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domingo, 8 de julho de 2012

Prata de Alison/Emanuel foi o melhor resultado da semana.
Uma fase sem vacas gordas. A 18 dias para Londres, o voleibol brasileiro vive um "esquenta" pouco dourado para as Olimpíadas. Após a prata no Grand Prix com a seleção feminina semana passada, os resultados da Liga Mundial e do Circuito Mundial de Vôlei de Praia também não foram os melhores.

Liga Mundial
Após os 3x0 para Cuba e o 3x2 para a Polônia no meio da semana, a seleção masculina de vôlei amargou a sexta colocação geral na competição, pior resultado de Liga Mundial na era Bernardinho.

Desde que o técnico chegou à seleção, em 2001, esta foi a segunda vez que o Brasil ficou fora do pódio em uma competição. A primeira havia sido justamente às vésperas das Olimpíadas, em 2008, quando a equipe terminou em quarto na Liga Mundial disputada na Itália.

Resultado ruim, histórico e que mostra que, mesmo Londres estando tão próxima, será necessário evoluir, e evoluir muito, nesses próximos dias.

Como muita gente diz: se é para perder, que seja para a equipe campeã.  E foi justamente isso que aconteceu. Depois de sofrer quatro derrotas em cinco partidas para a Polônia, vimos Kurek, Bartman e Cia garantirem o primeiro título internacional desde as Olimpíadas de 1976 para os poloneses, que chegarão com muito mais moral em Londres.

Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Se a situação não anda boa no vôlei indoor, no vôlei de praia a situação é bem menos tensa, mas também não é a das melhores.

Pelo Grand Slam de Gstaad, na Suiça, a melhor colocação feminina foi o 5º lugar, conquistado por Àgatha/Bárbara Seixas, que eliminaram as compatriotas Juliana/Larissa nas quartas-de-final da etapa.

Ju/Larissa, não sei se administrando os resultados ou não, terminaram em 9º, Vivian/Taiana em 17º e Ângela/Lili em 25º. Talita/Maria Elisa, convocadas para os Jogos, abriram mão da etapa.

Para esquentar ainda mais a briga em Londres, Walsh/May, que há tempos não venciam um torneio, ficaram com o título do Grand Slam suiço.

Já pelo masculino, Alison/Emanuel - também não sei administrando ou não - chegaram à final, mas foram derrotados pelos norte-americanos Gibb/Rosenthal por 2x0 (17-21, 17-21).

Benjamin/Bruno Schimtd, Ricardo/Pedro Cunha e Thiago/Ferramenta terminaram em 5º lugar.

Antes de Londres, restam agora apenas dois Grand Slams: o de Berlim e o de Klagenfurt.

E aí é ver se essa fase de vacas madras é apenas uma estratégia para desviar a atenção dos concorrentes.

 Foto: FIVB

terça-feira, 26 de junho de 2012

Partida contra chinesas foi a melhor apresentação em 2012.
Na correria do final de semana, não deu tempo para passar aqui no blog e comentar sobre os últimos resultados do vôlei brasileiro. Grand Prix, Liga Mundial e Vôlei de Praia movimentaram a modalidade.

Grand Prix
Como uma boa vitória sobre a China, dessa vez sem tie-break (25-20, 25-22 e 25-19), a seleção feminina de vôlei venceu o oitavo dos nove jogos disputados no Grand Prix 2012 e se classificou para a fase final da competição.

Conquistando apenas dois pontos em cada uma das cinco partidas vencidas no tie-break, a equipe feminina terminou apenas na quinta colocação, mas conseguiu avançar. Bom para o Grand Prix e bom para a preparação olímpica. 

A partir de amanhã, 27, a seleção joga contra as Estados Unidos, China, Cuba, Tailândia e Turquia (uma partida por dia, até domingo, 01 de julho). A seleção que somar mais pontos fica com o título 2012 do Grand Prix. 

Liga Mundial
O Brasil não entrou em quadra, mas a classificação para a fase final da Liga Mundial ficou mais perto. Tudo porque as combinações de resultados foram favoráveis e a seleção de Bernardinho tem boas chances de avançar como a melhor equipe segundo colocada na fase de grupos.

O grande adversário será a França, que terá que vencer Itália, Estados Unidos e Coreia por 3x0 ou, no máximo, 3x1. 

A resposta final sai no dia 01 de julho, data das últimas partidas da fase de grupos.

Circuito Banco do Brasil Challenger
Sem etapas pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia, o final de semana foi marcado pelo Circuito Banco do Brasil Challenger, disputado em São Luís.

Como nem todas as duplas brasileiras disputam o Circuito Mundial, as etapas Challengers servem para movimentar as parcerias durante os quase quatro meses de pausa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

No masculino, o título ficou com Benjamin/Bruno Schmitd, que derrotaram Rhuan/Fernandão na decisão. Bruno/Hevaldo completaram o pódio. Já no feminino, as campeãs foram Josi/Thaís, que venceram Shaylyn/Chell. Neide/Rebecca venceram Val/Michelle Carvalho e garantiram a 3ª colocação.


Continental Cup e Olimpíadas
Como o encerramento do somatório de pontos no Circuito Mundial na semana passada, assim como o fim da Continental Cup - torneio que também garante vaga para Londres, principalmente para os países mais fracos- a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) deve confirmar nos próximos dias as duplas e os países que estarão nas Olimpíadas.

Mesmo com a classificação brasileira assegurada através do Circuito Mundial, Ângela/Lili, Vivian/Taiana, Beto Pitta/Lipe e Evandro/Guto venceram no final de semana e deram o título da Continental Cup Sul-Americana ao Brasil.

A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela CBV, mas Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Alison/Emanuel e Ricardo/Pedro Cunha estão com 99,99% da vaga garantida para os Jogos.

Foto: FIVB

domingo, 13 de maio de 2012

Ju/Larissa faturam primeiro título numa etapa em Pequim.
Elas foram do ceú ao inferno em apenas três etapas de Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para uma dupla que não tem o costume de ficar três etapas consecutivas sem faturar um ouro, um quarto lugar conquistado em Brasília, um segundo em Sanya e um terceiro em Xangai foram suficientes para que muitos passassem a desconfiar da força de Juliana e Larissa nesse ano olímpico tão importante.

E a quarta etapa seria justamente em Pequim, cenário de todo o drama vivido por Juliana nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás e local onde a dupla jamais havia conquistado um ouro pelas etapas de Circuito Mundial.

Mas eis que Juliana e Larissa jogariam como há muito tempo não se via. Tranquilidade, confiança, união, vibração e caminho tranquilo até a conquista do 43º ouro da história da parceria que disputava a 100ª etapa internacional.

Consistência em todos os fundamentos - com destaque para ataque, levantamento e bloqueio, ótima apresentação diante das alemãs Holtwick e Semmler nas semifinais, passeio contra italinas Cicorali e Menegatti e título invicto e sem perdas de sets em Pequim. Título que, somado aos resultados "ruins" coloca a dupla na ponta do ranking mundial e olímpico novamente.

Como dito no post da semana passada, qualquer previsão precipitada para Londres pode cair por terra antes mesmo do início dos Jogos, mas se Juliana e Larissa voltarem a repetir a apresentação dessa semana as chances de medalha olímpica são muito reais.

Talvez, a única dupla que dependa apenas de si - pensando questões técnicas, táticas, físicas e psicológicas - seja justamente Juliana e Larissa.

Talita e Maria Elisa, que até então vinham fazendo as vezes das compatriotas, acabaram caindo diante das alemãs Holtwick e Semmler nas oitavas-de-final e terminaram em 9º, mesma colocação conquistada pelas chinesas Xi e Xue e pelas norte-americanas Walsh e May.

Ângela e Lili e Vivian e Taiana terminaram em 17º.

Alison e Emanuel garantem bronze

Mesmo ainda prejudicados pelo corte e pelos pontos levados no braço direito de Alison na etapa de abertura do Circuito Mundial - que fez a dupla parar as disputas e os treinos por uma semana - Alison e Emanuel foram os melhores brasileiros no Grand Slam de Pequim.

Após perderem para os holandeses Nummerdor e Schuil, campeões da etapa chinesa, os brasileiros se recuperaram diante dos norte-americanos Gibb e Rosenthal e garantiram a primeira medalha internacional da temporada.

Resultado muito bom, já que Rogers e Daulhausser terminaram apenas no modesto 17º lugar e  Márcio e Pedro Solberg, Benjamin e Bruno Schimtd e Ricardo e Pedro Cunha não passaram da 9º colocação.

Curioso que, mesmo praticamente garantidos em Londres, Emanuel esbanja humildade ao dizer que os 640 pontos conquistados são importantes para garantir a dupla bem colocada na corrida olímpica.

Seleção Feminina está em Londres

Se Alison e Emanuel ainda não sabem se estarão nas Olimpíadas, a seleção feminina de vôlei confirmou há pouco a sua participação nos Jogos.

Vitória tranquila por 3x0 sobre o Peru na final do Pré-Olímpico Sul-Americano e passaporte carimbado, mesmo com um certo atraso, é verdade.

Como as adversárias foram infinitamente inferiores, caberá ao Grand Prix ser o treinamento final antes da estreia em julho.

PS: Já votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga? O resultado sai na próxima quinta-feira. 

Foto: FIVB

domingo, 25 de março de 2012

Olhando rapidamente a imagem você pode achar que a dupla de uniforme laranja no alto do pódio em João Pessoa trata-se de Juliana e Larissa.

Mas não! Dessa vez, o final de semana foi de outra "laranja mecânica". Após derrubar a invencibilidade de 13 jogos de Juliana e Larissa na temporada, Vivian e Taiana chegaram à decisão, venceram Ângela e Lili e foram campeãs da terceira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, disputado em João Pessoa.

Essse é o primeiro título brasileiro da dupla Rainha e Princesa da Praia 2012, que joga junta desde o início da temporada passada. Se Vivian já havia conquistado duas etapas do Circuito Banco do Brasil em 2008, quando atuou ao lado de Larissa, Taiana fatura pela primeira vez o maior título nacional.

Mesmo derrotadas na decisão, Ângela e Lili se apresentaram bem, derrotaram Talita e Maria Elisa nas quartas e se recuperaram dos maus resultados na duas primeiras etapas do ano, causado por uma grave lesão de Lili.

Após a derrota na semifinal de ontem, Juliana e Larissa se recuperaram, venceram Izabel e Pri Lima e terminaram em terceiro, resultado que garante a dupla na ponta do ranking com 1.120 pontos, justamente à frente de Vivian e Taiana, com 960.

Alison e Emanuel vencem pela primeira vez no ano

Se o lugar mais alto do pódio do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia é uma novidade para Vivian e Taiana, para Alison e Emanuel ele é apenas uma velha rotina.

Após duas etapas de resultados abaixo do potencial da dupla, a parceria vencedora de todos os campeonatos disputados na temporada passada melhorou o ritmo de jogo e chegou ao primeiro título em 2012.

A conquista veio após boa apresentação contra Bruno e Hevaldo, que mais uma vez surpreenderam ao chegar à segunda decisão em três das etapas disputadas. A dupla sensação desse início de temporada só não esperava ser parada pelo "mamute" e Rei da Praia Alison, eleito o melhor jogador da decisão de hoje.

Ao final, o vice-campeonato de Bruno e Hevaldo coloca a dupla na liderança do ranking, com 1000 pontos conquistados. Também com dois pódios conquistados, Thiago e Ferramenta, que venceram Harley e Evandro na decisão de terceiro lugar, aparecem logo atrás no ranking, com 920 pontos.

Márcio e Pedro Solberg, pré-convocados para as Olímpiadas de Londres, continuam sem vencer. Sem condicionamento físico e entrosamento adequado, a parceria perdeu todos os três jogos da primeira fase.

Daqui a dois finais de semana, Fortaleza recebe a última etapa antes da abertura do Circuito Mundial. Mais do que nunca, a competição será importante na preparação das parcerias para a estreia na temporada internacional.

PS: Nesse mês de março o Primeiro Set completa dois anos de existência. No dia 31 serão sorteados três exemplares do livro Transformando suor em ouro, do técnico Bernardinho. Clique aqui  e saiba como participar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dupla venceu tudo que disputou em 2011. Foto: CBV
Circuito Mundial, Copa do Mundo, Pan de Guadalajara e agora Campeonato Brasileiro. No meio de todos esses títulos, ainda tem um "bônus" de Rei e Vice-Rei da Praia. Com o título da etapa de Recife, conquistado no último final de semana, pela 10ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, essa é uma pequena descrição do ano de Alison e Emanuel.

Nenhum título em 2010, cinco em 2011 (nas minhas contas o Rei da Praia entra como título da dupla, já que teve os dois parceiros na final) e um grande exemplo para todas as outras parcerias brasileiras que não conseguem se firmar. 

Quando a dupla foi formada na temporada passada, dava para achar que ela não vingaria. Primeiro, logo nas primeiras etapas nacionais, uma lesão no dedo direito de Emanuel desfez, nas etapas de São José dos Campos e Uberaba, a recém-formada parceria. Depois, vieram as várias derrotas para os campeões olímpicos Rogers e Daulhauser por toda a temporada do Circuito Mundial. Em todo o ano, a dupla não conseguiu vencer sequer uma única partida contra os americanos. Na volta ao Brasil, Thiago e Pedro Cunha continuavam sobrando no Circuito Brasileiro e garantiam o título por antecipação.

A essa altura, seria pensar num 2011 melhor ou sair à procura de novos parceiros, como fez as outras principais duplas de ponta do país?

Alison e Emanuel continuaram firmes, aprenderam com os erros e pacientemente esperaram o melhor entrosamento ser alcançado. E ele veio em maio desse ano, na etapa de Praga: 2x0 contra os americanos, que já somavam 40 jogos de invencibilidade, e o início do caminho dourado tão esperado.

Daí em diante, um divisor de águas separou os tantos "quase" dos constantes ouros que vieram pela frente.

E a conclusão que se pode ter é que os 100% de aproveitamento na temporada não vieram por acaso: em 2011, a única dupla brasileira que realmente seguiu um planejamento sobrou diante das demais. Paciência, planejamento, confiança em si, na parceria e em toda a equipe são alguns dos fatores que podem fazer uma diferença ainda maior em Londres, quando, por conta de todos esses bons resultados agora, a responsabilidade deve cair toda em cima dessa dupla.

Com o título antecipado, Alison se torna bicampeão brasileiro (em 2009 ele venceu a competição ao lado de Harley) e Emanuel chega ao seu oitavo (isso mesmo, oitavo!) título nacional. Quatro vezes ao lado de Ricardo, duas com Zé Marco e uma com Tande. E eu, confesso, já cheguei a achar que ele não tinha mais motivos e objetivos para seguir jogando. Ledo engano!

O pódio em Recife teve também Márcio e Benjamin em segundo lugar e Fred e Franco em terceiro. Franco completou 45 anos na última sexta-feira e se tornou o jogador de vôlei de praia mais velho em atividade no Circuito Banco do Brasil.

Juliana e Larissa quase lá
Se Alison e Emanuel já garantiram a "quíntupla" coroa com duas etapas de antecedência, Juliana e Larissa estão muito próximas de também chegarem ao feito.

Sem Maria Elisa, lesionada, fato que obrigou Talita a jogar alagoana Neide, o caminho ficou ainda mais fácil e ele pode chegar ao fim na penúltima etapa, que acontece em João Pessoa na próxima semana.

Ângela e Lili, campeãs do evento teste para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, foram vice e Maria Clara e Carol terminaram em 3º.

Sub-21
Pelo Circuito SUB-21 Banco do Brasil, os pódios foram:

Masculino:  título para Marcus/Guto, vice para JP/Vítor Pallis e 3ª colocação para Ramon/Anderson Melo.

Feminino: campeãs: Sandressa/Thais, vice: Haissa/Suellem e 3ª lugar para Rebecca/Carol Horta.

O Primeiro Set é TOP 100 no Prêmio Top Blog 2011. Com isso, passa a figurar entre os 100 melhores da categoria esporte do país. E até a terça-feira da próxima semana, dia 22, o Concurso segue com a 2ª fase do premiação, em que serão eleitos os 3 melhores blogs em cada categoria. Clique aqui e registre o seu voto. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Brasileiras ficam longe do pódio em Phuket. Foto: FIVB
Dezesseis etapas femininas se passaram e chega ao fim a temporada 2011 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A última etapa aconteceu essa semana em Phuket, na Tailândia. Pela competição masculina, as disputas já haviam terminado em Agadir, no Marrocos, no mês de outubro.

Viagem longa para as três duplas brasileiras que se aventuraram em ir para a Tailândia e alguns pontos retornando na bagagem. Não muitos, é verdade.

A melhor colocação brasileira na ilha tailandesa foi com Vivian e Taiana, que terminaram na 7ª colocação, conquistando assim 300 pontos. Maria Clara e Carol e Ângela e Lili chegaram em 13º lugar e voltam para casa com 180 pontos.

No final, título para as as chinesas Xi e Xue, prata para as norte-americanas Kessy e Ross e bronze para as revelações da temporada Cicolari e Menegatti, responsáveis pela eliminação de Vivian e Taiana.

Encerradas as atividades, com os dois campeonatos garantidos para o Brasil (o masculino com Alison e Emanuel e o feminino com Juliana e Larissa) resta agora saber quais serão os grandes premiados da temporada. Se for mantido o mesmo critério dos últimos anos, Larissa e Alison serão eleitos os melhores jogadores do mundo, já que têm o maior número de MVP's nas etapas 2011.

Alison, na verdade, está empatado com Daulhauser, mas, em situações como essas, a FIVB considera os dois atletas como os melhores. Vale lembrar que brasileiro foi o melhor jogador na Copa do Mundo de Roma e talvez essa conquista possa ser um fator de desempate entre ele e o grandalhão norte-americano. 

E caso essas premiações individuais se confirmem, ambos os atletas são fortíssimos candidatos ao Prêmio Brasil Olímpico, promovido anualmente pelo COB. Por tudo que conquistaram na temporada, as chances de, pelo menos, um dos dois se destacarem e representarem a modalidade nessa premiação são muito boas.

Finalizada a temporada mundial, as duplas que representaram o Brasil na Tailândia voltam ao país de olho na antepenúltima etapa brasileira, que acontece em Recife já na próxima semana.

Circuito Sul-Americano
Pela primeira etapa do Sul-Americano 2011/12, disputado em Limoeiro (PE), Bárbara Seixas/Elize Maia foram ouro para cima de Ana Gallay e Virgínia Zonta, da Argentina. Neide e Carolina Horta também terminaram no pódio: com o bronze.

No masculino, Álvaro e "Moca" Moisés foram prata e Thiago (ex-parceiro de Harley) e Vítor Felipe conquistaram o bronze.

Circuito Estadual Banco do Brasil 
Já em São Luís, no Maranhão, Naiana/Rebecca e Gilmário/Márcio Glaudie foram campeões da última etapa de temporada do Grupo 1 da competição, que reúne os estados do nordeste brasileiro.  

Copa do Mundo Feminina
Outro resultado importante foi a vitória da seleção feminina de vôlei por 3x1 contra as alemãs. Agora, em três jogos, são duas vitórias (Alemanha e Quênia) e uma derrota (EUA).

O Primeiro Set foi eleito pelo Prêmio Top Blog 2011 um dos 100 melhores blogs do país. E até o dia 22 de novembro, o Concurso segue com a 2ª fase do premiação, em que serão eleitos os 3 melhores blogs em cada categoria. O blog conta com a sua força! Clique aqui e registre o seu voto.

domingo, 14 de agosto de 2011

Ouro e bronze! Assim foi a participação do vôlei de praia feminino em Londres. Isso mesmo, você não leu errado. Ouro e bronze para o Brasil na terra da Rainha. Pena que este post ainda não está falando dos resultados finais das Olímpiadas.

Duas medalhas e boas expectativas para 2012. Foto: FIVB
A pouco menos de um ano para os Jogos, a capital inglesa promoveu nessa semana um evento teste para a competição do ano que vem.

E a colocação brasileira foi bem semelhante ao esperado para a participação feminina em 2012. Ângela, que há menos de um mês foi ouro nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro, repetiu a dose e, ao lado de Lili, faturou o título do torneio, o primeiro da parceria formada nessa temporada.

Se o evento era teste, nada melhor do que um ouro sobre as americanas. E isso também aconteceu. Na final de hoje, vitória de virada para cima de Kessy e Ross, dupla 5ª colocada no ranking 2011.

Para completar um teste muito esperançoso para o Brasil, Vivian e Taiana, derrotadas por Ângela e Lili na semifinal, venceram as donas das casa Boulton e Johns e garantiram a segunda medalha brasileira na competição.

A participação olímpica de Ângela e Lili e Vivian e Taiana é bem complicada, é verdade. Mas, a boa participação verde-amarela serviu para apresentar bem o vôlei de praia feminino do Brasil aos torcedores ingleses, que têm tudo para se apaixonar pela molidade e apoiar as duplas brasileiras nos jogos do ano que vem.

Como um bom aperitivo, tirando as confusões causadas pelos protestos ingleses (quem diria que a Inglaterra seria notícia mundial por conta de ondas de violência, hein?!) os resultados abrem margem para uma pergunta que só será respondida ano que vem: será que essas colocações se repetem nos Jogos 2012? Eu acho, e acredito, que sim!

O Circuito Mundial retorna essa semana com a etapa da Finlândia. Juliana e Larissa, Talita e Maria Elisa, Maria Clara e Carol, Vivian e Taiana, Alison e Emanuel, Ricardo e Pedro Cunha e Márcio e Benjamin já estão garantidos no torneio principal.

O Primeiro Set está na disputa do Prêmio Top Blog 2011. Ao final do concurso, sorteio de dois livros "Brasil, o país do vôlei" para seguidores no Twitter e na FanPage (um livro para cada rede social). Vote, siga e concorra!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Na quarta-feira, o Primeiro Set trouxe uma entrevista com Vini, que defenderá a seleção masculina de vôlei a partir do próximo domingo nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro. E hoje, a apenas um dia da abertura oficial da competição, o blog traz um bate-papo com uma atleta que representará o vôlei brasileiro na praia. Disputando o Grand Slam de Moscou até a tarde de hoje, ela terá pouco tempo para pegar um vôo e chegar ao país, já que no próximo domingo faz sua estreia nos Jogos. Hoje você vai saber como está a expectativa da jogadora Ângela Vieira, que vem disputando o Circuito Mundial 2011 ao lado da capixaba Lili, mas que, no Rio de Janeiro, defenderá o país ao lado da carioca Val. Confira:

Ângela e Val será a dupla brasileira feminina nos Jogos. Foto: FIVB
Essa será a estreia do vôlei de praia em Jogos Mundiais Militares. O que você espera dessa edição de exibição?
É um presente para o Brasil, país que tem o maior e melhor campeonato nacional de vôlei de praia do mundo. Estou jogando com a Lili o Circuito Mundial e vamos jogar juntas também no Brasileiro. Mas, eu joguei o ano passado inteiro com a Val e já nos conhecemos bem.  Minha expectativa é a melhor possível, pois acredito que temos condições de conquistar esse título e para isso vamos nos empenhar totalmente.

E qual é a sensação de defender o Brasil em uma estreia da modalidade nos Jogos?
Eu me sinto abençoada, por ser uma atleta representante do Brasil que tanto amo e ainda poder defender o meu país em casa.

Como surgiu a oportunidade de competir pelo Exército brasileiro? Conte um pouco sobre a sua entrada nas Forças Armadas.

Através de um edital do Exército brasileiro para atletas profissionais em diversas modalidades. Entrei em contato buscando saber sobre as informações e exigências. Daí, providenciei todas as documentações necessárias, exames, etc e depois vieram diversos testes. Muitas se escreveram e, depois de varias avaliações, foram selecionadas duas atletas no feminino: eu e a Val. Depois tivemos vários treinamentos e aqui estamos com muito orgulho, representantes nosso país.

Como é a sua rotina no Exército? Você aprendeu também coisas que oficiais “normais” aprendem, como marchar, prestar continência, atirar
?
Sim, nós aprendemos tudo isso. No início fiquei tímida, por se tratar de coisas novas. Mas logo percebi que a vida no Exército é bem semelhante a de um atleta profissional: é necessário disciplina e estamos sempre em busca de aprimorar nossas habilidades.

Dntre os ensinamentos aprendidos, qual foi o que você mais achou interessante?
O tiro. Fiquei com receio no primeiro, mas depois do segundo eu queria praticar mais para melhorar minha pontaria.

Jogadoras que disputam o Circuito Mundial também deverão estar competindo no Rio, não é? Quais delas você vê como adversárias mais fortes?
A tabela já esta pronta e algumas atletas do Circuito Mundial vão fazer como eu: depois de Grand Slam Moscow vão direto para o Rio de Janeiro. Nossas principais adversárias serão Itália e Estados Unidos.

Mãe, esposa, jogadora e sargenta do Exército. Como é conciliar tanta coisa ao mesmo tempo? 
Tudo é possível ao que crê (Marcos 9:23) ! É assim que eu creio: quando temos o apoio da família e fazemos o nosso melhor na profissão que amamos as coisas acontecem naturalmente. Meu filho tem 10 anos, é difícil ficar longe dele. Mas, graças a Deus, eu tenho uma família que me dá todo suporte e há também a internet que nos aproxima mesmo estando em continentes diferentes.

Voltando a falar de Circuito Mundial. Por conta da desistência da Luana de participar do Tour 2011, devido à perda de patrocínio, você passou a jogar com a Lili. Como está sendo essa parceria? Quais os objetivos de vocês?

No meu projeto profissional a minha maior meta são as Olimpíadas de Londres em 2012. E eu já estava preparada desde o ano passado para competir no Circuito Mundial em busca de pontuação para alcançar essa meta. Joguei com a Raquel Pelluci, Priscila Lima, e por acaso, eu a Lili conversamos e vimos que nossos objetivos eram bem semelhantes. Por isso, decidimos unir forças e aqui estamos. Estamos crescendo como dupla e estamos confiantes para as próximas competições.

Ainda sobre essa parceria com a Lili, como está a questão do patrocínio? Conseguiram algum incentivo ou estão tendo que arcar com os custos sozinhas?

Ainda estamos sem patrocínio, mas estamos batalhando. Eu consegui o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal com custeio das passagens aéreas, mas o restante das despesas estão sendo pagas do meu bolso. A Lili está pagando tudo do próprio bolso. É complicado, mas até aqui, o Senhor tem nos ajudado.


Saque curto

Nome: Ângela Cristina Rebouças Lavalle Vieira
Idade: 30 anos
Nascimento: 24/04/81
Cidade: Brasília (DF)
Peso: 68kg
Altura: 1,76m
Hobbie: glorificar a Deus com cânticos
Mania: mascar chiclete
Um livro: Uma vida com propósitos. Rick Warren
Comida preferida: arroz, feijão, carne e salada...a melhor comida do mundo
Ídolo: Jesus Cristo
Um filme: O peregrino
Uma música: Dependo de ti. De Paulo Cesar Baruk
Sonho: proclamar o evangelho onde eu estiver
Uma frase: Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece! Felipenses 4:13
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