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domingo, 20 de janeiro de 2013

Jogando na cidade onde treinam, Ju/Maria garantem título.
A temporada não era nova, mas, diante das várias trocas de parcerias no feminino, a expectativa era de uma etapa de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia com resultados bem diferentes em Fortaleza.

Mas, se não fosse pela troca de Larissa por Maria Elisa no lugar mais alto do pódio, podia-se dizer que nada foi alterado.

Estreando a nova parceria, Juliana/Maria Elisa quase não se importaram com a falta de entrosamento e venceram a etapa cearense sem grande esforço. Na decisão de hoje, 2x0 (21/19 e 21/13) contra as também estreantes Ângela/Neide e primeiro título garantido de forma invicta.

Lili/Rebecca, campeãs da última etapa 2012, fecharam o pódio. 

Pelo masculino, pouca coisa mudou, principalmente para Pedro Solberg/Bruno Schmitd. Tirando a derrota para Rodrigo Saunders/Luciano ainda na primeira fase, que derrubou uma invencibilidade de 30 jogos da dupla, os resultados foram os mesmos.

Vitória expressiva contra Ricardo/Pedro Cunha nas semifinais, decisão tranquila contra Márcio/Fernandão (21/18 e 21/17), quarta conquista consecutiva e título do Circuito BB muito próximo de ser alcançado, mesmo ainda restando três etapas para o final da temporada.

Alison/Emanuel, derrotados pelos surpreendentes Márcio/Fernandão ontem, viraram para cima de Ricardo/Pedro Cunha na decisão de 3º lugar (19/21, 21/15 e 15/10) e fecharam o pódio.

Harley alcança marca de 1000 vitórias
Mesmo eliminado ainda na primeira fase, a única vitória de Harley/Benjamin em Fortaleza garantiu a milésima vitória na carreira do brasiliense.

Além dele, somente Adriana Behar, Shelda, Sandra Pires, Juliana, Larissa, Franco, Roberto Lopes, Ricardo, Emanuel, Márcio e Benjamin já alcançaram a marca.

Faltando três etapas para o final da temporada, o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia dará uma pausa de 30 dias para a disputa dos torneios Rei e Rainha da Praia. Nas próximas postagens, detalhes da competição mais charmosa do vôlei de praia brasileiro.

Foto: Laudemir Nogueira/CBV

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"Peixinho" de Zé marcaria as comemorações de 2012.
De volta à vida! Depois de uns dias bem longe da internet e com as energias renovadas, é hora de escrever o terceiro post da retrospectiva do vôlei brasileiro em 2012. E confesso que esse é uma das postagens mais emocionantes de toda a história do Primeiro Set. Afinal, Olimpíada é um evento mágico, que mexe com a gente. Recordemos:

- Vôlei de Praia Feminino: Talita/Maria Elisa em 9º e Juliana/Larissa bronze
Juliana/Larissa não começaram bem 2012, mas sobraram em todos os quatro anos de ciclo olímpico. Talita/Maria Elisa garantiram três pódios nas três primeiras etapas de Circuito Mundial da temporada, inclusive vencendo as Walsh/May, Xi/Xue e as próprias Juliana/Larissa.

Na primeira fase, vitórias tranquilas para ambas as parcerias. Mas logo nas oitavas-de-final,  a primeira queda: Talita/Maria, longe daquela bonita vibração que vinham tendo, cairam diante das "zebras" Slukova/Kolocova por 2x1 (21/16, 20/22 e 15/9) e precocemente deram adeus aos Jogos: uma 9ª colocação, justa pela partida, mas injusta pelo voleibol apresentado durante os anos das parcerias.

Restando apenas Ju/Larissa, a expectativa era que a tão aguardada decisão contra Walsh/May fosse confirmada dias depois. E quando tudo parecia caminhar para isso, Kessy/Ross venceriam um dos confrontos mais inacreditáveis de Londres: virada para cima das brasileiras (15/21, 21/19 e 15/12), final 100% norte-americana e "apenas" possibilidade de bronze para o Brasil.

Ju/Larissa não começaram bem a partida contra as chinesas Zhang Xi/Xue, mas no fim acabou vencendo a dupla mais experiente: 2x1, de virada (11/21, 21/19 e 15/12), e primeira medalha do vôlei para o Brasil.

- Vôlei de Praia Masculino: Ricardo/Pedro Cunha em 5º e Alison/Emanuel prata
A primeira Olimpíada do "Mamute" Alison e a quarta consecutiva do consagradíssimo Emanuel. A primeira participação olímpica do "Highlander" Pedro Cunha - que sofreu duas sérias lesões durante o ciclo olímpico - e a quarta consecutiva de Ricardo, ex-parceiro de Emanuel e ouro, prata e bronze nos últimos três Jogos.

Alison e Emanuel, vencedores de todas as cinco competições que disputaram em 2011, eram os grandes favoritos. Mas o bom e rápido entrosamento de Ricardo e Pedro no ano final da preparação olímpica também credenciava a dupla como candidata ao pódio.

Tudo ia bem: primeira fase invicta, segunda idem e confiança em alta. No entanto, o caminho dos brasileiros contou com uma dura pedra pelo caminho, a mesma que parou Harley e Alison na Copa do Mundo de Vôlei de Praia 2009.

Nas quartas, vitória dos alemães Brink/Reckermann por 2x0 (21/15 e 21/19) e 5º lugar para Ricardo e Pedro. Uma derrota amarga, que pela primeira vez faria Ricardo voltar para casa fora do pódio.

Na decisão, mais um golpe: depois de um primeiro set apertado, de um bom placar brasileiro no segundo e de uma incrível reação verde-amarela no finalzinho do tie-break, vitória por 2x1 (21/23, 21/16 e 14/16) e ouro para os alemães.

- Seleção Masculina: russos surpreendem e ouro escapa em jogo praticamente encerrado
Domingo, Dia dos Pais, Bernardinho, Bruninho e um roteiro que parecia coroar de vez o incrível histórico do técnico da seleção masculina.

Depois de algumas partidas em ritmo de Liga Mundial, a "lavada" nos italianos (25/21, 25/12 e 25/21) enfim colocaria a equipe nos trilhos. De quebra, seríamos a única seleção a chegar em três finais olímpicas consecutivas.

Na decisão, 2x0 para os brasileiros, dois match points e ouro muito, muito próximo. No entanto, eis que os russos conseguiriam reverter uma partida praticamente perdida (19-25, 20-25, 29-27, 25-22 e 15-9) e transformar todo o céu brasileiro em inferno em questões de minutos.

"Mais" uma prata e rótulo de amarelões indo passar um novo ciclo olímpico em mãos masculinas.

- Seleção Feminina: russas de volta para casa e bi-olímpico verde-amarelo
Primeira fase nada animadora: três vitórias (duas no tie-break), duas derrotas e classificação com um modesto quarto lugar no Grupo B.

Diante dos resultados nada animadores, poucos acreditariam numa reviravolta tão grande em tão pouco tempo. Mandar as russas de volta para casa ainda nas quartas? Poucos acreditariam.

Mas isso aconteceu! Depois de salvarem seis match points e fecharem a partida com parciais de 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19, o ouro seria uma questão de tempo.

Vitória tranquila contra japonesas nas semifinais, vitória também tranquila na decisão contra as norte-americanas (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17) e bi-campeonato olímpico garantido!

Ouro, "peixinhos" e muita emoção na bagagem de volta ao Brasil!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Ju/Larissa saem de cena e Lili/Rebecca garantem 1° título.
No último final de semana, a cidade do Rio de Janeiro recebeu a última etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia do ano. E os desdobramentos da competição carioca vão render alguns posts aqui no blog durante a semana.

Tudo porque a etapa foi marcada por despedidas e separações de parcerias que vão trazer grandes mudanças para a modalidade nos próximos anos.

Além da despedida de Renata na fase classificatória do Circuito Banco do Brasil Nacional no final de semana anterior, Talita/Maria e Juliana/Larissa atuaram juntas pela última vez no Rio.

Despedida com colocações que acabaram sendo injustas por tudo que ambas as parcerias conquistaram nos últimos anos. Representantes olímpicas em Londres e protagonistas da maior rivalidade brasileira da atualidade, o quinto lugar de Talita/Maria Elisa e o terceiro de Ju/Larissa foi pouco.

Fora das quadras, a árbitra Maria Amélia Villas-Bôas, após 25 anos de carreira e duas finais olímpicas no histórico (Pequim e Londres), também deu adeus ao cargo.

Em efeito cascata, algumas duplas também serão desfeitas, como Val e Taiana, que deve ser a nova parceira de Talita em 2013.

Ou seja, mudanças, mudanças e mudanças.

Lili/Rebecca e Pedro Solberg/Bruno Schmitd mais juntos do que nunca

Se para alguns 2012 terminou com muitas despedidas e separações, para outros a etapa carioca serviu para fazer as parcerias "se encontrarem" ainda mais.

Juntas há pouco mais de seis meses, Lili/Rebecca, que já vinham numa ascensão muito boa nas últimas etapas, chegaram ao primeiro título Banco do Brasil da parceria.

Após derrotarem Ju/Larissa nas semifinais, a dupla passou pelas donas da casa Maria Clara/Carol na decisão (22/20 e 27/25) e demonstrou mais uma vez que pode evoluir bastante nesses próximos quatro anos de ciclo olímpico para os Jogos Rio 2016.

Mesmo sendo a mais nova entre as quatro finalistas, Rebecca, muito emocionada com a despedida de Larissa, acabou roubando a cena e fazendo as vezes de melhor jogadora da decisão.

Embora não tenham sido campeãs, o longo caminho de Maria e Carol, que precisaram passar pelo torneio classificatório para só então garantir uma vaga entre as 12 duplas participantes da etapa, também merece destaque.

Pelo masculino, após um ciclo olímpico complicado para Pedro Solberg, que trocou várias vezes de parceiros e que se viu injustamente envolvido no caso de doping, a nova corrida para as Olimpíadas dá indícios que tem tudo para ser mais feliz.

Na decisão, grande atuação contra os "azarões" Oscar e Moisés (21/12 e 21/18) e quarta conquista em seis etapas disputadas ao lado de Bruno Schmitd nesse início de temporada 2012/13.

Vítor/Evandro, que já haviam feito uma partida equilibrada nas semifinais contra Pedro e Bruno, repetiram a atuação, venceram Alison/Emanuel e completaram o pódio.

Com as festividades de final de ano, o circuito dá uma pausa e volta somente no dia 18 de janeiro, quando Fortaleza receberá a sétima etapa da temporada (confira aqui o calendário completo).

Foto: Maurício Kaye/CBV

domingo, 18 de novembro de 2012

Solberg e Bruno jogam bem novamente e faturam novo título.
Das seis duplas presentes no pódio da etapa de Campinas, há duas semanas, todas elas voltaram a ocupar as primeiras colocações na quinta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia, disputado nesse final de semana, em Curitiba.

Pelo feminino, o repeteco é mais longo. Pela quinta vez em cinco etapas da temporada 2012/13, Juliana e Larissa ficaram com o título. Depois de Ágatha/Bárbara Seixas, Taiana/Val e Lili/Rebecca, Talita/Maria Elisa teriam a tarefa de interromper a sequência de títulos das heptacampeãs mundiais.

No entanto, duplo 21/19 para Ju/Larissa, mais um título conquistado (o 62º da história da dupla) e apenas uma etapa para o encerramento da parceria. A meta? Vencer no Rio de Janeiro, faturar o sexto título consecutivo e se despedir das quadras com o tradicional gostinho da vitória, revelou Larissa.

Enquanto a parceria de Ju/Larissa conta os segundos para sair de cena, Lili/Rebecca seguem despontando. Na decisão de 3º lugar hoje, vitória por 2x1 sobre Taiana/Val (15/21, 21/19 e 15/13) e segundo pódio consecutivo da dupla.

Pedro Solberg e Bruno Schmitd, de novo!
Se pelo menos a ordem das colocações do pódio feminino em Curitiba foi diferente da etapa de Campinas, pelo masculino nem isso aconteceu.

Pedro Solberg/Bruno Schimtd, Alison/Emanuel e Benjamin/Harley: exatamente a mesma ordem do pódio da etapa passada.

Na decisão de hoje, doce repeteco para Solberg e Bruno, que acumulam três títulos em quatro etapas disputadas.

Mais um 2x0 (21/19 e 21/17) contra Alison/Emanuel, mais comemoração de Bruno Schitmd, que novamente não escondeu a satisfação em vencer os medalhistas de prata em Londres e mais um resultado que confirma a força dos jovens parceiros, candidatos a uma vaga nas Olimpíadas do Rio.

Na luta pela 3ª colocação, Benjamin/Harley venceram Thiago/Álvaro Filho por 2x1 (17/21, 21/14 e 17/15) e garantiram o segundo pódio consecutivo.

Encerrando o ano, e não mais a temporada, a próxima etapa será disputada no Rio de Janeiro, entre os dias 7 e 9 de dezembro.

Mas antes disso, tem início da Superliga 2012/13. Para marcar a abertura da temporada, entrevista com um campeão olímpico aqui no blog ainda essa semana. Uma dica: embora multicampeão com a seleção, ele ainda não tem um título de Superliga no currículo. Sabem quem é?

Foto: Maurício Kaye/CBV

domingo, 4 de novembro de 2012

Dupla ignora fim de parceria e é campeã em Campinas.
Há alguns dias, elas anunciaram oficialmente que terminarão a parceria na última etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia do ano.

Multicampeãs e praticamente aguardando o fim do contrato com o patrocinador, muitos podiam imaginar que o início da temporada (ou fim, já que o sistema mudou) de Juliana e Larissa deveria ser apenas para cumprir tabela.

Mas não! Jogando como se nenhuma mudança fosse acontecer no final do ano, as heptacampeãs mundiais seguem ampliando marcas. Na decisão de hoje, disputada em Campinas, virada sobre Lili e Rebecca (17/21, 21/15 e 15/7) e quarto título em quatro etapas disputadas de Circuito Banco do Brasil 2012/13.

Dificuldade para segurar o forte ritmo da jovem Rebecca, que chegou, e muito bem, a sua primeira decisão de Circuito Banco do Brasil na carreira, calma e tranquilidade para sair da situação desfavorável e muito profissionalismo para honrar os últimos compromissos que restam.

Talita e Maria, derrotadas ontem por Ju e Larissa, e que também estão com os dias contados, venceram Ângela e Neide e terminaram em 3º lugar.

Pedro Solberg e Bruno Schimtd não tomam conhecimento de Alison e Emanuel

Três etapas, dois títulos e um terceiro lugar. Este é o retrospecto de Pedro Solberg e Bruno Schimtd desde a volta da parceria, na etapa de Goiânia.

Na decisão de hoje, foco do início ao fim da partida, vitória por 2x0 (21/19 e 21/18) sobre Alison e Emanuel e desconfiança deles mesmos com o feito alcançado. Ao final da partida, o próprio Bruno revelaria estar tremendo com a belíssima postura diante dos medalhistas de prata em Londres.

Harley e Benjamin, derrotados por Pedro e Bruno na semifinal de ontem, se recuperaram dos maus resultados das etapas anteriores e garantiram o primeiro pódio após a retomada da parceria.

Com o encerramento da etapa, e com 1/4 da temporada disputa, algumas perguntas ficam no ar: com o fim de Juliana e Larissa, como ficarão as disputas no feminino? Qual dupla vai se sobressair? Juliana conseguirá formar uma nova parceria que mantenha um equilíbrio de resultados semelhante ao dela junto com Larissa? Pedro Solberg e Bruno Schimtd vieram para ficar e já sinalizam força para a disputa de Circuito Mundial ano que vem?

A quinta etapa do Circuito Banco do Brasil será disputada daqui a duas semanas, entre os dias 16 e 18 de novembro, em Curitiba. O calendário completo da competição você confere aqui.

PS: Pelo segundo ano consecutivo, o Primeiro Set é TOP 100 e finalista do Prêmio TOP Blog Brasil. A votação do 2º turno já começou e a meta é ficar novamente entre os 30 mais bem colocados na classificação final. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados da blogosfera brasileira.

Foto: Maurício Kaye/CBV

sábado, 3 de novembro de 2012

Eleição FIVB coloca 5 brasileiros entre os melhores 2012.
Melhor Jogadora Ofensiva, Melhor Jogadora Defensiva, Melhor Levantadora, Melhor Atacante, Melhor Esportista do Ano, Jogador Mais Inspirador e Revelação da temporada.

Estes foram os prêmios conquistados por Alison, Emanuel, Juliana, Larissa e Bárbara Seixas, atletas brasileiros presentes na lista Melhores do Ano da temporada 2012 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Diferente dos últimos anos, dois norte-americanos ficaram com a "premiação máxima" da competição: pelo feminino, a tricampeã olímpica Kerry Walsh, além do título de Melhor Jogadora, também foi eleita Melhor Bloqueio, Melhor Atacante, Esportista do Ano e Atleta Mais Inspiradora, premiação que foi dividida com sua parceria Misty May.

Já pelo masculino, Sean Rosenthal, campeão do tour 2012, tirou o posto de melhor jogador do mundo, que ficou nas mãos de Emanuel em 2011.

Por se tratar de ano olímpico, e pela grande expectativa depositada em Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, as premiações brasileiras poderiam ser maiores, tais como nos anos anteriores, é verdade.

Mas, vale lembrar que Alison sofreu com um corte inesperado no braço, logo na estreia em Brasília, atrapalhando o desempenho da dupla em algumas etapas seguintes e Juliana e Larissa demoraram a entrar no clima da competição.

Além disso, pelo feito de terem conquistado o tricampeonato olímpico, pela separação após os Jogos de Londres e por serem queridas e admiradas por grande parte dos técnicos, atletas, árbitros e organizadores, Walsh e May, mesmo também vivendo altos e baixos na competição, certamente mereciam receber o maior número possível de premiações.

Da lista final, vale observar também que, mesmo vice-campeãs e pedras do sapato tanto de Juliana e Larissa quanto de Walsh e May, as chinesas Zhang Xi e Xue não receberam nenhuma premiação.

Fazendo uma temporada de resultados importantes ao lado da parceira Ágatha, Bárbara Seixas realmente não poderia ficar de fora da lista.

OS MELHORES JOGADORES DO CIRCUITO MUNDIAL 2012

FEMININO


Melhor jogadora – Kerri Walsh (Estados Unidos)

Melhor bloqueio – Kerri Walsh (Estados Unidos)

Melhor jogadora defensiva – Larissa (BRASIL)

Melhor ataque – Kerri Walsh (Estados Unidos)

Melhor jogadora ofensiva – Juliana (BRASIL)


Melhor saque – April Ross (Estados Unidos)

Melhor levantadora – Larissa (BRASIL)

Jogadora que mais evoluiu – Sophie van Gestel (Holanda)

Jogadora mais inspiradora – Kerri Walsh e Misty May (Estados Unidos)

Personalidade do ano – Kerri Walsh (Estados Unidos)

Revelação – Bárbara Seixas (BRASIL)

MASCULINO
 
Melhor jogador – Sean Rosenthal (Estados Unidos)

Melhor bloqueio – Phil Dalhausser (Estados Unidos)

Melhor jogador defensivo – Martins Plavins (Letônia)

Melhor ataque – Alison (BRASIL)


Melhor jogador ofensivo – Phil Dalhausser (Estados Unidos)

Melhor saque – Eric Koreng (Alemanha)

Melhor levantador – Phil Dalhausser (Estados Unidos)

Jogador que mais evoluiu – Paolo Nicolai (Itália)

Jogador mais inspirador – Emanuel (BRASIL)

Personalidade do ano – Emanuel (BRASIL)

Revelação – Christiaan Varenhorst (Holanda)

PS: Pelo segundo ano consecutivo, o Primeiro Set é TOP 100 e finalista do Prêmio TOP Blog Brasil. A votação do 2º turno já começou e a meta é ficar novamente entre os 30 mais bem colocados na classificação final. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados da blogosfera brasileira.

Foto: Maurício Kaye/CBV

domingo, 16 de setembro de 2012

Alison/Emanuel começam bem nova temporada.
A temporada é nova, o período de disputa idem, mas, mesmo com as várias novas parcerias formadas, os campeões da primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2012/13 são velhos conhecidos da torcida brasileira.

Mesmo com a cansativa maratona preparatória para os Jogos Olímpicos, Alison/Emanuel e Juliana/Larissa tiveram forças para começar bem uma temporada que, na verdade, devia estar acabando para eles.

As medalhistas de bronze em Londres estrearam com derrota para Andrezza/Chell, terminaram em 2º na chave, mas a vitória sobre Talita/Maria Elisa ainda nas quartas-de-final deu novo ânimo para que a dupla passasse por Lili/Rebecca nas semis e Àgatha/Bárbara Seixas na decisão de hoje, chegando ao 58º nacional da parceria.

Se o título feminino em Cuiabá não é surpresa, as outras três primeiras colocações merecem destaque: Àgatha/Bárbara, que conseguiram boas colocações nas últimas etapas de Circuito Mundial, confirmam que têm uma boa química como dupla, Josi/Thaís - que entraram na disputa da etapa através do Circuito Nacional - surpreenderam positivamente pelo longo percurso percorrido e Lili/Rebecca - nova dupla cotada para uma das vagas brasileiras em 2016 - mostraram que têm tudo para colher bons frutos na nova parceria.

No masculino, duelo de titãs na decisão de hoje. De um lado, Emanuel, 39 anos. Do ouro, Franco, com nada mais nada menos que 45 anos de idade.

E, embora Franco/Bruno Schimtd tenham formado dupla às pressas (Pedro Solberg, novo parceiro de Bruno, sofreu uma lesão do pé), a atuação surpreendeu. Mesmo "vovô", Franco mais uma vez esbanjou vitalidade e emocionou ao declarar ao final da partida muita felicidade em ainda poder jogar em alto nível e tristeza por não conseguir um parceiro fixo.

Já Alison/Emanuel, que também emocionam pela cumplicidade e união entre os dois, dão indícios que nem mesmo o cansaço vai apagar as boas participações da dupla neste retorno às competições nacionais.

Na decisão de 3º lugar, melhor para Bruno/Hevaldo, que mostram que os bons resultados no primeiro semestre do ano não foram fruto do acaso.

Daqui a quinze dias, a segunda etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013 chega em Goiânia. (Confira o calendário completo aqui).

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.

domingo, 19 de agosto de 2012

Ju/Larissa chegaram ao 45º de C. Mundial.
Uma semana após o encerramento das Olimpíadas, o Circuito Mundial de Vôlei de Praia já esteve na ativa novamente, curando um pouco da ressaca no feminino e fazendo com que a temporada internacional terminasse ainda mais dolorosa para Alison e Emanuel.

Ju/Larissa na liderança do ranking novamente
Sem as chinesas Zhang Xi/Xue disputando o Grand Slam de Stare Jablonki e com a aposentadoria da tricampeã olímpica May, Juliana/Larissa deram um passo importante na conquista do heptacampeonato do Circuito Mundial.

Com a vitória por 2 sets a 0 (21/16 e 22/20) sobre as italianas Cicolari/Menegatti na decisão, a dupla medalhista de bronze em Londres somou 800 pontos, abrindo 360 de vantagem para as chinesas, a apenas duas etapas para o final da temporada 2012.

Dependendo das próximas colocações e do interesse das duplas pela etapa de Tailândia, que normalmente não costuma receber todas as parcerias, o título do Circuito pode ser conquistado daqui a 15 dias, na Finlândia.

Título que certamente não tem o mesmo peso do ouro olímpico, mas que também não deixa de ser importante.

Outros resultados na etapa: Maria Clara/Lili e Talita/Maria Elisa (5º) e Ágatha/Bárbara Seixas (9º).

Alison/Emanuel perdem título da temporada para americanos
Certamente, agosto foi o mês de desgosto para Alison/Emanuel. Depois de perderem a decisão olímpica para alemães Brink e Reckermann, os brasileiros sofreram um duro golpe na etapa de Stare Jablonki.

Com a derrota para a dupla sensação Plavins/J Smedins e com a vitória dos norte-americanos Gibb/Rosenthal nas quartas de final, os medalhistas de prata em Londres não conseguiram pontuação suficiente e acabaram ficando com o vice-campeonato do Circuito Mundial, já que o Grand Slam de Stare Jablonki era a última etapa masculina da temporada internacioanl.

Plavins/J Smedins, que surpreenderam conquistando a medalha de bronze a pouco mais de 15 dias, chegaram a outro feito: a primeira conquista de uma etapa de Circuito Mundial, com direito a vitória  para cima de Rogers/Dalhauser nas semifinais.

Depois de conquistarem todas as competições de 2011 (Circuito Mundial, Brasileiro, Pan-Americano e Copa do Mundo), o ano que deveria coroar o trabalho da melhor dupla brasileira nos últimos 3 anos pode terminar sem nenhum título. Um duro e injusto golpe!

Além de Alison/Emanuel, Thiago/Bruno Schimtd também terminaram em 5º. Ricardo/Vítor Felipe (que ocupou a vaga de Pedro Cunha na etapa) terminaram em 9º e Márcio/Pedro Solberg em 25º.

Com o encerramento da temporada internacional, as duplas masculinas terão uma longa pausa: a próxima competição será pelo retorno do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Cuiabá, somente no dia 13 de setembro.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Medalhistas de prata, mas alvo de muitas críticas.
A Olimpíada se foi, a adrenalina das partidas passou e agora, com a cabeça mais tranquila, é hora de analisar os resultados do vôlei brasileiro em Londres.

Quatro disputadas, quatro medalhas: um ouro (seleção feminina), duas pratas (seleção masculina e Alison/Emanuel) e um bronze (Juliana/Larissa).

Poderia ter sido melhor? Poderia. Poderia ter sido pior? Também.

E aí a técnica do judô Rosicleia Campos tem toda razão ao dizer que o povo brasileiro é ignorante, no sentido de ignorar o esporte durante os quatro anos que separam uma Olimpíada e outra.

Poucos são os que acompanharam todas as competições do vôlei de praia durante o ciclo olímpico e viram que, diferente do que muitos comentaristas e analistas diziam, Kessy e Ross não eram tão fracas a ponto de não serem capazes de superar Juliana e Larissa.

Afinal, elas foram campeãs da Copa do Mundo 2009 justamente contra as brasileiras, fizeram parte da equipe norte-americana nos desafios 4x4 promovidos pela TV Globo, e, principalmente, terminaram em 4º lugar geral no ranking olímpico, ficando somente atrás das próprias Juliana/Larissa, das chinesas Zhang Xi/Xue e das compatriotas Walsh/May.

Mas muitos são ignorantes, no sentindo de não saber o que acontece no Circuito Mundial.

Embora fosse possível voltar de Londres com todas as quatro medalhas de ouro, é preciso reconhecer o mérito dos adversários, a grande e perigosa pressão sobre os atletas nacionais e algumas questões internas que o vôlei brasileiro ainda tem muito que evoluir.

Alison e Emanuel também tinham tudo para conquistar o ouro. Mas como alguns podem dizer, Emanuel jogou fora a oportunidade a cada bola desperdiçada. Curioso como um atleta que chegou a sua terceira medalha olímpica consecutiva (ouro em Atenas, bronze em Pequim e prata em Londres) tenha sido tão criticado nas redes sociais.

Mais uma vez, críticas vindas da ignorância.

Mais velho dos quatro atletas da decisão, toda a boa estratégia de Brink e Reckermann foi traçada em cima dele. Alemães que poucos torcedores conheciam, mas que já tinham sido campeões da Copa do Mundo de Vôlei de Praia 2009 e campeões do Circuito Mundial, também em 2009.

Na Alemanha não tem praia e é frio quase que o ano todo, é verdade. Mas para se formar uma boa dupla não são apenas esses fatores que importam mais.

Seria justo que o pódio em Londres tivesse Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa? Seria. No entanto, as várias etapas mundo afora fizeram com que o vôlei de praia deixasse de ser exclusividade nacional, fazendo com que alemães, russos, poloneses, austríacos, letões, também aprendessem a jogar em alto nível.

Nível que, surpreendentemente, tirou os norte-americanos do pódio masculino. Quem diria que Rogers/Dalhauser e Gibb/Rosenthal, nascidos num país tão forte na modalidade, assim como o Brasil, não passariam de um amargo 5º lugar geral?!

Resumindo: é extremamente injusto e ignorante criticar a cor das medalhas do vôlei de praia, esporte que ainda tem muito que se acertar internamente. Afinal - não com as quatro parcerias que foram para Londres, mas com as muitas que ficaram pelo meio do caminho - falta patrocínio, incentivo, caça e desenvolvimento de novos talentos, etc, etc, etc.

Não foi justo com as duplas que estiveram nas Olimpíadas 2012, mas a ausência do ouro foi pertinente no sentido de que muito ainda se tem que trabalhar na questão das dirigências internas e na própria análise crítica de nós torcedores, que ainda não conseguimos entender que, para um país que é 88º em educação, 84º em Desenvolvimento Humano e 72º em inclusão digital, estar em 24º lugar no ranking de medalhas é um feito que merece comemoração.

Quem sabe isso tudo não se acerte e o resultado seja ainda melhor em 2016. Eu acredito!

Como só falei de vôlei de praia, depois volto com um post sobre os resultados indoor.

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.  

Foto: Maurício Kaye/FIVB 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brilhante apresentação apagou apelido de "amarelonas".
Sete de agosto de 2012! Um dia de fortes emoções para torcedores e atletas brasileiros. Quando tudo parecia complicado no indoor, eis que as coisas se acertariam e que nossa seleção feminina faria uma das melhores exibições dos últimos anos.

E quando tudo parecia seguir tranquilamente para as duplas no vôlei de praia, eis que o céu de Juliana e Larissa se transformaria em um inferno incompreensível!

O óbvio primeiro: Alison e Emanuel na decisão
Uma eliminação pela dupla Plavins/J Smedins, da Letônia, seria uma das últimas coisas que poderia acontecer em Londres.

E, felizmente, num dia que tudo deu certo para os brasileiros, principalmente para Alison, que jogou mais uma vez como um veterano, a maior zebra das Olimpíadas não ia ficar por conta da derrota da parceria verde-amarela.

Vitória por 2x0 (21/15 e 22/20) e adversários complicadíssimos na decisão da próxima quinta-feira: depois de passarem por Ricardo/Pedro Cunha ontem e por holandeses Nummerdor/Schuil nas semifinais de hoje, os alemães Brink/Reckermann devem dar muito trabalho até que a conquista do ouro seja consolidada.

Mas, no mínimo, a prata está garantida.

A surpresa: Juliana e Larissa fora da final
Walsh/May garantidas na decisão e só faltava uma vitória de Juliana/Larissa para que o mundo pudesse ver a tão sonhada final olímpica entre brasileiras e norte-americanas, aguardada até mesmo em Pequim 2008.

No entanto, ninguém esperava pela pedra, ou melhor, pela dupla, Kessy/Ross no meio do caminho. As mesmas Kessy/Ross que surpreenderam na final da Copa do Mundo de 2009 e tirando o título das brasileiras.

Mesmo derrotadas facilmente no primeiro set, as americanas, diferente das Ju/Larissa, jogaram sem pressão, colocaram os ânimos no lugar e conseguiram o grande feito de impedir o avanço das brasileiras. Dois a um no jogo (21/15, 19/21 e 12/15) e de quebra, garantia de final 100% norte-americana.

Já Juliana/Larissa vão lutar pelo bronze contra as fortes Zhang Xi/Xue amanhã. Um golpe muito duro para a dupla que foi infinitamente melhor durante todo o ciclo olímpico.

Seleção feminina: o renascimento das campeãs olímpicas
Curioso que até ontem muitos apostavam numa tranquila classificação de Juliana/Larissa e numa quase impossível vitória da seleção feminina diante da forte seleção russa. Que bom e que ruim ao mesmo tempo!

Jogando como há muito tempo não se via, e com um poder de reação e superação que nada lembrou as dolorosas derrotas do passado, a seleção feminina viveu um dia épico!

Derrota no primeiro set, reação no segundo, nova derrota no terceiro, mais uma reação e um tie-break finalizado no 21º ponto.

Se antes os constantes placares de 3x2 incomodavam, hoje não haveria um resultado mais gostoso: 24/26, 25/22, 19/25, 25/22 e 21/19 e vaga garantida nas semifinais contra o Japão!

Independente do que acontecer, a emoção da vitória de hoje já tem um gostinho de medalha! #Chupa, Gamova!

Confira a programação de amanhã e quinta:

Quarta-feira (08/08)

10h  - Brasil x Argentina - indoor masculino - Quartas de final

15h - decisão de 3º lugar do vôlei de praia feminino - Ju/Larissa x Xue/Zhang Xi

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia feminino - Walsh/May x Kessy/Ross

Quinta-feira (09/08)

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia masculino - Alison/Emanuel x Brink/Reckermann

Ainda não foram definidas as datas e horários das semifinais femininas.

Foto: Getty Images

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.   

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alison/Emanuel suaram, mas garantiram vaga nas semis.
Um dia de fortes emoções para o vôlei brasileiro em Londres. Se a seleção masculina não teve dificuldades em passar pela Alemanha, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha trataram de testar o coração dos torcedores de vôlei de praia.

No sufoco, Alison/Emanuel estão nas semifinais
Um jogo muito mais difícil que o esperado e classificação definida nos detalhes. Alison e Emanuel passaram um sufoco terrível contra os poloneses Fijalek/Prudel, mas garantiram a classificação para a semifinal olímpica.

Depois de vencerem o primeiro set com certa facilidade, os brasileiros tiveram uma queda de produção no segundo, viram os poloneses abrir vantagem no tie-break, mas no final valeu a experiência dos favoritos ao título.

Vitória por 2x1 (21/17, 16/21 e 17/15) e zebras pela frente. Amanhã a dupla encara os letões Plavins/Smedins, que eliminaram os norte-americanos Gibb/Rosenthal na outra partida das quartas.

Sem Gibb/Rosenthal e Rogers/Dalhauser - eliminados ainda nas oitavas - os Estados Unidos ficarão fora do pódio, assim como aconteceu em Atenas 2004. Naquela ocasião, Ricardo/Emanuel ficaram com o título. Será que a história se repete?

Ricardo/Pedro Cunha fora 
O regulamento permitia e todos esperavam ver uma final brasileira em Londres. Mas o sonho parou nos alemães Brink/Reckermann, campeões da Copa do Mundo 2009, e um dos favoritos ao título.

Muito longe do voleibol apresentado nos mais de 12 meses de parceria e com pouca vibração, Ricardo/Pedro Cunha até ensaiaram uma reação, mas não tiveram forças para evitar os 2x0 (21/15 e 21/19).

Das quatro participações olímpicas, essa é a primeira que Ricardo volta para casa sem medalha. Quinto lugar e certeza de que ele podia ter chegado, pelo menos, na disputa do bronze.

Se o caminho da dupla foi favorecido anteriormente, quando o sorteio dos grupos colocou adversários mais fracos pela frente, o cruzamento com o alemães ainda nas quartas de final foi um duro golpe do destino.

Amanhã os alemães enfrentam os holandeses Nummerdor/Schuil e têm tudo para chegar à decisão.

Seleção masculina enfrenta hermanos nas quartas
Quatro vitórias em cinco jogos da primeira fase, segundo lugar do grupo e um pouco de sorte na definição do próximo adversário, conhecido através de sorteio.

Com o 3x0 (25/21, 25/22 e 25/19) aplicado na Alemanha, a equipe avança às quartas de final e enfrentará nossos hermanos argentinos, que não devem oferecer muita resistência.

Vencendo, já entramos na briga pelo bronze, no mínimo. E aí o adversário será bem mais complicado: a forte seleção americana!

Confira os horários das próximas partidas:

Terça-feira (07/08)

11h - Brasil x Rússia - indoor feminino - Quartas de final

13h - Alison/Emanuel x Plavins/J Smedins - Semifinal

17h - Juliana/Larissa x Kessy/Ross - Semifinal

Quarta-feira (08/08)

10h  - Brasil x Argentina - indoor masculino - Quartas de final

15h - decisão de 3º lugar do vôlei de praia feminino

17h - disputa da medalha de ouro do vôlei de praia feminino

Foto: Maurício Kaye/FIVB

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.  

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ju/Larissa podem encarar Talita/Maria nas semifinais.
Uma possível final 100% brasileira no masculino e encontro verde-amarelo nas semifinais.

Foi definido ontem, através de sorteio, o futuro do vôlei de praia nas Olimpíadas de Londres.

Depois de passarem invictas pelas primeira fase, as duplas brasileiras entram no mata-mata decisivo a partir de hoje com Ricardo/Pedro Cunha e Juliana/Larissa. Alison/Emanuel e Talita/Maria Elisa jogam as oitavas amanhã.

Confira abaixo todos os cruzamentos. Os horários são de Brasília.

Feminino

Semifinais
52 07-Aug vencedoras jogo #49 x vencedoras jogo #50
51 07-Aug vencedoras jogo #47 x vencedoras jogo #48

Quartas de final
50 05-Aug vencedoras jogo #45 x vencedoras jogo #46
49 05-Aug vencedoras jogo #43 x vencedoras jogo #44
48 05-Aug vencedoras jogo #41 x vencedoras jogo #42
47 05-Aug  vencedoras jogo #39 x vencedoras jogo #40

Oitavas de final
46 03-Aug 18:00 Schwaiger D.-Schwaiger x Vasina-Vozakova 
45 04-Aug  5:00 Ukolova-Khomyakova x Zhang Xi-Xue 
44 04-Aug  9:00 Liliana-Baquerizo x Cicolari-Menegatti 
43 04-Aug  17:00 May-Treanor-Walsh x Van Iersel-Keizer 
42 03-Aug 13:00 Kuhn-Zumkehr x Kessy-Ross 
41 04-Aug 14:00 Talita-Antonelli x Slukova-Kolocova 
40 03-Aug   5:00 Goller-Ludwig x Holtwick-Semmler
39 03-Aug 10:00 Larissa-Juliana x Meppelink-van Gestel


Masculino

Semifinais
52 07-Aug vencedores jogo #49 x vencedores jogo #50
51 07-Aug vencedores jogo #47 x vencedores jogo #48

Quartas de final
50 06-Aug vencedores jogo #45  x vencedores jogo #46
49 06-Aug vencedores jogo #43  x vencedores jogo #44
48 06-Aug vencedores jogo #41  x vencedores jogo #42
47 06-Aug vencedores jogo #39  x vencedores jogo #40

Oitavas de final
46 03-Aug 14:00 Nicolai-Lupo x Rogers-Dalhausser
45 04-Aug 10:00 Nummerdor-Schuil x Heuscher-Bellaguarda
44 03-Aug  17:00 Herrera-Gavira x Cunha-Ricardo
43 04-Aug 15:00 Brink-Reckermann x Samoilovs-Sorokins  
42 04-Aug  18:00 Semenov-Prokopiev x Gibb-Rosenthal
41 03-Aug  9:00 Plavins-Smedins, J x Skarlund-Spinnangr  
40 03-Aug  6:00 Fijalek-Prudel x Heyer-Chevallier
39 04-Aug  6:00 Emanuel-Alison x Erdmann-Matysik

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Foto: Maurício Kaye/FIVB

terça-feira, 31 de julho de 2012

Ju e Larissa seguem vencendo sem dificuldades. Foto: FIVB
Fim da segunda rodada e até agora o vôlei brasileiro soma apenas uma derrota em Londres: invicto no vôlei de praia e no vôlei indoor masculino, o único tropeço foi no feminino, diante da favorita seleção norte-americana.

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: enfrentaram uma dupla mais forte do que as adversárias da primeira rodada. Mas, ainda assim, as brasileiras seguem sem dificuldades. Mais um 2x0 (21/18, 21/13), desta vez contra alemãs Ilka Semmler/Katrin Holtwick;

Ricardo e Pedro Cunha: Enfrentaram os donos da casa, que pouco entendem de voleibol. O resultado só poderia ser um 2x0 tranquilo (21/17, 21/12) sobre Steve Grotowski/John Garcia-Thompson;

Alison e Emanuel: depois do susto da primeira rodada, vitória tranquila sobre os suícos Bellaguarda (brasileiro naturalizado suiço) e Heuscher. Mais concentrados no jogo, Alison e Emanuel não tiveram dificuldades em fechar a partida em 2x0 (21/17 e 21/12).

Talita e Maria Elisa: bonita vitória sobre a dupla mais forte do grupo e uma das candidatas a uma medalha olímpica. A exemplo da primeira partida em Londres, demonstrando muita vibração e volume de jogo, a parceria passou muito bem por Goller/Ludwig por 2x1 (21/19, 29/31 e 15/13).Vitória importantíssima para deixar a dupla em primeiro no grupo e, teoricamente, com caminho mais fácil nas oitavas.

Vôlei indoor

Seleção feminina: Tudo bem, foi um 3x1 para a equipe favorita ao ouro, podem dizer alguns. No entanto, as parciais de 25/18, 25/17, 22/25 e 25/21 deixam claro que o grupo de Zé Roberto Guimarães precisa evoluir muito ainda. Além disso, uma vitória por 3x2 na primeira rodada e o 3x1 de ontem dão apenas dois pontos à seleção, que ocupa a quarta colocação no grupo. De seis, apenas quatro avançam para a segunda fase. Sinal de alerta ligado e necessidade de muitas melhorias!

Seleção masculina: Enfim, depois de longa espera, que vem desde a Liga Mundial, o Brasil fez uma partida com cara de Brasil. Postura, vibração e bom volume de jogo foram fundamentais para o 3x0 (25/21, 25/23 e 25/21) diante dos russos. Assim como norte-americanos, a seleção é a única do grupo B a ter duas vitórias. Os atuais campeões olímpicos ocupam a liderança por terem sofrido dois pontos a menos que os brasileiros (119 a 121).

E amanhã começam as partidas finais da primeira fase do vôlei de praia. É seguir vencendo para garantir bons cruzamentos na fase seguinte. (confira as datas e horários das partidas).

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domingo, 29 de julho de 2012

Maria se destacou na estreia olímpica.
Seis jogos e seis vitórias para o vôlei brasileiro na primeira rodada de Londres. Alguns adversários extremamente fáceis, é verdade, e outros mais complicados. Mas o mais importante foi o bom começo da modalidade tanto no vôlei de praia quanto no indoor. Algumas análises sobre essa primeira rodada:

Vôlei de Praia

Juliana e Larissa: como era de se esperar, vitória mais que tranquila contra a dupla Rigobert/Li Yuk, de Ilhas Maurício. Dois sets a zero (21/5 e 21/10) em apenas 30 minutos de partida.

Ricardo e Pedro Cunha: partida um pouco mais complicada que a de Juliana e Larissa, mas vitória tranquila e esperada diante dos noruegueses Skarlund/Spinnangr. Ótima atuação do estreante Pedro Cunha que, curiosamente, esteve mais concentrado que o veterano Ricardo em boa parte do jogo. Dois sets a zero (21/14, 21/18) e donos da casa como adversários amanhã.

Alison e Emanuel: Vitória mais difícil que o esperado contra Doppler/Horst, da Áustria. A dupla começou nervosa e os austríacos, que não têm pressão nenhuma na busca por bons resultados, acabaram levando a melhor no 1º set. No entanto, os brasileiros se encontraram nos dois sets seguintes e o "mamute" Alison, mesmo estreante em Olimpíadas, jogou como veterano, sendo fundamental para virar a partida em 2x1(19/21, 21/17 e 16/14).

Talita e Maria Elisa: curiosamente, mais uma estreante em Jogos Olímpicos que roubou a cena. Com uma bela atuação, a dupla passou fácil pelas holandesas Meppelink/Van Gestel. Além da boa apresentação de Maria, Talita foi decisiva nos bloqueios. Partida também vencida por 2x0 (21/10, 21/19) e moral elevada para os próximos confrontos.

No saldo total, nove sets disputados e apenas um perdido.

Nos resultados das duplas internacionais, a grande maioria das favoritas também começaram bem. Vitórias de Walsh/May, Cicolari/Menegatti, Kessy/Ross e Goller/Ludwig. Das possíveis candidatas ao pódio, a surpresa ficou por conta das derrotas das holandesas Van Iersel/Keizer e principalmente da queda das chinesas Xue/Zhang Xi.

No masculino, Rogers/Daulhauser, Gibb/Rosenthal, Brink/Reckermann e Nummerdor/Schuil  não tiveram problemas e também sairam vencendo.

Amanhã Juliana/Larissa e Ricardo/Pedro Cunha entram em quadra novamente (confira aqui todas as datas e horários da primeira fase).

Vôlei indoor

Realmente, o vôlei indoor parece ser a grande dor de cabeça do torcedor brasileiro em Londres. Embora também tenhamos começado com duas vitórias, as apresentações, a exemplo da Liga Mundial e do Grand Prix, não foram tão convincentes:

Seleção feminina: Confesso que os oito pontos de vantagem contra a Turquia no terceiro set me fez até cochilar na frente da TV. E, incrivelmente, quando voltei a me concentrar na partida, eis que a seleção havia tomado a impressionante virada, que só não foi pior porque conseguimos vencer no tie-break. Placar de 3x2 (25/18, 23/25, 25/19, 25/27 e 15/12) desnecessário, que deu apenas dois pontos à seleção. Como castigo, fechamos a 1ª rodada na terceira colocação.

Seleção masculina: Pelo 3x0 (25/17, 25/21 e 25/18), a ideia é de um passeio. Mas não foi bem assim. Sonolenta e incrivelmente indisplicente em alguns momentos, a equipe não lembra ainda aquele grupo de Olimpíadas passadas. Se estreia tem toda aquela pressão, é aguardar para ver se a evolução vai vir nas próximas partidas.

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Foto: Maurício Kaye

sábado, 28 de julho de 2012

Grande concorrência na luta pelas medalhas. Foto: FIVB
Na postagem de ontem, fiz uma análise das quatro duplas brasileiras que estarão representando o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres.

E hoje, quase que na prorrogação, já que a estreia da modalidade acontece amanhã, uma passada nas duplas internacionais que devem ser a pedra no sapato dos nossos atletas.

Vôlei de Praia Masculino

Brasileiros, americanos e europeus. Estes devem ser os países que lutarão pelas medalhas em Londres. Como toda Olimpíada, não se pode descartar "azarões", mas Rogers e Daulhauser, Gibb e Rosenthal, Nummerdor e Schuil e Brink e Reckermann devem ser principais concorrentes ao ouro:

Rogers e Daulhauser: atuais campeões olímpicos. Frios, concentrados e muito indiferentes ao calor de jogo dos brasileiros. Parceria foi responsável pelo fatídico 15x4 contra Márcio e Fábio Luiz na decisão de Pequim. Fisicamente, a dupla, que voou em 2010 e no início de 2011, já não apresenta a mesma postura, talvez por conta da cirurgia de Dalhauser no final da temporada passada. Mas qualquer desatenção com eles pode ser fatal.

Gibb e Rosenthal: dupla norte-americana que mais brilhou nesta reta final de preparação olímpica. Dos últimos três confrontos contra Alison e Emanuel, dois foram vencidos pela parceria "número 2" dos Estados Unidos.Terminaram em 4º na corrida olímpica e lideram o ranking mundial 2012.

Brink e Reckermann: campões do Circuito Mundial e campões da Copa do Mundo de Vôlei de Praia em 2009. Foram bronze na mesma competição ano passado. Terminaram o ciclo olímpico apenas atrás de Alison e Emanuel e Rogers e Dalhauser.

Nummerdor e Schuil: Quinto colocados no ranking mundial, a dupla mescla a força de bloqueio do grandalhão Schuil com o bom fundo de quadra de Nummerdor. Dupla venceu a última etapa antes das Olimpíadas passando por Márcio e Pedro Solberg em Klagenfurt.

Vôlei de Praia Feminino

Uma briga de muitas apostas. Sem sombra de dúvidas, trata-se da edição olímpica mais concorrida da história do vôlei de praia feminino. Se antes norte-americanas e brasileiras ditavam o ritmo, agora chinesas e europeias também chegam muito forte. Ouso dizer que é possível termos oito duplas lutando pelas três medalhas oferecidas:

Xue e Zhang Xi: dupla número 2 do ranking olímpico, líder do ranking mundial 2012 e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ótimo bloqueio de Xue e grande altura de ambas as jogadoras (Xue tem 1,89m e Xi 1,83m) pode dificultar, e muito, a vida das adversárias. Lugar praticamente garantido no pódio. 

Walsh e May: Bi-campeas olímpicas (um desses ouros foi conquistado contra Adriana Behar e Shelda, em 2004). Tudo bem que o ciclo olímpico da dupla contou com a dupla gravidez de Walsh e com a participação de May na "Dança dos Famosos" americana, que rendeu uma lesão no joelho da jogadora. Foram vice-campeãs da Copa do Mundo 2011, apresentando-se muito bem contra Ju e Larissa. 

Kessy e Ross: dupla "número 2" dos Estados Unidos. Recentemente, não vem conquistando títulos, mas já foram campeãs da Copa do Mundo de Vôlei de Praia contra Juliana e Larissa (2009). Terminaram o ranking olímpico em 4º. 

Cicolari e Menegatti: chances reais de serem as primeiras europeias a conquistarem uma medalha olímpica no vôlei de praia. Dupla começou a se destacar em 2011 e a jovem Menegatti, de apenas 21 anos, foi considerada a revelação da temporada internacional. Neste ano, dupla aprontou logo de cara: duas vitórias sobre Ju e Larissa na abertura do Circuito Mundial, em Brasília.

Van Iersel e Keizer: força holandesa na modalidade feminina. Terminaram a corrida olímpica em 7º. Não devem lutar pelo ouro, mas, dependendo dos cruzamentos, podem aprontar para cima das adversárias e conquistar a melhada de bronze.

Goller e Ludwig: o voleibol das alemãs cresceu muito nos últimos anos e é bem comum vê-las lutando em jogos de quartas de final, semifinal e até mesmo final. Serão adversárias de Talita e Maria Elisa logo na primeira fase e devem brigar pela 1º colocação do grupo com as brasileiras.

Suposições e indagações que começam a ser testadas amanhã (confira as datas e horários das partidas). Boa sorte, Brasil!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Boas chances de pódio duplamente brasileiro. Foto: FIVB
Chegou a hora! Daqui a menos de 48 horas as duplas do vôlei de praia começam a disputa nas Olimpíadas de Londres.

E as análises sobre o possível desempenho brasileiro são as mais variadas possíveis: algumas dão como certa as medalhas para Juliana e Larissa, Alison e Emanuel, Ricardo e Pedro Cunha e Talita e Maria Elisa. Já outras, colocam a supremacia norte-americana, principalmente de Walsh e May e Rogers e Daulhauser, como o possível destaque em Londres.

Aos "45 minutos do segundo tempo", apresento alguns pitacos do que podemos ver nas Olimpíadas a partir de sábado. A postagem de hoje se concetra nas duplas brasileiras e amanhã falo um pouco dos concorrentes internacionais.

Juliana e Larissa: favoritismo bom ou ruim?

Nos últimos quatro anos (e porque não dizer nos últimos oito), nenhuma dupla nacional e internacional foi tão forte.

De 2008 para cá foram dois títulos do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia (2010 e 2011), três de Circuito Mundial (2009, 2010, 2011), um Pan-Americano (2011), uma Copa do Mundo (2011), um Rainha da Praia (Larissa 2011) e três títulos de melhor jogadora do mundo para Juliana (2009, 2010 e 2011). Um currículo para impor respeito em qualquer dupla adversária.

No entanto, com a enorme pressão pela medalha dourada justamente por esse bom desempenho nos últimos anos, todo esse favoritismo pode se transformar em fator negativo. Infelizmente, vivemos num país de muitas cobranças e temos dezenas de exemplos no próprio esporte nacional de teorias que acabaram não se concretizando na prática.

Talita e Maria Elisa: podem se destacar

Uma volta até as Olimpíadas de Pequim: de acordo com a regra da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), como forma de impedir uma final 100% brasileira, Ricardo e Emanuel enfrentaram Márcio e Fábio Luiz nas semifinais de 2008.

Mesmo atuais campeões olímpicos e favoritos ao ouro chinês, Ricardo e Emanuel foram "surpreendidos" pelos compatriotas que sequer haviam feito uma preparação olímpica tão satisfatória naquele início de temporada 2008.

E o mesmo pode acontecer num possível confronto entre Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa. Mesmo com um histórico desfavorável nos confrontos diretos entre as duplas, a parceria "número 2" do Brasil iniciou bem o Circuito Mundial 2012, ganhou confiança e pode surpreender numa possível semifinal entre elas.

Alison e Emanuel: os favoritos mais favoritos

Campões brasileiros, Campeões Mundiais, campeões da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, Campeões Pan-Americanos e títulos individuais (Rei da Praia para Alison e Melhor Jogador do Mundo para Emanuel) em 2011: assim como Juliana e Larissa, a pressão está toda neles.

Nenhum histórico recente de lesão - diferente do que vem acontecendo com os atuais campeões Rogers e Daulhauser - e um misto de juventude e experiência, de força e técnica, que coloca a dupla, de longe, como a mais completa e bem preparada entre as parcerias masculinas.

Se dentro de quadra a superioridade é evidente, Alison e Emanuel têm um ponto forte também fora dela: a técnica Letícia Pessoa, prata duas vezes com a dupla Adriana Behar e Shelda.

Mas a história é a mesma aplicada com Juliana e Larissa: se o ouro fosse conquistado pela média dos resultados passados, a medalha já tinha endereço certo. Mas a pressão pode ser um adversário indigesto.

Ricardo e Pedro Cunha: ironia do destino

Quem diria que Ricardo, que iniciou o ciclo olímpico com Emanuel, que depois jogou com Pedro Solberg, que mais tarde teve Márcio como parceiro, iria disputar a sua quarta Olimpíada ao lado de Pedro Cunha?

Do outro lado, quem diria que Cunha, que começou o ciclo com Pedro Solberg, que se lesionou gravemente em 2009, que retornou jogando ao lado de Thiago, que uma temporada depois estava jogando novamente com Pedro Solberg, que mais uma vez se lesionou e que novamente ficou sem parceiro, iria atuar ao lado de Ricardo?

Acaso ou destino, a parceria chega muito forte em Londres.

Com britânicos, que mal entendem de vôlei de praia, pelo caminho na primeira fase, a dupla tem qualidade suficiente para fazer uma boa sequência nas oitavas e quartas de final, deixando o duelo principal reservado para as semifinais.

E aí a história se repete: tal como Márcio e Fábio Luiz em 2008, uma vitória diante dos principais favoritos não será considerada nenhuma zebra. Chegando à final, o rótulo de zebra também poderá ser descartado caso o ouro fique com a parceria "número 2".

Será que temos alguma dupla totalmente favorita em Londres? Juliana e Larissa e Alison e Emanuel estão ligeiramente na frente, mas os possíveis cruzamentos das semifinais podem dificultar um pouco as previsões.
 
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vôlei de praia abre a disputa no sábado. Foto: Maurício Kaye
Tá chegando a hora! Depois de quatro anos de espera, estamos na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

 A abertura olímpica acontece amanhã, às 17 horas e já no sábado começam as disputas do vôlei feminino indoor e do vôlei de praia.

Confira abaixo as datas e horários (de Brasília) de todas as partidas da modalidade na primeira fase da competição:

VÔLEI MASCULINO

Grupo: Brasil, Tunísia, Rússia, EUA, Sérvia e Alemanha
29/07  - Brasil x Tunísia - 18h
31/07 - Brasil x Rússia  - 18h
02/08 - Brasil x EUA  - 16h
04/08 - Brasil x Sérvia - 18h
06/08 - Brasil x Alemanha - 18h

VÔLEI FEMININO

Grupo: Brasil, Turquia, EUA, Coréia do Sul, China e Sérvia
28/07 - Brasil x Turquia - 18h
30/07 - Brasil x EUA - 12h45
01/08 - Brasil x Coréia - 18h
03/08 - Brasil x China - 05h30
05/08 - Brasil x Sérvia - 18h

VÔLEI DE PRAIA

28/07
13h30 - Juliana/Larissa x Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Skarlund/Spinnangr (Noruega)

29/07
7h - Alison/Emanuel x Doppler/Horst (Áustria)
16h - Talita/Maria Elisa x Meppelink/Van Gestel (Holanda)

30/07
11h30 - Juliana/Larissa x Holtwick/Semmler (Alemanha)
13h30 - Ricardo/Pedro Cunha x Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha)

31/07
6h - Alison/Emanuel x Heuscher/Bella (Suíça)
8h - Talita/Maria Elisa x Goller/Ludwig (Alemanha)

01/08
11h30 - Juliana/Larissa x Klapalova/Hajeckova (República Tcheca)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Binstock/Reader (Canadá)

02/08
6h - Alison/Emanuel x Lupo/Nicolai (Itália)
13h30 - Talita/Maria Elisa x Bawden/Palmer (Austrália)

As Olimpíadas de Londres serão transmitidas pela Rede Record na TV aberta e pelos canais SporTV, ESPN, ESPN Brasil, ESPN HD e Band Sports na TV fechada. 

Fonte: Blog do Shallon e Planeta Olímpico

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domingo, 22 de julho de 2012

Antes de Londres, pódio garantido em Klagenfurt. Foto: FIVB
Mesmo com o foco praticamente todo voltado para Londres, o Brasil conseguiu duas importantes medalhas no Grand Slam de Klagenfurt do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Talita e Maria Elisa, que perderam as duas partidas iniciais da primeira fase da etapa, se recuperaram, eliminaram Juliana e Larissa nas oitavas de final, avançaram até as semifinais e só foram paradas pelas russas Khomyakova e Ukolova, dupla sensação do torneio, que começou a disputa no qualifying e terminou com o título austríaco.

Na disputa da medalha de bronze, a forte chuva, que antes atrapalhou o andamento da etapa, acabou ajudando as brasileiras: desistência das chinesas Xue e Zhang Xi e pódio conquistado sem necessidade de entrar em quadra.

Pelo masculino, sem Alison e Emanuel, que viajaram para Londres na sexta-feira à noite, e com uma derrota por 2 sets a 1 de Ricardo e Pedro Cunha para os norte-americanos Gibb e Rosenthal (com direito a incríveis 37x35 no primeiro set da partida das oitavas), Márcio e Pedro Solberg seriam o Brasil no Grand Slam de Klagenfurt.

Na decisão, excelente apresentação no primeiro set, queda de rendimento no segundo, duros golpes da arbitragem no tie-break e injusta derrota para os holandeses Nummerdor e Schuil.

No entanto, mesmo "garfada", a prata não deixa de ser uma ótima colocação para a dupla que, mesmo formada no início da temporada, subiu três vezes ao pódio do Circuito Mundial em 2012.

Outras colocações em Klagenfurt: Juliana/Larissa, Ângela/Lili e Vivian/Taiana (9º); Ricardo/Pedro Cunha (5º) e Benjamin/Bruno Schimtd (9º).

Agora as atenções se voltam completamente para Londres: Alison e Emanuel e Juliana e Larissa já estão na capital inglesa e Talita e Maria Elisa e Ricardo e Pedro Cunha estão a caminho.

E daqui a seis dias, as parcerias começam a estrear nos Jogos!

Coração já batendo mais forte: Go, Brasil!

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Brasileiros têm boas chances de avançar em primeiro.
Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha já têm adversários definidos nas Olimpíadas. A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) realizou na tarde de hoje, 19, em Klagenfurt, na Áustria, o sorteio dos grupos do vôlei de praia em Londres.

Grupos que serão fundamentais para definir os cruzamentos seguintes na próxima fase e, consequentemente, o pódio olímpico.

Como era de se esperar, Alison/Emanuel e Juliana/Larissa, que serão cabeças de chave do grupo A por conta da primeira colocação do ranking olímpico, aparentemente, terão uma vida um pouco mais "tranquila" no início da competição.

Como também era de se esperar, Ricardo/Pedro Cunha (6º colocados no ranking olímpico) e Talita/Maria Elisa (5º colocadas) deveriam ser as parcerias brasileiras que encontrariam maiores dificuldades.

No entanto, Ricardo/Pedro Cunha acabaram dando sorte ao cair na chave da dupla dona da casa, que somou apenas 522 pontos na corrida olímpica (menos que um décimo do somário dos brasileiros). Talita/Maria Elisa não deram a mesma sorte, mas devem ter mais trabalho somente com as alemãs Goller/Ludwig.

Outros dois detalhes interessantes: assim como o confronto brasileiro entre Larissa/Ana Paula e Criz/Andrezza (que defenderam a Geórgia) na primeira fase de Pequim, um novo encontro brasileiro acontecerá em Londres: Alison/Emanuel enfrentarão o brasileiro naturalizado suiço Bellaguarda.

Já no grupo C, o duelo será entre campeãs olímpicas: Walsh/May (campeãs em 2004 e 2008) enfrentarão a australiana Natalie Cook, ouro em Sydney 2000.

Após confrontos diretos entre as duplas de cada grupo, avançam diretamente às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada chave e os dois melhores terceiros. Os quatro terceiros colocados restantes disputarão as últimas duas vagas disponíveis nas oitavas.

Confira todos os grupos do masculino e do feminino:

MASCULINO

Grupo A

Alison/Emanuel (Brasil) (1º)
Bella/Heuscher (Suíça) (9º)
Lupo/Nicolai (Itália) (15º)
Doppler/Horst (Áustria) (Continental Cup)

Grupo B
Rogers/Dalhausser (EUA) (2º)
Herrera/Gavira (Espanha) (10 º)
Benes/Kubala (República Tcheca) (12º)
Asahi/Shiratori (Japão) (Continental Cup)

Grupo C
Brink/Reckermann (Alemanha) (3º)
Wu/Xu (China) (11º)
Heyer/Chevallier (Suíça) (16º)
Semenov/Prokopiev (Rússia) (Continental Cup)

Grupo D
Gibb/Rosenthal (EUA) (4º)
Fijalek/Prudel (Polônia) (7º)
Samoilovs/Sorokins (Letônia) (13º)
Chiva/Goldschmidt (África do Sul) (Continental Cup)

Grupo E
Schuil/Nummerdor (Holanda) (5º)
Erdmann/Matysik (Alemanha) (8º)
Plavins/Smedins (Letônia) (14º)
Hernandez/Fañe (Venezuela) (Continental Cup)

Grupo F
Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha) (donos da casa)
Ricardo/Pedro Cunha (Brasil) (6º)
Skarlund/Spinnangr (Noruega) (Continental Cup)
Binstock/Reader (Canadá) (Continental Cup)

FEMININO

Grupo A
Juliana/Larissa (Brasil) (1º)
Holtwick/Semmler (Alemanha) (10º)
Klapalova/Hajeckova (República Tcheca) (15º)
Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício) (Continental Cup)

Grupo B
Chen Xue/Zhang Xi (China) (2º)
Kuhn/Zumkehr (Suíça) (9º)
Arvaniti/Tsiartsiani (Grécia) (16º)
Vasina/Vozakova (Rússia) (Continental Cup)

Grupo C
Walsh/May (EUA) (3º)
Slukova/Kolocova (República Tcheca) (11º)
Doris Schwaiger/Stephanie Schwaiger (Áustria) (13º)
Cook/Hinchley (Austrália) (Continental Cup)

Grupo D
Kessy/Ross (EUA) (4º)
Keizer/Van Iersel (Holanda) (7º)
Liliana/Baquerizo (Espanha) (12º)
Zonta/Gallay (Argentina) (Continental Cup)

Grupo E
Talita/Maria Elisa (Brasil) (5º)
Goller/Ludwig (Alemanha) (8º)
Palmer/Bawden (Austrália) (14º)
Meppelink/Van Gestel (Holanda) (Continental Cup)

Grupo F
Mullin/Dampney (Grã-Bretanha) (donas da casa)
Cicolari/Menegatti (Itália) (6º)
Ukolova/Khomyakova (Rússia) (Continental Cup)
Lessard/Martin (Canadá)  (Continental Cup)

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Foto: FIVB

domingo, 15 de julho de 2012

Brasileiras tiveram atuação memóravel na decisão de hoje.
Quatro etapas de "abstinência" no feminino e três no masculino. Depois da fase de "vacas magras", que passou pelo vôlei indoor e depois transferiu-se para o vôlei de praia, as duplas brasileiras enfim reencontraram o caminho dourado no Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

A apenas doze dias das Olimpíadas, e na penúltima etapa de Tour antes dos Jogos, Alison e Emanuel e Juliana e Larissa fizeram um esquenta que todo torcedor quer ver se repetir em Londres.

No masculino, depois de perderem as últimas duas finais de Circuito Mundial para os norte-americanos Gibb/Rosenthal (que prometem incomodar tanto quanto os compatriotas e atuais campeões olímpicos Rogers e Daulhauser), Alison e Emanuel mantiveram a calma, se imporam e conquistaram a última competição da dupla antes de Londres de forma invicta.

Resultado que garante confiança e moral para a parceria mais favorita entre todas as quatro brasileiras convocadas para os Jogos.

Pelo feminino, as hexacampeãs mundiais não só esqueceram os altos e baixos tão constantes ao longo do ano, como fizeram a melhor apresentação em uma partida de Circuito Mundial nesta temporada.

Depois de eliminar duplas como Talita e Maria Elisa e italinas Cicorali e Menegatti, Juliana e Larissa jogaram como Juliana e Larissa e, muito confiantes, concentradas e focadas, não tiveram dificuldades em garantir o título inédito de Berlim.

Talvez nenhuma imagem consiga ilustrar tão bem o dia das brasileiras como a "engraxada" de Larissa no segundo e decisivo set contras chinesas.

Mesmo que Xi tenha apresentado sinais de dores nas costas, a boa vitória traz de volta a postura vencedora da dupla brasileira e, ao mesmo tempo, joga a pressão para o lado de uma das prováveis adversárias em Londres.

Outras colocações brasileiras em Berlim: Ângela/Lili (5º), Talita/Maria Elisa (9º), Vivian/Taiana (17º); Márcio/Pedro Solberg (5º) e Benjamin/Bruno Shmitd (9º).

Antes de Londres agora somente a etapa de Klagenfurt, a minha etapa mundial preferida em termos de animação e torcida, que já começa amanhã.

Circuito Banco do Brasil Challenger

Nesse final de semana aconteceu também a terceira etapa challenger do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

Beto Pitta e Lipe, que agora defendem as cores do Botafogo, foram os campeões ao derrotarem Álvaro Filho e Luciano na final realizada em Campo Grande. Franco e Daniel Souza completaram o pódio masculino.

Pelo feminino, o título ficou com a nova parceria formada por Andrezza e Chell, que venceram Raquel e Shaylyn. O terceiro lugar foi conquistado por Renata e Elize Maia.

Campeonato Mundial SUB-19

Iago/Léo Morais e Duda/Drussyla terminaram na 5ª e na 9ª colocação, respectivamente, no Mundial Sub-19, disputado em Lanarka, no Chipre.

Além das colocações, destaque para a idade de Duda: apenas 13 anos.

PS: Começou ontem a votação da edição 2012 do Prêmio Top Blog. Pelo segundo ano consecutivo, o Primeiro Set participa da disputa. Para quem quiser dar uma força, basta acessar o site da premiação e votar por meio de e-mail, Facebook ou Twitter.

Foto: Globo.com/Reuters
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