Não tem sobrado muito tempo para eu passar aqui pelo blog mas, mesmo após uma semana, tenho que comentar sobre mais uma conquista do voleibol brasileiro.
Seleção masculina TRI-CAMPEÃ mundial! Polêmicas de regulamento à parte (e me perdoem que pensa o contrário, mas continuo achando que não precisava perder para a Bulgária) essa conquista mostra mais uma vez que o país do futebol se tornou definitivamente o país do voleibol.
Sem querer forçar a barra, mas já forçando, parece que o vôlei tem deixado o futebol para trás. Nas últimas três edições da Copa do Mundo, o Brasil venceu apenas uma, a de 2002. Nas outras, foi um fiasco.
Já no vôlei, nos últimos três mundiais, que também acontecem de quatro em quatro anos, nossa seleção masculina venceu todos.
Exemplo simples e claro para mostrar o quanto o vôlei evoluiu. E esta evolução vem desde a década de 90. De lá para cá, seja no masculino, seja no feminino, seja nas quadras, seja nas areias, os brasileiros viraram times à serem batidos.
O reconhecimento disso, por vivermos numa cultura do futebol, obviamente, não é fácil. Mas, tantos títulos estão mudando e podem mudar ainda mais esse panorama. Passando o feriadão com a família, sem internet e TV a cabo, imaginei que teria que sentar ao lado de meu pai, ajudá-lo a torcer por uma vitória do Fluminense sobre o Corinthians, líderes do Brasileirão, e só saber do resultado da final na Itália depois do futebol. E, surpreendente, me enganei.
A Band, corajosamente e numa atitude bastante exemplar, bancou a transmissão e mostrou que basta ter iniciativa para valorizar outros esportes que nunca têm espaço na TV. Iniciativa que o próprio locutor e apresentador Luciano do Valle começou com a geração de prata na década de 80 e que muito contribuiu para que o vôlei tenha a aceitação que tem hoje. Óbvio que estamos longe do ideal, mas já valeu a pena.
A verdade é que entra geração, sai geração, começa mundial, termina mundial, o vôlei - mesmo com todas as suas dificuldades - se estrutura, cresce, vence, representa muito bem o brasileiro lá fora e diz um NÃO a quem acha que só a amarelinha do futebol é vitoriosa.
E é por esses e outros motivos que vale a pena dizer: somos o país com o melhor voleibol do planeta.
PS: Semana passada também não falei da etapa de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Maceió. Juliana e Larissa e Alison e Emanuel deram show de novo.
No próximo final de semana, tem etapa em Salvador.
Seleção masculina TRI-CAMPEÃ mundial! Polêmicas de regulamento à parte (e me perdoem que pensa o contrário, mas continuo achando que não precisava perder para a Bulgária) essa conquista mostra mais uma vez que o país do futebol se tornou definitivamente o país do voleibol.
Brasileiros comemorando o TRI. Foto: FIVB |
Já no vôlei, nos últimos três mundiais, que também acontecem de quatro em quatro anos, nossa seleção masculina venceu todos.
Exemplo simples e claro para mostrar o quanto o vôlei evoluiu. E esta evolução vem desde a década de 90. De lá para cá, seja no masculino, seja no feminino, seja nas quadras, seja nas areias, os brasileiros viraram times à serem batidos.
O reconhecimento disso, por vivermos numa cultura do futebol, obviamente, não é fácil. Mas, tantos títulos estão mudando e podem mudar ainda mais esse panorama. Passando o feriadão com a família, sem internet e TV a cabo, imaginei que teria que sentar ao lado de meu pai, ajudá-lo a torcer por uma vitória do Fluminense sobre o Corinthians, líderes do Brasileirão, e só saber do resultado da final na Itália depois do futebol. E, surpreendente, me enganei.
A Band, corajosamente e numa atitude bastante exemplar, bancou a transmissão e mostrou que basta ter iniciativa para valorizar outros esportes que nunca têm espaço na TV. Iniciativa que o próprio locutor e apresentador Luciano do Valle começou com a geração de prata na década de 80 e que muito contribuiu para que o vôlei tenha a aceitação que tem hoje. Óbvio que estamos longe do ideal, mas já valeu a pena.
A verdade é que entra geração, sai geração, começa mundial, termina mundial, o vôlei - mesmo com todas as suas dificuldades - se estrutura, cresce, vence, representa muito bem o brasileiro lá fora e diz um NÃO a quem acha que só a amarelinha do futebol é vitoriosa.
E é por esses e outros motivos que vale a pena dizer: somos o país com o melhor voleibol do planeta.
PS: Semana passada também não falei da etapa de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Maceió. Juliana e Larissa e Alison e Emanuel deram show de novo.
No próximo final de semana, tem etapa em Salvador.