quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Curioso que a situação como torcedora que vou relatar neste post tenha passado bem longe das quadras e num local até bem improvável: o aeroporto. Aconteceu este ano, mais precisamente no mês de julho, e creio que se enquadraria na categoria “aventura”.

Recepção às campeãs em plena madrugada. Foto: Arquivo pessoal
Sou torcedora de Juliana e Larissa, do vôlei de praia, e moro em Fortaleza, local, como sabido, onde a dupla mantém seu Centro de Treinamento. Contudo, até o ano passado, apesar de já admirar as meninas, não podia acompanhar tão de perto seus jogos e suas conquistas, em virtude dos compromissos colegiais/universitários, mas sempre observava que elas mereciam ter mais reconhecimento, a começar pela cidade que escolheram para treinar.

Pois bem, com a inédita conquista do Campeonato Mundial, em Roma, em junho, decidi fazer a minha parte em relação a esta valorização e, para isso, contei com a valiosa contribuição da Karina, que mantém o blog oficial da dupla

Comentei com ela o meu desejo de recepcionar as campeãs no aeroporto, afinal, quase que diariamente, nos meios de comunicação, vemos times de futebol sendo recebidos por suas torcidas, quer para comemorar as conquistas, quer para protestar contra os maus resultados, por que então Juliana e Larissa, campeãs mundiais (coisa que a seleção de futebol faz tempo que não é), não mereceriam o mesmo tratamento (na parte boa, lógico)? E ela comprou a ideia junto comigo.

Assim, descobrimos dia e horário da chegada da dupla, providenciamos flores e presentes e ela me colocou em contato com pessoas que pudessem me ajudar na empreitada. Detalhe: eu em Fortaleza/CE e ela em Joinville/SC! Pois bem, a chegada estava programada para um domingo, às 18:35h, ou seja, um horário super tranquilo para ir ao Aeroporto recepcioná-las.

Ocorre que o fator emoção entrou em “quadra”. Desde cedo, no domingo, ficamos monitorando o horário de chegada e, qual não foi nossa surpresa ao descobrir que o voo tinha atrasado, mas não um atraso normal: o voo que deveria chegar às 18h35 estava com previsão para 3h30, isso mesmo, madrugada! 

Aí o que seria uma recepção normal virou aventura! Karina tentando ajudar de Joinville e eu tentando resolver aqui em Fortaleza se iria, como iria, com quem iria ao aeroporto na madrugada de uma segunda-feira! Mas, como mãe é mãe, a minha se dispôs a ir comigo e assim partimos pela madrugada, de táxi.

No aeroporto, conhecemos pessoalmente a Ana, amiga das meninas, e o irmão da Juliana, que já tinham falado comigo pela internet mais cedo, e mais alguns familiares das meninas. Quando finalmente chegaram, Juliana e Larissa foram maravilhosas comigo e com a minha mãe! 

Mesmo com todo o cansaço de um longo voo, sem falar no atraso de quase nove horas, a mudança do fuso, o fato de terem feito um jogo difícil no sábado e todos os componentes suficientes para estressar qualquer um, as duas foram muito atenciosas e receptivas! Tiveram ânimo para fotografar, mostrar medalhas, agradecer... Enfim, aqueles minutos com elas recompensaram todo o esforço de estar ali naquela hora, que eu jamais imaginaria estar, pois a ideia inicial era uma chegada em “horário comercial” (rs)!

Ana é uma das poucas a recepcionar a dupla após o título mundial.
Mas o sentimento foi muito bom. Todos nós vivemos em busca de reconhecimento no que fazemos, mas, nem sempre, reconhecemos o trabalho daqueles que estão ao nosso redor. Com os atletas, especialmente os de outras modalidades que não a “paixão nacional”, opera-se o mesmo. 

Inacreditável que a dupla campeã mundial, depois de uma heroica virada para cima das bicampeãs olímpicas e lendárias Walsh e May, não tenha tido, por exemplo, uma cobertura de seu retorno ao país noticiada pela mídia, apenas porque retornaram algumas semanas depois da conquista, como se isso diminuísse seu mérito, seu valor.

Naquele momento, pois, me senti muito feliz de estar lá e recepcioná-las, de demonstrar que sempre existe um torcedor que valoriza o trabalho delas e para quem suas conquistas também são motivo de orgulho e alegria! Não preciso nem dizer que, depois desse dia, minha admiração e minha torcida por elas só aumentou, né? Ah, e elas ganharam mais uma torcedora: minha mãe! (rs)

PS: Quem quiser conhecer a versão da Karina desses mesmos fatos, fica a dica do post da época “Recepção às Campeãs em Fortaleza”

Participe você também do Post do Torcedor. Compartilhe uma história marcante que tenha vivido com os leitores do Primeiro Set. Clique aqui e saiba como participar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Uma semana de atenções divididas no vôlei de praia. Teve dupla pensando no Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, outras em Circuito Mundial e outras já nos Jogos Pan-Americanos.

Circuito Banco do Brasil

Talita/Maria Elisa vão tirando diferença no ranking. Foto: CBV
Pela competição nacional, sem Márcio e Benjamin, Pedro Solberg e Ferramenta e Pedro Cunha e Ricardo, campeões da última etapa em Salvador, o caminho ficaria livre para Alison e Emanuel retomarem a ponta do ranking geral e até mesmo abrir boa vantagem sobre os concorrentes ao título na etapa de Aracaju. Mas, eis que a dupla que a partir da semana que vem estará representando o Brasil em Gualajara cedeu lugar à jovens coadjuventes do Circuito Brasileiro, terminando apenas na 5ª colocação.

Felizes pela "gentileza", Tiago (não aquele que joga ao lado de Harley, que foi campeão da etapa sergipana no ano passado, e sim o xará menos famoso) e Jefferson, dupla vinda do Qualyfying da etapa, foram vencendo, vencendo, até chegarem à decisão contra outra dupla, um pouco mais conhecida, que também aproveitou bem a oportunidade. Separados desde o final de 2009, Billy e Bruno Schitmd confirmaram a boa química da parceria e, mais de dois anos depois, foram campeões novamente.

Outros a se darem bem com a falta das duplas de ponta foi Beto Pitta e Lipe, que asseguraram o bronze.

Pelo lado femino, a história foi semelhante. Possivelmente mais focadas no bi-campeonato pan-americano, Juliana e Larissa ficaram pelo caminho (5º lugar geral) e abriram espaço para Talita e Maria Elisa conquistarem o segundo título consecutivo, reduzindo assim a diferença que antes era de 400 pontos para 240. Na decisão, virada convincente para cima de Val e Slaylyin e ânimo revigorado para reduzir ainda mais essa diferença nas quatro etapas que ainda restam para a decisão da temporada.

Maria Clara e Carol, num ano muito irregular, completaram o pódio, apenas o segundo da dupla na temporada nacional.

Circuito Mundial

Se o objetivo maior é Londres 2012, Ricardo e Pedro Cunha, Márcio e Benjamin e Pedro Solberg e Ferramenta trataram de tirar o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia dos planos e partiram rumo a Agadir, no Marrocos, última etapa masculina da temporada internacional, para lutarem por mais uns pontinhos na corrida olímpica.

Pedro Cunha e Ricardo voltam de lá com apenas 180 (correspondente ao 13º lugar), Márcio e Benjamin com 360 (5º) e Pedro Solberg e Ferramenta com 480,o que significa um 3º lugar geral ou o mais conhecido bronze.

Pontos que prometem tumultuar mais a briga nas primeiras etapas de 2012.

Pan de Guadalajara

Sem Circuito Mundial e com etapa do Circuito Banco do Brasil acontecendo somente daqui a 15 dias, as atenções se concentrarão nos Jogos Pan-Americanos, que começa na próxima sexta-feira. No entato, a disputa do vôlei de praia tem início apenas no dia 17.

O Primeiro Set está na disputa do Prêmio Top Blog 2011. Ao final da primeira fase do concurso, que acontece na próxima terça-feira, 11, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage, oferecidos pela Olympikus. Vote, siga e concorra!  Clique aqui e registre o seu voto. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tendência é que forte equipe carioca brigue pelo título. Foto: RJX
A CBV anunciou na tarde dessa sexta-feira as 24 equipes que estarão na disputa da Superliga 2011/12. Serão 12 masculinas, 12 femininas e cinco estados participantes: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

As equipes confirmadas no feminino são: BMG/São Bernardo, Sollys/Nestlé, E.C. Pinheiros, Vôlei Futuro, São Caetano E.C., Usiminas/Minas, Mackenzie E.C., Banana Boat/Praia Clube, Unilever, Macaé Sports, além das novatas Sesi-SP e Rio do Sul (SC).

No masculino, a milionária equipe RJX, de Eike Batista, e a modesta UFJF, que até na última segunda-feira lutava para conseguir o número mínimo de pontos no rankiamento dos atletas (32), são as duas novidades. Além delas, participam também as equipes BMG/São Bernardo, Sesi-SP, Vôlei Futuro, Medley/Campinas, Vivo/Minas, BMG/Montes Claros, Sada Cruzeiro, Volta Redonda, Cimed/SKY e  Londrina/Sercomtel/Martminas.

A previsão é que a Superliga tenha início no mês de dezembro e termine em abril.

Sobre a difícil situação enfrentada pela equipe da UFJF, que se classificou através da Liga Nacional, mas que, por falta de patrocínio, esteve ameaçada de desistir da vaga, será dedicado um post especial nos próximos dias.

No mais, boas-vindas à Superliga 2011/12. As disputas prometem!

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Muito vôlei nos próximos dias. Do vôlei de praia ao indoor, é assim que vai ser todo o mês de outubro.

Uma delas será os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que começa no próximo dia 14. Só para ir entrando no clima, uma prévia de dias e sistema de disputa do vôlei brasileiro:

Vôlei de Praia

As disputas masculinas e femininas têm formas semelhantes. Serão 16 duplas participantes, que começam na fase classificatótia. As duas melhores  avançam às quartas-de-final. A partir daí os jogos são eliminatórios.

Os jogos acontecem do dia 16 ao dia 23. Juliana e Larissa e Alison e Emanuel representam o Brasil. Uma opinião sobre chances de medalhas? Dois ouros brasileiros. Num próximo post, um comentário mais aprofundado sobre os adversários e o porquê dessa expectativa.

Antes do Pan, duas competições: o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, etapa Aracaju, e a última etapa do Circuito Mundial Masculino, que em virtude da pontuação olímpica, terá três duplas brasileiras na disputa.

Indoor

Serão dois grupos de quatro equipes. A duas melhores seleções se classificam para as semifinais. A competição feminina acontece entre os dias 15 e 20 e a masculina entre os dias 24 e 29.

As convocadas por José Roberto Guimarães foram: Dani Lins, Fabíola, Sheilla e Tandara, Fernanda Garay, Mari, Jaqueline e Paula Pequeno, Thaísa, Fabiana, Juciely e Fabi.

No masculino, onde a preocupação está mais voltada para a Copa do Mundo - que vale vaga para as Olimpíadas - os convocados foram: Bruno, Murilo Radke, Wallace Martins, Wallace Souza, Thiago Alvez, Chupita, Renato Russomano, Lucarelli, Éder, Gustato, Maurício e Mário Júnior.

Diferentemente do vôlei de praia, as dificuldades brasileiras devem ser um pouco maiores no indoor.

Na TV aberta, o Pan de Guadalajara será transmitido apenas pela Record. Pela internet, Terra Esporte e o R7 transmitirão também alguns eventos pela internet. 

Até a estreia brasileira em Guadalajara, outros posts vão pintar por aqui. Aguardem.  

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terça-feira, 27 de setembro de 2011


“Bem que alguma editora poderia fazer um álbum da Superliga de vôlei. Seria no mínimo interessante! Alguém gostaria?”

O jogador do Cimed/Sky Gustavo, mais uma vez inteligentemente, apostou na força de sua popularidade no Twitter, incitou os torcedores e abriu os olhos da editora Panini, líder do segmento de figurinhas no mercado brasileiro, para a possibilidade de entrar num nicho diferente: o voleibol.

7mais7 Sports, CBV, alguns jogadores e grande parte dos torcedores compraram a ideia e o #AlbumdaSuperliga vem figurando entre os Trending Topics (TT’s) do Twitter.

A princípio, a ideia vai sortear uma camisa oficial da seleção masculina autografada para os criadores do melhor cartaz e melhor vídeo feito para a divulgação da campanha do álbum. Ontem, a 7mais7 divulgou os três materiais pré-selecionados, que estarão em votação até amanhã.

No primeiro vídeo, a torcedora e suas amigas tiraram fotos com grandes atletas do vôlei brasileiro segurando a bandeira do Brasil com a frase “#AlbumDaSuperliga O Vôlei Brasileiro Merece”.

             

O vídeo 2, ao som da música de Lady Gaga – Paparazzi, a responsável pelo vídeo começou com um texto dizendo que o “Futebol se rendeu” e, em seguida, fala sobre o que os jogadores de vôlei fazem.

             

O terceiro vídeo partiu de um pressuposto muito criativo, na verdade um sonho concretizado, o de que já existia o àlbum e as crianças faziam de tudo para completar a coleção. Na apresentação ainda é mostrado a “figurinha” de Gustavo, a única que faltava para completá-lo.

               

Cartazes

Cartaz 1 – O primeiro cartaz lembra os jogos do Super Vôlei Brasil, ao colocar as imagens dos jogadores Giba, Rodrigão, Gustavo e Bernardinho, grandes nomes da seleção brasileira.



Cartaz 2 – Também bastante criativo, no segundo cartaz acontece a simulação do àlbum, como se já estivesse completo de figurinhas. 



Cartaz 3 – No terceiro e último cartaz a logo dos clubes estampam o que seria a capa do álbum.


Os ganhadores da promoção serão os que tiverem maior número de exibições no youtube (para os vídeos) e maior número de views (para os cartazes) até quarta-feira, 28, ao meio-dia.

Segundo a 7mais7 Sports, a empresa, assim como a CBV, são favoráveis a criação do álbum. O único empecilho é da editora Panini, que ainda chegou a sua decisão.

E por que não apostar num esporte que tem um número absurdo de torcedores? Álbuns de futebol e, até mesmo com a febre esportiva do momento, o UFC  -  que na minha opinião vem tomando espaço importante das modalidades olímpicas que, com a proximidade dos Jogos no Rio precisavam de mais visibilidade do que nunca mas, que, por interesses comerciais, acabam ficando em segundo, terceiro, quarto plano – fazem a festa dos colecionadores. 

Há quem diga que o fato das equipes estarem muito mais associadas a empresas, como Unilever, Cimed, Sky, etc, do que a clubes, como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, seja um fator negativo na criação dos álbuns. Pode ser, mas o voleibol brasileiro sempre, ou pelo menos desde a década de 80, foi subsidiado pelas empresas.

Com o repatriamento dos grandes nomes do voleibol brasileiro e com a ótima edição da Superliga passada, principalmente a masculina, acho que, pelo menos, um teste deveria ser feito. 

Acessem os vídeos e cartazes, apoiem e torçam para que essa ideia saia do papel!

Aproveitando a oportunidade, agradeço a todos que votaram no Prêmio Top Blog essa semana. Primeiro Set novamente na lista semanal dos 30 blogs mais votados. Para quem quiser dar um força, clique aqui e registre o seu voto. Ao final do Prêmio, sorteio de dois livros"Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage (um livro para cada rede social).

domingo, 25 de setembro de 2011

Quem seriam os campeões da sétima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, na abertura do segundo semestre da disputa, em Salvador? Pergunta fácil para os leitores do Primeiro Set, que acertaram na mosca os dois resultados.

Vitória fácil de Talita e Maria Elisa

Talita/Maria Elisa vencem e ainda sonham com título. Foto: CBV
Pelo feminino, Talita e Maria Elisa, buscando tirar a diferença no ranking contra as adversárias Juliana e Larissa, não deram chances para as campeãs da Copa do Mundo de Vôlei de Praia.

Com câimbra ou não (Juliana desde ontem disse que não estava em plenas condições físicas), as atuais campeãs brasileiras seguiram numa situação curiosa para a dupla na temporada: a irregularidade. Mostrando que alguma coisa estava errada, Juliana e Larissa perderam logo na estreia da etapa para Ágatha e Bárbara Seixas, dupla que para chegar ao torneio principal teve que antes passar pelo qualifying.

Por mais que o ano de Juliana e Larissa possa ser o mais vitorioso da carreira em número de títulos (além do título de Rainha da Praia, no qual as duas atletas chegaram à final, da Copa do Mundo e muito provavelmente do Circuito Mundial, Brasileiro e Pan-Americano), a dupla vem sofrendo alguns "apagões" dentro de algumas etapas, sejam nas nacionais ou internacionais.

Talita e Maria Elisa, que não têm nada a ver com isso, aproveitaram a situação, jogaram bem e diminuiram para 400 pontos a diferença delas, justamente para Ju e Larissa, no ranking geral.

Só que, assim como as adversárias diretas ao título 2011, a dupla também vem sofrendo alguns "apagões", principalmente no primeiro semestre da competição brasileira, e precisará fazer um segundo semestre bem mais regular para tirar essa boa diferença. 

Focadas apenas na competição brasileira, enquanto Ju e Larissa ainda têm que pensar na disputa do Pan e talvez na última etapa do Circuito Mundial (caso Walsh e May decidam jogá-la), a tendência é que Talita e Maria Elisa se equilibrem e aumentem as emoções das próximas etapas.

Título e liderança de ranking para Ricardo e Pedro Cunha

O duelo do momento: de um lado os campeões mundiais, campeões da Copa do Mundo de Vôlei de Praia e favoritos ao título do Pan de Guadalajara. Do outro, a nova dupla que promete dar muito trabalho aos adversários.

E mais uma vez quem participou da enquete do blog, votou certo. Contando com a ajuda da torcida baiana, já que Ricardo é filho da "terrinha", Ricardo e Pedro Cunha mostraram pela primeira vez em solo brasileiro a força dessa nova parceria, que a cada dia deixa mais claro que pode ir longe, bem longe... mais precisamente em Londres 2012.

Mesmo perdendo o 1º set da decisão para Alison e Emanuel, a dupla se reorganizou, virou e, de quebra, roubou a ponta da tabela dos vice-campões em Salvador.

Tudo porque Ricardo e Márcio fizeram um excelente primeiro semestre e, na confusa conta da CBV, Pedro Cunha acabou se beneficiando com alguns pontinhos dessa parceria, além da sua boa pontuação individual.

Curioso que, campeão em Salvador também em 2010, em um ano a carreira de Pedro Cunha passou por muitos altos e baixos: título da etapa, título brasileiro ao lado de Thiago, nova parceria com o xará Solberg, títulos com o novo parceiro, lesão, abandono de parceira, nova dupla com Ricardo e mais uma fase de novos títulos.

E quanto o assunto é Pedro Cunha, o futuro é uma incógnita.

Bom para o Circuito Banco do Brasil, que ganha muito tendo duas duplas tão fortes lutando ponto a ponto pelo título da temporada. (depois da final de hoje apenas 20 pontos separam líderes e vice-líderes)

Val e Shaylyn e Márcio e Benjamin completaram os pódios em Salvador

A próxima etapa brasileira acontece entre os dias 5 e 9 de outubro, em Aracaju (SE).

Logo depois, as atenções do vôlei de praia se voltam para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, entre os dias 17 e 23 de outubro, que contarão com a participação de Juliana e Larissa e Alison e Emanuel. 

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Robson (nº 5), é o capitão da equipe vilhenense. Arquivo pessoal
Conforme divulgado na semana passada, agora os apaixonados por vôlei têm um espaço exclusivo para contar suas histórias aqui no Primeiro Set. E quem faz a estreia dessa novidade é o rondoniense Robson Magalhães, de Vilhena. Robson é estudante de Biomedicina e ponteiro passador da seleção Vilhenense de voleibol. E o amor pelo esporte é tão grande que ele tem uma imagem de vôlei tatuada no braço. Confiram a sua história:

Há 10 faço parte da Associação Vilhenense de Voleibol (AVV). E foi aí que começou a minha paixão pelo voleibol. No entanto, minha história passará por um relato trágico:

Em 2006, a AVV se preparava para dois campeonatos, sendo que o time masculino foi divido: metade foi para Cerejeiras, aqui mesmo em Rondônia, e outra metade para Cuiabá, no Mato Grosso.

Minha mãe preferiu que eu fosse para Cerejeiras, por ser mais perto e por eu ter parentes lá. Mas eu queria mesmo era ir para Cuiabá. Fiquei triste, porém, obedecendo às ordens dela, não fui.

O campeonato começaria na sexta-feira e terminaria no domingo. No mesmo dia à noite eu já estaria novamente em casa. No entanto, alguns de meus amigos que foram pra Cuiabá não tiveram a mesma sorte do que eu. Um trágico acidente, envolvendo o microônibus da equipe e uma carreta na BR, tirou a vida de alguns deles e deixou o estado inteiro em luto.

Foi um horror, ficamos um tempo sem jogar e ficou no ar aquela dúvida se a Associação iria continuar ou não. Mas, por nós e pelas escolinhas de base que atendem crianças carentes na cidade, lutamos e conseguimos nos reerguer dentro daquilo que mais gostamos: o voleibol.

Hoje, a nossa entidade, sem fins lucrativos, fundada em 11 de agosto de 2001 e desde então trabalhando com escolinhas de iniciação, pretende atender até o final do ano 200 crianças a partir dos 10 anos de idade, sendo que todas precisam estar devidamente matriculadas na rede pública de ensino.

Nosso trabalho é feito com o intuito de difundir o esporte, ensinando noções básicas do vôlei e formando equipes nas categorias pré-mirim, mirim, infanto-juvenil e juvenil, no masculino e feminino.

Oferecemos um profissional de educação física  para ministrar as aulas, assim como um monitor e eles passam ensinamentos a cinco turmas de futuros talentos durante três vezes por semana.

Em reconhecimento ao nosso trabalho, recebemos um ginásio só para a prática do vôlei, sendo que logo o apelidamos de Maracanãzinho. Risos. Tivemos também o prazer em contar com a visita do ex-jogador Marcelo Negrão, que veio esse ano aqui na minha cidade para carregar a tocha da X Copa AVV, o maior e melhor campeonato do meu estado (em 10 anos de Assossiação, a Copa foi realizada todos os anos).

Acredito que o vôlei é uma paixão de todo o Brasil, inclusive aqui no interiorzão, local onde amamos o esporte com todas as nossas forças.

Para terminar, exponho um sonho: conhecer alguma jogadora da seleção feminina de vôlei, de preferência a Sheilla, meu maior orgulho e motivação.

Você também tem uma história bacana para contar? Escreva-a, envie um e-mail para primeiroset@gmail.com e seja o próximo a fazer parte do Post do Torcedor.

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