quarta-feira, 5 de março de 2014

Com o fim do Carnaval, muita gente deve ter sentido falta do Rei e Rainha da Praia , tradicional evento que acontece próximo aos dias de folia.

Na semana passada, os organizadores confirmaram a competição feminina para os dias 29 e 30 de março . Já os homens vão disputar a coroa no dia 5 e 6 de abril.

Os oito participantes de cada naipe ainda não foram confirmados. Geralmente, participam os melhores atletas do ranking do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, com possibilidade da organização convidar alguém fora do G8.

Se o critério for mantido, as participantes serão: Ágatha, Bárbara Seixas, Juliana, Maria Elisa, Maria Clara, Carol e Taiana. Talita, atual campeã, tem vaga garantida e deve fechar a lista.

Pelo masculino, Emanuel, Pedro Solberg, Alison (Rei da Praia 2013), Bruno Schmitd, Ricardo, Márcio, Hevaldo e Bruno de Paula são os oito primeiros colocados do ranking individual.

Antes do Rei e Rainha da Praia, Maceió receberá a última etapa CBBVP da temporada 2013/14. No entanto, o torneio não deverá mais contar pontos para a competição de Ipanema.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Atual campeão, Bruninho se despede da Superliga e do Brasil.
Muita gente comentou a saída de Bruninho do RJX  hoje. E resolvi entrar na polêmica saída do levantador expondo algumas opiniões sobre essa debandada do time carioca e, de certa forma, da crise que vive o vôlei brasileiro. Crise gerada pela falta de patrocinadores e de dinheiro.

Como escrevi no finalzinho do último post, é preciso corrigir uma série de erros na gerência do voleibol verde-amarelo. E creio que essa saída de Bruninho para o Modena, da Itália, é explicada muito mais por um problema administrativo, principalmente da CBV.

A saída dos financiamentos de Eike Batista do time carioca e a posterior falta de pagamentos de salários, motivo pelo qual faz Bruninho deixar o Brasil, demonstra somente a ponta de um iceberg.

Com muitas pompas no início do projeto, contratando grande parte do elenco da seleção brasileira, os cerca de R$ 10 milhões bancados pela OGX soaram inicialmente como algo esplêndido.

Naquele mesmo ano da chegada do RJX, entrevistei o então técnico da UFJF Maurício Bara. Em off, Bara disse o quanto seria difícil concorrer com a empresa do milionário brasileiro. Enquanto os cariocas tinham dinheiro, atletas e mídia (porque os galáticos da seleção davam mídia), a equipe de Juiz de Fora não tinha praticamente nada.

Ao mesmo tempo que a gigante de Eike Batista entrava no vôlei, a Cimed saia praticamente pelas portas do fundos. Depois dela, saíram Medley, BMG. E, aos trancos e barrancos, a UFJF vai se virando como pode.

Desculpe se a minha opinião é diferente da sua, mas, caso eu fosse empresária, não investiria no vôlei.

Por quê?

Tudo bem que a saída da OGX deve-se mais à falência de Eike, mas não é difícil concluir que o retorno seja mínimo para as empresas.

Pare para pensar: quantas pessoas vão ao ginásio assistir os jogos? Algo entre 1 mil a 15 mil pessoas. Neste último caso, quando a partida é no Maracanãzinho, maior ginásio do Brasil.

Pare para pensar de novo: quantas pessoas assistem as partidas de vôlei pela TV? Se comparado ao número de torcedores do futebol, por exemplo, bem poucas. Já que vôlei na TV aberta é exceção e não regra. E canal fechado ainda não é unanimidade na casa dos brasileiros.

A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, se nega a transmitir as partidas. E a CBV pouco se importa.

Já que agora o futebol está de férias, talvez não seria interessante fazer alguns jogos num domingo, às 17h, para tentar gerar audiência e exposição das marcas? Ao que parece, a CBV está conformada em preencher o espaço vazio na programação de sábado ou domingo da Globo, apenas.

E quando há transmissão, os patrocinadores são citados? Não. OGX, Amil, Sada, Unilever, UFJF... Você não ouve isso na TV. No final, quem banca o projeto não aparece no nome da equipe.

Há alguns anos, Ary Graça, ainda presidente da CBV, elogiava o esforço da entidade em repatriar os jogadores da seleção. Só que eles recebem salários altíssimos para a realidade dos investidores e, por mais que as equipes sonhem em contratá-los, não há caixa para isso.

Vale destacar que essa mesma CBV que buscou o repatriamento dos jogadores não faz muito esforço para tornar a Superliga mais popular, gerar mais dinheiro e mais retorno aos patrocinadores.

E sem um grande público, sem visibilidade, sem menção da marca na cobertura jornalística e, muitas vezes, sem o apoio da própria CBV, não tem como injetar grandes quantias na modalidade.

Pode ser que aconteça uma reviravolta, mas pode ser também que, infelizmente, os principais atletas da equipe olímpica de 2016 estejam atuando fora do país.

Até concordo com o tuíte de Giovane Gávio, que chamou algumas empresas de oportunistas.

Mas, insisto: com algumas poucas aulas de marketing, você aprende que é preciso ter lucro, ou pelo menos lembrança de marca, para apostar em alguma coisa no mundo corporativo.

Sem isso, infelizmente, a situação tende a ficar cada dia pior para o vôlei.

Se você discorda de mim, deixe sua opinião nos comentários.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Brasil esteve no pódio nas principais competições de cada naipe.
Como vocês devem ter observado, o finalzinho de 2013 foi tão corrido que não deu tempo para fazer uma retrospectiva sobre todos os acontecimentos do vôlei brasileiro no último ano.

Um ano de muitas mudanças, principalmente no vôlei de praia. Inclusive, com indicativos de greve partindo de atletas estrangeiros. 

Com o novo sistema de seleções, disputar uma etapa internacional com o (a) parceiro (a) de origem não foi tão fácil assim para brasileiros e brasileiras.

Tudo ficou centralizado nas mãos da CBV: formação das duplas, locais de treinamento, equipe técnica, custeio das viagens (isso, sem dúvida, o ponto mais positivo das mudanças).

Sem Larissa, que resolveu dar um tempo na carreira, e Juliana, cortada duas vezes, a principal dupla feminina do Brasil dos últimos oito anos saiu completamente de cena.

E outra parceria feminina acabou se destacando: logo no primeiro ano, e sem intervenções da CBV na parceria formada, Talita/Taiana conseguiram manter a hegemonia brasileira no Circuito Mundial, conquistando o título com duas etapas de antecedência

No masculino, a opção inicial da técnica Letícia Pessoa foi fazer um misto de experiência versus juventude: além dos consagrados Ricardo e Emanuel e dos não tão veteranos Alison, Pedro Solberg e Bruno Schmitd, houve espaço para os novatos Álvaro Filho, Vitor Felipe e Evandro.

E, como vem sendo de praxe, o troca-troca acabou acontecendo de novo: Pedro e Bruno se separaram, Ricardo trocou Alvinho por Márcio nas competições nacionais e, depois da prata em Londres 2012, Alison e Emanuel acabaram abrindo a parceria.

No cenário internacional, Walsh retornou ao vôlei de praia, depois de três ouros olímpicos e do terceiro filho.Voltou e já mostrou que quer incomodar.

E os europeus mostraram que devem dar muito trabalho nos Jogos do Rio. Exemplo disso é a Letônia, que em pouco mais de 12 meses, foi bronze em Londres e campeã masculina da temporada 2013.

Na correria, quase não tive tempo para acompanhar o indoor.

Enquanto a seleção masculina seguiu tropeçando contra a Rússia, a feminina voou. Dos cinco torneios disputados, foram cinco conquistas. Das 35 partidas em 2013, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães só perdeu uma única partida.

Na Superliga, o assunto que talvez tenha mais se destacado foi a implantação de sets de 21 pontos.

Forte nas areias e mais forte ainda nas quadras, talvez a maior dificuldade em 2014 seja manter o bom retrospecto dos últimos anos. Afinal, para vencer atletas que jogarão em casa em 2016, será preciso começar a incomodar já a partir de agora.

Já no ambiente organizacional, por mais que a modalidade se destaque em relação aos outros esportes nacionais, muitas falhas ainda precisam ser corrigidas.

Desejo a todos um 2014 de muita paz, saúde, amor e fé! Que possamos encontrar 365 oportunidades nos próximos 365 dias. Feliz Ano Novo!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Modelo é exatamente o mesmo que a dupla está usando.
Que tal terminar 2013 faturando uma camiseta oficial do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia autografada pelos vice-campeões olímpicos e ex-parceiros Alison e Emanuel?

Como forma de agradecer a todos que acessaram o blog em 2013 e que acompanharam as notícias pela página no Facebook, está no ar essa promoção super bacana.

Para participar, basta  ir até a fanpage do blog, compartilhar a imagem promocional, acessar o aplicativo e confirmar participação no sorteio. Clique aqui para ser direcionado.

A camiseta é da temporada 2012/13, branca, tamanho GG e foi gentilmente oferecida pelo BB nos Esportes.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro e a entrega será feita via Correios, com as despesas pagas pelo blog.

Bora participar?


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