sábado, 11 de junho de 2016

Alemãs comemoraram título em casa, e brasileiras completaram o pódio em Hamburgo
Alemãs venceram em casa, e brasileiras completaram pódio
O vôlei de praia feminino do Brasil terminou com prata e bronze no Major Series de Hamburgo, primeiro de uma série de quatro torneios do gênero da temporada, e última competição a contar pontos para os Jogos Rio 2016.

Em possíveis cruzamentos olímpicos, Àgatha/Bárbara Seixas venceram as compatriotas Larissa/Talita nas semifinais do torneio, mas acabaram derrotadas na sequência pelas alemãs Ludwig/Walkenhorst por 2 sets a 1 (21/19, 19/21 e 15/12) na grande decisão da etapa alemã.

Empurradas por cerca de quase 13 mil torcedores, que encheram a arena de tênis adaptada para o vôlei de praia, e contando com a excelente atuação de Laura Ludwig, o ouro germânico foi conquistado com méritos. Enquanto a defesa do time europeu funcionou em boa parte da partida, Àgatha e Bárbara tiveram dificuldades em segurar o forte ataque adversário.

Na disputa pelo bronze, Larissa/Talita venceram com muita propriedade. Superiores em toda a partida, venceram Walsh/Ross por 2 seta 0 (21/15, 21/17), em apenas 32 minutos.

Quatro primeiras colocadas da corrida olímpica, e possivelmente cabeças de chave em seus respectivos grupos, Larissa/Talita, Walsh/Ross, Àgatha/Bárbara e Ludwig/Walkenhorst têm tudo para se encontrarem nos cruzamentos decisivos nas Olimpíadas.

A 56 dias dos jogos, muito mais do que o ouro, o torneio de Hamburgo serviu para mostrar que os dois times brasileiros estão bem.

Mesmo que Larissa/Talita tenham um favoritismo maior, Àgatha/Bárbara apresentaram hoje talvez um voleibol semelhante ao jogado no Campeonato Mundial do ano passado, quando foram ouro. Neste ritmo, a chance de vê-las na decisão olímpica aumenta, e muito. Vale lembrar que o critério olímpico dos últimos anos deve se manter, obrigando que, caso duas duplas de mesmo país cheguem às semifinais, haja um cruzamento de compatriotas, impedindo uma decisão nacional.

E se o nível apresentado no Rio for o mesmo que viu-se hoje na Alemanha, com certeza teremos um belíssimo torneio olímpico.

Antes dos Jogos, os times ainda têm pela frente mais três competições: Grand Slam de Olsztyn, já na próxima semana, e Majors de Porec e Gstaad, em julho. Serão cerca de 30 dias de mais possíveis prévias do que podemos ter por aqui.

Neste domingo, o torneio alemão se encerra com as decisões masculinas. Alison/Bruno Schmitd são os únicos brasileiros ainda com chance de medalhas. Pela manhã, eles enfrentam os americanos Lucena/Dalhausser nas semifinais. Caso vençam, encaram Rússia ou Holanda na briga pelo ouro.


domingo, 29 de maio de 2016

Principais duplas no país nos Jogos Rio 2016 conquistaram prata em Moscou
O Brasil encerra o Grand Slam de Moscou, penúltima etapa antes do fechamento da lista com as duplas classificadas para os Jogos Rio 2016, com duas pratas na bagagem.

Na decisão com ares de final olímpica, Walsh/Ross acabaram superando Larissa/Talita por 2 sets a 0 (20-22, 17-21), em 36 minutos de partida. Melhores durante toda o confronto, as norte-americanas não só chegaram ao quarto título de Circuito Mundial da temporada como derrubaram a invencibilidade das brasileiras, que até então tinham vencido todas as 12 decisões de tour internacional que disputaram.

No duelo particular entre os dois times, Walsh/Ross venceram o primeiro dos três desafios; Larissa/Talita levaram a melhor na etapa de Long Beach, nos Estados Unidos, ano passado, e no Open de Vitória, em março deste ano.

O bronze foi conquistado pelas canadenses Sarah Pavan/Bansley, que venceram Juliana/Taiana por 2 sets a 0 (21/16 e 21/18).

Mesmo começando a etapa no qualificatório, Duda/Elize Maia tiveram forças para terminar numa boa 5ª colocação geral, após perderem justamente para Walsh/Ross nas quartas de final do torneio. Já Àgatha/Bárbara Seixas, segundo time olímpico do Brasil, não fizeram um bom torneio e foram eliminadas ainda na repescagem, pelas tchecas Slukova/Hermannova, número 26 do evento.

Alison/Bruno Schmitd cedem quatro match points e também são pratas

Se no torneio feminino, Walsh/Ross fizeram uma possível final olímpica contra Larissa/Talita, a decisão entre os homens acabou sendo uma reedição do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia do ano passado.

Alison/Bruno Schmitd, vindos de 23 vitórias consecutivas, no entanto, não conseguiram vencer novamente os holandeses Nummerdor/Varenhorst.

Mesmo com uma parcial de 21/7 no segundo set e de um placar de 14 a 12 no tie-break, os atuais campeões brasileiros e mundiais acabaram cedendo a virada, após o time da Holanda forçar os pontos finais em cima do mamute, que encontrou dificuldades em colocar a bola no chão.

Os jovens Losiak/Kantor, campeões do Grand Slam do Rio de Janeiro, foram bronze, ao derrotarem os norte-americanos Gibb/Patterson também no tie-break (19/21, 22/20, 15/12).

Antes do bronze, os poloneses foram os responsáveis pela eliminação de Álvaro Filho/Vítor Felipe nas quartas de final e de Pedro Solberg/Evandro nas oitavas. A parceria estreante, formada por Ricardo/André Stein, acabou eliminada ainda na fase de grupos, com três derrotas em três jogos.

Agora as atenções se voltam para o Major Series de Hamburgo, na Alemanha, entre os dias 7 e 12 e junho. (Confira o calendário aqui.

Duas pratas que podiam ser ouro, é verdade. Mas, já garantidos nos Jogos, se for para perder, melhor que os times do Brasil percam agora.

domingo, 22 de maio de 2016

Ouro em Cincinnati é o primeiro dos jovens, de apenas 22 anos (Foto: FIVB)
Únicos representantes do vôlei de praia brasileiro na fase principal do Open do Cincinnati, nos Estados Unidos, Guto/Saymon fizeram história ao vencer o torneio e chegar ao primeiro ouro da dupla em etapas do Circuito Mundial.

Na decisão, realizada na madrugada deste domingo (22), a dupla venceu os canadenses Binstock/Schachter, com parciais de 22/20 e 21/8, em 33 minutos de partida.

Agora, em oito etapas de Circuito Mundial, disputadas pelos jovens parceiros desde setembro do ano passado, a dupla agora soma três pódios: além do ouro de Cincinnati, foram bronze no Opens do Rio de Janeiro e Maceió.

Os veteranos Lucena/Dalhausser terminaram com o bronze.

Pelo torneio feminino, que não contou com a presença de brasileiras, Walsh/Ross venceram as chinesas Xue/X. Y. Xia por 2 set a 1 (20-22, 21-14, 18-16), em 66 minutos de partida, chegando ao terceiro ouro da parceria em etapas do tour 2016.

Além do título, as norte-americanas completam a etapa celebrando a classificação para os Jogos Rio 2016. Líderes na pontuação olímpica dos Estados Unidos, a dupla chegou ao  12º torneio internacional, pré-requisito exigido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). A confirmação oficial, no entanto, só deve sair no dia 13 de junho, um dia após o encerramento da contagem de pontos para as Olimpíadas.

Liliana/Elsa, da Espanha, completaram o pódio.

Faltando 75 dias para a abertura dos Jogos, restarão agora duas etapas para o fechamento do calendário classificatório: o Grand Slam de Moscou, que começa já a partir desta terça-feira (24) e depois o Major de Hamburgo, entre os dias 7 e 12 de junho.

Brasileiros campeões do Mundial Sub-21

Além do ouro de Guto/Saymon, a semana também foi marcada pela dupla conquista brasileira no Mundial Sub-21, disputado em Lucerna, na Suíça.

Pelo feminino, Duda/Ana Patrícia, campeãs dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014, na China, voltaram a dar o título ao Brasil, que tinha sido campeão pela última vez em 2007, com Lili/Bárbara Seixas.

Entre os homens, Arthur Lanci/George Souto repetiram o feito de Allison/Guto, que haviam vencido o torneio em 2013.

Em 15 edições do torneio, realizado anualmente desde 2001, o Brasil é o mais vencedor da competição, com 12 conquistas.

Challenger de João Pessoa

Campeão Sub-21 na segunda-feira, o paraibano George voltou a vencer neste domingo. Desta vez, ele e Thiago foram campeões do Challenger de João Pessoa. Neide e Rebecca foram as vencedoras no feminino.

O campeonato é composto por quatro etapas. O torneio também passará por Recife, Aracaju e Cabo Frio.

domingo, 1 de maio de 2016

Assim como na Holanda, em 2015, pódio feminino foi todo brasileiro em Fortalez
Assim como na Holanda, em 2015, pódio feminino foi todo brasileiro em Fortaleza
Mesmo sem Alison/Bruno Schmitd e Larissa/Talita, que optaram por não disputar a etapa, e com uma eliminação de Pedro Solberg/Evandro e Àgatha/Bárbara Seixas ainda nas oitavas de final, o Open de Fortaleza, último torneio de uma série de quatro competições de Circuito Mundial em solo brasileiro, terminou com ouro para o Brasil nos dois naipes.

Entre as mulheres, Duda/Elize Maia repetiram o feito de fevereiro, quando venceram o Open de Maceió. Desta vez, nas areias da Praia do Futuro, derrotaram as compatriotas Juliana/Taiana na decisão deste domingo, por 2 sets a 0 (21/17, 21/18).  Com o título, Duda, de apenas 17 anos, soma agora dois ouros em etapas do tour internacional e, com os bons resultados que vem obtendo, já começa a citar as Olimpíadas de 2020 como meta para os próximos anos.

Sem Maria Elisa, afastada das areias por conta de um exame positivo no doping, Lili jogou ao lado de Rebecca, reeditando a antiga parceria de temporadas anteriores. Ainda demonstrando bom entrosamento, terminaram com o bronze, e ajudaram a deixar o Brasil em todas as colocações do pódio feminino.

A última vez que as duplas femininas do país haviam sido ouro, prata e bronze numa mesma etapa foi em julho de 2015, no Campeonato Mundial da Holanda.

Título inédito para André/Oscar

Entre os homens, Oscar, ao lado do jovem André Stein, de apenas 21 anos, conquistaram o primeiro ouro de Circuito Mundial de suas carreiras. Na decisão, os brasileiros tiveram pela frente os alemães Erdmann/Matysik. Os europeus venceram o primeiro set, por 21/15, perderam o segundo, por 21/18,  e acabaram desistindo da partida após Kay Matysik teve uma queda de pressão.

Assim como Duda, André, que até então havia vencido uma etapa de Circuito Brasileiro - no início do ano, em Niterói -, uma de Circuito Nacional e outra na categoria sub-23, também começa a aparecer como possível destaque na modalidade nos próximos anos.

O bronze foi conquistado pelos mexicanos Virgen e Ontiveros, após vitória por 2 sets a 0 21/13, 21/17) contra os primos Grimalt, do Chile.

Aposentadoria de Márcio Araújo

Depois da aposentadoria de Emanuel, no Grand Slam do Rio de Janeiro, em março, Márcio Araújo também marcou sua despedida do vôlei de praia.

Jogando em casa, o cearense foi eliminado nas oitavas de final da etapa pelos mexicanos Virgen/Ontivero, Dentre os vários títulos conquistados pelo atleta, de 42 anos, estão o ouro no Campeonato Mundial de 2005 e a prata olímpica em Pequim 2008.

Já na próxima semana, os oitos melhores times do Brasil, de cada naipe, participam do SuperPraia, torneio que encerra a temporada nacional. O Circuito Mundial também prossegue já a partir de terça-feira (3), com o Open de Sochi, na Rússia. Confira aqui o calendário completo.

domingo, 24 de abril de 2016

Título em Fortaleza foi conquistado por times olímpicos
Times "número 1" do Brasil nas Olimpíadas 2016, Alison/Bruno Schmitd e Larissa/Talita conquistaram neste domingo (24) o título do Open de Fortaleza, última etapa da temporada 2015/16 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Além de serem as campeãs do torneio disputado na Praia do Futuro, as parcerias também garantiram o título nacional de seus respectivos naipes.

Líderes absolutas do ranking em toda a temporada, Larissa/Talita chegaram matematicamente ao título ainda na sexta-feira, com duas vitórias na fase inicial da competição. Já Alison/Bruno garantiram a conquista após classificação para as semifinais do torneio.

Duda/Elize Maia, que perderam a decisão de hoje por 2 sets a 0 (21/18, 26/24) encerraram a temporada na segunda colocação geral. Entre os homens, Guto/Saymon, derrotados ontem por Alison/Bruno, também fecham a temporada como vice do ranking.

Àgatha/Bárbara Seixas e Pedro Solberg/Evandro, times que também defenderão o Brasil em Copacabana, abriram mão da etapa.

As duplas brasileiras prosseguem em Fortaleza, cidade que receberá a partir de terça-feira (26), a etapa Open do Circuito Mundial, última competição se uma série de quatro torneios do tour internacional sediados aqui no Brasil. No fim de semana seguinte, a temporada nacional será encerrada com o Superpraia, competição que reunirá as 14 melhores duplas do ranking, além de dois times convidados. Os jogos ocorrem de 6 a 8 de maio, em João Pessoa. Confira aqui o calendário completo.

Walsh/Ross e Dalhausser/Lucena vencem na China

Enquanto as duplas do Brasil, já classificadas para os Jogos, abrem mão das etapas internacionais, as parcerias estrangeiras continuam disputando o Circuito Mundial, ainda almejando pontos para a participação nas Olimpíadas em agosto.

Invictas, Walsh/Ross venceram, neste domingo, as alemãs Laboureur/Sude, por duplo 21/15, e conquistaram o Open de Fuzhou, na China. No naipe masculino, o título também foi americano, com vitória de Dalhausser/Lucena sobre os italianos Nicolai/Lupo, também por 2 sets a 0 (21/18, 21/15). Assim como a dupla feminina, o time masculino venceu sete dos sete jogos disputados.

Na semana passada, no Open de Xiamen, também na China, Walsh/Ross foram bronze, ao vencerem justamente as adversárias de hoje. O ouro foi conquistado pelas austríacas Schwaiger S./Hansel. Herrera/Gavira, da Espanha, passaram pelos americanos Hyden/Bourne, e venceram a etapa masculina, que não contou com a participação de Dalhausser/Lucena.

Suposto doping de Maria Elisa

Segundo informações do Blog do Bruno Volock e do Globoesporte.com, Maria Elisa teria sido pega no exame antidoping, cuja amostra foi coletada no Grand Slam do Rio de Janeiro, em março. A substância proibida estaria presente em um medicamento para acelerar o metabolismo e ajudar no emagrecimento da atleta.

Com isso, Maria não esteve presente na etapa de Fortaleza e Lili, sua atual parceira, jogou ao lado de Rebecca.

Em nota, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) informou que não se pronunciará sobre o caso antes de ser comunicada oficialmente pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Maria Elisa/Juliana é o time reserva convocado pela CBV para a Rio 2016, caso Larissa/Talita ou Àgatha/Bárbara Seixas apresentem alguma lesão.

Este é o segundo caso consecutivo de suposto doping envolvendo atleta brasileiro antes de uma Olimpíada. Em 2011, Pedro Solberg foi afastado do Circuito Mundial também por suspeita de doping. Somente no final do ano passado, depois de entrar com uma ação na Justiça, e encomendar laudos independentes, o atleta conseguiu provar sua inocência.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Uniformes vestirão atletas do indoor e do vôlei de praia, além da equipe técnica
Uniformes vestirão atletas do indoor e do vôlei de praia, além da equipe técnica
Foram apresentados nesta terça-feira (16), no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema (RJ), os novos uniformes do vôlei brasileiro, tanto para as equipes de quadra quanto para as duplas do vôlei de praia.

Se o estilo monocromático foi a tônica a partir do Pan de Guadalajara, a proposta das novas roupas seguirá um caminho bem contrário nos Jogos do Rio de Janeiro.

Abusando de tons bem mais fortes e com muito colorido, os novos uniformes foram concebidos, segundo Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e Olympikus, fornecedora do material, "a partir do conceito do Big Bang, representando a explosão gerada a partir da união dos atletas brasileiros"

Além das cores, a volta das mangas na camisa masculina também chamou a atenção. Os materiais utilizados na fabricação, poliamida com elastano, no entanto, ajudariam a dar maior liberdade aos movimentos, facilitar a transpiração e proporcionar uma secagem mais rápida.

Segundo Àgatha, os atletas puderam participar do processo criativo. "Sugerimos ideias e sempre dissemos que seria interessante termos as cores da nossa bandeira, traz uma energia muito boa. Além disso, o material é confortável e leve, o que é muito importante em todos os esportes, ainda mais no vôlei de praia", disse durante a apresentação.

Este é o 19º ano de parceria entre CBV e Olympikus, que também já conceberam uma proposta um tanto quanto inovadora para o Pan 2007 e para as Olimpíadas de Pequim. Naquela oportunidade, o degradê marcou o primeiro ouro da história da seleção feminina de quadra.

Todas as imagens disponibilizadas pela CBV podem ser conferidas na Fanpage do Primeiro Set.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV


Real Time Web Analytics