domingo, 19 de dezembro de 2010

Algumas rodadas da Superliga já se foram e até hoje eu não tinha feito um post sobre a competição. Após quase estarem terminadas as atividades da disputa em 2010, alguns times começam a mostrar para que vieram e um balanço já pode ser feito.

Sesi de Murilo, indicado à melhor do ano, líder da Superliga.
No masculino, Sesi, Montes Claros, Cruzeiro, Florianópolis, Vôlei Futuro e Pinheiros dão indícios que vão travar uma intensa disputa até o final. Após 10 rodadas, o Sesi mantém-se como o único invicto, estando a frente na tabela por apenas 1 ponto de diferença.

Na Superliga feminina, embora com apenas 5 rodadas disputadas e times disputando competições paralelas, como o Mundial de clubes, ao que tudo indica, o duelo entre Rio e Osasco deixará de ser hegemônico. Vôlei Futuro, Minas, Pinheiros e Macaé correm por fora e têm tudo para apimentar a briga.

O detalhe negativo fica por conta das transmissões, que continuam exclusivas aos canais fechados. Nem mesmo a grande expectativa sobre a maior Superliga masculina da história despertou o interesse dos canais abertos em mostrar a competição rodada a rodada. Na última Superliga, as transmissões da Band começaram em janeiro mas, nenhuma informação oficial ainda foi divulgada se assim será feito em 2011.

E, amanhã, mesmo sem transmissões, o vôlei pode mostrar que foi o melhor esporte nacional em 2010. Murilo e Juliana e Larissa podem levar o título de melhores atletas do ano, nas categorias masculino e feminino, respectivamente. Até amanhã à noite, vote, divulgue e ajude a elegê-los. Isso, certamente, será muito importante para o voleibol brasileiro e até mesmo, para essa busca de transmissões. Ter o melhor atleta do ano disputando a Superliga poderá fortalecer ainda mais a competição.

Clique aqui , dê o seu voto e ajude a mostrar a força do nosso voleibol.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia (CBBVP) de férias, jogadores curtindo o seu merecido descanso e, aproveitando essa pausa das competições, o Primeiro Set quer saber: quais foram os (as) mais belos (as) jogadores (as) das areias brasileiras em 2010?

As sugestões vieram por twitter, e-mail ou msn e fiz uma lista dos cinco nomes mais lembrados. Confiram:
 
MUSA


No feminino, disputam o título de musas as jogadoras Carol, Maria Clara, Maria Elisa, Larissa e Luana.


Encabeçando a lista, filha da ex-jogadora e musa Isabel Salgado, a carioca Carol é uma das fortes candidatas ao título. Com 1,78m e 67Kg, a jovem jogadora de 24 anos há muito tempo chama atenção pela sua beleza.

Tem como parceira a irmã Maria Clara, que juntas são consideradas umas das duplas mais bonitas do vôlei de praia nacional e mundial.

Em 2010, Carol foi vice-campeã das etapas de Campo Grande e Búzios e terceira colocada em Fortaleza, João Pessoa, Maceió e Salvador.


Mostrando que a beleza na família está ligada à herança genética, Maria Clara é mais uma candidata a musa do CBBVP.

A irmã de Carol, além da beleza, é conhecida pela potência de seu saque e ataque.

Foi eleita a melhor sacadora do Circuito Mundial em 2010.

Aos 27 anos, com  1,76 de altura e 62kg, começou a carreira na praia jogando ao lado da campeã olímpica Jaqueline.



 O título de Rainha da Praia já foi garantido em 2010.

Mas, por causa dos belos olhos verdes e de um preparo físico que evoluiu muito nos últimos anos, Maria Elisa pode ser eleita também a musa do CBBVP.

Parceira de Talita desde a temporada passada, tem 26 anos, 1,76m de altura e pesa 68kg.

Campeã brasileira em 2009, foi eleita a melhor recepção em 2010.


 
Campeoníssima em 2010, Larissa é a quarta candidata a musa do CBBVP. 

Melhor jogadora, melhor saque, melhor levantamento e melhor defesa, a parceira de Juliana chegou ao título brasileiro nessa temporada exibindo um dos melhores preparos físicos entre as jogadoras de vôlei de praia do Brasil e do mundo.

Aos 28 anos, é dona de uma "barriga de tanquinho" de dar inveja e para completar ainda tem um belo par de olhos azuis.

Em 2010, conquistou o pentacampeonato brasileiro.



Fechando a lista vem a jogadora Luana.

Menos badalada do que as outras concorrentes, mas não menos bonita, a candidata a musa do CBBVP, dona de corpo bem definido e de belo sorriso, joga ao lado da capixaba Lili.

Num requisito Luana já pode ser considerada vencedora: a jogadora de 26 anos de idade, 1,78m e 66kg faz parte da única dupla que venceu Juliana e Larissa nas areiass brasileiras na temporada. O feito aconteceu na etapa de Campo Grande, ainda no primeiro semestre de 2010.



MUSO


Indo para a parte que mais me agrada, os cinco escolhidos a muso do CBBVP são: Alison, Bruno Schimtd, Bruno de Paula, Harley e Pedro Solberg.


Nos últimos anos, ele se transformou. Em 2009, Alison passou a figurar entre os jogadores mais tops do Brasil e do mundo.

O "mamute", de 2,02m, além do excelente bloqueio, passou a chamar atenção também pelo seu porte físico. Com 25 anos e 102 kg, é dono de uma bela e bem definida musculatura. Ainda tem a "barbixa" como característica marcante.

O capixaba venceu 5, das 12 etapas do CBBVP em 2010.




Seu nome esteve em todas as lista de sugestões enviadas.

Com rostinho de garoto, Bruno Schmitd encanta as meninas. Com 24 anos de idade, 1,85m e 85kg, o sobrinho de Oscar Schmitd, além de bonito, mostra que também tem talento.

O jogador fez uma temporada super equilibrada ao lado de Benjamin e foi eleito a melhor recepção do Circuito Banco do Brasil 2010. No Circuito Mundial, foi considerado o jogador que mais evoluiu na temporada.


Dono de um belo par de olhos verdes, o amazonense e esposo da jogadora Andrezza, Bruno de Paula é mais um candidato a muso.

Aos 32 anos, o jogador talvez seja o menos conhecido da lista, mas nem por isso, deixou de ser sugestão.

Em 2010, Bruno jogou com Fernandão e logo depois, com Fábio Luiz, vice-campeão olímpico em Pequim.

Além dos olhos, sua beleza está na pele bronzeada e no físico bem trabalhado.


O mais irreverente e estiloso entre os cinco candidatos. Assim é Harley. Com jeitão de garoto, não abre mão da inseparável bandana e dos diferentes óculos coloridos. Para completar, ainda apresenta alguns dragões tatuados no braço.

Casado com a jogadora Cris, o Rei da Praia 2010 nem parece estar com 36 anos de idade.

Com 1,93m de altura e 84kg, recebeu pela nona vez consecutiva o título de melhor sacador do Circuito Banco do Brasil.



Fechando a lista, mais um integrante da família Solberg.

Irmão de Maria Clara e Carol, Pedro faz o estilo bad boy das areias, resultado das comemorações com semblante fechado. Sempre altera o visual, seja na barba ou no cabelo e apresenta uma musculatura monumental.

Com pinta de modelo, o jogador de 24 anos, 1,94m e 90kg, já estrelou algumas campanhas publicitárias, inclusive, ao lado das irmãs.

Em 2010, foi campeão da etapa de João Pessoa.


Esses são os candidatos e candidatas. Faça sua escolha na enquete localizada na barra lateral do blog.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Unidade de Competições de Praia (UCP) divulgou hoje um aviso aos atletas informando as cidades que farão parte do calendário 2011 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. E, diferente dos últimos anos, o sudeste começa recebendo as etapas. Fortaleza será a última cidade a receber os jogos em 2011. Em breve, a CBV deve confirmar a informação.

Confira abaixo a lista completa:

1ª – Vitória (ES) – 12 a 16 de janeiro
2ª – Rio de Janeiro (RJ) – 26 a 30 de janeiro
3ª - Guarujá (SP) – 9 a 13 de fevereiro
4ª – Curitiba (PR) – 23 a 27 de fevereiro
5ª - Balneário Camboriú (SC) – 16 a 20 de março
6ª – Santa Maria (RS) – 06 a 10 de abril
7ª – Salvador (BA) – 21 a 25 de setembro
8ª – Aracaju (SE) – 5 a 9 de outubro
9ª – Maceió (AL) – 26 a 30 de outubro
10ª – Recife (PE) – 9 a 13 de novembro
11ª – João Pessoa (PB) – 23 a 27 de novembro
12ª – Fortaleza (CE) – 7 a 11 de dezembro

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma grave lesão e uma grande dúvida. Em julho de 2009, na disputa do Campeonato Mundial de vôlei de praia, o mundo caiu para Pedro Cunha. O jogador sofreu uma rara fratura na tíbia, causada por estresse, e por pouco não abandonou a futura e promissora carreira.

Em 2010, Pedro deu a volta por cima, superou a lesão e, ao lado de Thiago, conquistou o campeonato brasileiro de vôlei de praia. E o Primeiro Set traz uma entrevista exclusiva com o jogador.  Pedro Cunha conta sobre a superação, o título, o novo parceiro para 2011, etc. Confiram:

2010, um ano de superação para Pedro Cunha. Foto: CBV
Depois de uma lesão tão séria, você acreditava que voltaria às quadras já conquistando o título do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia?
Eu não acreditava. Apesar de sempre confiar no meu potencial, nunca cheguei ao ponto de acreditar que iria vencer quatro torneios ainda no primeiro semestre. Mas a partir do começo dos treinamentos para esta temporada já deu pra ter uma noção de que seria um belo ano em termos de resultados.

Passou pela sua cabeça a possibilidade de abandonar as quadras?
Passou. No começo, foi difícil, inclusive, acreditar que eu poderia voltar a jogar, que não iria ficar com nenhuma sequela grave. Mas, após eu pesquisar mais sobre o assunto e ser tranquilizado pelo Dr. Ney Pecegueiro, o médico com quem eu me tratei, acabei esquecendo um pouco esse assunto e me concentrando mais na minha recuperação.

Como foram os meses em que esteve parado? O que você fazia para passar o tempo?
Foram cinco meses horríveis. O pior mesmo foi ter que usar muletas durante boa parte deste tempo, o que me impossibilitou de fazer muitas coisas. Mas, ao mesmo tempo, aproveitei pra fazer coisas que um atleta tem que abdicar por causa de sua carreira, como passar mais tempo com os amigos.

O que essa lesão trouxe de aprendizado para você? Deu para tirar algo de bom de um momento tão delicado?
Foi bom para eu dar um pouco mais de valor para a minha profissão. Foi mais um caso clássico de uma coisa que a gente só dá valor quando perde.

Você viveu uma situação bem parecida com a da Juliana, que também se recuperou e voltou sendo campeã. Você chegou a usá-la como exemplo?
Claro! Nossas carreiras têm algumas coisas bem parecidas e fico feliz que essa seja uma delas, um exemplo de superação.

Em 2007, você já havia sido campeão brasileiro ao lado do Franco, um atleta mais experiente. E em 2010, você conquista o título com Thiago, um jovem talento do vôlei de praia atual. Quais as diferenças entre esses parceiros?
Acredito que o título desse ano só foi possível por causa daquele outro de 2007. Foi com o Franco, um cracaço do esporte, que eu aprendi a liderar um time e saber tomar as decisões mais corretas em cada momento. Assim eu pude ajudar o Thiago, que tem bem menos experiência que eu, a superar os momentos mais difíceis.

Como anunciado há alguns dias atrás, você e Thiago põem fim à dupla. Por que tomaram essa decisão?
A dupla foi encerrada pela vontade que eu e o Pedro Solberg, meu novo parceiro para 2011, temos de reviver a nossa curta parceria do ano passado, que acabou por causa da minha contusão. Agora esperamos que a gente consiga atingir todo nosso potencial, conseguindo muitos títulos, uma das vagas pra Londres 2012 e quem sabe um ouro olímpico também.

O que você guarda de positivo dessa rápida e vitoriosa parceria com o Thiago?
Guardo de positivo com os momentos difíceis que foram superados.

Você e Thiago conseguiram um bom patrocínio para a temporada, a 3B-Rio. Você acha que isso ajudou no sucesso da dupla também?
Sim, um bom patrocínio ajuda uma equipe a ter um bom suporte no que diz respeito à comissão técnica e médica, além de dar uma tranquilidade financeira que permite que o foco fique voltado somente pra dentro da quadra.

As duplas brasileiras não tiveram um bom rendimento no Circuito Mundial em 2010. Rogers e Daulhauser foram os grandes nomes da temporada. Para 2011, agora ao lado de Solberg, você promete incomodá-los mais?
O nosso objetivo principal é o Circuito Mundial e sabemos que nós os enfrentaremos diversas vezes. Com o nosso trabalho sendo bem feito, acredito que será uma boa briga. Além dos americanos, tem os alemães, holandeses, chineses, que também nos darão muito trabalho.

E no Brasil, quem você considera seus principais adversários para a próxima temporada?
Nossos grandes adversários devem ser as duplas que foram bem já neste ano, como Ricardo/Márcio e Alison/Emanuel.

Saque curto: 

Nome: Pedro Henrique de Miranda D'Araújo da Cunha

Cidade: Rio de Janeiro (RJ) 

Nascimento: 10/06/83

Peso e altura: 85kg e 1,89m

Apelido: Pipen

Uma música: Pescador de Ilusões, O Rappa

Um filme: Green Mile

Um bom lugar para competir: Polônia

Comida preferida: Strogonoff da mamãe

Time de futebol: Fluminense

Um sonho: Viver feliz até velhinho

O que gosta de fazer nas horas vagas: Ficar com os amigos

Hobbie: Playstation 3

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quando recebi a notícia que teria que fazer um artigo como trabalho final de período, resolvi falar de uma das coisas que mais discuto aqui no blog: a super valorização do futebol e a falta de reconhecimento de vôlei na imprensa esportiva brasileira. Em julho, após o encerramento da Copa do Mundo de futebol, já havia escrito sobre o assunto no post Vôlei x Futebol: Realidades opostas em tudo.

Realidades distintas entre os dois esportes brasileiros.
No artigo que escrevi, intitulado “Imprensa esportiva brasileira: breve reflexão sobre as diferenças de cobertura entre o vôlei e o futebol pelos meios de comunicação nacional, discuto os motivos e consequências dessa desigualdade na mídia. 

Através da leitura de artigos, livros e sites procurei discutir essa diferença sob alguns pontos de vista que vão muito além da consideração simples e generalizada em que define o Brasil como o país do futebol.

A verdade é que, muito mais que paixão nacional, o futebol trata-se de um esporte cercado de interesse comercial. 

Após o boom capitalista, com o surgimento da Lei Zico, promulgada em 06 de julho de 1993 pelo então presidente da república, Itamar Franco, as cifras movimentadas por conta dos gramados fazem com que o futebol seja o grande filão da imprensa esportiva brasileira. Canais de TV, sites, jornais, rádios, empresas de marketing esportivo, empresários e muitos outros faturam milhões e milhões anualmente. 

Segundo o Plano de Modernização do Futebol Brasileiro da Fundação Getúlio Vargas (2000), a indústria do futebol gira em torno dos 250 bilhões de dólares por ano. No Brasil, cerca de 200 partidas da Série A do Campeonato Brasileiro são transmitidas, anualmente, por canais de tevê abertos e fechados, inclusive pelo sistema pay-per-view.

Resta aos outros esportes preencherem os buracos que sobram nas editoriais esportivas. 

E as consequências disso são desastrosas para os demais esportes. Na década de 90, como forma de adaptação do voleibol aos moldes de transmissão, mudanças significativas foram aderidas: partidas com uma duração menor para adequação à grade, bolas coloridas permitindo uma melhor visualização pelos telespectadores, um jogador especialista na defesa para aumentar o tempo do rally, maior interatividade dos técnicos junto aos atletas e o tempo técnico foram algumas das mudanças propostas para a melhoria do espetáculo junto à TV.

Mas, mesmo sendo repensado, o voleibol não conseguiu conquistar espaço nos meios de comunicação nacionais. Nos últimos anos, o vôlei brasileiro conquistou o ouro olímpico em todas as suas modalidades: no masculino em Barcelona 1992 e Atenas 2004, no feminino em Pequim 2008, no feminino e no masculino de praia, em 1996 e 2004, respectivamente. Além disso, somam-se os vários títulos mundiais tanto na quadra, quanto na praia. 

Porém, nem isso muda a realidade do esporte. Com exceção dos jogos das seleções, e aqueles que são transmitidos pela madrugada, que não “atrapalham” a grade de programação, vê-se vôlei na TV aberta apenas em raríssimas ocasiões, como as decisões da Superliga e as finais do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na etapa brasileira. 

Em decorrência de pouquíssima exploração pela mídia, alguns times de voleibol atravessam graves dificuldades financeiras nesses últimos anos, inclusive com términos de contratos com patrocinadores, como no caso no Osasco/Bradesco, em 2009.

Em 2008, o drama de Márcio e Fábio Luiz foi um dos mais claros e chocantes. A dupla, vice-campeã olímpica, na volta de Pequim, foi à Brasília e suplicou um patrocínio ao presidente Lula.
 
Buscando reduzir o impacto da falta de cobertura do voleibol no país, a CBV adota alternativas para sanar a necessidade de cobertura das partidas, criando em meados de 2009, transmissões ao vivo em seu próprio site. Porém, o acesso a esse meio ainda é privilegiado no país, o que não confere o público necessário a bons retornos para as marcas.

Campanhas como “Vôlei de TV aberta já”, lançada no Twitter, mobilizam jogadores, torcedores e dirigentes na busca pelo espaço ao esporte. 

Conclui então, que o predomínio do futebol na cobertura esportiva brasileira vai muito além das preferências do torcedor. Trata-se de uma questão mercadológica, em que cifrões definem as escolhas de transmissões. 

E, cada vez mais enraizados na relação capital/sobrevivência, os jornalistas esportivos brasileiros se vêem na difícil missão de cobrir os assuntos que geram renda e lucros aos seus empregadores.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Em Búzios, a última etapa de vôlei de praia da temporada não podia ter sido melhor. Em um clima de despedida das competições 2010, não faltou sol, animação, gente bonita, torcida animada e jogos muito disputados.

Em quadra, resultados bem opostos entre homens e mulheres. Juliana e Larissa, para variar, venceram mais uma. Dessa vez, passaram por Maria Clara e Carol por 2 sets a 0 (18/14, 18/14). O 11º título em 12 etapas disputadas no Circuito Banco do Brasil esse ano. Um feito que dupla nenhuma havia conseguido antes.

Foram 57 vitórias e apenas uma derrota durante toda a temporada. Recorde absoluto para elas que, sem sombra de dúvidas, são as mais completas do vôlei de praia mundial atualmente. Vivian e Andrezza completaram o pódio. E como já era esperado, a dupla se desfaz já que Vivian voltará a atuar com Taiana.

Último pódio da temporada. Foto: CBV
Se no feminino o título foi mais que repetido, no masculino a final foi inédita. Duelo de regularidade entre Ricardo/Márcio e Benjamin/Bruno Schmidt, duplas que mantiveram o equilíbrio ao longo das etapas e, como forma de justiça, chegaram merecidamente à final.

Ricardo e Márcio levaram a melhor e fecham o ano com o primeiro título juntos (18/12, 12/18 e 15/12). Já Benjamin e Bruno se despedem da temporada e da parceria. Em 2011, Bruno jogará com o vice-campeão olímpico Fábio Luiz. Harley e Fred, que substituiu e bem Pedro Solberg, chegaram em terceiro. 

Nas premiações individuais do Prêmio Melhores do Ano, que aconteceu na noite de sábado, destaque para Larissa, que foi a grande premiada da noite. Ao todo, a parceira de Juliana levou os troféus de melhor jogadora, melhor saque, melhor levantamento e melhor defesa.

A dupla mais vitoriosa do ano ainda levou os prêmios de melhor ataque e melhor bloqueio, com Juliana, e melhor treinador, com Reis Castro.

Destaque também para Emanuel, que foi eleito o melhor jogador da temporada, mostrando que ainda joga em altíssimo nível. 

Agora, o Circuito Banco do Brasil dá uma pausa e só volta em janeiro. E até lá outras duplas devem ser desfazer, se formar e movimentar as expectativas para o próximo ano.

Deixo abaixo a lista completa com as premiações. E em breve, postarei as fotos da etapa no perfil do Primeiro Set no Facebook.


CATEGORIA
MASCULINO
FEMININO
Melhor jogador
Emanuel
Larissa
Melhor saque
Harley
Larissa
Melhor recepção
Bruno Schmidt
Maria Elisa
Melhor levantamento
Márcio
Larissa
Melhor ataque
Ricardo
Juliana
Melhor bloqueio
Alison
Juliana
Melhor defesa
Pedro Cunha
Larissa
Revelação
Álvaro Filho
Lívi
Melhor técnico

Dentinho
(Thiago/Pedro Cunha)

Reis Castro
(Juliana/Larissa)

Dupla campeã

Thiago/Pedro Cunha

Juliana/Larissa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ontem foi divulgada pela CBV a lista com os finalistas ao Prêmio Melhores do Ano do vôlei de praia.

Larissa, atleta com maior número de indicações. Fonte: CBV
E foram poucas as surpresas. No feminino, Larissa, que sobrou com Juliana nessa temporada, concorre em seis categorias.

Juliana,eleita a melhor do Circuito Mundial pela FIVB, concorre em três categorias. Já Pedro Cunha, também campeão com antecedência, pode ser o melhor em três fundamentos.

No prêmio mais importante, no de melhor jogador da temporada, além de Pedro Cunha, concorrem os ex-parceiros Ricardo e Emanuel. No de melhor jogadora, a disputa fica entre Larissa, Juliana e Maria Elisa.

O resultado final sai na noite de sábado, durante a festa de encerramento da temporada, em Búzios. Quer dar seus palpites? Comente quais foram os 16 melhores na sua opinião.

Estarei na etapa e pretendo voltar de lá com vários brindes para sortear para vocês. Fiquem atentos. Segue abaixo a lista completa dos finalistas.

MASCULINO
Melhor jogador
Emanuel (PR)
Pedro Cunha (RJ)
Ricardo (BA)

Melhor Saque
Fred (RJ)
Harley (DF)
Márcio (CE)

Melhor Recepção
Bruno Schmidt (DF)
Emanuel (PR)
Pedro Cunha (RJ)

Melhor Levantamento
Harley (DF)
Márcio (CE)
Oscar (RJ)

Melhor Ataque
Alison (ES)
Ricardo (BA)
Thiago (SC)

Melhor Bloqueio
Alison (ES)
Fábio Guerra (RJ)
Ricardo (BA)

Melhor Defesa
Bruno Schmidt (DF)
Ferramenta (RJ)
Pedro Cunha (RJ)

Revelação
Álvaro (PB)
Luciano (ES)
Vitor Felipe (PB)

Melhor Técnico
Letícia Pessoa
Marcelo Freitas (Dentinho)
Guilherme Schmidtz

FEMININO
Melhor Jogadora
Juliana (CE)
Larissa (PA)
Maria Elisa (PE)

Melhor Saque
Larissa (PA)
Maria Elisa (PE)
Raquel (RJ)

Melhor Recepção
Larissa (PA)
Maria Elisa (PE)
Vivian (PA)

Melhor Levantamento
Larissa (PA)
Maria Elisa (PE)
Taiana (CE)

Melhor Ataque
Juliana (CE)
Larissa (PA)
Talita (AL)

Melhor Bloqueio
Juliana (CE)
Lili (ES)
Talita (AL)

Melhor Defesa
Larissa (PA)
Maria Elisa (PE)
Taiana (CE)

Revelação
Lívia (RJ)
Raquel (RJ)
Rebecca Silva (CE)

Melhor Técnico
Reis Castro
Abel Martins
Carol Buchholz
Real Time Web Analytics