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domingo, 8 de julho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado da semana.
Uma fase sem vacas gordas. A 18 dias para Londres, o voleibol brasileiro vive um "esquenta" pouco dourado para as Olimpíadas. Após a prata no Grand Prix com a seleção feminina semana passada, os resultados da Liga Mundial e do Circuito Mundial de Vôlei de Praia também não foram os melhores.

Liga Mundial
Após os 3x0 para Cuba e o 3x2 para a Polônia no meio da semana, a seleção masculina de vôlei amargou a sexta colocação geral na competição, pior resultado de Liga Mundial na era Bernardinho.

Desde que o técnico chegou à seleção, em 2001, esta foi a segunda vez que o Brasil ficou fora do pódio em uma competição. A primeira havia sido justamente às vésperas das Olimpíadas, em 2008, quando a equipe terminou em quarto na Liga Mundial disputada na Itália.

Resultado ruim, histórico e que mostra que, mesmo Londres estando tão próxima, será necessário evoluir, e evoluir muito, nesses próximos dias.

Como muita gente diz: se é para perder, que seja para a equipe campeã.  E foi justamente isso que aconteceu. Depois de sofrer quatro derrotas em cinco partidas para a Polônia, vimos Kurek, Bartman e Cia garantirem o primeiro título internacional desde as Olimpíadas de 1976 para os poloneses, que chegarão com muito mais moral em Londres.

Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Se a situação não anda boa no vôlei indoor, no vôlei de praia a situação é bem menos tensa, mas também não é a das melhores.

Pelo Grand Slam de Gstaad, na Suiça, a melhor colocação feminina foi o 5º lugar, conquistado por Àgatha/Bárbara Seixas, que eliminaram as compatriotas Juliana/Larissa nas quartas-de-final da etapa.

Ju/Larissa, não sei se administrando os resultados ou não, terminaram em 9º, Vivian/Taiana em 17º e Ângela/Lili em 25º. Talita/Maria Elisa, convocadas para os Jogos, abriram mão da etapa.

Para esquentar ainda mais a briga em Londres, Walsh/May, que há tempos não venciam um torneio, ficaram com o título do Grand Slam suiço.

Já pelo masculino, Alison/Emanuel - também não sei administrando ou não - chegaram à final, mas foram derrotados pelos norte-americanos Gibb/Rosenthal por 2x0 (17-21, 17-21).

Benjamin/Bruno Schimtd, Ricardo/Pedro Cunha e Thiago/Ferramenta terminaram em 5º lugar.

Antes de Londres, restam agora apenas dois Grand Slams: o de Berlim e o de Klagenfurt.

E aí é ver se essa fase de vacas madras é apenas uma estratégia para desviar a atenção dos concorrentes.

 Foto: FIVB

terça-feira, 26 de junho de 2012

Partida contra chinesas foi a melhor apresentação em 2012.
Na correria do final de semana, não deu tempo para passar aqui no blog e comentar sobre os últimos resultados do vôlei brasileiro. Grand Prix, Liga Mundial e Vôlei de Praia movimentaram a modalidade.

Grand Prix
Como uma boa vitória sobre a China, dessa vez sem tie-break (25-20, 25-22 e 25-19), a seleção feminina de vôlei venceu o oitavo dos nove jogos disputados no Grand Prix 2012 e se classificou para a fase final da competição.

Conquistando apenas dois pontos em cada uma das cinco partidas vencidas no tie-break, a equipe feminina terminou apenas na quinta colocação, mas conseguiu avançar. Bom para o Grand Prix e bom para a preparação olímpica. 

A partir de amanhã, 27, a seleção joga contra as Estados Unidos, China, Cuba, Tailândia e Turquia (uma partida por dia, até domingo, 01 de julho). A seleção que somar mais pontos fica com o título 2012 do Grand Prix. 

Liga Mundial
O Brasil não entrou em quadra, mas a classificação para a fase final da Liga Mundial ficou mais perto. Tudo porque as combinações de resultados foram favoráveis e a seleção de Bernardinho tem boas chances de avançar como a melhor equipe segundo colocada na fase de grupos.

O grande adversário será a França, que terá que vencer Itália, Estados Unidos e Coreia por 3x0 ou, no máximo, 3x1. 

A resposta final sai no dia 01 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Circuito Banco do Brasil Challenger
Sem etapas pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o final de semana foi marcado pelo Circuito Banco do Brasil Challenger, disputado em São Luís.

Como nem todas as duplas brasileiras disputam o Circuito Mundial, as etapas Challengers servem para movimentar as parcerias durante os quase quatro meses de pausa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No masculino, o título ficou com Benjamin/Bruno Schmitd, que derrotaram Rhuan/Fernandão na decisão. Bruno/Hevaldo completaram o pódio. Já no feminino, as campeãs foram Josi/Thaís, que venceram Shaylyn/Chell. Neide/Rebecca venceram Val/Michelle Carvalho e garantiram a 3ª colocação.


Continental Cup e Olimpíadas
Como o encerramento do somatório de pontos no Circuito Mundial na semana passada, assim como o fim da Continental Cup - torneio que também garante vaga para Londres, principalmente para os países mais fracos- a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) deve confirmar nos próximos dias as duplas e os países que estarão nas Olimpíadas.

Mesmo com a classificação brasileira assegurada através do Circuito Mundial, Ângela/Lili, Vivian/Taiana, Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto venceram no final de semana e deram o título da Continental Cup Sul-Americana ao Brasil.

A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela CBV, mas Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha estão com 99,99% da vaga garantida para os Jogos.

Foto: FIVB

domingo, 13 de maio de 2012

Ju/Larissa faturam primeiro título numa etapa em Pequim.
Elas foram do ceú ao inferno em apenas três etapas de Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para uma dupla que não tem o costume de ficar três etapas consecutivas sem faturar um ouro, um quarto lugar conquistado em Brasília, um segundo em Sanya e um terceiro em Xangai foram suficientes para que muitos passassem a desconfiar da força de Juliana e Larissa nesse ano olímpico tão importante.

E a quarta etapa seria justamente em Pequim, cenário de todo o drama vivido por Juliana nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás e local onde a dupla jamais havia conquistado um ouro pelas etapas de Circuito Mundial.

Mas eis que Juliana e Larissa jogariam como há muito tempo não se via. Tranquilidade, confiança, união, vibração e caminho tranquilo até a conquista do 43º ouro da história da parceria que disputava a 100ª etapa internacional.

Consistência em todos os fundamentos - com destaque para ataque, levantamento e bloqueio, ótima apresentação diante das alemãs Holtwick e Semmler nas semifinais, passeio contra italinas Cicorali e Menegatti e título invicto e sem perdas de sets em Pequim. Título que, somado aos resultados "ruins" coloca a dupla na ponta do ranking mundial e olímpico novamente.

Como dito no post da semana passada, qualquer previsão precipitada para Londres pode cair por terra antes mesmo do início dos Jogos, mas se Juliana e Larissa voltarem a repetir a apresentação dessa semana as chances de medalha olímpica são muito reais.

Talvez, a única dupla que dependa apenas de si - pensando questões técnicas, táticas, físicas e psicológicas - seja justamente Juliana e Larissa.

Talita e Maria Elisa, que até então vinham fazendo as vezes das compatriotas, acabaram caindo diante das alemãs Holtwick e Semmler nas oitavas-de-final e terminaram em 9º, mesma colocação conquistada pelas chinesas Xi e Xue e pelas norte-americanas Walsh e May.

Ângela e Lili e Vivian e Taiana terminaram em 17º.

Alison e Emanuel garantem bronze

Mesmo ainda prejudicados pelo corte e pelos pontos levados no braço direito de Alison na etapa de abertura do Circuito Mundial - que fez a dupla parar as disputas e os treinos por uma semana - Alison e Emanuel foram os melhores brasileiros no Grand Slam de Pequim.

Após perderem para os holandeses Nummerdor e Schuil, campeões da etapa chinesa, os brasileiros se recuperaram diante dos norte-americanos Gibb e Rosenthal e garantiram a primeira medalha internacional da temporada.

Resultado muito bom, já que Rogers e Daulhausser terminaram apenas no modesto 17º lugar e  Márcio e Pedro Solberg, Benjamin e Bruno Schimtd e Ricardo e Pedro Cunha não passaram da 9º colocação.

Curioso que, mesmo praticamente garantidos em Londres, Emanuel esbanja humildade ao dizer que os 640 pontos conquistados são importantes para garantir a dupla bem colocada na corrida olímpica.

Seleção Feminina está em Londres

Se Alison e Emanuel ainda não sabem se estarão nas Olimpíadas, a seleção feminina de vôlei confirmou há pouco a sua participação nos Jogos.

Vitória tranquila por 3x0 sobre o Peru na final do Pré-Olímpico Sul-Americano e passaporte carimbado, mesmo com um certo atraso, é verdade.

Como as adversárias foram infinitamente inferiores, caberá ao Grand Prix ser o treinamento final antes da estreia em julho.

PS: Já votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga? O resultado sai na próxima quinta-feira. 

Foto: FIVB

domingo, 22 de abril de 2012

Talita/Maria Elisa foram grande destaque em Brasília. Foto: CBV
Em termos de medalhas e retrospecto, a etapa de abertura do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputada em Brasília, não foi tão boa como nos anos anteriores. Mas, na semana que marcou os 100 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, alguns resultados acabaram sendo mais importantes do que o pódio em si.

Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, maiores candidatos a medalhas em Londres, diferente dos últimos anos, não chegaram à final.

Ju e Larissa perderam três partidas na mesma etapa: duas para a dupla sensação italiana Cicolari e Menegatti e uma para as campeãs Xi e Xue, resultados que deixou a parceria em quarto lugar. Os destaques positivos na caminhada das hexacampeãs mundiais em Brasília foram uma nova conquista contra Walsh e May e a milésima vitória na carreira de Juliana. 

Já Alison e Emanuel tiveram o caminho interrompido por uma placa de publicidade. Na partida que valia vaga para as semifinais, o mamute sofreu um profundo corte no braço, levou 12 pontos e terá que ficar de molho por alguns dias aguardando a cicatrização do local, fato que só não pode atrapalhar o planejamento olímpico porque aconteceu justamente no início da temporada.

Se a abertura de Circuito Mundial não foi boa para as duas principais duplas, Ricardo e Pedro Cunha e principalmente Talita e Maria Elisa não têm motivos para reclamar.

Se ano passado a dupla feminina terminou em 5º em Brasília, a prata desse ano e as boas atuações da parceria ao longo da etapa merecem destaque. Mesmo perdendo a decisão para as chinesas Xi e Xue, bronze em Pequim, as brasileiras conseguiram realizar ótimos confrontos contra as italianas Cicolari e Menegatti e as norte-americanas Kessy e Ross e Walsh e May.

Além de perderem para Juliana e Larissa, as bicampeãs olímpicas amargaram a primeira derrota na história para Talita e Maria Elisa. Resultado que baixa um pouco a moral das americanas e traz uma confiança muito boa para a sequência do ano das brasileiras.

Ricardo e Pedro Cunha, invictos até as semifinais de ontem, mesmo vencendo por 26x24 no primeiro set, permitiram a virada de Rogers e Daulhausser, não conseguiram avançar às finais, mas venceram os espanhois Herrera e Gavira hoje e garantiram um bom terceiro lugar para uma dupla que ainda está em evolução para Londres.

Além deles, boa etapa para Harley e Evandro, que entraram na competição através de um convite recebido pela Federação Internacional e acabaram garantindo a quinta colocação, sendo eliminados justamente por Rogers e Daulhausser.

Se além de Harley e Evandro, Ricardo e Pedro e Alison e Emanuel, os americanos campeões em Brasília também levaram a melhor contra Márcio e Pedro Solberg, a história não se repetiu com Moisés e Vitor. Na primeira etapa de Circuito Mundial de Vitor, 15x9 no tie-break para o brasileiro e ótimo cartão de visitas contra os atuais campões olímpicos.

Outros resultados brasileiros na etapa: Vivian/Taiana (9º), Ângela/Lili (13º), Maria Clara/Raquel (17º), Alison/Emanuel (7º), Vitor/Moisés (7º) e Márcio/Pedro Solberg (9º).

Algumas duplas se dando muito bem, outras nem tanto. Algo normal para um início de temporada em que todas as parcerias, de todos os países, buscam jogar o melhor voleibol possível, já que o principal objetivo é a classificação para Londres.

Agora a temporada se torna realmente internacional. Enquanto os homens jogam em Myslowice, na Polônia, as mulheres disputam a etapa de Sanya, na China. (Confira o calendário completo)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ju/Larissa: campeãs das 3 etapas mundiais em Brasília.
Foram quatro etapas de Circuito Banco do Brasl de Vôlei de Praia como preparação, muitos treinos e agora as duplas brasileiras estreiam no Circuito Mundial. Como nos últimos quatro anos, Brasília recebe a primeira etapa da temporada internacional.

E em ano olímpico, as primeiras etapas da competição tornam-se ainda mais importantes, pois definirão as duplas que estarão disputando os Jogos de Londres entre julho e agosto.

Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Vivian/Taiana, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg, pré-convocados para as Olimpíadas 2012, lutam por duas vagas destinadas ao país em cada naipe.

Se o ranking do Circuito Mundial não vale mais como classificatório para as dupla brasileiras, já que o critério passou a ser convocação, uma boa participação nas etapas anteriores aos Jogos vai ser decisiva para que a CBV observe o desempenho dos atletas e faça a melhor escolha dos representantes nacionais.

Além disso, como o sistema de convocação ainda não foi adotado em todos os países, 16 duplas buscam a classificação pelo ranking da competição (sempre respeitando o máximo de duas vagas por país em cada naipe), o que deve fazer a disputa ficar ainda mais forte nessas primeiras etapas. E isso pode ser facilmente observado pelo número de parcerias inscritas para a etapa de Brasília: 145.

Maria Clara/Raquel, Thati/Érica Freitas e Ágatha/Bárbara Seixas passaram ontem pelo country-cota, espécie de classificatória nacional, e disputam ao qualifying, classificatória internacional,  hoje. Se passarem, juntam-se a Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Taiana/Vivian e Ângela/Lili no torneio principal, que começa amanhã.

No masculino, Benjamin/Álvaro Filho, Billy/Bruno Schimtd, Bruno/Hevaldo, Gilmário/Luciano, Beto Pitta/Lipe, Vitor/Moca e Thiago/Ferramenta disputarão o country-cota amanhã. Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Evandro/Harley já estão garantidos no torneio principal, que começa na quinta.

Além das 16 vagas do ranking do Circuito Mundial, cinco duplas de classificam pelos torneios continentais, duas pela Copa do Mundo de Vôlei de Praia e a última é oferecida ao país sede das Olimpíadas. 

É Londres ficando cada vez mais perto!

domingo, 25 de março de 2012

Olhando rapidamente a imagem você pode achar que a dupla de uniforme laranja no alto do pódio em João Pessoa trata-se de Juliana e Larissa.

Mas não! Dessa vez, o final de semana foi de outra "laranja mecânica". Após derrubar a invencibilidade de 13 jogos de Juliana e Larissa na temporada, Vivian e Taiana chegaram à decisão, venceram Ângela e Lili e foram campeãs da terceira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, disputado em João Pessoa.

Essse é o primeiro título brasileiro da dupla Rainha e Princesa da Praia 2012, que joga junta desde o início da temporada passada. Se Vivian já havia conquistado duas etapas do Circuito Banco do Brasil em 2008, quando atuou ao lado de Larissa, Taiana fatura pela primeira vez o maior título nacional.

Mesmo derrotadas na decisão, Ângela e Lili se apresentaram bem, derrotaram Talita e Maria Elisa nas quartas e se recuperaram dos maus resultados na duas primeiras etapas do ano, causado por uma grave lesão de Lili.

Após a derrota na semifinal de ontem, Juliana e Larissa se recuperaram, venceram Izabel e Pri Lima e terminaram em terceiro, resultado que garante a dupla na ponta do ranking com 1.120 pontos, justamente à frente de Vivian e Taiana, com 960.

Alison e Emanuel vencem pela primeira vez no ano

Se o lugar mais alto do pódio do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia é uma novidade para Vivian e Taiana, para Alison e Emanuel ele é apenas uma velha rotina.

Após duas etapas de resultados abaixo do potencial da dupla, a parceria vencedora de todos os campeonatos disputados na temporada passada melhorou o ritmo de jogo e chegou ao primeiro título em 2012.

A conquista veio após boa apresentação contra Bruno e Hevaldo, que mais uma vez surpreenderam ao chegar à segunda decisão em três das etapas disputadas. A dupla sensação desse início de temporada só não esperava ser parada pelo "mamute" e Rei da Praia Alison, eleito o melhor jogador da decisão de hoje.

Ao final, o vice-campeonato de Bruno e Hevaldo coloca a dupla na liderança do ranking, com 1000 pontos conquistados. Também com dois pódios conquistados, Thiago e Ferramenta, que venceram Harley e Evandro na decisão de terceiro lugar, aparecem logo atrás no ranking, com 920 pontos.

Márcio e Pedro Solberg, pré-convocados para as Olímpiadas de Londres, continuam sem vencer. Sem condicionamento físico e entrosamento adequado, a parceria perdeu todos os três jogos da primeira fase.

Daqui a dois finais de semana, Fortaleza recebe a última etapa antes da abertura do Circuito Mundial. Mais do que nunca, a competição será importante na preparação das parcerias para a estreia na temporada internacional.

PS: Nesse mês de março o Primeiro Set completa dois anos de existência. No dia 31 serão sorteados três exemplares do livro Transformando suor em ouro, do técnico Bernardinho. Clique aqui  e saiba como participar.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Título de Rainha 2012 foi conquistado de forma invicta.
Depois de ficar quatro dias longe da internet e da TV por assinatura (um tormento para quem quer saber alguma informação sobre vôlei de praia), eis que ligo meu computador, procuro pelo resultado do Rainha da Praia e me deparo com umas das mais merecidas vitórias da competição nos últimos anos.

Vivian Daniele da Conceição Cunha, ou simplesmente Vivi, para os que acompanham a carreira da paraense mais de perto, é uma daquelas atletas menos badaladas, que quase não são solicitadas para entrevistas, que não concorrem ao posto de musa, que mesmo com um talento invejável passam muitas vezes pelo posto de coadjuvantes em muitas competições.

Mas como um bom roteiro de filmes de superação e motivação, chegou o dia daquela atleta que tanto serviu as parceiras ter também o seu merecido momento de glória. Depois de jogar com Maria Elisa e Larissa nas duas últimas finais do Rainha da Praia, essa seria a vez de receber a retribuição pelas ajudas oferecidas nas coroas passadas.

Depois de ver Maria Elisa, Rainha da Praia 2010, se derramando em lágrimas pela coroa conquistada, e, principalmente, por implorar reconhecimento pela parceira da final, que sequer patrocinador tinha na época, e ver a mesma dupla daquele ano chorar de novo, mas agora pelo sucesso de jogadora menos badalada, é algo muito gostoso de ver num esporte que possui tantas Vivians por aí.

Depois de segurar o pepino de ter que jogar ao lado de Larissa, que vinha de uma pressão muito grande após o mau resultado de Pequim, de ter que substituir Juliana, de ter que aprender a lidar rapidamente com a mídia, ainda lá em 2008 a nova Rainha da Praia mostrou postura de vencedora, venceu etapa de Circuito Mundial, foi campeã brasileira e começou "a correr por fora" nas brigas do vôlei de praia dali em diante.

Hoje, com Taiana, que curiosamente e merecidamente, foi sua adversária da decisão de domingo, as coisas parecem se ajeitar, o tão sonhado patrocínio surgiu, os resultados melhoram a cada dia e a dupla, pré-convocada para Londres, segue na esperança de representar o Brasil nas Olimpíadas.

Dizer que as outras atletas não mereciam chegar à decisão é injustiça, mas, parafraseando nosso ex-presidente, nunca na história desse país, Vivian e Taiana mereceram tanto sair do posto de plebeias para ocuparem o cargo de realeza. Como a coroa só podia ser conquistada por uma das atletas, ficou para aquela que, no momento, mais mereceu.

Rei da Praia

Definida a disputa da Rainha, nesse próximo final de semana acontece a disputa do Rei. Antes da decisão, post com a tabela completa dos jogos e mais detalhes da disputa masculina.

Circuito Sul-Americano

Depois de dar Brasil em Viña Del Mar, no Chile, deu Brasil de novo na etapa de Lima, no Peru. Lipe e Beto Pitta e Neide e Rebecca foram ouro na quarta etapa do torneio continental.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Taiana terá um ano muito importante pela frente. Foto: FIVB
A partir de amanhã, dia 3, a temporada efetivamente começa para as principais duplas de vôlei de praia do país, que disputarão a etapa de abertura do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Salvador.

Para marcar o início dessa temporada tão importante para a modalidade, a entrevistada da vez é uma jogadora que terá grandes desafios pela frente: além da disputa do circuito nacional e mundial, esse ano ela participará pela primeira vez uma edição do Rainha da Praia.

Além disso, nessa semana, após esse bate-papo com o blog, ela recebeu a feliz notícia que é uma das doze pré-convocadas para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres (Entenda o novo critério de convocação do vôlei de praia). A cearense Taiana Lima, atual parceira da paraense Vivian, conta como está a expectativa para essa temporada tão importante em sua carreira. Confira:

Ano passado você, Vivian e muitos outros atletas encontraram dificuldades quanto à questão de patrocínio. E no final da temporada vocês duas fecharam contrato com a Cenoura e Bronze. Como é começar esse ano tão importante contanto com esse apoio?
É sempre importante ter um apoio desse porte, porque pode nos proporcionar ter uma boa estrutura com uma equipe multidisciplinar. Depois de fechado o patrocínio, passamos a contar com uma comissão técnica formada por técnico, dois auxiliares, preparador físico e quiropraxista (responsável pelo tratamento e prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético), além do acompanhamento nutricional e psicológico.

No projeto da Cenoura e Bronze, vocês têm a ex-jogadora, e também sua ex-parceira, Virna como madrinha do projeto. Como é contar com um incentivo desses?
A Virna para mim sempre foi um exemplo por toda sua garra e vontade de vencer. Quando fui jogar com ela tive a oportunidade de aprender e evoluir muito como jogadora. Agora ela está nos bastidores e foi através dela que conseguimos o patrocínio. Para mim, é muito importante ter o apoio e confiança de uma pessoa como ela que, na minha opinião, sempre será um referencial no meio esportivo.

Muitos atletas reclamam da falta de apoio na modalidade praia. Com você foi diferente ou também já passou alguma dificuldade para se manter nesse esporte?
Infelizmente, essa é uma realidade que enfrentamos. Eu passei alguns anos sem patrocínio e tinha meus pais como principais incentivadores, a federação cearense, através do presidente Jose Virgílio, que também me ajudou muito, além de toda força de vontade para evoluir e melhorar. Graças a Deus, hoje tenho a oportunidade de ter um bom patrocinador.

O início de 2011 foi muito bom para vocês: das três primeiras etapas do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, vocês chegaram em duas finais. Como está a preparação para essa nova temporada? Os objetivos são os mesmos?
O objetivo é de conquistar cada vez mais espaço, conquistando títulos e melhorando a posição no ranking do Circuito Mundial e por fim, buscar a vaga olímpica. Acho que pensando de degrau em degrau é possível atingir o topo.

E quanto a Londres: no ranquiamento nacional de duplas, você e Vivian aparecem na 3ª colocação. Na frente de vocês, se encontram Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa. No entanto, a critério de classificação mudou e as atletas serão escolhidas por meio de convocação. Como está a cabeça de vocês? (Pergunta feita antes da divulgação da pré-convocação)
A princípio, estamos focadas no Circuito Brasileiro nesse início de ano. Na sequência estaremos brigando firme para melhorarmos nossa posição no ranking mundial. Acredito que a vaga para Londres é conseqüência de um trabalho bem feito. Quanto ao critério, acho que o Brasil vai ser bem representando de qualquer maneira.

Ano passado, no evento teste para as Olimpíadas, você e Vivian terminaram em 3º, sendo derrotadas por Ângela e Lili nas semifinais. Por mais que vocês estejam acostumadas a eventos internacionais, participar de um teste para os Jogos Olímpicos não é algo muito comum na vida de um atleta. Como foi participar desse evento?
Foi um evento onde tivemos a oportunidade de saber como será a organização dos Jogos. Lá serão mais dias de competição, o que já é um diferença considerável, já que nos outros campeonatos jogamos, no mínimo, duas vezes por dia. (Nas Olimpíadas cada dupla faz apenas um jogo a cada dia). Nesse evento teste notamos que o planejamento diário faz diferença, além de observarmos que também é fundamental manter o foco e a mente tranquila. No fim, tudo isso faz muita diferença.

Ainda sobre Olimpíadas, quais duplas você acredita que serão as principais concorrentes das brasileiras? Muitos dizem que Walsh e May "já não são mais a mesma dupla de antes" e que as brasileiras são favoritas ao ouro. Você concorda?
Acho que o Brasil tem grandes chances, mas nunca podemos esquecer que as americanas são bem experientes no que diz  respeito a esse tipo de evento. Afinal de contas, estamos falando das bicampeãs olímpicas. Fora que além delas existem outros times de muita qualidade, que vem crescendo muito nesses últimos anos, como as chinesas Zang Xi/ Xue. De qualquer maneira, sou mais Brasil.

Daqui a pouco mais de 15 dias, acontece mais uma edição do Rainha da Praia. E você, pela primeira vez, estará entre as oito atletas participantes. Como está a expectativa?
Espero me divertir bastante e aproveitar todos os momentos, já que por ser um torneio diferente, não existe muita cobrança. Mas, claro que vou querer conquistar essa coroa. Acho que quem conseguir se adaptar melhor às trocas de parceiras terá mais chances de brigar pelo título.

Saque curto

Nome completo: Taiana de Souza Lima
Data de nascimento: 27/05/84
Peso e altura: 1,75m e 66kg
Cidade onde treina: Rio de Janeiro
O que gosta de fazer nas horas vagas: Ir ao cinema e ficar em casa curtindo o maridão.
Ídolo: Ayrton Senna
Filme: Adoro filmes! O filme “Um Sonho possível” tem uma bela história.
Comida preferida: Adoro massas, mas nesse momento estou preferindo um bom prato de feijão, arroz, carne, salada e um delicioso suco de cajá para acompanhar.
Mania: Sempre que vou em direção ao saque, coloco o pé direito na frente antes de pegar a bola.
O lugar mais bonito que já jogou: Muitos, mas, por toda sua história, destacaria Roma.
Qualidade: Persistência
Defeito: Impaciência
Sonho: Disputar uma Olimpíada.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Convocação de Solberg esquenta a discussão.
A 172 dias dos Jogos Olímpicos de Londres, encerrou (ou começou, dependendo do ponto de vista) mais um capítulo da classificação do vôlei de praia brasileiro. Juliana, Larissa, Talita, Maria Elisa, Vivian, Taiana, Alison, Emanuel, Ricardo, Pedro Cunha, Márcio e Pedro Solberg foram os doze atletas selecionados para o Projeto Corrida Olímpica, uma espécie de seleção brasileira de vôlei de praia.

A partir desses doze, serão escolhidas os oito que, de fato, estarão representando o Brasil nas Olimpíadas.

Além deles, foram pré-convocados as duplas Ângela e Lili e Harley e Evandro. Pelo que ficou entendido na declaração de Ary Graça, presidente da Confederação, a escolha dessas outras duas parcerias se deve mais à preparação de Lili e Evandro para uma possível presença nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

Ambos são jovens (Lili tem 24 anos, e Evandro, 21) talentosos e duas ótimas apostas para o futuro. A estratégia, então, é trabalhar desde já na "lapidação" dessas duas promessas, tal como se faz com jogadores da quadra.

Quanto ao doze pré-convocados para essa próxima Olimpíada, a escolha, em grande parte, obedeceu ao óbvio. Juntou-se as duas duplas mais bem colocadas no ranking mundial e colocou-se mais uma na "reserva".

Até aí, não há nada o que se discutir. No entanto, a polêmica surge quanto a CBV avisa que poderá, por exemplo, convocar Vivian e Larissa e, por opção técnica, deixar Juliana, que contribuiu para a conquista da vaga brasileira, de fora. Mesmo sem nenhum fator agravante, como lesões ou contusões, a entidade poderá intervir na formação das duplas.

Polêmico, complexo e muito diferente para a cabeça de atletas e torcedores que nunca presenciaram esse tipo de situação na modalidade. Na verdade, o assunto é tão embaraçoso que, para explicar minuciosamente todo o meu ponto de vista, seriam necessários mais uns três posts do tamanho desse. E, curiosamente, a cada dia me pego fazendo novas indagações.

No feminino, devido aos resultados apresentados nos últimos anos, é bem menos provável tal tipo de intervenção. Por uma questão de retrospecto e entrosamento, Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa devem ser menos ameaçadas, a não ser que Vivian e Taiana façam ótimas participações nas etapas do Circuito Mundial que antecederão os Jogos.

No entanto, dependendo da angulação, o assunto é bem mais polêmico no masculino.

Uma delas: Pedro Solberg foi acusado de antidoping, suspenso por várias etapas classificatórias para os Jogos, entrou com recurso, provou que não usou nenhuma substância proibida, foi absolvido e informou que está disposto a brigar pela vaga, e pelos mais de 140 mil reais gastos no processo contra o laboratório que o "incriminou".

Agora pré-convocado, Solberg entra diretamente na disputa pela vaga e a CBV terá um "abacaxi" para descascar. Convocá-lo e corrigir a injustiça cometida? Voltar a antiga dupla formada por ele e Ricardo? Refazer uma outra parceria extinta, dessa vez composta por Márcio e Ricardo? Ou apostar em Ricardo e Pedro Cunha que, inclusive, venceram os americanos ontem no Desafio 4x4 de vôlei de praia? (no jogo de duplas eles foram derrotados, mas sairam vencedores no quarteto)

Além disso, todos sabem a miscelânia de duplas masculinas formadas nos últimos anos. Estimular a convocação individual não é concordar com tal postura e acabar com aquela bonita manutenção de parcerias como Lula e Adriano, Adriana Behar e Shelda e a própria dupla Ricardo e Emanuel?

Perguntas complicadas, que, talvez, entrem para a lista dos contras do novo critério adotado.

Nos prós, o fato de poder se precaver contra possíveis contusões às vésperas dos Jogos, como aconteceu com Juliana em 2008, é motivo de valorização, sem sombra de dúvidas.

Anunciado oficialmente, é aguardar pelos próximos 172 dias que separam esses doze atletas de Londres e ver se a ideia, na prática, será viável ou não.

Afinal, a estratégia é ótima. Resta saber como será a execução.

(Foto: CBV)

domingo, 6 de novembro de 2011

Brasileiras ficam longe do pódio em Phuket. Foto: FIVB
Dezesseis etapas femininas se passaram e chega ao fim a temporada 2011 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A última etapa aconteceu essa semana em Phuket, na Tailândia. Pela competição masculina, as disputas já haviam terminado em Agadir, no Marrocos, no mês de outubro.

Viagem longa para as três duplas brasileiras que se aventuraram em ir para a Tailândia e alguns pontos retornando na bagagem. Não muitos, é verdade.

A melhor colocação brasileira na ilha tailandesa foi com Vivian e Taiana, que terminaram na 7ª colocação, conquistando assim 300 pontos. Maria Clara e Carol e Ângela e Lili chegaram em 13º lugar e voltam para casa com 180 pontos.

No final, título para as as chinesas Xi e Xue, prata para as norte-americanas Kessy e Ross e bronze para as revelações da temporada Cicolari e Menegatti, responsáveis pela eliminação de Vivian e Taiana.

Encerradas as atividades, com os dois campeonatos garantidos para o Brasil (o masculino com Alison e Emanuel e o feminino com Juliana e Larissa) resta agora saber quais serão os grandes premiados da temporada. Se for mantido o mesmo critério dos últimos anos, Larissa e Alison serão eleitos os melhores jogadores do mundo, já que têm o maior número de MVP's nas etapas 2011.

Alison, na verdade, está empatado com Daulhauser, mas, em situações como essas, a FIVB considera os dois atletas como os melhores. Vale lembrar que brasileiro foi o melhor jogador na Copa do Mundo de Roma e talvez essa conquista possa ser um fator de desempate entre ele e o grandalhão norte-americano. 

E caso essas premiações individuais se confirmem, ambos os atletas são fortíssimos candidatos ao Prêmio Brasil Olímpico, promovido anualmente pelo COB. Por tudo que conquistaram na temporada, as chances de, pelo menos, um dos dois se destacarem e representarem a modalidade nessa premiação são muito boas.

Finalizada a temporada mundial, as duplas que representaram o Brasil na Tailândia voltam ao país de olho na antepenúltima etapa brasileira, que acontece em Recife já na próxima semana.

Circuito Sul-Americano
Pela primeira etapa do Sul-Americano 2011/12, disputado em Limoeiro (PE), Bárbara Seixas/Elize Maia foram ouro para cima de Ana Gallay e Virgínia Zonta, da Argentina. Neide e Carolina Horta também terminaram no pódio: com o bronze.

No masculino, Álvaro e "Moca" Moisés foram prata e Thiago (ex-parceiro de Harley) e Vítor Felipe conquistaram o bronze.

Circuito Estadual Banco do Brasil 
Já em São Luís, no Maranhão, Naiana/Rebecca e Gilmário/Márcio Glaudie foram campeões da última etapa de temporada do Grupo 1 da competição, que reúne os estados do nordeste brasileiro.  

Copa do Mundo Feminina
Outro resultado importante foi a vitória da seleção feminina de vôlei por 3x1 contra as alemãs. Agora, em três jogos, são duas vitórias (Alemanha e Quênia) e uma derrota (EUA).

O Primeiro Set foi eleito pelo Prêmio Top Blog 2011 um dos 100 melhores blogs do país. E até o dia 22 de novembro, o Concurso segue com a 2ª fase do premiação, em que serão eleitos os 3 melhores blogs em cada categoria. O blog conta com a sua força! Clique aqui e registre o seu voto.

domingo, 18 de setembro de 2011

Enfim, as duplas de vôlei de praia retornam as atividades em solo nacional. Depois de correrem o mundo pela disputa do Circuito Mundial, no qual Alison e Emanuel garantiram o título da temporada e Juliana e Larissa estão muito próximas de também serem campeãs, a atenção se volta para o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

Ju/Larissa lideram ranking feminino. Foto: CBV
Salvador será a primeira cidade a receber a competição nesse segundo semestre. Depois dela, as etapas passam por mais cinco cidades, todas nordestinas.

Na disputa pelo título da temporada, seis duplas - três masculinas e três femininas - recomeçam a competição em vantagem. Alison e Emanuel, Ricardo e Pedro Cunha, Márcio e Benjamin, Juliana e Larissa, Talita e Maria Elisa e Vivian e Taiana. E é muito pouco provável que o título vá parar nas mãos de outras parceiras.

Sem emissoras para televisionarem as partidas, o torcedor poderá acompanhar a partida no site da CBV, que disponibiliza a transmissão dos jogos da quadra central.
 
 

Circuito SUB-21 é aperitivo

Antes das principais duplas brasileiras entrarem em ação Salvador, a capital baiana recebe a sétima etapa do Circuito Banco do Brasil SUB-21, que a partir dessa temporada passou a ser realizado na mesma cidade e semana do torneio principal.

No masculino, as primeiras colocações do ranking são ocupadas respectivamente por JP/Victor Pallis, Ramon/Anderson Melo e Guto/Marcus, medalhista de bronze do Campeonato Mundial no Canadá, no mês passado. 

No feminino, Carolina Horta/Rebecca, Thaís/Sandressa e Haissa/Nathália Silveira são as principais concorrentes ao título da temporada.

Que o nordeste é lindo e um grande celeiro de atletas de vôlei de praia, todos sabem. Porém, o curioso é que a etapa baiana será disputada no estacionamento de um shopping. Uma pena e um argumento favorável para aqueles que defendem menos concentração de etapas na região nordeste. Se for para fazer etapas longe da praia, várias outras cidades do país, como as localizadas no norte do país, por exemplo, que não encontram espaço no calendário, mereciam entrar na lista.

Todas as datas e cidades das próximas etapas podem ser conferidas aqui.

Aproveite e participe da enquete, que se encontra na barra lateral do blog, sobre quais duplas vencerão a etapa de Salvador.

Aproveitando a oportunidade, agradeço a todos que votaram no Prêmio Top Blog essa semana. Primeiro Set novamente na lista semanal dos 30 blogs mais votados. Para quem quiser dar um força, clique aqui e registre o seu voto. Ao final do Prêmio, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage (um livro para cada rede social).

domingo, 14 de agosto de 2011

Ouro e bronze! Assim foi a participação do vôlei de praia feminino em Londres. Isso mesmo, você não leu errado. Ouro e bronze para o Brasil na terra da Rainha. Pena que este post ainda não está falando dos resultados finais das Olímpiadas.

Duas medalhas e boas expectativas para 2012. Foto: FIVB
A pouco menos de um ano para os Jogos, a capital inglesa promoveu nessa semana um evento teste para a competição do ano que vem.

E a colocação brasileira foi bem semelhante ao esperado para a participação feminina em 2012. Ângela, que há menos de um mês foi ouro nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro, repetiu a dose e, ao lado de Lili, faturou o título do torneio, o primeiro da parceria formada nessa temporada.

Se o evento era teste, nada melhor do que um ouro sobre as americanas. E isso também aconteceu. Na final de hoje, vitória de virada para cima de Kessy e Ross, dupla 5ª colocada no ranking 2011.

Para completar um teste muito esperançoso para o Brasil, Vivian e Taiana, derrotadas por Ângela e Lili na semifinal, venceram as donas das casa Boulton e Johns e garantiram a segunda medalha brasileira na competição.

A participação olímpica de Ângela e Lili e Vivian e Taiana é bem complicada, é verdade. Mas, a boa participação verde-amarela serviu para apresentar bem o vôlei de praia feminino do Brasil aos torcedores ingleses, que têm tudo para se apaixonar pela molidade e apoiar as duplas brasileiras nos jogos do ano que vem.

Como um bom aperitivo, tirando as confusões causadas pelos protestos ingleses (quem diria que a Inglaterra seria notícia mundial por conta de ondas de violência, hein?!) os resultados abrem margem para uma pergunta que só será respondida ano que vem: será que essas colocações se repetem nos Jogos 2012? Eu acho, e acredito, que sim!

O Circuito Mundial retorna essa semana com a etapa da Finlândia. Juliana e Larissa, Talita e Maria Elisa, Maria Clara e Carol, Vivian e Taiana, Alison e Emanuel, Ricardo e Pedro Cunha e Márcio e Benjamin já estão garantidos no torneio principal.

O Primeiro Set está na disputa do Prêmio Top Blog 2011. Ao final do concurso, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage (um livro para cada rede social). Vote, siga e concorra!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. A final feminina da 4ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, realizada em Curitiba, pode rapidamente ser resumida com esse velhos e conhecidos versos de Drummond. Juliana e Larissa que ostentavam uma invencibilidade de 11 etapas foram paradas por uma pedra chamada Maria Elisa e Talita (16/21, 22/20 e 15/13).

Talita/Maria Elisa quebram sequência de Ju/Larissa. Foto: CBV
Pedras que impediram que a dupla tetracampeã brasileira comemorasse o aniversário de um ano de invencibilidade, já que o próximo jogo pelo Circuito só aconteceria no dia 18 do próximo mês e a última derrota havia acontecido no dia 13 de março de 2010.

O motivo para serem estraga-prazeres da festa de Ju e Larissa? Maria Elisa, que fez aniversário - de vida e não de invencibilidade - na última sexta-feira, 25, também queria voltar para casa com o título de presente na bagagem. E a motivação extra fez com que a aniversariante não só colocasse fim à hegemonia da dupla tetracampeã brasileira, como vencesse a primeira etapa na temporada 2011.

Para completar a festa, Maria Elisa reassume a vice-liderança do ranking, mesmo após mais um pódio das concorrentes Vivian e Taiana.

Márcio e Ricardo sofrem, mas conseguem passar por outra pedra
Na etapa marcada por chuva, inundação, falta de energia elétrica, sets de 25 pontos, outra pedra quase atrapalhou o caminho de Márcio e Ricardo.

Porém, a dupla soube desviar bem de Benjamin e Bruno Schimtd (21/18, 17/21 e 15/13) que, após 3 etapas de separação, refazem a parceria em grande estilo. 

Na final, muito equilíbrio, mas falou mais forte o talento e a experiência da dupla líder absoluta do ranking, que chega ao 3º título em 4 etapas disputadas. Com a conquista, o vibrante Márcio torna-se recordista de títulos em solo paranaense, chegando ao pentacampeonato no estado.

Bruno e Fernandão repetem o pódio de Vitória e passam a ocupar o 3º lugar do ranking nacional, logo atrás de Alison e Emanuel.

Jogo rápido:
Campeões logo na reestreia de parceria, Pedro Cunha e Pedro Solberg nem passaram pela fase classificatória em Curibiba. Foram 2 derrotas nos 2 jogos disputados.

- Billy e Fábio Luiz, antes parceiros de Benjamin e Bruno Schimtd, respectivamente, não conseguiram sequer passar pelo Qualifying da etapa.

- JP e Victor Pallis, que treinam com a mesma comissão de Talita e Maria Elisa, garantiram o ouro no SUB-21 masculino. Assim como Maria Elisa, JP recebeu o título como presente de aniversário.

- Rebecca e Carolina Horta foram as campeãs do SUB-21 feminino. É o quarto pódio da dupla, que já venceu 3 etapas nessa temporada.

A próxima etapa do Circuito Banco do Brasil e Circuito Sub-21 de Vôlei de Praia acontece Balneário Camboriú (SC).

Antes, uma pausa para a disputa do Rei e Rainha da Praia que acontece nos dois próximos finais de semana.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E tome conquista. Ju e Larissa campeãs de novo. Foto: CBV
Nem será tão complicado comentar os resultados da terceira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2011, que aconteceu nas areias do Guarujá.

Pelo feminino, Juliana e Larissa continuaram o seu show particular. Faturaram o 11º título consecutivo no Circuito Banco do Brasil, o 50º no somatório geral delas nessa competição.

Impressionante e prevísel. Vê-las ganhar tem sido algo tão rotineiro que as novas marcas batidas ao mesmo tempo que chamam a atenção, parecem óbvias demais. Obviedade que vem do trabalho, do desejo incansável de vencer e da noçao de que precisam se superar a cada dia.

Difícil ver uma dupla ou qualquer outra(o) esportista dizer que, mesmo com a conquista, não está completamente satisfeita. Mesmo vencendo, nas últimas duas etapas, Juliana manteve o mesmo discurso: precisa voltar aos treinos para corrigir os erros cometidos. E desse exemplo, acho que dá para entender os resultados alcançados por elas nessas últimas etapas.

Outra que mais uma vez brilhou foi Vivian que, ao lado de Taiana, chegou novamente na final, a 2ª em 3 etapas de nova parceria. Indício que a dupla entrará, e bem forte, na disputa por uma vaga olímpica, se isso acontecer por rankiamento e não por indicação, como está sendo cogitado.

Individualmente, e não é a primeira vez que falo isso, Vivian tem se destacado muito bem e, mesmo trocando de parceiras, mostra que tem sido um dos grandes nomes do vôlei de praia feminino dos últimos anos.

Além de Ju/Larissa e Vivian/Taiana, o pódio feminino foi completado por Renata/Priscila Lima, que chegam até ele pela primeira vez na temporada.

Outra boa etapa dos Pedros, mas mais um título para Márcio e Ricardo
Na disputa masculina, uma final que aparenta se repetir bastante esse ano. De um lado, os "novatos" Pedro Cunha/Pedro Solberg e do outro os sempre regulares Márcio e Ricardo.

Melhor para os parceiros mais antigos, que voltam a vencer após uma etapa carioca marcada pela virose que, literalmente, derrubou Ricardo. Com o ouro de hoje, somado ao bronze do Rio e ao outro ouro de Vitória, a dupla lidera o ranking da competição. 

Já os Pedros mostram que o título da etapa carioca, logo no retorno da dupla, não foi por acaso e devem dar ainda mais trabalho aos adversários nessa reedição de parceria. Outra dupla que mantém a regularidade é Alison e Emanuel, que dessa vez conquistou o bronze e passa a ocupar a 2ª colocação no ranking geral.

Entre as 5 duplas apontadas como as mais fortes da temporada, além das 3 que fizeram o pódio no litoral paulista, lamento até agora para Harley e Thiago e Fábio Luiz e Bruno Schimtd, que ainda não conseguiram bons resultados.

Pelo Circuito SUB-21, disputado também no Guarujá, os campeões foram Sandressa/Thaís e Vitor Felipe/ Marcus. 

A próxima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia será na cidade de Curitiba. A capital paranaense receberá a 4º etapa da temporada, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. O SUB-21 começa no dia 21 e vai até o dia 23.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pense numa etapa de vôlei de praia que mistura sol, praia lotada, calorão e uma paisagem de tirar o fôlego. Pois todos esses ingredientes estiveram presentes na etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, disputado nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro. Num dos finais de semana mais quentes do verão carioca, os jogadores tiveram que, literalmente, suar a camisa na segunda etapa da temporada.

Retorno triunfal dos xarás Cunha e Solberg. Foto: CBV
E adivinhe quem não tomou conhecimento do sol escaldante? Sim, elas. Juliana e Larissa ampliaram ainda mais sua marca vitoriosa e faturaram o 10º título consecutivo do Circuito.

Na final, superaram a insistente Vivian, que chega novamente a uma final, agora ao lado da nova parceira Taiana. Vitória por 2 sets a 0 (21/18 e 21/11) e 50 jogos de invencibilidade na disputa nacional.

A cada dia a dupla se credencia mais como o grande nome brasileiro da modalidade nos jogos olímpicos de Londres ano que vem.

Num clima descontraído, Larissa cofessou que a memória tem falhado na contagem de tantas marcas. "Com novos recordes a cada dia, confesso que está difícil contar tudo isso. Não me prendo muito aos números e admito que já perdi a conta de algumas de nossas conquistas. Mas, tantos bons resultados fazem acreditarmos no nosso trabalho e seguirmos rumos aos nossos objetivos futuros." Brincou e depois falou mais sério a campeã.

Talita e Maria Elisa, que por pouco não interromperam a marca vitoriosa de Ju e Larissa na semifinal, completaram o pódio feminino.

Entre os homens, se houvesse uma aposta, nem mesmo os próprios Pedros Cunha e Solberg apostariam em si mesmo. A reedição da dupla não poderia ser mais empolgante. Título sobre Alison e Emanuel (21/16, 11/21 e 23/21), num jogão em que a rede simplesmente "desabou" no penúltimo ponto da partida, e festa em família para os xarás cariocas.

Para Solberg, que contou com a torcida da mãe, das irmãs, do sobrinho e amigos, vencer em casa teve sabor especial. "Resolvemos não jogar na primeira etapa do ano, em Vitória, e voltar a jogar juntos vencendo logo de cara é muito bom. Minha lesão no ombro ainda não está totalmente recuperada, mas o desejo de vencer em casa, diante dos amigos, na cidade que é um dos maiores palcos do vôlei de praia, me motivou bastante. Queria muito vencer pela primeira vez aqui no Rio." Disse alegre o desequilibrador do tie-break.

Na disputa do bronze, méritos para Ricardo que, mesmo com uma forte virose, se esforçou para chegar ao pódio. "Peguei uma virose na última etapa, em Vitória, e perdi 5kg nos últimos dias. Fui hospitalizado e treinei um dia apenas para essa etapa. Conseguir chegar em 3º foi muito gratificante. Foi uma grande superação para mim.” Declarou o parceiro de Márcio.

Além do show de vôlei, a etapa carioca contabilizou muitas doações para as vítimas da chuva na região serrana através de Campanha Minha ajuda - Sua casa, que contou com a ajuda ilustre do ator global Eriberto Leão.

Guarujá é a próxima cidade a receber o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia,que será disputado entre os dias 9 a 13 de fevereiro. Antes disso, porém, a mesma cidade recebe o SUB-21, que começará no dia 7.

Mais informações sobre a etapa do Rio de Janeiro no site www.voleidepraia.net, que contou com a minha colaboração esse final de semana.

E em breve, fotos da disputa carioca na álbum do Primeiro Set no Facebook.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fim da longa maratona de etapas do vôlei de praia pelo Circuito Mundial para os brasileiros. Há meses, as duplas brasucas rodavam mundo afora na busca pot títulos e medalhas. E para Talita e Maria Elisa a última etapa, em Haia, na Holanda, não podia ter sido melhor. A dupla fez bonito.

Passou pelas compatriotas Juliana e Larissa - com direito a 15 x 6 no tie break, venceu as chinesas Chen Xue e Zhang Xi e pôde comemorar com um ouro no peito o aniversário de Talita, que no domingo compeltou 28 anos de idade.

Talita e Maria Elisa, campeãs em Haia. Foto: FIVB
Vitória muito importante que, certamente, trará uma moral muito grande para a dupla na volta das competições nacionais, que começam semana que vem.

Outra dupla que se deu bem, mas podia ter sido melhor, foi Benjamin e Bruno Schimtd. A parceria, que disputou todas as etapas do Tour 2010, encontrou os americanos - não Rogers e Daulhauser, mas Jennings e Wong e caiu também na maldição do quase - que tanto atormentou os homens esse ano - quase venceu os EUA.

Contudo, a medalha foi ótima recompensa para quem foi bem regular o ano todo e que corria praticamente por fora diante das duplas nacionais mais famosas.

Na classificação final, além desse 2º lugar de Benjamin e Bruno, Pedro Solberg e Harley chegaram em 9º e Ferramenta e Moisés em 25º. Renatão e Jorge, os brasileiros naturalizados georgianos, terminaram em 17º.

No feminino, além do primeiríssimo lugar de Talita e Maria Elisa, Juliana e Larissa termiram em 5º, Vivian e Taiana em 9º, Luana e Lili em 13º e Maria Clara e Carol em 17º. Criz e Andrezza, dupla que vive caso semelhante ao de Renatão e Jorge,  e que se vão se separar para a disputa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, chegaram em 9º. Andrezza deve formar dupla com Vivian. 

No calendário oficial, restam ainda duas etapas no feminino, mas é bem provável que as duplas de ponta não mostrem interesse em competir fora do Brasil, já que as disputas do CBBVP estarão a todo vapor.

E o balanço do Circuito é bem diferente entre meninos e meninas. Enquanto no feminino o Brasil conseguiu nove medalhas (sete com Ju e Larissa e duas com Talita e Maria Elisa) e um título com quatro etapas de antecedência, no masculino foi apenas um ouro de Harley e Pedro e pouca ofensividade na corrida pelo título da competição, se comparado aos anos anteriores.

Para 2011, as novas parcerias terão que buscar meios de superarem os americanos e mostrar que todo o troca-troca de 2010 valeu a pena. Ano que vem, inclusive, as colocações no Circuito já servirão de ranking para a vaga olimpíca. Então, é melhor os meninos melhorarem.

Agora, as atenções ficam voltadas para as areias nacionais. E antes do início da etapa de Fortaleza, quinta que vem, eu apareço com dois posts sobre a competição. Inclusive, com entrevista. Aguardem!

Ahh! Perdoem- me a demora na atualização do blog. A faculdade está tomando todo o meu tempo. Semana que vem deve pintar também o novo nome do blog.

domingo, 22 de agosto de 2010

Em Aland, na Finlândia, pela penúltima etapa dessa longa sequência do Circuito Mundial, Juliana e Larissa e Márcio e Ricardo conquistam duas pratas com sabor completamente diferente. 

Pódio com duas duplas brasileiras na Finlândia. Foto: FIVB
Juliana e Larissa, pentacampeãs mundiais por antecipação na semana passada, tiveram que amargar a prata. Na final, Xue e Zhang, as chinesas muito boas de bola, pela segunda vez na temporada, tiraram aquele gostinho gostoso de vitória brasileira.

Já para Márcio e Ricardo, o segundo lugar teve um sabor bem mais agradável. Novamente a dupla chega e chega bem. Os brasucas só não conseguiram ser melhores que os todo-poderosos Rogers e Daulhauser. Mas, foi por pouco.

Com parciais de 22/24, 21/10 e 13/15, eles mostram que darão muito trabalho ainda. Já estou até imaginando as disputas pelo Circuito Banco do Brasil! Os americanos agora têm 9 ouros numa só temporada de Circuito e ultrapassaram a marca de Ju e Larissa, que tinham vencido 8 em 2009.

Além dessas duas pratas, mais um bronze feminino. Com Talita e Maria Elisa, que se não fosse as chinesas, poderiam ter feito uma final totalmente verde-amarela.

As classificações finais ficaram assim:

Feminino: Ju e Larissa, 2º lugar; Talita e Maria Elisa em 3º e Vivian e Taiana em 4.

O tour vai chegando ao final e a próxima etapa é na Holanda já nessa semana. E lá vai ser muito interessante: Rogers e Daulhauser anunciaram que não jogarão por compromissos com o patrocinador nos EUA. Etapa mais que aberta para os meninos que participarem dessa etapa então.

Ahh! Já ajudou na escolha do novo nome para o blog? Não. Participe na enquete ao lado.

domingo, 1 de agosto de 2010

Em Klagenfurt, na etapa considerada por mim e por muitos como a mais empolgante da temporada, as mulheres dominaram e os homens mais uma vez ficaram no quase.

Juliana/Larissa e Vivian/Taiana no pódio na Áustria.
Foto: FIVB
Juliana e Larissa, para variar, reinaram absolutas. Se semana passada abriram mão da etapa de Marselha para comemorarem o aniversário de Juliana em família, essa semana fizeram questão de não deixar a festança acabar.

Foram bi-campeãs  na Áustria, se igualaram a Ricardo e Emanuel no número de títulos mundiais (34), estão a apenas um de se igualarem a Walsh e May no recorde de conquistas feminina e abriram boa vantagem na luta pelo pentacampeonato. 

Numa final 100% brasuca, ainda falando em números, Larissa conquistou uma marca que poucos se lembraram. É agora a brasileira com mais conquistas individuais: 35. Schelda, com 34, já ficou para trás. Além das 34 ao lado de Juliana, Larissa ainda soma mais uma com Vivian, na etapa do Brasil, em Guarujá 2008.

E por falar em Vivian, essa fez uma brilhante etapa. Para entrar na lista das 25 duplas do torneio principal, antes teve que superar as compatriotas Luana e Lili e Ângela e Val e depois ainda passar pelo quali. E, como quem não quer nada, ela e Taiana foram avançando, avançando até ficarem com a prata. Mais que merecido por todo o esforço apresentado.

Se as meninas arrasaram, os meninos continuam em dívida. Alison e Emanuel novamente foram os brasileiros mais bem colocados conseguindo um terceiro lugar. Mas, convenhamos: mais um broze... é pouco.

Confesso que esperava mais. Enquanto temos 6 ouros no feminino ( 5 com Ju e Larissa e 1 com Talita e Maria Elisa), no masculino chegamos em apenas duas finais no ano, em Brasília com Alison e Emanuel e na China com Pedro Solberg e Harley, únicos a conquistarem o ouro. Verdade que aconteceram muitas mudanças, mas o tempo está passando e nada do melhor entrosamento aparecer.

O troca-troca que seria para fortalece-los, pelo menos até agora, não foi muito vantajoso.

Em 2009, a essa altura já tínhamos oito finais com presença brasileira. É sempre bom ver a bandeira do Brasil no alto do pódio e nossos meninos precisam voltar a vencer. Não é bom nem dizer quem venceu. Adivinhem?! Eles, Rogers e Daulhauser, de novo. Agora numa final totalmente americana.

Alison e Emanuel, bronze em Klagenfurt.
A classificação geral ficou assim: no feminino, Juliana e Larissa em 1º, Vivian e Taiana em 2º, Talita e Maria Elisa em 5º e Maria Clara e Carol em 9º. Saka e Rtvelo ou Cris e Andrezza foram muito bem também, chegando em 5º. 

No masculino, Alison e Emanuel terminaram em 3º, Ricardo e Márcio em 4º, Thiago e Pedro Cunha em 9º e Pedro Solberg e Harley e Benjamin e Bruno Schimt em 17º. Geor e Gia ou Renatão e Jorge não conseguiram a classificação para a chave principal.

Talvez, nessa próxima semana essa má fase masculina possa começar a mudar. O tour segue para a Polônia e quem sabe lá os meninos não busquem inspiração nas nossas brasucas para dar a volta por cima?

Tá mais do que na hora! Um ouro no feminino e outro no masculino não seria nada mal.

Cruzar os dedinhos então para que isso aconteça.

Para quem ainda não votou, me ajudem na escolha do novo nome do blog. As ideias estão na enquete ao lado. Espero em breve fazer essa alteração.
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