quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Brasil esteve no pódio nas principais competições de cada naipe.
Como vocês devem ter observado, o finalzinho de 2013 foi tão corrido que não deu tempo para fazer uma retrospectiva sobre todos os acontecimentos do vôlei brasileiro no último ano.

Um ano de muitas mudanças, principalmente no vôlei de praia. Inclusive, com indicativos de greve partindo de atletas estrangeiros. 

Com o novo sistema de seleções, disputar uma etapa internacional com o (a) parceiro (a) de origem não foi tão fácil assim para brasileiros e brasileiras.

Tudo ficou centralizado nas mãos da CBV: formação das duplas, locais de treinamento, equipe técnica, custeio das viagens (isso, sem dúvida, o ponto mais positivo das mudanças).

Sem Larissa, que resolveu dar um tempo na carreira, e Juliana, cortada duas vezes, a principal dupla feminina do Brasil dos últimos oito anos saiu completamente de cena.

E outra parceria feminina acabou se destacando: logo no primeiro ano, e sem intervenções da CBV na parceria formada, Talita/Taiana conseguiram manter a hegemonia brasileira no Circuito Mundial, conquistando o título com duas etapas de antecedência

No masculino, a opção inicial da técnica Letícia Pessoa foi fazer um misto de experiência versus juventude: além dos consagrados Ricardo e Emanuel e dos não tão veteranos Alison, Pedro Solberg e Bruno Schmitd, houve espaço para os novatos Álvaro Filho, Vitor Felipe e Evandro.

E, como vem sendo de praxe, o troca-troca acabou acontecendo de novo: Pedro e Bruno se separaram, Ricardo trocou Alvinho por Márcio nas competições nacionais e, depois da prata em Londres 2012, Alison e Emanuel acabaram abrindo a parceria.

No cenário internacional, Walsh retornou ao vôlei de praia, depois de três ouros olímpicos e do terceiro filho.Voltou e já mostrou que quer incomodar.

E os europeus mostraram que devem dar muito trabalho nos Jogos do Rio. Exemplo disso é a Letônia, que em pouco mais de 12 meses, foi bronze em Londres e campeã masculina da temporada 2013.

Na correria, quase não tive tempo para acompanhar o indoor.

Enquanto a seleção masculina seguiu tropeçando contra a Rússia, a feminina voou. Dos cinco torneios disputados, foram cinco conquistas. Das 35 partidas em 2013, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães só perdeu uma única partida.

Na Superliga, o assunto que talvez tenha mais se destacado foi a implantação de sets de 21 pontos.

Forte nas areias e mais forte ainda nas quadras, talvez a maior dificuldade em 2014 seja manter o bom retrospecto dos últimos anos. Afinal, para vencer atletas que jogarão em casa em 2016, será preciso começar a incomodar já a partir de agora.

Já no ambiente organizacional, por mais que a modalidade se destaque em relação aos outros esportes nacionais, muitas falhas ainda precisam ser corrigidas.

Desejo a todos um 2014 de muita paz, saúde, amor e fé! Que possamos encontrar 365 oportunidades nos próximos 365 dias. Feliz Ano Novo!

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