Para uns, 27 de julho está logo ali. Para outros, ainda falta uma vida. Daqui a exatos 200 dias terá início a 30ª edição dos Jogos Olímpicos e o vôlei de praia, como já era de se esperar, e muito em função dos resultados da última temporada, começa a ser apontado como um dos esportes com maiores chances de madalhas em Londres.
Mas, em se tratando de vôlei de praia, esses 200 dias serão decisivos e podem, realmente, valer uma vida.
Até o momento, nenhuma dupla tem vaga garantida e a própria classificação para os Jogos continua sendo uma incógnita. Tudo porque, diferente das últimas edições, a vaga olímpica brasileira (só no Brasil o critério foi mudado) passou a ser conquistada pelo país, e não mais pela dupla.
Exemplificando: mesmo que Juliana e Larissa sejam a melhor dupla nacional no ranking classificatório, a vaga delas ainda dependerá de uma convocação da CBV, que pode convocar ambas, convocar uma e não necessariamente convocar outra ou, simplesmente, não convocar nenhuma das duas jogadoras.
De acordo com a CBV, quatro parcerias (quatro masculinas e quatro femininas) serão convocadas, passarão vinte dias treinando em Saquarema e só depois saberão quais vão seguir com a delegação brasileiras para Londres. Tudo para evitar possíveis problemas com o de Pequim, onde o corte de Juliana fez com que Larissa e Ana Paula formassem uma parceria às pressas, que não aguentou o melhor entrosamento das adversárias.
Justo o critério? Não. Trabalhar duro quatro anos, garantir as melhores colocações no ranking e não ser escolhido para estar na maior competição que se pode disputar no planeta certamente é um duro golpe para qualquer atleta.
Eficaz? Talvez. Se Larissa e Ana Paula tivessem treinado juntas durante vinte dias, pode ser que pudessem ter conseguido uma colocação melhor do que o 5º lugar. Mas, talvez também pudessem ter voltado de lá com um resultado ainda pior.
Inteligente? Sim. Como não há substituições no vôlei de praia e contusões acontecem, tentar se precaver das imprevisibilidades do destino pode ser uma boa estratégia para garantir uma melhor participação olímpica.
Baseado no antigo critério, se a Olímpiada tivesse início hoje, o Brasil seria representando por Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa e Alison e Emanuel e Pedro Cunha e Ricardo.
Mas muita água ainda vai rolar. Com essa polêmica classificação e restando oito etapas de Circuito Mundial para o somatório de pontos, esses 200 dias que separam o vôlei de praia de Londres ainda reservam muitas surpreas.
Foto: Globo.com
Convocação pode impedir caso de Pequim. |
Até o momento, nenhuma dupla tem vaga garantida e a própria classificação para os Jogos continua sendo uma incógnita. Tudo porque, diferente das últimas edições, a vaga olímpica brasileira (só no Brasil o critério foi mudado) passou a ser conquistada pelo país, e não mais pela dupla.
Exemplificando: mesmo que Juliana e Larissa sejam a melhor dupla nacional no ranking classificatório, a vaga delas ainda dependerá de uma convocação da CBV, que pode convocar ambas, convocar uma e não necessariamente convocar outra ou, simplesmente, não convocar nenhuma das duas jogadoras.
De acordo com a CBV, quatro parcerias (quatro masculinas e quatro femininas) serão convocadas, passarão vinte dias treinando em Saquarema e só depois saberão quais vão seguir com a delegação brasileiras para Londres. Tudo para evitar possíveis problemas com o de Pequim, onde o corte de Juliana fez com que Larissa e Ana Paula formassem uma parceria às pressas, que não aguentou o melhor entrosamento das adversárias.
Justo o critério? Não. Trabalhar duro quatro anos, garantir as melhores colocações no ranking e não ser escolhido para estar na maior competição que se pode disputar no planeta certamente é um duro golpe para qualquer atleta.
Eficaz? Talvez. Se Larissa e Ana Paula tivessem treinado juntas durante vinte dias, pode ser que pudessem ter conseguido uma colocação melhor do que o 5º lugar. Mas, talvez também pudessem ter voltado de lá com um resultado ainda pior.
Inteligente? Sim. Como não há substituições no vôlei de praia e contusões acontecem, tentar se precaver das imprevisibilidades do destino pode ser uma boa estratégia para garantir uma melhor participação olímpica.
Baseado no antigo critério, se a Olímpiada tivesse início hoje, o Brasil seria representando por Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa e Alison e Emanuel e Pedro Cunha e Ricardo.
Mas muita água ainda vai rolar. Com essa polêmica classificação e restando oito etapas de Circuito Mundial para o somatório de pontos, esses 200 dias que separam o vôlei de praia de Londres ainda reservam muitas surpreas.
Foto: Globo.com