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domingo, 22 de julho de 2012

Antes de Londres, pódio garantido em Klagenfurt. Foto: FIVB
Mesmo com o foco praticamente todo voltado para Londres, o Brasil conseguiu duas importantes medalhas no Grand Slam de Klagenfurt do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Talita e Maria Elisa, que perderam as duas partidas iniciais da primeira fase da etapa, se recuperaram, eliminaram Juliana e Larissa nas oitavas de final, avançaram até as semifinais e só foram paradas pelas russas Khomyakova e Ukolova, dupla sensação do torneio, que começou a disputa no qualifying e terminou com o título austríaco.

Na disputa da medalha de bronze, a forte chuva, que antes atrapalhou o andamento da etapa, acabou ajudando as brasileiras: desistência das chinesas Xue e Zhang Xi e pódio conquistado sem necessidade de entrar em quadra.

Pelo masculino, sem Alison e Emanuel, que viajaram para Londres na sexta-feira à noite, e com uma derrota por 2 sets a 1 de Ricardo e Pedro Cunha para os norte-americanos Gibb e Rosenthal (com direito a incríveis 37x35 no primeiro set da partida das oitavas), Márcio e Pedro Solberg seriam o Brasil no Grand Slam de Klagenfurt.

Na decisão, excelente apresentação no primeiro set, queda de rendimento no segundo, duros golpes da arbitragem no tie-break e injusta derrota para os holandeses Nummerdor e Schuil.

No entanto, mesmo "garfada", a prata não deixa de ser uma ótima colocação para a dupla que, mesmo formada no início da temporada, subiu três vezes ao pódio do Circuito Mundial em 2012.

Outras colocações em Klagenfurt: Juliana/Larissa, Ângela/Lili e Vivian/Taiana (9º); Ricardo/Pedro Cunha (5º) e Benjamin/Bruno Schimtd (9º).

Agora as atenções se voltam completamente para Londres: Alison e Emanuel e Juliana e Larissa já estão na capital inglesa e Talita e Maria Elisa e Ricardo e Pedro Cunha estão a caminho.

E daqui a seis dias, as parcerias começam a estrear nos Jogos!

Coração já batendo mais forte: Go, Brasil!

PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país. 

domingo, 27 de maio de 2012

Título pode selar convocação de Ricardo e Pedro. Foto: FIVB
Um título para esquentar ainda mais a corrida olímpica. A exatos 60 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, a presença de três duplas brasileiras nas quatro primeiras posições da etapa da República Tcheca do Circuito Mundial do vôlei de praia tumultuou ainda mais a confusa classificação masculina.

Se Alison e Emanuel, vice-campeões em Praga, estão praticamente garantidos em Londres, toda e qualquer apresentação pode fazer diferença para Ricardo e Pedro Cunha e Márcio e Pedro Solberg.

Melhor então para Ricardo e Pedro Cunha que, mesmo perdendo a primeira partida na etapa theca, se recuperaram, passaram pela repescagem, eliminaram os campeões olímpicos Rogers e Daulhausser na semifinal de ontem e hoje repetiram mais uma bonita apresentação para cima dos compatriotas Alison e Emanuel.

Segundo título da dupla na temporada 2012 do Circuito Mundial (o primeiro havia sido conquistado na Polônia) e passo muito importante rumo a Londres.

Na corrida contra o tempo, e tentando estar na lista das duplas convocadas pela CBV, Márcio e Pedro Solberg também se apresentaram bem, chegaram invictos à semifinal, mas cairam diante de Alison e Emanuel e Rogers e Daulhausser, terminando a etapa na quarta colocação.

Restando agora 60 dias e apenas dois Grand Slams para fechar o ranking olímpico, a briga deve ganhar novos capítulos dramáticos. Tudo porque daqui a exatos 30 dias a CBV deverá se pronunciar e anunciar oficialmente as duas duplas de cada naipe que representarão o Brasil.

Vale lembrar que, além de escolher as duplas, a confederação pode, inclusive, interferir na formação das parcerias.

No entanto, as apresentações, sobretudo de ontem e de hoje, dão indícios que Ricardo e Pedro Cunha estão muito próximos do passaporte definitivo.

 Aguardar para ver!

Ainda em Praga, Thiago e Ferramenta terminaram em 13º e Harley e Evandro em 25º. 

Circuito Banco do Brasil Challenger

Pela primeira das quatro etapas do Circuito Banco do Brasil Challenger, Thati e Érica Freitas e Benjamin e Bruno Schitmd foram os campeões da etapa realizada em Aracaju.  

Álvaro Filho e Luciano, Tiago e Jefferson, Val e Shaylyn e Ágatha e Bárbara Seixas completaram o pódio da etapa sergipana.

domingo, 13 de maio de 2012

Ju/Larissa faturam primeiro título numa etapa em Pequim.
Elas foram do ceú ao inferno em apenas três etapas de Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para uma dupla que não tem o costume de ficar três etapas consecutivas sem faturar um ouro, um quarto lugar conquistado em Brasília, um segundo em Sanya e um terceiro em Xangai foram suficientes para que muitos passassem a desconfiar da força de Juliana e Larissa nesse ano olímpico tão importante.

E a quarta etapa seria justamente em Pequim, cenário de todo o drama vivido por Juliana nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás e local onde a dupla jamais havia conquistado um ouro pelas etapas de Circuito Mundial.

Mas eis que Juliana e Larissa jogariam como há muito tempo não se via. Tranquilidade, confiança, união, vibração e caminho tranquilo até a conquista do 43º ouro da história da parceria que disputava a 100ª etapa internacional.

Consistência em todos os fundamentos - com destaque para ataque, levantamento e bloqueio, ótima apresentação diante das alemãs Holtwick e Semmler nas semifinais, passeio contra italinas Cicorali e Menegatti e título invicto e sem perdas de sets em Pequim. Título que, somado aos resultados "ruins" coloca a dupla na ponta do ranking mundial e olímpico novamente.

Como dito no post da semana passada, qualquer previsão precipitada para Londres pode cair por terra antes mesmo do início dos Jogos, mas se Juliana e Larissa voltarem a repetir a apresentação dessa semana as chances de medalha olímpica são muito reais.

Talvez, a única dupla que dependa apenas de si - pensando questões técnicas, táticas, físicas e psicológicas - seja justamente Juliana e Larissa.

Talita e Maria Elisa, que até então vinham fazendo as vezes das compatriotas, acabaram caindo diante das alemãs Holtwick e Semmler nas oitavas-de-final e terminaram em 9º, mesma colocação conquistada pelas chinesas Xi e Xue e pelas norte-americanas Walsh e May.

Ângela e Lili e Vivian e Taiana terminaram em 17º.

Alison e Emanuel garantem bronze

Mesmo ainda prejudicados pelo corte e pelos pontos levados no braço direito de Alison na etapa de abertura do Circuito Mundial - que fez a dupla parar as disputas e os treinos por uma semana - Alison e Emanuel foram os melhores brasileiros no Grand Slam de Pequim.

Após perderem para os holandeses Nummerdor e Schuil, campeões da etapa chinesa, os brasileiros se recuperaram diante dos norte-americanos Gibb e Rosenthal e garantiram a primeira medalha internacional da temporada.

Resultado muito bom, já que Rogers e Daulhausser terminaram apenas no modesto 17º lugar e  Márcio e Pedro Solberg, Benjamin e Bruno Schimtd e Ricardo e Pedro Cunha não passaram da 9º colocação.

Curioso que, mesmo praticamente garantidos em Londres, Emanuel esbanja humildade ao dizer que os 640 pontos conquistados são importantes para garantir a dupla bem colocada na corrida olímpica.

Seleção Feminina está em Londres

Se Alison e Emanuel ainda não sabem se estarão nas Olimpíadas, a seleção feminina de vôlei confirmou há pouco a sua participação nos Jogos.

Vitória tranquila por 3x0 sobre o Peru na final do Pré-Olímpico Sul-Americano e passaporte carimbado, mesmo com um certo atraso, é verdade.

Como as adversárias foram infinitamente inferiores, caberá ao Grand Prix ser o treinamento final antes da estreia em julho.

PS: Já votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga? O resultado sai na próxima quinta-feira. 

Foto: FIVB

domingo, 29 de abril de 2012

Talita e Maria Elisa repetem boas apresentações em Sanya.
Dois torneios, quatro duplas brasileiras na decisão e um final de semana 100% dourado para o vôlei de praia. Mesmo jogando em países diferentes, os resultados foram exatamente iguais tanto na China quanto na Polônia.

A ótima fase de Talita e Maria Elisa

Talita e Maria Elisa, vice-campeãs da etapa de Brasília na semana passada, continuam impossíveis. Após conquistarem expressivas vitórias na etapa brasileira, derrotando Walsh e May, Kessy e Ross e italianas Cicorali e Menegatti, a dupla seguiu fazendo boas apresentações em Sanya, chegou invicta à final e mesmo perdendo por 6x1 no tie-break dessa madrugada, conseguiu reverter o placar para 15x13 contra Juliana e Larissa.

Segunda vitória na semana diante das hexacampeãs mundiais, que já haviam sido derrotadas pela parceria comandada pelo técnico Abel Martins ainda nas quartas-de-final da etapa chinesa.

Com uma prata e um ouro nas duas etapas de Circuito Mundial dessa temporada 2012, Talita e Maria Elisa demonstram uma forte evolução técnica, tática, física e até psicológica e ganham muita confiança não só para garantir de vez o passaporte para as Olimpíadas como para brigar de igual para igual com as concorrentes em Londres.

Já Juliana e Larissa, tão acostumadas aos ouros, com dois resultados "abaixo do esperado" - um quarto lugar e um vice-campeonato que já começam a causar uma certa cobrança por boa parte da imprensa e dos próprios torcedores - embora pareça que não, podem tirar proveito da boa fase das compatriotas.

Tudo porque o bom momento vivido por Talita e Maria Elisa pode dividir um pouco a exagerada cobrança pela tão cobiçada medalha olímpica que, como muitas histórias do passado confirmam, é um fator  altamente perigoso para atletas brasileiros nos Jogos.

Que o diga Ricardo e Emanuel, amplamente favoritos ao segundo ouro olímpico da parceria, que foram surpreendidos na semifinal de Pequim 2008 por Márcio e Fábio Luiz, atletas que levaram bem menos pressão na bagagem daquela Olimpíada e que acabaram, de certa forma, surpreendendo muita gente com a inesperada medalha de prata.

Ou seja, o momento é ótimo para Talita e Maria Elisa ganharem confiança no trabalho realizado, ótimo para Juliana e Larissa abrirem os olhos e, ao mesmo tempo, ótimo para as duplas brasileiras se atentarem para uma disputa muito acirrada não só entre elas, mas entre chinesas, alemãs, italianas e, é claro, norte-americanas.

No final, o pódio chinês teve as mesmas duplas do ano passado: Talita e Maria Elisa (bronze em 2011 e ouro 2012, Juliana e Larissa (ouro 2011 e prata 2012) e Xi e Xue (prata 2011 e bronze 2012).

Ângela e Lili, também derrotadas por Talita e Maria Elisa, terminaram em 9º e Àgatha e Bárbara Seixas em 25º.

Ricardo e Pedro Cunha vencem concorrentes diretos 

Dois títulos com histórias e lições muito parecidas. Sem a participação de Alison e Emanuel na etapa de Myslowice, na Polônia, já que o mamute Alison se recupera do corte sofrido no braço na etapa de Brasília, Ricardo e Pedro Cunha que, a exemplo de Talita e Maria Elisa, buscam se firmar de vez como a segunda dupla brasileira em Londres, aproveitaram para emplacar mais um bom resultado.

Vitória de 2 sets a 1 ( 21/8, 19/21 e 15/13) sobre os concorrentes mais que diretos à vaga olímpica Márcio e Pedro Solberg e título conquistado de forma invicta.

Enquanto Ricardo e Cunha chegam ao segundo pódio em duas etapas mundiais na temporada, Márcio e Pedro Solberg afirmam que, com a chegada dos Grands Slams, torneios que valem mais pontos, é chegado o momento da dupla, já melhor entrosada, subir de posição no ranking para conquistar a confiança da CBV para estar nos Jogos de Londres.

Além da primeira e segunda colocação da etapa da Polônia, o Brasil terminou em 25º com Vitor Felipe e Moisés e Thiago e Ferramenta.

Já nessa próxima madrugada tem início o primeiro Grand Slam da temporada, que será disputado em Xangai. Diferente do Brasil, a China recebe três etapas do Circuito Mundial, duas delas Grands Slams. (Confira o calendário completo)

PS: Não deixe de deixar a sua lista de sugestões para que seja realizada a Eleição Muso e Musa da Superliga 2012.

Foto: FIVB

domingo, 22 de abril de 2012

Talita/Maria Elisa foram grande destaque em Brasília. Foto: CBV
Em termos de medalhas e retrospecto, a etapa de abertura do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputada em Brasília, não foi tão boa como nos anos anteriores. Mas, na semana que marcou os 100 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, alguns resultados acabaram sendo mais importantes do que o pódio em si.

Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, maiores candidatos a medalhas em Londres, diferente dos últimos anos, não chegaram à final.

Ju e Larissa perderam três partidas na mesma etapa: duas para a dupla sensação italiana Cicolari e Menegatti e uma para as campeãs Xi e Xue, resultados que deixou a parceria em quarto lugar. Os destaques positivos na caminhada das hexacampeãs mundiais em Brasília foram uma nova conquista contra Walsh e May e a milésima vitória na carreira de Juliana. 

Já Alison e Emanuel tiveram o caminho interrompido por uma placa de publicidade. Na partida que valia vaga para as semifinais, o mamute sofreu um profundo corte no braço, levou 12 pontos e terá que ficar de molho por alguns dias aguardando a cicatrização do local, fato que só não pode atrapalhar o planejamento olímpico porque aconteceu justamente no início da temporada.

Se a abertura de Circuito Mundial não foi boa para as duas principais duplas, Ricardo e Pedro Cunha e principalmente Talita e Maria Elisa não têm motivos para reclamar.

Se ano passado a dupla feminina terminou em 5º em Brasília, a prata desse ano e as boas atuações da parceria ao longo da etapa merecem destaque. Mesmo perdendo a decisão para as chinesas Xi e Xue, bronze em Pequim, as brasileiras conseguiram realizar ótimos confrontos contra as italianas Cicolari e Menegatti e as norte-americanas Kessy e Ross e Walsh e May.

Além de perderem para Juliana e Larissa, as bicampeãs olímpicas amargaram a primeira derrota na história para Talita e Maria Elisa. Resultado que baixa um pouco a moral das americanas e traz uma confiança muito boa para a sequência do ano das brasileiras.

Ricardo e Pedro Cunha, invictos até as semifinais de ontem, mesmo vencendo por 26x24 no primeiro set, permitiram a virada de Rogers e Daulhausser, não conseguiram avançar às finais, mas venceram os espanhois Herrera e Gavira hoje e garantiram um bom terceiro lugar para uma dupla que ainda está em evolução para Londres.

Além deles, boa etapa para Harley e Evandro, que entraram na competição através de um convite recebido pela Federação Internacional e acabaram garantindo a quinta colocação, sendo eliminados justamente por Rogers e Daulhausser.

Se além de Harley e Evandro, Ricardo e Pedro e Alison e Emanuel, os americanos campeões em Brasília também levaram a melhor contra Márcio e Pedro Solberg, a história não se repetiu com Moisés e Vitor. Na primeira etapa de Circuito Mundial de Vitor, 15x9 no tie-break para o brasileiro e ótimo cartão de visitas contra os atuais campões olímpicos.

Outros resultados brasileiros na etapa: Vivian/Taiana (9º), Ângela/Lili (13º), Maria Clara/Raquel (17º), Alison/Emanuel (7º), Vitor/Moisés (7º) e Márcio/Pedro Solberg (9º).

Algumas duplas se dando muito bem, outras nem tanto. Algo normal para um início de temporada em que todas as parcerias, de todos os países, buscam jogar o melhor voleibol possível, já que o principal objetivo é a classificação para Londres.

Agora a temporada se torna realmente internacional. Enquanto os homens jogam em Myslowice, na Polônia, as mulheres disputam a etapa de Sanya, na China. (Confira o calendário completo)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ju/Larissa: campeãs das 3 etapas mundiais em Brasília.
Foram quatro etapas de Circuito Banco do Brasl de Vôlei de Praia como preparação, muitos treinos e agora as duplas brasileiras estreiam no Circuito Mundial. Como nos últimos quatro anos, Brasília recebe a primeira etapa da temporada internacional.

E em ano olímpico, as primeiras etapas da competição tornam-se ainda mais importantes, pois definirão as duplas que estarão disputando os Jogos de Londres entre julho e agosto.

Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Vivian/Taiana, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg, pré-convocados para as Olimpíadas 2012, lutam por duas vagas destinadas ao país em cada naipe.

Se o ranking do Circuito Mundial não vale mais como classificatório para as dupla brasileiras, já que o critério passou a ser convocação, uma boa participação nas etapas anteriores aos Jogos vai ser decisiva para que a CBV observe o desempenho dos atletas e faça a melhor escolha dos representantes nacionais.

Além disso, como o sistema de convocação ainda não foi adotado em todos os países, 16 duplas buscam a classificação pelo ranking da competição (sempre respeitando o máximo de duas vagas por país em cada naipe), o que deve fazer a disputa ficar ainda mais forte nessas primeiras etapas. E isso pode ser facilmente observado pelo número de parcerias inscritas para a etapa de Brasília: 145.

Maria Clara/Raquel, Thati/Érica Freitas e Ágatha/Bárbara Seixas passaram ontem pelo country-cota, espécie de classificatória nacional, e disputam ao qualifying, classificatória internacional,  hoje. Se passarem, juntam-se a Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Taiana/Vivian e Ângela/Lili no torneio principal, que começa amanhã.

No masculino, Benjamin/Álvaro Filho, Billy/Bruno Schimtd, Bruno/Hevaldo, Gilmário/Luciano, Beto Pitta/Lipe, Vitor/Moca e Thiago/Ferramenta disputarão o country-cota amanhã. Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Evandro/Harley já estão garantidos no torneio principal, que começa na quinta.

Além das 16 vagas do ranking do Circuito Mundial, cinco duplas de classificam pelos torneios continentais, duas pela Copa do Mundo de Vôlei de Praia e a última é oferecida ao país sede das Olimpíadas. 

É Londres ficando cada vez mais perto!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Convocação de Solberg esquenta a discussão.
A 172 dias dos Jogos Olímpicos de Londres, encerrou (ou começou, dependendo do ponto de vista) mais um capítulo da classificação do vôlei de praia brasileiro. Juliana, Larissa, Talita, Maria Elisa, Vivian, Taiana, Alison, Emanuel, Ricardo, Pedro Cunha, Márcio e Pedro Solberg foram os doze atletas selecionados para o Projeto Corrida Olímpica, uma espécie de seleção brasileira de vôlei de praia.

A partir desses doze, serão escolhidas os oito que, de fato, estarão representando o Brasil nas Olimpíadas.

Além deles, foram pré-convocados as duplas Ângela e Lili e Harley e Evandro. Pelo que ficou entendido na declaração de Ary Graça, presidente da Confederação, a escolha dessas outras duas parcerias se deve mais à preparação de Lili e Evandro para uma possível presença nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

Ambos são jovens (Lili tem 24 anos, e Evandro, 21) talentosos e duas ótimas apostas para o futuro. A estratégia, então, é trabalhar desde já na "lapidação" dessas duas promessas, tal como se faz com jogadores da quadra.

Quanto ao doze pré-convocados para essa próxima Olimpíada, a escolha, em grande parte, obedeceu ao óbvio. Juntou-se as duas duplas mais bem colocadas no ranking mundial e colocou-se mais uma na "reserva".

Até aí, não há nada o que se discutir. No entanto, a polêmica surge quanto a CBV avisa que poderá, por exemplo, convocar Vivian e Larissa e, por opção técnica, deixar Juliana, que contribuiu para a conquista da vaga brasileira, de fora. Mesmo sem nenhum fator agravante, como lesões ou contusões, a entidade poderá intervir na formação das duplas.

Polêmico, complexo e muito diferente para a cabeça de atletas e torcedores que nunca presenciaram esse tipo de situação na modalidade. Na verdade, o assunto é tão embaraçoso que, para explicar minuciosamente todo o meu ponto de vista, seriam necessários mais uns três posts do tamanho desse. E, curiosamente, a cada dia me pego fazendo novas indagações.

No feminino, devido aos resultados apresentados nos últimos anos, é bem menos provável tal tipo de intervenção. Por uma questão de retrospecto e entrosamento, Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa devem ser menos ameaçadas, a não ser que Vivian e Taiana façam ótimas participações nas etapas do Circuito Mundial que antecederão os Jogos.

No entanto, dependendo da angulação, o assunto é bem mais polêmico no masculino.

Uma delas: Pedro Solberg foi acusado de antidoping, suspenso por várias etapas classificatórias para os Jogos, entrou com recurso, provou que não usou nenhuma substância proibida, foi absolvido e informou que está disposto a brigar pela vaga, e pelos mais de 140 mil reais gastos no processo contra o laboratório que o "incriminou".

Agora pré-convocado, Solberg entra diretamente na disputa pela vaga e a CBV terá um "abacaxi" para descascar. Convocá-lo e corrigir a injustiça cometida? Voltar a antiga dupla formada por ele e Ricardo? Refazer uma outra parceria extinta, dessa vez composta por Márcio e Ricardo? Ou apostar em Ricardo e Pedro Cunha que, inclusive, venceram os americanos ontem no Desafio 4x4 de vôlei de praia? (no jogo de duplas eles foram derrotados, mas sairam vencedores no quarteto)

Além disso, todos sabem a miscelânia de duplas masculinas formadas nos últimos anos. Estimular a convocação individual não é concordar com tal postura e acabar com aquela bonita manutenção de parcerias como Lula e Adriano, Adriana Behar e Shelda e a própria dupla Ricardo e Emanuel?

Perguntas complicadas, que, talvez, entrem para a lista dos contras do novo critério adotado.

Nos prós, o fato de poder se precaver contra possíveis contusões às vésperas dos Jogos, como aconteceu com Juliana em 2008, é motivo de valorização, sem sombra de dúvidas.

Anunciado oficialmente, é aguardar pelos próximos 172 dias que separam esses doze atletas de Londres e ver se a ideia, na prática, será viável ou não.

Afinal, a estratégia é ótima. Resta saber como será a execução.

(Foto: CBV)
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