Brasileiros do vôlei estão na terceira final olímpica seguida. |
Depois de chegar desacreditada em Londres, após uma campanha desastrosa na Liga Mundial (e aqui fico pensando com meus botões se a pior colocação da Era Bernardinho não foi apenas uma estratégia para esconder o jogo), quem diria que daríamos a volta por cima e seríamos o único país no mundo a chegar três vezes consecutivas a uma decisão olímpica!
Com muita propriedade, a seleção protagonizou uma eliminação impensável até certo ponto. Afinal, quem apostaria que a equipe que eliminou os Estados Unidos por 3x0 iria tomar o mesmo placar dois dias depois? 25/21, 25/12 e 25/21, ninguém esperava!
Pobres italianos, que viram Dante e Serginho, campões olímpicos em Atenas 2004, nem demonstrarem sinais de que daquela decisão até hoje já se passaram oito anos. Pobres italianos, que viram os mais jovens, como Wallace, em sua primeira Olimpíada, e Bruninho, atuarem como veteranos; que viram um Murilo que em nada lembrava aquele que até pouco tempo sentia fortes dores no ombro.
Um cala boca muito bem dado por Bernardinho, que se sair mesmo do comando da seleção, como alguns rumores indicam, pode se despedir de cabeça erguida, sem ter todo o imenso histórico vencedor apagado por uma má participação em Londres.
O ouro virá? Não se sabe. A seleção repetirá a mesma atuação de hoje no domingo? Também não se sabe.
Mas a prata, no mínimo, está merecidamente conquistada!
E o vôlei chega a todos os pódios possíveis em Londres. Bronze com Juliana e Larissa, prata com Alison e Emanuel e prata, por enquanto, assegurada com as seleções indoor.
Não se perca: amanhã tem decisão feminina entre Brasil x Estados Unidos, às 14h30, e no domingo é a vez de Brasil x Rússia, às 9h.
Amanhã não tem post, mas no domingo as observações dos resultados de Londres estão de volta!
Go, Brasil!
PS: Mais uma vez o Primeiro Set foi indicado para participar da maior premiação da blogosfera brasileira: o Top Blog Brasil. Se você acha que o blog merece o seu voto, acesse a página do Prêmio e ajude a colocar um espaço de vôlei entre os mais bem votados do país.
Foto: FIVB