domingo, 17 de abril de 2011

Sesi-SP x Sada/Cruzeiro. Um confronto mais que merecido na final da Superliga masculina de vôlei.

No próximo domingo, dia 24, as duas melhores equipes da fase classificatória, que chegam pela primeira vez a uma final, se enfrentam, em um campo teoricamente neutro, para decidir qual delas fica com o título 2010/2011 da competição. Teoricamente neutro porque a equipe mineira leva vantagem na distância geográfica que separa Belo Horizonte de Contagem. Jogando no Mineirinho, fica mais do que óbvio que a torcida cruzeirense comparecerá em peso ao ginásio. Enquanto isso, os torcedores paulistas terão que viajar quase 600 Km para acompanhar de perto a decisão. Tudo isso, fruto de um regulamento que já determinava o local da partida decisiva antes mesmo da competição começar.

Vibração muito grande dos mineiros. Foto: Agência Estado
Problemas logísticos à parte, a grande final põe novamente Minas e São Paulo como adversários. Após a eliminação da Cimed pelo Vôlei Futuro, só houve duelos entre esses estados nos playoffs. E, além da decisão, finalizam a série paulistas x mineiros Vivo/Minas x Vôlei Futuro, que decidem o terceiro lugar. 

Além de determinar o local da decisão, o regulamento da Superliga estabelece partida única na grande final. Não tenho dúvidas que se houvessem três jogos, assim como nas semifinais, a emoção seria igual ou até maior. Mas, o regulamento foi feito, aprovado por clubes, TV Globo e CBV e não cabe aos torcedores a mudança.

A certeza é que o Mineirinho vai ferver no próximo domingo!

Decisão feminina
Pela sétima vez seguida, a Unilever/RJ está na semifinal da Superliga. Números impressionantes que deixam dúvidas se isso é bom ou não para o vôlei feminino. Os resultados da equipe carioca chegam a ser tão previsíveis que acabam por tirar um pouco a emoção da competição.

Por outro lado, imprevisível e lamentável foi o acidente de ônibus envolvendo a equipe do Vôlei Futuro. Para impedir mais uma final entre Unilver e Osasco, o time de Araçatuba terá que ter uma força muito grande para apagar o susto e superar as atuais campeãs da Superliga.

Além do emocional abalado, o grupo não contará mais com Stacy, que luta para sair da Unidade de Terapia Intensiva. Mas, muito mais importante que as partidas em si, a torcida nessa reta final de competição é pelo o lado humano de Stacy e todas as jogadoras envolvidas no acidente. Aderindo à campanha que movimenta torcedores e jogadores no Twitter, só resta desejar: #ForçaStacy!

Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Prometo voltar ainda hoje ou amanhã com um post sobre a abertura do Circuito Mundial que acontece em Brasília.
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