Aos 29 anos, Cunha decide encerrar carreira de 13 anos. |
Depois da aposentadoria de Renata, parceira de Talita nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, e da parada de Larissa, que ainda não sabe se voltará ou não às quadras, foi a vez de Pedro Cunha anunciar que seguirá outros rumos após a penúltima etapa da temporada 2012/13 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, que será disputada em Maceió, daqui a 15 dias.
Parceiro de Ricardo há aproximadamente um ano e meio, e quinto colocado em Londres, Pedro alega desmotivação pós-Olimpíada e cansaço por conta da grande exigência na vida de um atleta profissional.
Pedro não tem uma medalha olímpica no currículo e nem menos um pódio na Copa do Mundo, que são as duas maiores competições da modalidade, mas nem por isso o atleta deixa de ser uma perda significativa para o vôlei de praia brasileiro.
Sem lesões, motivado e jogando em casa, a sua participação na Olimpíada do Rio poderia dar bons frutos ao Brasil. Até porque, analisando a lista jogadores atualmente presentes na seleção de vôlei de praia, percebe-se a carência de bons defensores nacionais e com experiência em competições internacionais.
Caso Emanuel não aguente um novo ciclo olímpico, a situação pode se complicar ainda mais.
No entanto, Pedro decide colocar em prática uma ideia que já vinha amadurecendo desde a grave lesão que sofreu em 2009. Naquela época, depois de mais de 6 meses parado, ele dava entrevistas dizendo que não parou de vez por muito pouco.
E agora, aos 29 anos de idade, resolve seguir outros caminhos. Certamente, uma perda imensa para o vôlei de praia.
Com a aposentadoria de Cunha, a dúvida é qual será o novo parceiro de Ricardo. O veterano apostará num defensor mais jovem da seleção? Márcio/Ricardo podem reeditar dupla? Harley, escolhido pelo baiano na final do Rei da Praia, também entra na briga? O que vocês acham?