sábado, 20 de novembro de 2010

Você sabe o que atletas como Giba, Falcão, Gustavo Kuerten, Emanuel,Talita, Maria Elisa, Lili, Luana, Harley, Robert Scheidt, dentre outros, têm em comum? Já percebeu qual marca eles estampam no uniforme?

Hoje você confere uma entrevista bem diferente aqui no Primeiro Set. Já teve a vez dos atletas, a vez da fã e agora chega a vez do patrocinador. Publico hoje um post especial sobre o Banco do Brasil, patrocinador de todas as seleções nacionais de vôlei indoor, masculinas e femininas, em todas as categorias (do infantil ao adulto) e do vôlei de praia, além de outros esportes como iatismo, ciclismo e futsal. 

Conversei com Michelle Domingues, da diretoria de marketing e comunicação da empresa, para conhecer um pouco mais sobre esse patrocínio tão importante, sobretudo ao vôlei de praia, modalidade que atualmente está mais esquecida na mídia.

Talita atuando como garota propaganda do banco.
E os números impressionam.  Só na praia, são ao todo 37 atletas patrocinados. Além da divulgação direta da marca Banco do Brasil por Fernandão, Patrícia, Fernanda, Álvaro, Vitor, Paulo Victor, Carlos Luciano, Evandro, Felipe, Marcos Vinícius e Gustavo ainda são explorados os produtos do banco. Emanuel, Alison e Ricardo divulgam o Ourocap; Márcio, Fábio Luiz, Harley, Billy, Rodrigo Saunders, Lili, Luana, Michelle e Neide o BB Seguro Auto; as meninas Elise, Shaylyn, Ágatha, Raquel, Pauline, Mariana, Júlia Schimtd, Fabi e Taiana o BB Seguro Vida Mulher e Franco, Jan, Natália e Carol o BB DTVM.

Com parceria iniciada em 1991 e contrato firmado até 2012, o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia recebe gratuitamente, em média, 16 mil torcedores nos quatro dias de cada etapa. 

Segundo Michelle, a entrada gratuita facilita a divulgação do vôlei de praia, o que consequentemente, traz bons retornos à marca. “Gerar relacionamento com o público presente é um dos objetivos do banco. Além das tradicionais camisetas, o torcedor leva para casa brindes como bandanas, bonés, squeezes, etc. Ainda como forma de promoção do Banco do Brasil, são feitas visitas sociais e ações de endomarketing (para o público interno) a cada etapa”. Respondeu Michelle.

Paralelo ao vôlei indoor e de quadra, há ainda o projeto embaixadores do esporte, fundado em 2003, que atua em ações como visitas a empresas, clientes e autoridades, seguidas de coletivas de imprensa e sessão de fotos e autógrafos; palestras para o público externo e interno; jogos de exibição e visitas a entidades parceiras. “Hoje, participam do projeto os ex-jogadores Carlão, Marcelo Negrão, Sandra Pires, Paulão, Maurício, além de Adriana Behar e Virna.” Lista Michelle.

Mais recentemente, em 2009, foi criado o desafio 4X4, em que jogadores de praia e de quadra se enfrentam numa competição completamente inovadora e diferente. De acordo com Michelle, “o evento tem movimentado as cidades por onde passa e gerado bastante mídia espontânea”, aquela em que não é preciso pagar para divulgar uma matéria.

Ainda de acordo com Michelle, mesmo sem muitas transmissões do vôlei em TV aberta, a visibilidade na marca é satisfatória. “Temos um estudo para viabilizar a transmissão do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Ainda que sem transmissão, entendemos que a prioridade do patrocínio do Banco do Brasil é o incentivo ao esporte brasileiro.”

E as cifras investidas têm um retorno muito positivo, tanto para o esporte quanto para o patrocinador. Em 19 anos de parceria, o vôlei brasileiro tornou-se uma das maiores potências do esporte a nível mundial e o Banco do Brasil mudou sua imagem. Um banco antes visto como uma empresa velha, fundada em 1808, com a vinda da família real ao Brasil, que não estava atravessando um bom momento, se rejuvenesceu com o apoio ao esporte, conquistou o público jovem e passou a ser uma das marcas mais citadas pelos brasileiros em pesquisas de lembranças de marca (Top of Mind).

Em 2007, segundo o site do Banco do Brasil, foram investidos mais de R$ 60 milhões em marketing esportivo e a empresa teve um faturamento superior a R$ 5 bilhões. Em 2010, esse valor foi alcançado ainda no primeiro semestre.

domingo, 14 de novembro de 2010

Pedro Cunha e Juliana, o primeiro, bi-campeão brasileiro (além de 2010, campeão também em 2007, ao lado de Franco); a segunda, penta campeã mundial e tetra brasileira (acho até injusto não chamá-la de penta brasileira também, afinal foi decisiva para o título da temporada 2008 antes de sofrer a lesão).

Campeões da etapa e campeões da temporada no pódio. Foto: CBV
Terminada a penúltima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Vila Velha (ES), começo falando dos dos grandes campeões da temporada 2010.

Mas, o que Pedro Cunha e Juliana têm em comum? Tiveram um péssimo momento na carreira, viveram a incerteza se voltariam a ser os jogadores de antes, deram a volta por cima e hoje são os melhores naquilo que fazem.

Já escrevi isso no post sobre a etapa de Salvador, mas diante da eleição da melhor jogadora do mundo, na última quinta-feira, e no título antecipado de Thiago e Pedro Cunha, na sexta, vale a pena voltar no assunto.

Dois casos incríveis de superação que de tão legais parecem não ser verdadeiros. Talvez nem mesmo o mais otimistra dos otimistas não acreditaria no (re) sucesso de atletas que sofreram lesões tão graves.

Confesso que no início da temporada não botava fé na nova dupla masculina, mas eles mostraram que os títulos seguidos não eram por acaso. E voltar a disputar as finais, depois de resultados abaixo do esperado no Circuito Mundial, confirmou que eles mereciam o campeonato brasileiro.

Como diz o pensamento, Cunha e Juliana mostraram que "fracassos, para mentes heróicas, são os degraus do sucesso." E isso é bonito de se ver.

Agora, voltando a etapa em si, título especial para o "mamute" Alison, que vence pela primeira vez em sua terra natal. Deve ser muito gostoso vencer em casa, com família e amigos na torcida. O capixaba mereceu e foi bonito ver a vibração dele. Capixaba por capixaba, a torcida pôde comemorar em dose dupla já que a "capixaba-paraense-cearense" Larissa é outro talento do estado.

Como prova de que o vôlei de praia precisa de maior reconhecimento, lembro-me que ano passado o repórter da TV local não sabia que Larissa era do Espiríto Santo, tendo que se informar com os torcedores que estavam presentes. Era a primeira vez que acompanhava um etapa fora de Juiz de Fora e achei aquilo um absurdo.

E para fechar, além das duplas já faladas, méritos também para Talita e Maria Elisa,  Bruno de Paula e Fábio Guerra e Ângela e Val, que completaram o pódio.

A última etapa da temporada Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia e a premiação dos melhores do ano acontece em Búzios, daqui a 15 dias. E, se Deus quiser, estarei presente. Contando os dias já.

E lá, Pedro e Juliana têm tudo para se superarem novamente e levarem para casa algumas das premiações individuais.
A história se repete de novo. Brasil, prata no Mundial Feminino de Vôlei com mais uma derrota para Rússia no tie-break. E as justificativas são as mais variadas: o erro de arbitragem, quando a seleção estava a frente no tie break, a ausência de Mari e Paula Pequeno, a genialidade da craque Gamova, os nossos problemas de levantamento...

Seleção comemorando o ponto contra as russas. Fonte: FIVB
Tudo isso interferiu, mas não sai da minha cabeça que o principal adversário do Brasil foi o Brasil mesmo. Até quando estivemos com a cabeça no lugar, nenhum desses fatores nos atrapalhou.

Começamos jogando bem, de forma arrasadora, mas aos poucos o nervosimo, a inconstância e a oscilação emocional, que infelizmente não é de hoje e que ninguém ainda conseguiu resolver, decidiu o jogo de novo.

Era visível o apagão no quarto set, a sensação de motivação no início do tie-break e novamente a queda emocional na casa do 11º ponto, quando o time russo já tinha virado a partida.

Diferente delas, e isso não é só no vôlei, é uma característica de todo atleta brasileiro: não conseguimos reagir quando a situação não está boa para o nosso lado.

Mas, crucificá-las por isso não é justo. Isso é um detalhe, que precisa ser corrigido logo, mas que não apaga o brilho do voleibol brasileiro. Perdemos para um time seis vezes campeão mundial, com uma baita experiência e que não se abala quando está atrás no placar. Até a final, tínhamos vencido todos os jogos, inclusive, com uma virada histórica ontem contra as japonesas, donas da casa.

Somos as atuais campeãs olimpícas, o topo para qualquer equipe do mundo, e há anos mostramos que entramos definitiamente para o seleto grupo de melhores seleções do planeta. Perder faz parte do jogo e sair com a cabeça erguida é a atitude mais louvável de um bom time.

Em 2010, as glórias foram enormes com o vôlei brasileiro e nunca na história desse país, como dirira nosso presidente, tivemos tanto orgulho num esporte que carece de muito reconhecimento ainda. Até porque em anos de mundiais, de vôlei e de futebol, o orgulho foi bem maior com o primeiro.

Como boas vice-campeãs, é dar a volta por cima, trabalhar mais contra esse emocional, superá-lo e seguir firme buscando os tantos e tantos títulos que ainda estão pela frente. O sentindo não pode parar e não é o resultado de hoje que vai tirar o brilho dessa seleção tão vencedora.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais uma vitória da seleção feminina. Até agora, Brasil imbatível no Mundial do Japão, com nove vitórias em nove jogos disputados e um favoristismo claro. Nem adversários complicados e arqui-rivais como Cuba e EUA conseguiram medir forças com nossas meninas.

Mas, agora nas semifinais, a história é outra e é melhor não lembrar tanto assim desses bons resultados anteriores. Que nossa seleção é a melhor, não há dúvidas. Que o time quer muito esse título, menos dúvida ainda.Mas, ainda não jogamos com o adversário mais complicado: o nervosismo. Um favoritismo absoluto e uma pressão em cima delas pode tirar esse campeonato da gente. É preciso paciência, calma e tranquilidade, coisa que, infelizmente, ainda costuma oscilar no comportamento das meninas.

Tirando isso, a seleção está a dois passos de vencer e abrilhantar ainda mais força do voleibol brasileiro em 2010.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ele tem 23 anos, é carioca, jogador de vôlei de praia, estudante de comunicação social e sargento do exército. Roberto Lustosa Pitta, ou simplesmente Beto Pitta, é quem você conhece hoje no Primeiro Set. 

Pitta começou a jogar voleibol aos 12 anos, nas categorias de base indoor do Tijuca Tênis Clube. No ano seguinte, passou a disputar seus primeiros torneios no vôlei de praia e em 2004 decidiu jogar somente nas areias. 

Eleito a revelação do Circuito Banco do Brasil 2008, Pitta tem como atual parceiro o experiente Pará e um de seus objetivos é disputar os Jogos Olímpicos Militares em 2011. Confira abaixo um pouco mais sobre o jogador.

Pitta disputando o CBBVP. Fonte: CBV
Você, como muitos outros jogadores de vôlei de praia, começou na quadra e depois se mudou para a areia. Por que tomou essa decisão?
Eu sempre gostei de jogar vôlei, tanto na quadra quanto na praia, e sempre tive o sonho de ser um profissional do esporte. Aos 16 anos percebi que, além de ter resultados melhores, nas areias eu tinha mais chances de realizar esse meu sonho.

Para você, quais as principais diferenças entre o vôlei de quadra e o de praia?
No vôlei de praia os atletas têm mais liberdade em relação aos seus treinamentos. Mas, esta liberdade traz mais responsabilidade, pois o atleta tem que se empenhar muito e ter na cabeça que seu desenvolvimento depende só dele. Gosto disso.  Adoro também o fato de serem apenas dois atletas dentro de quadra e de não existir substituição. É um desafio. Você precisa achar soluções dentro do jogo com a ajuda apenas de seu parceiro e seu técnico. Além disso, o clima do vôlei de praia, tanto nos treinamentos quanto nos torneios é muito legal.

Além de jogador de vôlei de praia, você ainda acumula mais duas outras profissões: militar do exército e estudante de Comunicação Social. Como é a vida de Sargento?
Ano passado o Exército Brasileiro abriu um edital para a incorporação de Atletas de Alto Rendimento. Entrei por meio deste edital e todos os atletas, após treinamento militar, se tornaram 3° Sargentos.
Não nos foi imposto que estivéssemos no quartel todos os dias. Pois, além de alguns atletas não morarem no Rio, a intenção do Exército é que nós mantenhamos o nosso treinamento para continuarmos com nossas competições, só que agora representando o Exército Brasileiro.

E na faculdade, como é a sua rotina de estudos e por que escolheu Comunicação Social?
Por conta da minha profissão, não sou um aluno convencional. Por causa das viagens, acabo fazendo poucas matérias por período, porque se não, posso não dar conta. Escolhi Comunicação, pois sempre tive fascínio pelas propagandas e acho muito interessante como elas podem moldar a opinião de uma pessoa sobre alguma coisa.

Mas, como é conciliar tantas profissões ao mesmo tempo? Consegue equilibrar todas ou chega a ter alguma dificuldade?
Não é fácil. Tenho que correr atrás, não posso dar bobeira, principalmente na faculdade. Sempre peço a matéria que foi dada nas aulas em que não estive presente. E quando estou no Rio não falto a nenhuma aula e tento prestar muita atenção.

Você e Pará têm como grande objetivo para 2011 estar nos Jogos Olímpicos Militares. Como está a preparação da dupla?  Como é a rotina de treinamentos?
Com certeza esse é um objetivo para o próximo ano. Os Jogos Mundiais Militares é um evento comparável ao Pan Americano, até superando em número de atletas. Como nós temos um circuito nacional muito forte, estamos usando isso como preparação. Mas também estamos planejando alguns torneios no exterior antes da competição. Nossos treinamentos são diários e normalmente de segunda a sábado. Acreditamos que treinando forte e chegando bem nos torneios aqui no Brasil, estaremos bem preparados.

Explique um pouco sobre os Jogos Militares. Onde será? Acontece de quantos em quantos anos e quais são os principais adversários?
Os Jogos Mundiais Militares terão sede aqui no Rio e será disputado no mês de julho. É a maior competição militar do mundo; como numa Olimpíada, ocorre de 4 em 4 anos. Nossos adversários ainda são uma incógnita, apesar de sabermos que alguns atletas de alto nível do Circuito Mundial também são militares. Porém, ainda não sabemos se eles participarão do evento.

Você, recentemente, esteve disputando jogos pela AVP.  Como foi essa experiência?
Foi uma experiência incrível, espero que tenha a chance de jogar lá de novo. Os jogadores norte-americanos são muito técnicos e fortes fisicamente, por isso os Estados Unidos é o único país que pode se comparar ao Brasil em número de atletas de qualidade e em relação ao circuito nacional.

Nesse segundo semestre, a federação americana divulgou o cancelamento da AVP por falta de patrocínio.  Como você, que esteve jogando lá há pouco tempo, vê essa situação?
Foi uma pena a AVP ter tido problemas financeiros este ano. Mas, acho que as pessoas importantes do vôlei norte-americano estão se mexendo para não deixar seus atletas parados. Alguns torneios estão sendo organizados e acredito que essa pausa prolongada não deve ser tão prejudicial para eles assim. Pois, em um mês de treinamentos e com três torneios disputados uma dupla já está com um ritmo legal de jogo.

Quais as principais diferenças entre o CBBVP e a AVP?
Acho que os dois têm qualidades e defeitos. O CBBVP é um torneio muito bem organizado e de um nível técnico muito alto. A AVP também tem grande qualidade técnica, mas é disputado em apenas três dias enquanto aqui no Brasil são quatro. Nos Estados Unidos a interação do público com os atletas é maior e acredito que o público seja mais apaixonado por vôlei de praia o que faz com que eles entendam mais do esporte.

Você acha que, como os americanos deixam os brasileiros jogarem a AVP, poderia haver uma compensação que permitisse duplas dos EUA jogando o CBBVP?
Eu acho que os dois países, por representarem as maiores potências no vôlei de praia, poderiam fazer uma parceria de cooperação. Hoje, em nenhum dos dois países é tão liberal assim participação de estrangeiros. Eu tive sorte, pois o Pará já jogou lá e é muito amigo do Mike Dodd, ex-jogador e que até esse ano fazia parte da organização da AVP. 

E no Brasil, como você vê a situação do patrocínio? Acha que um dia o CBBVP corre o risco de acabar também?
Hoje a Confederação Brasileira tem um contrato de patrocínio muito forte com o Banco do Brasil. Este contrato abrange tanto o vôlei de quadra quanto o vôlei de praia. Como é um contrato que beneficia ambas as partes, acho difícil que essa parceria acabe. O patrocínio para atletas já é mais complicado, pois acho que os atletas têm muita dificuldade de chegar nas pessoas certas nas empresas para poderem apresentar seus projetos.

Atualmente você e Pará têm algum patrocínio? Nesses anos de carreira, você já lidou com a falta de apoio?
Nós atualmente não temos patrocínio. E eu sei que sou uma pessoa com muita sorte, pois desde o momento que escolhi o vôlei de praia como profissão tive apoio total da minha família. E meu pai me ajudou muito, principalmente, no começo quando conseguiu um patrocínio da empresa em que trabalhava.

Como enxerga a realidade do vôlei de praia brasileiro atualmente?
O vôlei de praia brasileiro é uma potência, um expoente. Mas precisamos atrair mais o público, fazer com que as pessoas acompanhem e entendam mais sobre o esporte, além de conhecer os atletas. A CBV está trabalhando nisso e algumas melhorias já estão sendo feitas no Circuito, como a transmissão dos jogos pela internet, que pode atrair mais as pessoas.

E para finalizar, qual foi a etapa que mais marcou a sua vida?
Qualquer atleta que disputa o CBBVP tem como objetivo estar numa semifinal de etapa, para poder brigar por um lugar no pódio. E a primeira vez que estive nele foi muito especial. Eu jogava com o Lipe e na etapa anterior tínhamos perdido no qualyfing, torneio classificatório para a competição principal. Voltamos para o Rio, treinamos muito para a etapa seguinte, que seria em Campo Grande, passamos pelo qualy, chegamos à semifinal vencendo Márcio e Fábio Luiz - que naquele ano seriam os vice-campeões olímpicos - e conquistamos o bronze da etapa.

Pitta, campeão da Taça Ouro (2010), em Atenas.
Saque curto:  

Nome completo: Roberto Lustosa Pitta
Nascimento: 15/06/1987
Altura:
1,89m
Peso:
88kg
Cidade onde nasceu: Rio de Janeiro
Time de futebol: Botafogo
Comida preferida: Japonesa
Um lugar: Praia de Ipanema
Um dia especial no vôlei: A minha primeira semifinal no CBBVP, em Campo Grande 2008.
Um ídolo: Shelda no vôlei e meu pai na vida
Mania: Estalar os dedos
Hobbie: Ir ao cinema
Filme: Os mais recentes: Avatar e Tropa de Elite 2
Um livro: Nelson Mandela, um exemplo de vida, coragem e amor

sábado, 6 de novembro de 2010

Daqui a pouco tem início a que promete ser a melhor Superliga masculina da história. Com 11, dos 14 jogadores Tri-Campeões Mundiais na Itália, há pouco menos de um mês, a expectativa para o torcedor é de uma disputa sensacional.

Tri-Campeões que disputarão a Superliga. Foto: CBV
Bruninho (Cimed), Marlon (Minas), Leandro Vissotto (Vôlei Futuro), Giba (Pinheiros), Murilo (Sesi-SP),
João Paulo Tavares (Cimed), Rodrigão (Pinheiros), Sidão (Sesi-SP), Lucão (Vôlei Futuro), Mário Jr. (Vôlei Futuro) e Alan (Londrina) são os atuais campeões mundiais em ação na Liga.

Somado a eles, ainda tem outros bons nomes como Gustavo, Marcelinho, Minuzzi, Lorena, Ricardinho, André Heller, André Nascimento, Samuel, dentre outros. Ou seja, qualidade de sobra. Tantos craques que é praticamente impossível prever alguma coisa. Para conquistarem o campeonato, as equipes terão que ralar muito.

E isso é muito bom. Bom para o torcedor, que deixa de ver seus ídolos apenas pela TV, bom para a competição que tem seu nível técnico elevado e bom para a imagem do voleibol, que talvez possa se beneficiar disso e conquistar mais espaço e visibilidade na mídia, coisa que todo mundo está mais do que careca de saber que precisa melhorar. Afinal, ver tantos jogadores de seleção atuando em competições nacionais é coisa rara para o brasileiro.

A única coisa chata é ter que torcer para empresas privadas que muitas vezes nos deixam revoltados como Vivo, Sky... Mas, se tem que ser assim, tudo bem. Diante do apoio, a gente faz um esforço. Não acho que os nomes dos patrocinadores tenham que ser omitidos, muito pelo contrário, mas seria melhor se pudéssemos torcer para o Flamengo, Vasco, Corinthians, etc.

Mas, torcedor que é torcedor vibra da mesma forma e tomara que essas empresas tenham um retorno positivo com esses patrocínios.

Só por curiosidade, coloco abaixo todos os campeões das 17 edições da competição.

94/95 –Frangosul/Ginástica (RS)
95/96 - Olympikus/Telesp
96/97 - Papel Report/Suzano (SP)
97/98 - Ulbra/Diadora (RS)
98/99 - Ulbra/Pepsi (RS)
99/00 - Telemig Celular/Minas (MG)
00/01 –Telemig Celular/Minas
01/02 - Telemig Celular/Minas
02/03 - Ulbra (RS)
03/04 - Unisul (SC)
04/05 - Banespa/Mastercard (SP)
05/06 - Cimed (SC)
06/07- Telemig Celular/Minas (MG)
07/08 - Cimed
08/09 - Cimed/Brasil Telecom
09/10 - Cimed/Malwee

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Há tempos que esta mudança estava para acontecer. E a partir de agora, o Pio Esportivo muda de nome, layot e endereço.

Em Março, quando criei o blog, pensava em falar de esportes em geral, mas acabou que os posts foram tendo um direcionamento quase que total para o vôlei. E diante disso, estava mais que na hora de criar um nome mais específico. Como Tie Break já tinha um domínio existente, escolhi o segundo nome mais votado na enquete criada.

Agradeço a todos pelas visitas, pelos comentários, pelos e-mails, por divulgar o blog também no twitter. Como disse, tudo começou sem uma ideia totalmente formada mas, hoje o blog se tornou a minha paixão. Faço tudo com muito carinho e dedicação e a proposta é dar destaque, visibilidade e reconhecimento a esse esporte ainda não tem o espaço que merece nos meios de comunicação do país.

Agradeço de forma muito especial a todos, que de forma direta ou indireta, ajudaram nessa nova repaginação do blog. Agradeço de forma mais especial ainda aos meus amigos Carlos Eduardo e Orney por me ajudarem a entender um pouco mais sobre essa chata e complicada linguagem html e por me salvarem também dos terríveis e horripilantes Corel Draw e Photoshop.

Agora, aqui no Primeiro Set, pretendo fazer um espaço ainda mais aberto para as discussões do voleibol nacional. Algumas entrevistas já estão prontas e estavam aguardando somente essa mudança para serem postadas. Tem entrevista com jogador, patrocinador e muito mais. Afinal, aqui começa um outro jogo em que todos podem participar.

Curtam, interajam, enviem sugestões, opinem. O espaço é de vocês.

Um grande abraço a todos e viva o vôlei brasileiro.

OBS: O Pio Esportivo continua no ar, mas agora as novas postagens só serão feitas aqui no Primeiro Set.
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