Dessa vez, o Pio Esportivo traz uma entrevista um pouco diferente. Ao invés de conversar com um (a) atleta, resolvi mudar um pouco o foco e hoje vocês irão conhecer um pouco mais Karina Zanella, grande fã do vôlei e super fã da dupla Juliana e Larissa.
Karina mora em Joinville (SC), é profissional em química industrial e não perde nenhum lance da sua dupla preferida, seja nas areias do Brasil ou do mundo. É daquelas que atravessa o país atrás de etapas, acorda de madrugada para acompanhar os jogos pelo Circuito Mundial, faz de tudo para divulgar o trabalho da dupla, etc. Confiram o que essa fanática tem a dizer:
E há também momentos inesquecíveis que ficam guardados na memória como a etapa do CBBVP de Fortaleza, em 2009 em que Karina pode conhecer o CT (Centro de Treinamentos) da dupla: "Poder ir ao CT, conhecer toda a estrutura e ver de perto algumas das medalhas e troféus mais importantes da dupla foi inesquecível para mim, conta a catarinense."
Karina mora em Joinville (SC), é profissional em química industrial e não perde nenhum lance da sua dupla preferida, seja nas areias do Brasil ou do mundo. É daquelas que atravessa o país atrás de etapas, acorda de madrugada para acompanhar os jogos pelo Circuito Mundial, faz de tudo para divulgar o trabalho da dupla, etc. Confiram o que essa fanática tem a dizer:
Segundo ela, tudo começou em 2006, quando a dupla ainda estava começando: "Conheci a dupla na etapa do Circuito Nacional em Joinville. Quando as vi jogando gostei do estilo de jogo delas, pela garra e determinação que passaram durante os jogos que acompanhei. Além disso, me encantei com o estilo de jogo da Larissa. Depois da semifinal da etapa daqui, acabei tirando foto e falando rapidamente com elas, achei as duas super simpáticas e comecei a torcer pela dupla. Após isso, consegui um contato com a Larissa pela internet e após trocar algumas mensagens, ela me convenceu a ir para a etapa seguinte que seria em Curitiba. Achei muito legal da parte dela insistir para eu ir. Fui, conversamos e daí em diante realmente não parei mais de torcer e acompanhá-las. Sempre gostei de vôlei, tanto de quadra, quanto de praia, mas antes de conhecê-las não torcia por ninguém em especial."
E hoje, Karina não esconde qual é a sua maior “ídola”. "Adoro as duas e me dou super bem com ambas, mas é normal a gente se identificar ou ter mais afinidade com uma ou com outra. Desde o início, me identifiquei mais com a Larissa; quando a vi pela primeira vez gostei do estilo de jogo dela, das belíssimas defesas que fez na etapa daqui e depois pela simpatia e atenção que teve comigo na etapa. Gosto muito do jeito com que ela comanda a dupla, sempre ligada, atenta, guerreira e perfeccionista; para mim é a melhor jogadora do mundo em tudo. Fora tudo isso, ela me ajudou bastante a enfrentar alguns problemas pessoais que estava passando quando a conheci e isso me fez ter um carinho e uma admiração ainda maior por ela."
A fã ainda conta também das suas peripécias seguindo a dupla. "Já fiz vários esforços para conseguir viajar e torcer por elas. Já viajei bastante para acompanhá-las, algumas longas como para Foz do Iguaçu em que gastei praticamente 12 horas para ir e mais 12 horas para voltar de ônibus, só para torcer por elas. Outras não tão cansativas, mas cruzando praticamente o Brasil todo como ano passado em Fortaleza, que entre escalas e conexões foram 9 horas de viagem. Já estive em 14 etapas para acompanhá-las: Joinville, Curitiba, Londrina, Santos, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Guarujá (Circuito Mundial), Balneário Camboriú, Vitória, Fortaleza, Caxias do Sul e por último, Brasília (Circuito Mundial)."
E tantas viagens acabam gerando fatos engraçados: "Em 2008, na etapa de Florianópolis, eu e uma amiga ficamos hospedadas na casa de uma conhecida nossa. O apartamento dela era bem longe do local em que estava montada a arena e, naquela etapa, aconteceram jogos à noite. Após a semifinal, na hora de pegar o ônibus de volta para casa, ao invés de ir para o Terminal – Centro acabamos indo para bairro. Isso já era por volta das 22 horas. Quando descobrimos, já estávamos na metade do caminho para o bairro; tivemos que esperar o ônibus voltar para tentar ir para o terminal novamente e de lá para o apartamento da nossa amiga.
Chegamos ao terminal por volta das 23:30h e para desespero o ônibus estava saindo. Aquele era o último que poderíamos pegar, mas demos muita sorte porque ainda conseguimos alcança-lo. Chegamos por volta da meia noite e meia, a amiga já preocupada. Risos. No dia seguinte, comentamos com as meninas (Juliana e Larissa) e elas nos deram um baita puxão de orelha, de nos aventurarmos sem conhecer Florianópolis. Outro acontecimento engraçado foiem Vitória. O cadeado da minha mala emperrou e todos os presentes que eu levei para elas ficaram presos lá dentro. Desesperada, tive que pedir ajuda para arrombá-la. Isso aconteceu na manhã e só à noite a situação se resolveu. Risos. Depois disso, pude entregar os presentes mais aliviada."
Chegamos ao terminal por volta das 23:30h e para desespero o ônibus estava saindo. Aquele era o último que poderíamos pegar, mas demos muita sorte porque ainda conseguimos alcança-lo. Chegamos por volta da meia noite e meia, a amiga já preocupada. Risos. No dia seguinte, comentamos com as meninas (Juliana e Larissa) e elas nos deram um baita puxão de orelha, de nos aventurarmos sem conhecer Florianópolis. Outro acontecimento engraçado foi
Karina tem um verdadeiro acervo de Juliana e Larissa em casa. São mais de 8.000 fotos, 120 jogos gravados em DVD, planilhas com todos os dados catalogados desde o começo da dupla e ela ainda é a administradora do blog e da comunidade oficial da dupla no orkut, do perfil no facebook e por aí vai. " Sempre gostei de gravar as partidas para poder observar posteriormente com mais calma os detalhes dos jogos. Gosto de tê-los também para quando tiver vontade de rever uma grande partida ou uma grande conquista. Quanto às planilhas com resultados e dados comecei a monitorar para ter organizado o histórico das conquistas da dupla, saber quantas vitórias, quantas derrotas, quantos títulos conquistaram e assim estar por dentro de novos recordes que elas batem dia a dia. E depois vou repassando essas informações aos torcedores pela internet. Criei comunidades e o blog com o intuito de divulgar as conquistas da dupla, que apesar de ser a melhor parceria brasileira e uma das melhores do mundo, ainda não são tão reconhecidas como deveriam pelo público brasileiro e até mundial. Vários fãs de outros países como Canadá, México e Itália, por exemplo, acompanham as notícias pelo blog, pois não encontram notícias a respeito delas tão facilmente em seus países.Tudo isso que faço, essa dedicação que tenho com elas, é uma forma de agradecimento, de gratidão, por tudo que elas já me proporcionaram e proporcionam dia a dia, além do carinho e atenção que sempre tiveram comigo. Procuro retribuir dessa forma, me dedicando em mostrar um pouquinho do trabalho delas e mostrar quem realmente são Larissa e Juliana."
E por conhecer a dupla há bastante tempo, ela ainda comentou o antes e depois em relação à fama: "Desde o início, a característica mais marcante delas é o fato de serem guerreiras sempre. E, mesmo sendo super campeãs, jamais deixaram de lado a disciplina, a determinação e a força de vontade de continuar sendo as melhores. São jogadoras que têm o foco nas vitórias, sempre. Continuam constantemente querendo mais e mais recordes, títulos e não se satisfazem. Sempre buscam treinar muito para continuar sendo as melhores. Buscam sempre o topo. Admiro também a simplicidade das duas: se tornaram grandes campeãs, ficaram famosas, mas que não deixaram o sucesso subir à cabeça. Continuam as mesmas Juliana e Larissa de quando as conheci em 2006, quando ainda estavam começando a despontar."
Mas, como nada é para sempre, surgiu uma dúvida: E quando a dupla se aposentar? Como vai ficar o coração? Para quem ela irá torcer?
Karina riu bastante dessa pergunta e depois emendou: "Para ninguém! Acho bem difícil conseguir torcer para alguém depois delas. Claro que assistirei alguns jogos das futuras parcerias, mas torcer e viajar para acompanhar não terá como. Espero que demorem muito para se aposentar porque vou sentir muita falta."