo de valorização, sem sombra de dúvidas.

Anunciado oficialmente, é aguardar pelos próximos 172 dias que separam esses doze atletas de Londres e ver se a ideia, na prática, será viável ou não.

Afinal, a estratégia é ótima. Resta saber como será a execução.

(Foto: CBV)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Para uns, 27 de julho está logo ali. Para outros, ainda falta uma vida. Daqui a exatos 200 dias terá início a 30ª edição dos Jogos Olímpicos e o vôlei de praia, como já era de se esperar, e muito em função dos resultados da última temporada, começa a ser apontado como um dos esportes com maiores chances de madalhas em Londres.

Convocação pode impedir caso de Pequim.
Mas, em se tratando de vôlei de praia, esses 200 dias serão decisivos e podem, realmente, valer uma vida.

Até o momento, nenhuma dupla tem vaga garantida e a própria classificação para os Jogos continua sendo uma incógnita. Tudo porque, diferente das últimas edições, a vaga olímpica brasileira (só no Brasil o critério foi mudado) passou a ser conquistada pelo país, e não mais pela dupla.

Exemplificando: mesmo que Juliana e Larissa sejam a melhor dupla nacional no ranking classificatório, a vaga delas ainda dependerá de uma convocação da CBV, que pode convocar ambas, convocar uma e não necessariamente convocar outra ou, simplesmente, não convocar nenhuma das duas jogadoras.

De acordo com a CBV, quatro parcerias (quatro masculinas e quatro femininas) serão convocadas, passarão vinte dias treinando em Saquarema e só depois saberão quais vão seguir com a delegação brasileiras para Londres. Tudo para evitar possíveis problemas com o de Pequim, onde o corte de Juliana fez com que Larissa e Ana Paula formassem uma parceria às pressas, que não aguentou o melhor entrosamento das adversárias.

Justo o critério? Não. Trabalhar duro quatro anos, garantir as melhores colocações no ranking e não ser escolhido para estar na maior competição que se pode disputar no planeta certamente é um duro golpe para qualquer atleta.

Eficaz? Talvez. Se Larissa e Ana Paula tivessem treinado juntas durante vinte dias, pode ser que pudessem ter conseguido uma colocação melhor do que o 5º lugar. Mas, talvez também pudessem ter voltado de lá com um resultado ainda pior.

Inteligente? Sim. Como não há substituições no vôlei de praia e contusões acontecem, tentar se precaver das imprevisibilidades do destino pode ser uma boa estratégia para garantir uma melhor participação olímpica.

Baseado no antigo critério, se a Olímpiada tivesse início hoje, o Brasil seria representando por Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa e Alison e Emanuel e Pedro Cunha e Ricardo.

Mas muita água ainda vai rolar. Com essa polêmica classificação e restando oito etapas de Circuito Mundial para o somatório de pontos, esses 200 dias que separam o vôlei de praia de Londres ainda reservam muitas surpreas.

Foto: Globo.com 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Seleção masculina já está garantida em Londres. Foto: FIVB
Mais um ano que se vai e outro que chega. E 2012 é um daqueles especiais para atletas, torcedores e todos os que amam o esporte. Afinal, iniciamos mais um ano olímpico.

Daqui a 207 dias Londres será palco da maior competição esportiva do planeta, que nos deixa ansiosos com as dezenas de oportunidades de medalhas nas mais diversas modalidades dos Jogos.

E com a vaga garantida no indoor masculino, ainda sem a vaga, mas com o atual título olímpico no feminino, com a última temporada espetacular vivida por Julina e Larissa e Alison e Emanuel - que só por um incidente enorme mão estarão em Londres, além das outras duas duplas do vôlei de praia que terão o direito de representar o Brasil na Inglaterra, o vôlei é o esporte com maiores chances douradas em todas as suas categorias.

Além das Olímpiadas de Londres, temos as outras competições nacionais e internacionais: Superliga Masculina e Feminina, Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Circuito Mundial...

Resta então desejar um 2012 de muita saúde: saúde para atletas, treinadores, comissão técnica e todos aqueles que começam mais um ano de muito trabalho e sacrifício. E saúde para os torcedores, que daqui a alguns dias recomeçam aquela velha rotina da torcida novamente.

Feliz 2012 a todos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Comemoração em Roma marcou a temporada.
No post de ontem, relembramos alguns detalhes do Desafio Brasil x Estados Unidos, do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, do Rei e Rainha da Praia e Circuito Mundial.

Hoje, a retrospectiva segue pelas outras competições que completaram a vitoriosa temporada do vôlei de praia.


Copa do Mundo
Desde 1999, com os títulos de Loila e Emanuel e Adriana Behar e Shelda, o Brasil não sabia o que era conquistar o ouro tanto masculino quanto feminino numa mesma edição de Copa do Mundo.

Nada que Juliana e Larissa e Alison e Emanuel, duplas que brilharam ao longo do ano, não pudessem resolver.

Na disputa feminina, brasileiras, chinesas e norte-americanas eram as candidatas mais fortes ao título. E a decisão colocaria mais uma vez frente a frente Ju e Larissa e Walsh e May.

No jogo, um set para as brasileiras, outro para as americanas e um tie-break de deixar maluco qualquer torcedor brasileiro. Depois de estarem perdendo por 11x7, e depois de 14x12, as brasileiras reagiram e pela primeira vez conquistaram o título que só não é mais importante do que a medalha olímpica.

Já sem Rogers e Daulhauser como pedra no sapato, Alison e Emanuel passaram nas semifinais pelos alemães Brink e Reckermann, até então atuais campeões da Copa do Mundo, e fizeram um duelo verde-amarelo contra Márcio e Ricardo, que até tentaram, mas não conseguiram resistir ao bom momento dos brasileiros.

Correndo para cima de um Smart, marca patrocinadora da dupla, a cena seria uma das comemorações mais marcantes do ano.

Ouro masculino, ouro feminino e a lindíssima arena montada no Foro Itálico seria comandada pelos imperadores brasileiros.

Jogos Mundiais Militares
Nível técnico bem abaixo de todas as grandes competições da temporada, é verdade. Mas Ângela e Val e Jan e Bernardo não deram chances aos adversários e garantiram mais dois ouros na conta do ano dourado brasileiro.

A competição seria ainda o adeus do experiente Pará, que depois de garantir o bronze ao lado do parceiro Beto Pitta, deu fim à carreira aos 37 anos de idade, 25 deles dedicados ao voleibol. Pará que é irmão do médico e jogador Jan, que também anunciou a aposentaria na última etapa do Circuito Banco do Brasil, em Fortaleza.

Evento Teste Londres 2012
Ouro e bronze na terra da Rainha.

Ângela e Lili, campeãs, com direito a derrota sobre americanas, e Vivian e Taiana, que terminaram na 3ª colocação, deixaram uma certa ansiedade para que os resultados da próxima Olimpíada sejam bem próximos a esses.

Pan de Guadalajara 
Fechando as recordações, uma competição que aparentemente apontava dois ouros fáceis para o Brasil. Mas não foi bem assim!

Ainda na fase classificatória, Alison e Emanuel deram um susto ao serem surpreendidos pela dupla cubana. Mas o caminho das vitórias foi retomado e este seria mais um título conquistado pela primeira vez na carreira do jovem "mamute", que foi "oficialmente" apresentado ao país ao representar o Brasil em Puerto Vallarta (o vôlei de praia não foi disputado em Guadalajara).

Já Juliana e Larissa seguiram o mesmo script usado de outras decisões disputadas na temporada. Vencendo um set, perdendo outro e contando com toda a torcida mexicana contra, já que jogavam contra as donas da casa Candelas e Garcia, a dupla só assegurou o ouro depois de reverter um placar de 6x2 para 22x20.

Somado aos títulos masculino e feminino indoor, os dois ouros do vôlei de praia garantiram os 100% de aproveitamento da modalidade em Guadalajara.

Um ano realmente incrível para o vôlei de praia brasileiro. Poderia ter fechado com chave de ouro com a escolha de Emanuel como o Melhor Atleta de 2011, mas nem mesmo a não mais justa das premiações no Prêmio Brasil Olímpico tira o brilho da modalidade.

Que na retrospectiva do próximo ano, o post siga no mesmo caminho dourado!

PS: Acontece amanhã o sorteio da camiseta oficial do jogador Pedro Cunha. Para concorrer, basta responder no campo comentário da postagem com quais parceiros o jogador garantiu os dois títulos brasileiros da carreira.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vitórias sobre as americanas marcaram a temporada. Foto: FIVB
Uma das temporadas mais vitoriosas da história do vôlei de praia brasileiro. Assim pode ser resumidamente definifo 2011, ano especialmente marcado pelas conquistas de Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, duplas que venceram tudo o que disputaram ao longo desses últimos 12 meses.

Além da retomada da hegemonia verde-amarela no cenário internacional, o ano seria marcado também pelas constantes trocas de parceria masculina. A retrospectiva do vôlei de praia vai ser dividida nesse e no próximo post de amanhã. Vamos relembrar:

Desafio Brasil x Estados Unidos
Acompanhar uma partida de vôlei de praia na TV aberta é uma raridade, mas caberia à modalidade ser a primeira transmissão esportiva da Rede Globo em 2011.

Como castigo de Deus à emissora que não tinha outro evento ao vivo para encaixar no primeiro dia do ano, eis que um dilúvio cairia em Guarujá, impediria a final da competição e deixaria a equipe do Esporte Espetacular completamente louca com um "buraco" de mais de uma hora na programação.

Como a chuva não passou, Walsh, Hanson, Rogers e Daulhauser - representando os Estados Unidos - e Juliana, Larissa, Márcio e Ricardo - defendendo o Brasil - acabaram dividido a premiação. Como os brasileiros venceram os dois jogos de duplas no sábado, mesmo sem a decisão de domingo, a primeira competição do ano já seria um indício de que 2011 seria realmente verde-amarelo.

Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia
Curtas férias, pouco período de treinamento e estreia bem mais cedo que o normal. Começando no dia 12 de janeiro, a competição nacional exigiu muito dos atletas.

Dividida em 12 etapas, as partidas foram marcadas por muito sol, como no Rio de Janeiro - onde os termômetros chegaram a marcar mais de 40º C - chuva, como em Curitiba, que alagou as quadras e por pouco não causou o cancelamento da competição e por todas as demais situações climáticas existentes num país de dimensão continental como o Brasil.

Dentro de quadra, muitas mudanças de parceria. Dentre elas, a de Pedro Cunha e Thiago, campeões em 2010, que iniciaram o novo ano jogando ao lado de Pedro Solberg e Harley, respectivamente. No entanto, ao término da temporada nenhuma dessas novas duplas formadas estaria mais junta.

Alison e Emanuel - curiosamente vencendo apenas uma das doze etapas, mas sempre muito regulares em todas elas - e Juliana e Larissa - que não conseguiram repetir o feito de 2010, em que venceram onze títulos em doze disputados - acabaram conquistando o campeonato antes mesmo da etapa final em Fortaleza.

Larissa e Ricardo, vencedor de sete etapas (quatro com Márcio e três com Pedro Cunha) se destacaram e foram eleitos os melhores atletas da temporada nacional.

Rei e Rainha da Praia
Disputado em março na praia de Ipanema, o evento mais charmoso do vôlei de praia nacional foi marcado pela conquista de dois capixabas.

No masculino, o vitoriense e "mamute" Alison conquistaria pela primeira vez o título de Rei. Pelo feminino, essa seria a segunda conquista dourada da cachoeirense Larissa França.

Detalhe também para os vice-colocados da disputa, que foram justamente Juliana e Emanuel, parceiros dos campeões.

Circuito Mundial
Rogers e Daulhauser? Walsh e May? Na primeira etapa, disputada em Brasília, ambas as duplas norte-americanas estavam na decisão, confirmando que o ano deveria ser marcado mais uma vez pelo duelo Brasil x EUA.

No entanto, logo no primeiro encontro, Juliana e Larissa trataram de começar o ano da vingança contra as temíveis americanas. Com May visivelmente fora de forma, mas contando com a mesma habilidade de sempre, o reencontro das duas melhores duplas da atualidade foi marcado por três sets muito disputados e vitória brasileira.

Já Rogers e Daulhauser repetiram a façanha do ano anterior, derrotaram facilmente Alison e Emanuel e, por um instante, deram a impressão de que em 2011 garantiriam o segundo título mundial consecutivo.

Mas, após a vitória em Praga (que Praga para os americanos!), os brasileiros se encontraram e, enfim, descobriram a fórmula de vencer os atuais campeões olímpicos. A partir daí, os desfechos eram quase todos verde-amarelos e o título seria confirmado com duas etapas de antecedência, depois da conquista da medalha de bronze no pódio da etapa da Finlândia.

Pelo feminino, Walsh e May engrossaram o ritmo em algumas etapas e Juliana e Larissa "amoleceram" em outras, como no Grand Slam de Pequim (17ª colocação geral) e em Moscou, onde Larissa confessou estar "morta".

Mas a ressurreição viria na etapa holandesa, onde a dupla viraria um set praticamente perdido - de 17x11 para 21x17 - e asseguraria o seu sexto título de Circuito Mundial. Nos duelos particulares, este seria o 5x1 de Ju e Larissa contra Walsh e May na temporada.

Talita e Maria Elisa, que demoraram a se encontrar e repetiram muitas vezes a quinta colocação geral nas primeiras etapas, Márcio e Ricardo, que mais tarde se separariam, Márcio e Benjamin, que também já se separaram, e Ricardo e Pedro Cunha seriam as outras duplas brasileiras a conquistarem ouros nas etapas.

No final, título masculino e feminino garantido, feito que não acontecia desde 2008, quando Harley e Pedro Solberg e Ana Paula e Shelda venceram as duas categorias.

No post de amanhã, vamos recordar Copa do Mundo, Jogos Militares, Pan de Gualajara e mais alguns outros detalhes que marcaram o vôlei de praia em 2011.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ricardo garantiu o título da etapa e o de melhor jogador do ano.
Para os jogadores, a alegria de encerrar mais um ano de trabalho e curtir as merecidas férias. Para os torcedores, a tristeza em ficar sem as tradicionais etapas por uns bons dias.

Nesse clima, Fortaleza recebeu a 12ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, a última da temporada 2011.

Em clima de despedida do ano que marcou o 20º aniversário da maior disputa nacional da modalidade, a expectativa era dividida em duas: a disputa da etapa em si e o resultado do Prêmio Melhores do Ano, promovido pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol).

Resultados femininos
Sem as donas da casa, campeãs antecipadas do Circuito, jogando a etapa, o caminho ficou aberto para Talita e Maria Elisa garantirem o quarto título nacional da temporada.

Mesmo após se lesionar duplamente em Maceió (polegar e tornozelo), ficar de fora da etapa seguinte, em Recife, e perder a chance de lutar pelo título contra Juliana e Larissa, Maria Elisa mostrou reação, venceu novamente e ganhou moral para começar bem 2012.

Ágatha e Bárbara Seixas (2º lugar), que retornaram a boa parceria no 2º semestre, e Val e a cearense Shaylyn (3º), foram as outras duas duplas a fecharem o último pódio do ano.

Resultados masculinos
Duas duplas já habituadas a terminar no pódio e outra chegando pela primeira vez nele.

Com retrospecto de carrascos, Ricardo e Pedro Cunha venceram a quarta das cinco decisões disputadas contra Alison e Emanuel e fecharam o ano na expectativa de irem ainda mais longe em 2012. 

A grande novidade ficou com Evandro e Harley, parceria formada recentemente, que na última etapa do ano assegurou o melhor resultado tanto da dupla quanto em colocações individuais na temporada. O primeiro pódio do jovem Evandro, que na cerimônia de premiação, foi eleito a revelação entre os homens.

Prêmio Melhores do Ano

Cinco vezes eleita a melhor jogadora nas últimas seis temporadas. Esse é o retrospecto de Larissa, que, além de melhor jogadora, também ficou com o troféu de melhor levantadora. Sua parceira Juliana, com os títulos de melhor bloqueio e melhor ataque, seu técnico Reis Castro, eleito melhor treinador e Rebecca, treinada por Reis, eleita a revelação, garantiram os outros quatro prêmios para a equipe.

Pelo masculino, o destaque ficou por conta de Ricardo que, após vencer sete das doze etapas (quatro com Márcio e três com Pedro Cunha), se sagrou pela segunda vez o melhor jogador da competição (a primeira tinha sido em 2006).

Além de Ricardo, o "mamute" Alison se destacou por ser o único atleta entre os homens a conseguir dois troféus: o de melhor ataque e o de melhor bloqueio, derrubando, inclusive o "thin beast" Ricardo.

Confira abaixo a lista completa dos Prêmios:

Categoria
Masculino
Feminino
Melhor jogador (a)
Ricardo
Larissa
Melhor saque
Harley
Maria Elisa
Melhor recepção
Bruno Schmitd
Shaylyn
Melhor levantamento
Oscar
Larissa
Melhor ataque
Alison
Juliana
Melhor bloqueio
Alison
Juliana
Melhor defesa
Pedro Cunha
Taiana
Jogador (a) que mais evoluiu
Edson Filipe
Elisa Maia
Revelação
Evandro
Rebecca
Melhor técnico
Letícia Pessoa (Alison/Emanuel)
Reis Castro (Ju/Larissa)

Circuito Sub-21

Rebecca e Carolia Horta e Marcus e Guto são os grandes campeões da temporada Sub-21.

Em Fortaleza, o pódio masculino foi Marcus/Guto (campeões), Ramon/Anderson Melo (vice) e JP e Victor Pallis (3º). Já o feminino foi composto por Sandressa e Thais (campeãs), Carol Pereira e Gabby Baeta (vice) e Haissa e Suellem (3º).

Nos próximos dias, a CBV deve informar o calendário do Circuito Banco do Brasil 2012. E aí, é começar a planejar quais etapas ir no próximo ano.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Manu" virou estátua em 2011. Foto: FIVB
Como era de se esperar e como já havia sido comentado aqui no blog, o vôlei de praia contará com um representante na disputa do troféu de Melhor Atleta de 2011, que foi oficialmente divulgada ontem, dia 5, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Esse representante será nada mais nada menos que o multicampeão Emanuel, que venceu tudo o que disputou em 2011: Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Circuito Mundial, Copa do Mundo e Jogos Pan-Americanos, além de ser Vice-Rei da praia, perdendo a coroa justamente para seu parceiro Alison.

Seus concorrentes serão o nadador César Cielo e o ginasta Diego Hypolito. Cielo concorre pela terceira vez ao Prêmio (as outras foram em 2008 e 2009) e dentre as conquistas de destaque na temporada estão as duas medalhas de ouro no Mundial de Xangai e as outras quatro no Pan de Guadalajara. Já Diego, estreante na indicação, tal como Emanuel, foi bronze no Mundial de Tóquio e ouro nos Jogos Pan-Americanos.

Por tudo o que consquistou na temporada, por todo o histórico vencedor dos últimos 20 anos (incluindo ouro olímpico) e pela brilhante postura extra quadra, diferente do que aconteceu em 2010, quando Juliana e Larissa foram superadas por Fabiaa Murer, esse ano a chance de Emanuel colocar o vôlei de praia no posto mais alto da disputa é muito grande.

A escolha dos melhores atletas em cada uma das 47 modalidades e a definição dos três indicados em cada categoria, masculina e feminina, para concorrer ao troféu Melhor Atleta do Ano foi realizada por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. O resultado final será definifo pelos votos desse júri (50%) e pelos votos dos internautas (outros 50%), que podem escolher o melhor atleta pelo site do COB, a partir de hoje.

Também vencedoras de tudo o que conquistaram na temporada, exatamente como Alison e Emanuel, Juliana e Larissa, acredito que por conta do maior prestígio (e histórico) de Emanuel, ficaram fora da disputa. Até porque disponibilizar duas vagas, uma masculina e outra feminina, ao vôlei de praia não seria injusto, mas algo pouco provável de acontecer.

Os melhores de 2011 em cada modalidade:

Atletismo - Fabiana Murer
Badminton - Daniel Paiola
Basquete - Marcelo Huertas
Boliche - Marcelo Suartz
Boxe - Everton Lopes
Canoagem slalom - Cássio Petry
Canoagem velocidade - Nivalter Santos
Ciclismo BMX - Renato Rezende
Ciclismo estrada - Murilo Fischer
Ciclismo mountain bike - Rubens Valeriano
Ciclismo pista - Sumaia Ribeiro
Desportos na neve - Mirlene Picin
Desportos no gelo - Luiz Fernando Manella
Esgrima - Guilherme Toldo
Esqui aquático - Marcelo Giardi
Futebol - Neymar Santos
Ginástica artística - Diego Hypolito
Ginástica de trampolim - Giovanna Matheus
Ginástica rítmica - Angélica Kvieczynski
Handebol - Chana Masson
Hipismo - adestramento - Luiza Almeida
Hipismo - CCE - Serguei Fofanoff
Hipismo - saltos - Bernardo Alves
Hóquei sobre grama - Thalita Cabral
Judô - Leandro Guilheiro
Karatê - Lucélia Brose
Levantamento de peso - Fernando Reis
Lutas - Aline Ferreira
Maratona aquática - Poliana Okimoto
Natação - Cesar Cielo
Natação sincronizada - Nayara Figueira
Patinação artística - Marcel Stürmer
Pentatlo moderno - Yane Marques
Polo aquático - Marina Canetti
Remo - Fabiana Beltrame
Rugby 7 - Diego Lopez
Saltos ornamentais - Cesar Castro
Squash - Thaisa Serafini
Taekwondo - Marcio Ferreira
Tênis - Rogério Dutra
Tênis de mesa - Hugo Hoyama
Tiro com arco - Ana Marcelle dos Santos
Tiro esportivo - Ana Luiza Ferrão
Triatlo - Reinaldo Colucci
Vela - Robert Scheidt / Bruno Prada
Vôlei de praia - Emanuel Rego
Vôlei - Murilo Endres


Pela premiação promovida pela CBV, o resultado dos melhores da temporada acontece nesse sábado. Confira aqui os finalistas. 
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