Time paulista acumula altos e baixos na Superliga. |
Com um detalhe: diferente do Brasileirão, na Superliga são apenas 12 equipes participantes e oito delas lutam pela classificação para os playoffs.
Exemplo prático para resumir o equilíbrio: vitória surpreendente do BMG/São Bernardo por 3 sets a 1 sobre o Sesi/SP, no dia 20 de dezembro. Duas rodadas depois, os paulistas perdem por 3x1 da UFJF, equipe que foi vencida no último sábado, dia14, por 3x0 pelo Medley/Campinas, que hoje foi derrotado por aquele mesmo BMG/São Bernardo que perdeu da UFJF.
Enfim, uma confusão de placares, nada de previsibilidade e um campeonato do jeito que o torcedor gosta de ver.
Uma Superliga tão boa que até a dona da casa Cimed/Sky se dá ao luxo de perder para o vice-lanterna Volta Redonda pelo surpreendente placar de 3 sets a 0.
No entanto, se a comparação é com o Brasileirão, a polêmica também gira em torno no mesmo fator: a arbitragem.
Aconteceu em Juiz de Fora (e nessa eu pude ver que a interpretação foi muito duvidosa), em Belo Horizonte, em Araçatuba, em Montes Claros. Muitas equipes vem criticando, e muito, os juízes das partidas.
Algumas, infelizmente, utilizando do artíficio para criar um certo atrito entre torcedor e arbitragem, mas em outros casos está bem nítido que, no mínimo, o nível técnico dos assistentes não condiz com a grandeza da competição.
Há quem diga que o mesmo problema de compra de arbitragem do futebol vem acontecendo no voleibol, mas prefiro acreditar que a situação esteja mais associada à deficiência técnica dos juízes do que algo propositado. Quanto a isso, cabe à CBV apurar e tomar providências necessárias.
Polêmicas à parte, a verdade é uma só: a cada dia a Superliga masculina fica mais gostosa de acompanhar.
Alguém, ainda na nona rodada, já se arrisca a prever um campeão? Eu que não serei a doida.