domingo, 7 de agosto de 2011

Após duas derrotas nos dois primeiros jogos da etapa de Klagenfurt, pouca gente apostaria que Pedro Cunha e Ricardo sairiam campeões do último Grand Slam da temporada. Para seguir na disputa, a parceria que torcer por tropeços dos adversários e ir trilhar um caminho bem mais longo na repescagem.

Ricardo/Cunha conquistam 7º título brasuca no Mundial. Foto:FIVB
Àquela altura, seria muito mais cômodo acreditar na boa colocação de Alison e Emanuel ou até mesmo de Márcio e Benjamin, que haviam vencido todos os três primeiros jogos da competição.

Mas, eis que Klagenfurt seria mais um daqueles lugares onde Pedro Cunha daria a volta por cima novamente. Mostrando-se totalmente recuperado da lesão que levou ao rompimento da dupla com o xará Solberg, o atual campeão brasileiro, por ironia ou não, fez uma etapa de encher os olhos, justamente ao lado do futuro parceiro de seu ex-parceiro. (Explicando melhor: Solberg abandonou Cunha para jogar com Ricardo, mas logo depois foi afastado pelo doping e a nova dupla acabou sendo Pedro Cunha e Ricardo).

Pelo pedregoso caminho da nova dupla na etapa, vitorias convincentes sobre Alison e Emanuel (21-12, 21-18), Rogers e Daulhauser (21-19, 33-31), além dos finalistas Brink e Rechermann (21-19, 18-21, 15-9).
 
Num balanço rápido, duas etapas, um 5º lugar, um título e expectativa de uma parceria muito forte, caso permaneça realmente junta. Em apenas duas etapas a dupla já encosta em Thiago e Harley, que estariam garantidos nos Jogos de Londres, caso a Olímpiada fosse hoje. O detalhe, porém, é que Thiago/Harley têm 5 etapas a mais que os concorrentes. 

Além do ouro, o Brasil contou também com o ótimo 4º lugar de Billy e Bruno Schimtd,  o 9º de Márcio e Benjamin e Alison e Emanuel e o 17º de Thiago e Harley.

O lado negativo de Klagenfurt é que, com a modesta colocação de Alison e Emanuel, os norte-americanos passaram à frente na corrida pelo título mundial. Com uma etapa a mais, Rogers e Daulhauser abriram 280 pontos de vantagem sobre os brasileiros.

Brasil fora do pódio no feminino

Entre as mulheres, embora todas as duplas brasileiras tenham ficado entre as 9 primeiras colocadas, não houve pódio dessa vez.

Talita e Maria Elisa foram a melhor dupla brasileira na etapa, terminando na 4º colocação. Maria Clara e Carol terminaram em 5º,  e Juliana e Larissa e Ângela e Lili em 9º.

E a disputa pela ponta do ranking apertou de vez. Ju e Larissa seguem líderes com 6000 pontos conquistados em 10 etapas, Talita e Maria Elisa com 5800 em 12 e Walsh e May têm agora 5700 em 9 torneios. Restando apenas 3 etapas para o fim do tour, é bem provável que as dupla campeã só seja conhecida na última delas, em novembro, na Tailândia. Nas duas últimas edições do Circuito Mundial, as campeãs Juliana e Larissa nem precisaram jogar as últimas etapas para assegurarem o título, algo praticamente impossível esse ano.

O Circuito dá uma pausa nesse próximo final de semana e recomeça no dia 15 de agosto, na Finlândia.

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