Robson (nº 5), é o capitão da equipe vilhenense. Arquivo pessoal |
Há 10 faço parte da Associação Vilhenense de Voleibol (AVV). E foi aí que começou a minha paixão pelo voleibol. No entanto, minha história passará por um relato trágico:
Em 2006, a AVV se preparava para dois campeonatos, sendo que o time masculino foi divido: metade foi para Cerejeiras, aqui mesmo em Rondônia, e outra metade para Cuiabá, no Mato Grosso.
Minha mãe preferiu que eu fosse para Cerejeiras, por ser mais perto e por eu ter parentes lá. Mas eu queria mesmo era ir para Cuiabá. Fiquei triste, porém, obedecendo às ordens dela, não fui.
O campeonato começaria na sexta-feira e terminaria no domingo. No mesmo dia à noite eu já estaria novamente em casa. No entanto, alguns de meus amigos que foram pra Cuiabá não tiveram a mesma sorte do que eu. Um trágico acidente, envolvendo o microônibus da equipe e uma carreta na BR, tirou a vida de alguns deles e deixou o estado inteiro em luto.
Foi um horror, ficamos um tempo sem jogar e ficou no ar aquela dúvida se a Associação iria continuar ou não. Mas, por nós e pelas escolinhas de base que atendem crianças carentes na cidade, lutamos e conseguimos nos reerguer dentro daquilo que mais gostamos: o voleibol.
Hoje, a nossa entidade, sem fins lucrativos, fundada em 11 de agosto de 2001 e desde então trabalhando com escolinhas de iniciação, pretende atender até o final do ano 200 crianças a partir dos 10 anos de idade, sendo que todas precisam estar devidamente matriculadas na rede pública de ensino.
Nosso trabalho é feito com o intuito de difundir o esporte, ensinando noções básicas do vôlei e formando equipes nas categorias pré-mirim, mirim, infanto-juvenil e juvenil, no masculino e feminino.
Oferecemos um profissional de educação física para ministrar as aulas, assim como um monitor e eles passam ensinamentos a cinco turmas de futuros talentos durante três vezes por semana.
Acredito que o vôlei é uma paixão de todo o Brasil, inclusive aqui no interiorzão, local onde amamos o esporte com todas as nossas forças.
Para terminar, exponho um sonho: conhecer alguma jogadora da seleção feminina de vôlei, de preferência a Sheilla, meu maior orgulho e motivação.
Você também tem uma história bacana para contar? Escreva-a, envie um e-mail para primeiroset@gmail.com e seja o próximo a fazer parte do Post do Torcedor.
Lembrando que o Primeiro Set está na disputa do Prêmio Top Blog 2011. Ao final do concurso, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage, oferecidos pela Olympikus. Vote, siga e concorra! Clique aqui e registre o seu voto.