domingo, 13 de outubro de 2013

Pódio em São Paulo é o 5º de Pedro/Bruno no Mundial 2013.
Com um Grand Slam no Brasil, a expectativa era que as duplas brasileiras conquistassem bons lresultados na etapa de São Paulo pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Talita/Taiana, líderes do ranking, podiam se distanciar ainda mais da dupla segundo colocada e Pedro Solberg/Bruno Schimtd, vice-líderes do tour, só tinham uma saída para encostar nos letões Smedins/Samoilovs: vencer a etapa.

E a parceria masculina conseguiu atingir exatamente o objetivo.

Ontem, depois de vencerem Alison/Emanuel nas quartas-de-final, Pedro/Bruno derrotaram os letões nas semifinais e hoje conseguiram ser superiores, pela segunda vez em três dias, aos norte-americanos Dalhausser/Jennings.

Mesmo com uma diferença de 12cm entre Solberg e Dalhausser e de 21cm entre Bruno e o bloqueador campeão olímpico em Pequim 2008, os brasileiros demonstraram muita técnica e competência para vencer a partida por 2x1 (21-23, 21-19, 13-15).

Com o título de hoje, o carioca Pedro conquista pela segunda vez uma etapa de Circuito Mundial no Brasil: a primeira havia sido justamente em São Paulo, em Guarujá (2008).

Já Bruno Schmitd fatura seu primeiro triunfo internacional em solo brasileiro e a cada dia se destaca mais entre os grandes atletas mundiais, mesmo sendo um dos menores jogadores do Circuito Mundial.

Com o título brasileiro e com o bronze dos letões, Pedro/Bruno tiram 60 pontos de Smedins/Samoilovs e, com mais 1800 em disputa, diminuem a diferença para 250.

Eliminados por Solberg/Bruno Schmitd, Alison/Emanuel terminaram em 5º. Ricardo/Álvaro Filho e Thiago/Oscar ficaram em 17º e Evandro/Vitor Felipe em 25º.

Talita/Taiana não vão bem e Ágatha/Maria Elisa garantem bronze
Se Talita/Taiana não conseguiram aproveitar a vantagem de jogar em casa, Ágatha/Maria Elisa mais uma vez se deram bem numa etapa disputada na América do Sul. Até então, a dupla só havia garantido um pódio no Circuito Mundial 2013: uma prata, em Corrientes, na Argentina.

Depois de fazerem três jogos num único dia e de perderem para as alemãs Ludwig/Walkenhorst nas semifinais, Ágatha/Maria se recuperaram e venceram as italianas Menegatti/Orsi Toth na decisão do bronze..

Walsh/Ross, que agora passarão a jogar juntas em definitivo, ficaram com o ouro. Um título que mostra a força de uma nova dupla em formação, que deve dar muito trabalho nas etapas e temporadas seguintes.

Maria Clara/Carol terminaram em 5º, Lili/Bárbara Seixas e Talita/Taiana em 9º e Fernanda Berti/Elize Maia em 25º.

Com o 5º lugar das alemãs Holtwick/Semmler, Talita/Taiana têm agora 576 pontos de diferença para as vice-líderes.

A próxima etapa de Circuito Mundial acontece somente a partir do dia 22, na China. Antes disso, tem etapa de Circuito Banco do Brasil no Rio de Janeiro, já no próximo final de semana. (confira aqui o calendário completo)

domingo, 6 de outubro de 2013

Com apoio da torcida, Talita/Taiana buscam 6º ouro do ano.
Depois de aproximadamente um ano e seis meses, o Brasil volta a receber uma etapa de Circuito Mundial. Dessa vez, um Grand Slam, e em São Paulo.

Do dia 8 ao dia 13, o Parque Villa Lobos vai receber o penúltimo Grand Slam da temporada, importantíssimo para as duplas brasileiras.

Pelo feminino, Talita/Taiana, líderes do ranking, podem ampliar ainda mais a vantagem sobre Semmler/Holtwick, que é de 650 pontos. E Maria Clara/Carol podem tirar a diferença de pouco mais de 200 pontos das alemãs, passando a ocupar a segunda colocação geral da temporada internacional.

Já pelo masculino, Pedro Solberg/Bruno Schimitd terão que aproveitar o calor da torcida para pontuar bem e encostar nos líderes Smedins/Samoilovs, que estão 410 pontos à frente dos brasileiros.

Ainda sonhando em se aproximar das duas duplas da ponta da tabela, Ricardo/Álvaro Filho têm tudo para buscar um bom resultado em São Paulo.

Outras duplas presentes na capital paulista: Lili/Bárbara Seixas, Àgatha/Maria Elisa e Elize Maia/Fernanda Berti; Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe e Thiago/Oscar.

Um outro detalhe do Grand Slam brasileiro é o retorno da dupla Walsh/Ross, agora em definitivo e com previsão de ir até 2016. Depois que anunciaram a parceria, as norte-americanas jogaram juntas em Gstaad, na Suíça, e terminaram em 9º. Entrosadas, sem dúvidas, serão uma pedra no sapato das brasileiras.

Na última etapa internacional disputada aqui no Brasil, nenhuma dupla brasileira conseguiu ficar com o ouro: Ricardo/Pedro Cunha terminaram com o bronze e Talita/Maria Elisa com a prata.

Depois de São Paulo, haverá apenas o Grand Slam de Xiamen (China) e outras etapas Open.

É aproveitar a oportunidade e pontuar muito bem em casa.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Um texto que demonstra o descontentamento dos torcedores "marginalizados" pela concentração da Superliga em apenas algumas regiões do pais. O novo Post do Torcedor foi escrito pela estudante de Comunicação da UNEB, Franciele Viana, torcedora do Vivo/Minas. Muito mais que um desabafo pessoal em si, a participação de Franciele aqui no Primeiro Set serve para exemplificar a opinião de muitos outros nordestinos. Confira:

No ano de 2000 eu vivia o auge dos meus 13 aninhos, não conhecia muito de vôlei, afinal de contas  o Brasil é o país do futebol e para quem mora no interior do Nordeste essa premissa ainda se faz mais verdadeira, uma vez que essa é a única opção, pelo menos no meu tempo.

Em 1999, conheci de fato este esporte. A pessoa que me apresentou essa linda modalidade foi a minha tia, que assistia naquela época  algumas partidas de vôlei da seleção masculina, isso quando a Globo decidia fazer o favor de transmitir as partidas .

Sou muito grata a minha tia, afinal de contas ela me apresentou e fez, com sua paixão contagiante pelo esporte, eu me tornar tão apaixonada quanto ela. No ano de 2000, eu conheci a Superliga. A cada partida assistida meu amor ia aumentando. Meu time, bom eu não tinha um time, mas a minha tia tinha uma equipe que era apaixonada, um tal de Minas, que dizia ser o melhor time do mundo. Bom, pra mim, depois de uma temporada de competição, ficou provado que o Minas era O time, o melhor do mundo.

Vencemos aquela Superliga de 1999/2000 e mais a de 2000/2001, 2001/2002 e 2006/2007. Minha paixão aumentava a cada partida, a cada ano de emoção. Que lindo que é o esporte, e como ele tem o poder de nos fazer acreditar sempre na vitória, em admirar a técnica. Tornaria, a partir de 2000, uma fã louca e frustrada. Sim, muito frustrada.

Qualquer fã quer ver seu ídolo de perto, quer ver uma partida, gritando e incentivando a equipe. Ué, eu também queria sentir esse prazer de ver  uma final de Superliga, ou uma  partida da Liga mundial. Mas essa vontade louca não seria possível, e ainda não é, e isso é o mais chato da história.

Moro no Nordeste, no interior do Nordeste, um lugar “perto de Salvador.” Não dá pra visitar a capital mineira e assistir a uma partida de vôlei, tendo que bancar passagem, hospedagem e alimentação. Enfim, não posso ainda ver os meus ídolos, não posso ainda sentir essa emoção que minhas amigas mineiras e cariocas vivem tanto em época de competição. Cá pra nós, como é bonito ver um ginásio lotado com fãs loucamente apaixonados pelo time, gritando, incentivando a todo o momento a equipe. Eu só sei disso pela TV.

Às vezes, acho que deveria me conformar. Afinal de contas, não tem nenhuma equipe de vôlei no meu estado. Mas não me conformo, porque isso é triste. Porque vôlei de alto rendimento não deveria ser restrito, como privilégio de uma parte da população localizada na região sudeste e centro-oeste. Porque só tem acesso ao vôlei pessoas que moram nestas regiões. (exceto algumas exceções).

No dia 22 de novembro de 2012, o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem com o título: “Confederação de vôlei quer implantar Superliga itinerante”. A matéria dava destaque para a falta de times do Nordeste na maior competição da modalidade  no pais. Até aí, coisa normal.

No entanto, algo chamava minha atenção, uma declaração do senhor Presidente da Federação Internacional: “Para evitar que apenas duas regiões abriguem jogos do torneio, a entidade pretende implantar uma Superliga itinerante. Para popularizar ainda mais o vôlei, vamos viajar pelo Brasil. É preciso pensar não só no lado esportivo, mas também no marketing. Muitas empresas querem expor suas marcas em novos mercados. O estado que quiser um jogo da Superliga só precisa nos ligar que vamos levar”.

Ual, viva ao Ary Graça, viva a CBV. Tá bom, isso ainda não aconteceu e não será nessa temporada que vou assistir a uma partida do Minas. Para minha tristeza passarei mais uma temporada e continuarei frustrada por não ver meus ídolos, por não acompanhar uma partida..

O que quero dizer com esse texto, falando da minha paixão e do meu amor pelo Minas, que hoje divide o meu coração com o time do Sada/Cruzeiro, é que, além da torcida mineira, carioca, paulista, existe um monte de outras  torcidas.

Torcedores que não tem condições pra viajar, torcedores apaixonados que querem ver seus times de perto, que querem torcer,  ver um jogo em seu  estado. E isso deveria ser garantido pela Confederação, afinal de contas somos um só país.

Mas no vôlei, parece que Brasil é igual às cidades do Rio, São Paulo e Minas.

Quer participar do Post do Torcedor? Envie seu texto para primeiroset@gmail.com.

domingo, 22 de setembro de 2013

Com título, dupla assume liderança do ranking 2013/14.
Dois títulos incontestáveis na 2ª etapa do Circuito Banco do Brasil da temporada 2013/14, realizada em Vitória.

Jogando em casa, Lili aproveitou o calor da torcida, retomou o bom entrosamento com Rebecca, que não era sua parceria na seleção, e voltou a mostrar a força da jovem dupla.

Na decisão de hoje, parciais de 21/17 e 22/20 contra uma parceria também em busca do entrosamento perdido por conta das convocações (e desconvocações) para a seleção brasileira.

Juliana, que chegou à marca de 500 vitórias no Circuito Nacional ontem, e Maria Elisa jogaram bem, mas Lili/Rebecca realmente foram superiores.

Ágatha/Bárba Seixas venceram Talita/Taiana e terminaram em 3º lugar.

Vítor/Evandro superam "capixaba" Bruno Schmitd e conquistam primeiro título nacional

Depois da conquista inédita no Circuito Mundial, o ouro no Grand Slam de Berlim, uma conquista inédita também no Brasil.

Cada vez mais fortes, tanto em bloqueio tanto em defesa, Vitor/Evandro, sem nenhum clichê, simplesmente não deram chances aos adversários.

Cinco partidas, cinco vitórias e um volume de jogo muito forte, para uma dupla formada por atletas de 23 e 22 anos de idade.

Pedro/Bruno, ainda focados na corrida pelo título do Circuito Mundial, voltaram a jogar bem, mas não o suficiente para ficar com o título.

Alison/Emanuel venceram Márcio/Ricardo e terminaram em 3º lugar.

Agora, Vitor/Evandro e Alison/Emanuel dividem a liderança do ranking brasileiro.

Foto: CBV

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