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domingo, 11 de março de 2012

Cruzeirenses comemoram 1º lugar geral na classificação. Foto: CBV
Finalizada a fase classificatória da Superliga 2011/2012, uma nova competição está por vir.

Com o início dos playoffs, aquelas partidas de turno e returno, que serviram para definir as colocações das equipes e os consequentes cruzamentos da quartas-de-final, não servirão para muita coisa e já podem ser esquecidas.

Afinal, o equilíbrio entre as equipes classificadas não diz que Sada/Cruzeiro, por ter terminado em primeiro na fase classificatória, vai necessariamente levar vantagem sobre o BMG/São Bernardo, que terminou em último.

Pelas peças que compõem as equipes, não será nenhuma zebra se o Sesi-SP, atual campeão, acabar eliminado pelo milionário RJX. Mesmo que o time de Eike Batista tenha feito uma primeira fase inconstante, de muitos altos e baixos, terminando em sétimo, a equipe paulista dificilmente terá um caminho fácil pela frente.

O mesmo vale para os confrontos entre Vôlei Futuro e Medley/Campinas e, esse daí é realmente impossível prever, entre Cimed/SKY e Vivo/Minas.

Além dos oito classificados para as quartas-de-final, o que se sabe mesmo é que Volta Redonda, BMG/Montes Claros, que lamentavelmente teve muitos problemas nessa temporada, UFJF e Londrina/Sarcomtel ficaram pelo caminho. Na última colocação, a grande tristeza dessa fase fica por conta da equipe londrinense, que terá que ceder lugar ao campeão da Superliga B.

Ou seja, uma nova Superliga se inicia com esses playoffs e, como já vinha acontecendo deste o início da competição, apontar uma equipe favorita ainda continua sendo uma atitude arriscada.

Cruzamentos:
Sada/Cruzeiro x BMG/São Bernardo
Sesi x RJX
Vôlei Futuro x Medley/Campinas
Cimed/SKY x Vivo/Minas

Superliga Feminina

Quase não tenho acompanhado a competição feminina, mas os cruzamentos (muito menos disputados quanto os masculinos, é verdade) até que ficaram bem interessantes. Talvez nessa disputa, a grande dúvida é se alguma equipe conseguirá tirar a hegemonia de Sollys/Nestlé e Unilever.

Cruzamentos:
Sollys/Nestlé x BMG/São Bernardo
Unilever x Mackenzie/Cia do Terno
Vôlei Futuro x Banana Boat/Praia Clube
Usiminas/Minas x Sesi-SP

Apostas?

PS: Para quem ainda não conferiu, nesse mês de aniversário do blog serão sorteados três exemplares do livro Transformando suor em ouro, do técnico Bernardinho. Clique aqui e saiba como participar.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Mais uma história super bacana que chegou para ser compartilhada aqui no Primeiro Set.
O Post do Torcedor de hoje foi escrito por Aline Kelly Dantas Silva, fiel torcedora do BMG/Montes Claros, que viveu uma situação bastante inusitada na segunda rodada da Superliga Masculina. Confira:

Nem na formatura o casal abandonou o MOC.
A nossa história no MOC só pode ser contada no plural, afinal, descobrimos e nos apaixonamos pelo Montes Claros Vôlei juntos. Somos Aline e Serginho (grilo) e a paixão pelo vôlei nos une ainda mais, já que no futebol existe certa divergência “6 x 1 kkkkkk” néh?!

Cada jogo tem a sua história e são muitas coisas legais que podem ser relembradas, mas hoje contaremos a nossa saga para ver o MOC ganhar de 3 x 1 do cheio de estrelas RJX.

Na quinta feira, 15 de dezembro, iniciavam-se os meus eventos de formatura, começando com o culto. Roupa: terninho e scarpam pra mim e calça, camisa e sapato sociais para Serginho! Programamos os horários e nada poderia atrasar (só o jogo!).

O culto foi lindo, e, como os demais eventos de formatura, emocionante. Mas foi só o tempo de tirar as fotos no final, subirmos na moto e irmos direto para o caldeirão. Chegando perto, a gente ouvia o barulho da torcida e ficava se perguntando como estaria o jogo.

Compramos o ingresso e subimos correndo a rampa em direção à ala azul, a nossa preferida, e olhando direto para o placar vimos: 1º set MOC 25 x17 RJX, e 2º set MOC 20 a (não me lembro quanto para o RJX).

Ihullllll, o MOC tá ganhando! Mas, ahhhhhh já perdemos o jogo quase todo! Engano nosso, muita coisa ainda ocorreu naquela partida. Foi “o jogo”! Gritamos, cantamos, ficamos roucos, ficamos com raiva, sorrimos, e gritamos, gritamos, gritamos...

Goteira foi o grande destaque da rodada.
E aí veio a chuva forte, o jogo parou por causa das goteiras e eu pensei: R$20, 00 da chapinha indo embora!

O MOC ganhou este jogo, e ganhou bem! Estavámos felizes, mas para a nossa surpresa, a chuva não passava e ficamos lá no Poliesportivo até quase 1 hora da manhã esperando. Quando vimos que todos foram embora, tivemos que encarar a chuva até o Maracanã. Quem é de Montes Claros sabe o que estamos falando: é como atravessar toda a cidade!

Em condições ambientais favoráveis nada demais, mas de madrugada, na chuva, com roupa social e cabelo escovado a situação muda um pouco!

Mas depois de tudo isso nós só poderíamos dizer que valeu muito a pena! Amamos muito tudo isso.

Somos apaixonados por vôlei, por Montes Claros, e esse time é motivo de muito orgulho.

Tem uma história bem bacana para compartilhar com os leitores do Primeiro Set? Envie seu texto para primeiroset@gmail.com . Você pode participar também do Álbum do Torcedor na página do blog no Facebook, enviando fotos das partidas que esteve presente. Participe!


PS: Com a publicação desse post, chegamos ao de número 200! Obrigada a todos que leem e fazem esse espaço acontecer!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

 Praia: 1º pódio do ano aconteceu no último final de semana.
Entramos em fevereiro e a temporada do voleibol brasileiro, tanto o vôlei de praia quanto de quadra, já está a todo vapor.

Abaixo, a lista completa das datas e eventos já confirmados para esse ano.

A lista também ficará disponível no link calendário do blog, recebendo as atualizações necessárias, sempre que sairem novas confirmações de datas.

VÔLEI DE PRAIA

Rainha da Praia 
Data: 18 e 19 de fevereiro
Local: Rio de Janeiro

Rei da Praia
Data: 25 e 26 de fevereiro
Local: Rio de Janeiro

Circuito Banco do Brasil  de Vôlei de Praia

1 – Salvador (BA) - 02 a 05/02
2 - Recife (PE) -01 a 04/03
3 - João Pessoa (PB) - 22 a 25/03
4 – Fortaleza (CE) – 05 a 08/04
5 - Cuiabá (MT) – 13 a 16/09
6 – Goiânia (GO) – 27 a 30/09
7 – Belo Horizonte (MG) – 11 a 14/10
8 – Campinas (SP) – 01 a 04/11
9 – Curitiba (PR) – 15 a 18/11
10 – Rio de Janeiro (RJ) – 06 a 09/12

Etapas Challenger

1 - Maceió (AL)
2- Campo Grande (MS)
3 - Joinville (SC)
4 - Aracaju (SE)

As  datas ainda serão definidas, entre os meses de maio e agosto.

Ainda nas disputas nacionais acontecerão também o Circuito Estadual Banco do Brasil, o SUB-19, o SUB- 21 e SUB-23.

Circuito Mundial

Data
Evento
Local
Disputas
16 a 22/04
Open
Rio de Janeiro ou Brasília*
Masculino e Feminino
24 a 29/04
Open
Sanya, China
Feminino
24 a 29/04
Open
Myslowice, Polônia
Masculino
30/04 a 6/05
Grand Slam
Xangai, China
Masculino e Feminino
 7 a 13/05
Grand Slam
Pequim, China
Masculino e Feminino
22 a 27/05
Open
Praga, República Tcheca
Masculino
6 a 12/06
Grand Slam
Moscou, Rússia
Masculino e Feminino
12 a 17/06
Grand Slam
Roma, Itália
Masculino e Feminino
25/06 a 1/07
Grand Slam
Stavanger, Noruega
Masculino e Feminino
2 a 8/07
Grand Slam
Gstaad, Suiça
Masculino e Feminino
10 a 15/07
Grand Slam
Berlim, Alemanha*
Masculino e Feminino
16 a 22/07
Grand Slam
Klagenfurt, Áustria
Masculino e Feminino
27/07 a 12/08
Olimpíadas
Londres
Masculino e Feminino
13 a 19/08
Grand Slam
Stare Jablonki, Polônia
Masculino e Feminino
21 a 26/08
Open
Quebec, Canadá
Masculino e Feminino
28/08 a 2/09
Open
Aland, Finlância
Feminino
2 a 7/10
Open
Agadir, Morrocos*
Masculino
23 a 28/10
Open
Bang Saen, Tailândia
Feminino

Olimpíadas de Londres

Vôlei de Praia Feminino
Data: 28 de julho a 8 de agosto

Vôlei de Praia Masculino
Data: 28 de julho a 9 de agosto

VÔLEI DE QUADRA

Superliga Masculina de Vôlei
Data: 10 de dezembro 24 de abril

Superliga Feminina de Vôlei 
Data: 9 de dezembro a 14 de abril

Superliga B
Data:12 de janeiro a 31 de março ( a data da final ainda requer confirmação)

Pré-Olímpico da América do Sul de Vôlei Feminino
Data: 11 a 13 de maio
Local: São Carlos

Olimpíadas de Londres

Competição Maculina
Data: 29 de julho a 12 de agosto

Competição Feminina
Data: 28 de julho a 11 de agosto

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Lorena volta a ser destaque na Superliga. Foto: VIPCOMM
Parece que a disputa começou ontem, mas lá se foram as primeiras onze rodadas da Superliga Masculina de vôlei. E agora restam apenas mais um turno para chegarmos aos playoffs.

Na penúltima postagem, comentei que a Superliga está muito parecida com a última edição do Brasileirão de futebol. E a opinião não mudou.

Das doze equipes participantes, umas sete ou oito - com orçamento, planejamento e/ou experiência maior - davam indícios que iriam se destacar frente as outras. E isso, de fato, aconteceu. Vôlei Futuro, Cimed/Sky, Sesi/SP, Vivo/Minas, Medley/Campinas, RJX: dessa turma aí, quase todo mundo já esperava um aproveitamento maior.

Talvez a única equipe cotada para terminar o turmo entre as oito melhores na Superliga que não tenha atingido tal feito seja a de Montes Claros que, infelizmente, depois de dois anos muito forte - chegando, inclusive, ao vice-campeonato - já não é mais a mesma. Para piorar, os torcedores do MOC veem Lorena, o maior ídolo de sua história, brilhar agora pelo time de Araçatuba.

Da turma da ponta, o Vôlei Futuro, estreante ano passado e que se envolveu em várias polêmicas extra quadra, como a do caso Michel, se focou mais nos jogos, fortaleceu o projeto, a equipe e agora lidera com uma folga de três pontos.

Pontos que estão diretamente relacionados ao novo critério adotado, em que 3x2 no placar dá apenas dois pontos ao vencedor e um ao perdedor. Critério que nivelou ainda mais a Superliga.

Lá no fundão, Volta Redonda, UFJF e Londrina/Sarcomtel travam uma briga direta para não cair. Desses três, dois darão lugar aos campeões da Liga Nacional e da nova Superliga B. Na lanterna, com quatro pontos, seis atrás da UFJF, a equipe do Londrina é a mais próxima dessa queda.

UFJF, que ganhou duas seguidas no início de 2012, contra BMG/São Bernardo e Londrina/Sarcomtel, chegando a ficar entre as oito melhores colocadas, estacionou na pontuação e agora, ao invés da sonhada classificação, vai voltar a se concentrar para não cair.

Superliga Feminina

Pouco tenho acompanhado a Superliga Feminina, mas por lá também tem brilhado a estrela da equipe de Araçatuba. Parece que, aos poucos, Paula Pequeno tem voltado a jogar como antes.

E no Rio de Janeiro, quem diria, Fernanda Venturi, no auge dos seus 41 anos de idade, voltou a levantar como só ela mesmo sabe. Olímpiada? Será? Ela disse que não, mas...

Outro destaque individual bacana é a volta de Stacy. Assim como o retorno de Venturi, o caso de superação da líbero do Vôlei Futuro confirma que a vida, inclusive no esporte, realmente dá voltas.

A classificação da Superliga Masculina e Feminina estão completinhas no site da CBV.

Errata: devido às constantes dúvidas quanto ao sistema de rebaixamento e acesso na Superliga, fiz um contato com a assessoria da CBV, cuja resposta foi a seguinte:

"Estarão garantidas na Superliga feminina 12/13 as oito melhores equipes da temporada 11/12 e a equipe campeã da Liga Nacional de 2012. Assim, as quatro últimas da temporada 11/12 não serão necessariamente rebaixadas, mas também não terão vaga garantida. Elas poderão vir a ser convidadas.

O mesmo sistema vale para o masculino, com a diferença que a vaga do “acesso” será através da Superliga B, e não da Liga Nacional. A Liga Nacional classificará o campeão para a Sup
erliga B."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Time paulista acumula altos e baixos na Superliga.
Se o último Campeonato Brasileiro de futebol ficou marcado pelo equílibrio das equipes ao longo de toda a competição, na edição 2011/12 da Superliga Masculina de vôlei a história não vem sendo nada diferente.

Com um detalhe: diferente do Brasileirão, na Superliga são apenas 12 equipes participantes e oito delas lutam pela classificação para os playoffs.

Exemplo prático para resumir o equilíbrio: vitória surpreendente do BMG/São Bernardo por 3 sets a 1 sobre o Sesi/SP, no dia 20 de dezembro. Duas rodadas depois, os paulistas perdem por 3x1 da UFJF, equipe que foi vencida no último sábado, dia14, por 3x0 pelo Medley/Campinas, que hoje foi derrotado por aquele mesmo BMG/São Bernardo que perdeu da UFJF.

Enfim, uma confusão de placares, nada de previsibilidade e um campeonato do jeito que o torcedor gosta de ver.

Uma Superliga tão boa que até a dona da casa Cimed/Sky se dá ao luxo de perder para o vice-lanterna Volta Redonda pelo surpreendente placar de 3 sets a 0.

No entanto, se a comparação é com o Brasileirão, a polêmica também gira em torno no mesmo fator: a arbitragem.

Aconteceu em Juiz de Fora (e nessa eu pude ver que a interpretação foi muito duvidosa), em Belo Horizonte, em Araçatuba, em Montes Claros. Muitas equipes vem criticando, e muito, os juízes das partidas.

Algumas, infelizmente, utilizando do artíficio para criar um certo atrito entre torcedor e arbitragem, mas em outros casos está bem nítido que, no mínimo, o nível técnico dos assistentes não condiz com a grandeza da competição.

Há quem diga que o mesmo problema de compra de arbitragem do futebol vem acontecendo no voleibol, mas prefiro acreditar que a situação esteja mais associada à deficiência técnica dos juízes do que algo propositado. Quanto a isso, cabe à CBV apurar e tomar providências necessárias.

Polêmicas à parte, a verdade é uma só: a cada dia a Superliga masculina fica mais gostosa de acompanhar.

Alguém, ainda na nona rodada, já se arrisca a prever um campeão? Eu que não serei a doida.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Durante alguns dias, vocês internautas tinham a difícil missão de escolher o Muso e a Musa da Superliga. E após aproximadamente 5000 mil votos, chegou a hora de saber quais os atletas mais belos da temporada 2010/11.

Casal e Musos da Superliga 2010/11.
Pelo lado masculino, concorreram os jogadores André Nascimento (Vivo/Minas), Bruninho (Cimed/Florianópolis), Giba (Pinheiros/Sky), Gustavo (Pinheiros/Sky), Henrique (Vivo/Minas), Lucão (Vôlei/Futuro), Murilo (Sesi-SP), Renan Buiatti (BMG-São Bernardo), Sidão (Sesi-SP) e Thiago Alves (Sesi-SP). Com 57, 92% dos votos, Murilo foi eleito o grande Muso da Superliga.

Já no feminino, estiveram na briga Camila Brait (Sollys/Osasco), Dani Lins (Unilever/Rio), Jaqueline (Sollys/Osasco), Mari Paraíba (Macaé Sports), Mari (Unilever/Rio), Monique (Macaé Sports), Natália (Sollys/Osasco), Paula Pequeno (Vôlei Futuro), Sheilla (Unilever/Rio) e Suelle (Unilever/Rio).  Jaqueline recebeu 60,96% dos votos e, com folga, foi eleita a Musa da Superliga 2010/11.

Obrigada a todos que votaram. A ideia dessa eleição é promover uma brincadeira leve, sadia e divertida para finalizar a cobertura da temporada.

Agora, é esperar que a próxima Superliga, tecnicamente falando, seja ainda melhor do que essa que passou. E que seja ainda mais farta de Musos e Musas.

Abaixo você confere o percentual de todos os jogadores que participaram da fase final da eleição:

Muso
%
Musa
%
André Nascimento
2,51
 Camila Brait
1,61
Bruninho
17,14
Dani Lins
1,45
Giba
2,31
Jaqueline
60,96
Gustavo
1,46
Mari Paraíba
3,87
Henrique
4,02
Mari
8,7
Lucão
1,21
Monique
0,43
Murilo
57,92
Natália
1,02
Renan Buiatti
2,11
Paula Pequeno
1,66
Sidão
5,03
Sheilla
15,25
Thiago Alves
6,28
Suelle
5,05

E agora é dar uma pausa na Superliga e concentrar toda a torcida para que o Brasil conquiste o deca  na Liga Mundial Masculina.

A todos vocês que votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga, peço uma ajuda muito especial em outra eleição: O Primeiro Set está concorrendo ao Prêmio Top Blog 2011 e quero pedir a sua força na votação e divulgação do Prêmio. Essa é a primeira vez que o blog participa do Top Blog e o objetivo é ficar entre os 100 melhores da categoria esporte. E, se isso acontecer, sorteio de um presente especial para vocês! Saibam mais detalhes aqui.

sábado, 14 de maio de 2011

Ela chamou a minha atenção quando pediu ajuda numa Campanha no Twitter para poder ir à final masculina da Superliga em Belo Horizonte. Tudo porque tem apenas 15 anos e a organização do SESI-SP não queria assumir o compromisso de levá-la sem os pais. De tanto pressionar, acabou indo e pôde ver de perto o título do seu time de coração. Hoje vocês conhecem a história da super fã Karina Bertotti, que acompanha fielmente o time de Giovane Gávio, Murilo, Wallace e Cia.

Karina se diverte com o meio de rede Sidão. Foto:
A exemplo da xará Karina Zanella, que demonstrou aqui no blog toda a sua paixão pela dupla Juliana e Larissa, vamos conhecer o caso de amor dessa jovem torcedora pelo Sesi.

Segundo Karina, a paixão aconteceu logo à primeira vista, já que passou a acompanhar a equipe paulista desde o início de sua formação. “Meu amigo que fazia vôlei no SESI disse que o clube iria montar um time com vários jogadores da seleção brasileira e que o técnico seria o Giovane Gávio. Na hora falei com meu pai para que ele fizesse minha carteirinha do clube. Desse dia em diante me tornei sócia e nunca mais abandonei “meus meninos”, diz carinhosamente.

E por essa paixão, Karina confessa que acabou “virando a casaca”. “Gostava de vôlei, mas não tanto como agora. Antes, eu torcia pelo Cimed/Florianópolis. Só que a paixão pela equipe catarinense nunca foi tão grande como essa que tenho pelo SESI-SP. Hoje, muito mais que ídolos dentro das quadras, passei a buscar incentivo para trilhar os mesmos passos deles”, diz Karina que, de tanto acompanhar a equipe, passou a praticar vôlei pelo clube.

E através desse contato, ela diz que agora sonha em se tornar uma jogadora profissional. “Estaria mentindo se dissesse que virei sócia só para jogar vôlei. Risos. Confesso que era para poder ficar mais perto da equipe. É muito bom ter a presença de grandes jogadores que defendem a seleção brasileira, ver seus ídolos ali de pertinho e ver também muitos atletas novos e desconhecidos conquistando seu espaço. Sempre assisto aos treinos deles e com cada um aprendo algo: vejo como melhorar meu saque, meu ataque, meu bloqueio, minha recepção. Esse contato é muito bom, pois você vê que  jogadores da seleção começaram assim também: jogando vôlei em um clube e subindo para chegar ao seu sonho. E é ai que você começa a ver que é possível chegar lá. Uso todos os jogadores do SESI e a comissão técnica como ídolos, seja de superação, liderança, energia. Cada um, com seu jeito, são exemplos para mim”, confessa.

Perguntada sobre qual seu jogador preferido, Karina se esquiva. Presente em todos os jogos do SESI no Ginásio Vila Leopoldina, ela explica a sua relação com a equipe. “Posso dizer que sou a torcedora mais fofa deles. Risos. Tenho uma relação muito legal com todos. Eles me incentivam cada vez mais no esporte, são preocupados e sempre brincam comigo quando me veem no SESI dizendo que tenho que ir estudar. Risos. Tenho um carinho especial por cada jogador. A primeira geração da equipe talvez é a que mais sou apegada, por conhecer eles desde que entraram. Mas comigo é assim, joga no SESI, está no meu coração!, se derrete a fã.

E “os meninos” de Karina são muito bem tratados, inclusive, com presentinhos personalizados. “Esse ano o presente de páscoa que dei para a equipe foi um cartão com uma foto minha e com o jogador na capa. E não importava qual jogador era, se entrou esse ano ou não, todos ganharam. A reação deles foi perfeita e só me fez ter ainda mais carinho por todos! Eles fazem eu me sentir especial!”

Depois de muito esforço, Karina assiste de pertinho o título.
De acordo com ela, todo o sacrifício para ir à Belo Horizonte valeu a pena. Depois de lutar para obter a autorização do clube para viajar e de ter que enfrentar 10 horas para chegar à capital mineira, estar num Mineirinho completamente lotado foi uma experiência única. “Nunca tinha feito uma viagem tão longa pra vê-los jogar e foi incrível. A torcida do Cruzeiro era muito forte e bem animada, sendo impossível competir enquanto eles estavam na frente do placar. Confesso que pela primeira vez senti que meus gritos não seriam ouvidos. Risos. Mas, a nossa torcida também estava animada e bem quente. Haviam torcedores cruzeirenses sentados no meio da torcida do Sesi porque não tinha mais lugar e torcemos todos na paz. Por mais que a viagem tenha sido longa e cansativa fomos para apoiar nosso time e não paramos de gritar. Foi uma experiência incrível", revelou.

E como forma de retribuição por todo o apoio à equipe, Karina diz que viveu uma dos momentos mais felizes de sua vida ao ver o Sesi-SP conquistando pela primeira vez um título de Superliga. “Foi a melhor sensação do mundo! Eu fiquei tão feliz quanto eles, afinal, vi como eles estavam dando duro para conquistar o título, vi os treinos, vi vários atletas que iam para a fisioterapia para poder se recuperar e voltar a jogar pelo time! Esse título foi perfeiro, veio no momento certo e na hora certa. Trouxe alegria, felicidade e muito choro: nunca vou esquecer o último ponto do jogo quando o Vini cortou e a bola caiu no Aldo do Sada/Cruzeiro. Comecei a pular, a chorar e a gritar É CAMPEÃO! Não tenho palavras para descrever como foi bom o sentimento daquele momento. Foi mágico! Completa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A competição masculina chegou ao fim e a falta muito pouco para terminar também a disputa feminina da edição 2010/11 da Superliga.

Como já vem sendo divulgado no Twitter do blog, o Primeiro Set fará a eleição Muso e Musa da Superliga para saber quais os mais belos atletas da temporada. E você será o grande responsável por todo o processo de escolha.

Dividida em duas fases, primeiro será feito a seleção dos candidatos e logo após, a escolha final do Muso e da Musa. Entenda melhor a mecânica da eleição:

1ª fase: Indicação dos candidatos
Os candidatos que participarão da votação final serão escolhidos por meio de indicações, que podem ser feitas através do espaço para comentários neste post, pelo Twitter ou pela página do Primeiro Set no Facebook. Você poderá enviar uma lista com até 10 indicações no feminino e 10 no masculino.

2ª fase: Eleição final via enquete
Após contabilizadas todas as indicações, os nomes mais sugeridos participarão da eleição final, que será feita por meio de enquete. Nessa fase, você poderá votar em apenas um atleta de cada categoria. Os mais votados ficam com o título de Muso e Musa.

A ideia é colocar a votação final no ar na próxima semana. Portanto, para você que ainda não enviou as suas sugestões, não perca tempo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Os dois times de melhor campanha na fase classificatória da Superliga. Um, contando com a grande maioria dos 18 mil torcedores que lotaram o Mineirinho. O outro, com o melhor jogador do mundo na equipe.

Por esses e por tantos outros argumentos, estava mais do que certo de que Sesi-SP e Sada/Cruzeiro fariam uma final de Superliga inesquecível. E fizeram!

Sesi-SP levanta o troféu na "casa do adversário". Foto: CBV
Assim como em 2002, em que o Brasil perdeu a decisão da Liga Mundial para a Rússia no mesmo ginásio completamente lotado, o time mineiro viu que torcida faz diferença, mas não ganha jogo. Tratando a torcida celeste muito mais como um plus da do futebol, as narrações ficaram a ficar até um pouco chatas nessa comparação forçada e desnecessária. A massa cruzeirense apoiou, empurrou, mas encontrou pela frente uma equipe muito concentrada que pouco se incomodou com o volume do barulho.

Na disputa dos Wallaces, melhor para o da equipe paulista, que sentiu bem menos a pressão da decisão do que o xará mineiro.

Murilo ajudou, mas não foi o protagonista da decisão. Com um conjunto muito bem organizado, ora o melhor do mundo era ofuscado por Thiago Alves, ora por Wallace, Vinni e demais. E se ninguém ia bem em determinado momento, coube ao técnico Giovane Gávio comandar o elenco, utilizar as ferramentas do banco e comprovar a consistência da sua equipe.

Merecidamente o treinador chega ao primeiro título de Superliga agora do lado de fora das quadras, algo que até então ninguém tinha conseguido acumular como jogador e técnico. Depois de ver o fim do projeto da Unisul, equipe que treinava em Santa Catarina, Giovane foi para São Paulo, estudou, estudou e ensinou bem aos seus comandados como chegar aos títulos. Já li em alguns locais que Gigio pode estar sendo testado e preparado para assumir o comando da seleção masculina quando Bernardinho se aposentar. Especulação que pode se tornar algo mais concreto se os bons resultados continuarem aparecendo.

Ao Sada/Cruzeiro, que também demonstrou um ótimo planejamento, o vice-campeonato só foi justo porque teve um adversário mais forte a sua frente. Não dava para dividir o título e em decisão de jogo único seria campeão quem se comportasse melhor naquele dia em quadra. Se uma série melhor-de-três fosse realizada, não tenho dúvidas de que a decisão iria para uma terceira partida.

Depois de ter, pelo menos, oito equipes como favoritas no início da Superliga, coisa que não acontece em nenhuma competição esportiva brasileira e até mundial, seja futebol, voleibol, basquete, etc, ganhou quem mais mereceu! Acho que atualmente nem mesmo um campeonato brasileiro de futebol consegue colocar oito equipes no mesmo nível de favoritismo.

Por isso, acredito que essa edição 2010/11 de Superliga fez história e só mostrou o quanto o vôlei brasileiro cresceu.

Ao Sesi-SP só resta comemorar! Parabéns à equipe paulista que mereceu muito essa conquista!
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