quinta-feira, 5 de maio de 2011

Definidos os campeões da Superliga, agora o Primeiro Set quer saber quais são os mais belos atletas da temporada 2010/11.

Depois de mais de 50 diferentes indicações na primeira fase da eleição, os 10 mais lembrados em cada categoria receberam o direito de participar da votação final.

A partir de agora, você tem a difícil missão de escolher apenas um(a) entre esses(as) belos(as) indicados(as).

Confira os finalistas em cada categoria (por ordem alfabética) e deixe o seu voto! O Muso e a Musa da Superliga serão conhecidos no dia 26/05.

Muso




Musa



domingo, 1 de maio de 2011

Outro título e um ótimo início de temporada para Juliana e Larissa no Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Brasileiras sofrem, mas vencem chinesas. Foto: FIVB
Competindo em Sanya, na China, as pentacampeãs mundiais tiveram que, literalmente, suar a camisa - ou melhor, o top - para vencer a etapa. Em solo chinês, novo confronto entre as brasileiras e Walsh e May, com mais uma vitória brasuca, ainda nas quartas-de-final. Logo depois, vitória  nas semifinais sobre Talita e Maria Elisa e na grande final duelo contra as donas da casa Xi e Xue, medalhistas de bronze em Pequim.

E como se o espiríto de Mao Tsé Tung tivesse baixado nas chinesas, quem teve disposição para acompanhar a partida que foi até mais da 1 da manhã, assistiu um jogão! O melhor da temporada. Bem ao estilo Juliana e Larissa, com uma virada na raça: 19/21, 22/20 e 17/15.

Além do forte ritmo de jogo das adversárias, as campeãs tiveram que superar todo o barulho da torcida local e a alta temporada, que quase levou ao chão a chinesa Xi  na cerimônia de premiação.

Duas etapas, dois ouros, todos os 12 jogos de Circuito Mundial vencidos até o momento e o 90º título no histórico da dupla.

Já Talita e Maria Elisa nem precisaram suar para garantir a 3ª colocação na etapa. Com a lesão de May, não houve a decisão de 3º lugar e, com isso, a dupla foi automaticamente para o pódio. Além da evolução apresentada, em relação ao 5º lugar conquistado em Brasília, Talita e Maria conquistaram a centésima vitória da parceria em Mundiais.

Distantes do pódio, Maria Clara e Carol terminaram em 13º e Ângela e Lili - nova parceria firmada, em virtude da desistência de Luana em disputar a competição por conta da falta de patrocinador - em 17º. Saka e Rtvelo, ou Cris e Andreza, que defendem a Geórgia, terminaram também em 17º.

As brasileiras continuam na China e durante essa próxima semana Xangai receberá o torneio masculino e feminino da competição.

Detalhe para a estreia da nova dupla feminina brasileira: Ana Paula e Renata, que para chegarem ao torneio principal, terão que passar pelo Country-Cota e depois pelo Qualifying.

No Brasil, pelo Circuito Estadual Banco do Brasil Beto Pitta/Marcus e Val/Sandressa ficaram com o título da etapa de Itumbiara, em Goiás. Parabéns aos vencedores!
Equipe vence por 3x0 e conquista o hepta. Foto: Vipcomm
Palavra da minha tia quando cheguei em casa, horas após a partida entre Unilever/Rio e Sollys/Osasco: "Jogão!" E pelos trechos da partida que assisti depois, parece que ela estava certa em sua análise.

Como não acompanhei a decisão, não posso comentar sobre o jogo, mas a campanha da equipe merece destaque.

Pela sétima vez, nos últimos dez anos, a equipe carioca é campeã da Superliga Feminina. Pela sexta vez em cima do Osasco. E nesse ano, foram 25 jogos, 23 vitórias (19 dessas por 3 sets a 0) e apenas 2 derrotas. Uma campanha realmente campeã.

Já o Sollys/Osasco não foi tão eficiente ao longo do campeonato, já havia perdido duas partidas anteriores para o Unilever/Rio e ontem, sem uma grande atuação de Natália e Jaqueline, que desequilibraram na decisão de 2010, não conseguiu oferecer resistência a consistente equipe carioca.

Mais uma temporada de liderança impecável do técnico Bernardinho, que após o jogo já estava pensando na seleção brasileira masculina que estreia na Liga Mundial dia 27 de maio.

Se a Superliga Masculina apresentou, no mínimo, oito equipes com chances reais de títulos, mais uma vez a feminina seguiu no velho e conhecido favoritismo entre as rivais de Rio e Osasco. Algumas equipes até tentaram impedir uma decisão já anunciada, mas não tiveram um elenco que permitisse tamanha façanha.

E talvez seja a hora de iniciativas, inclusive por parte da CBV, promoverem uma Superliga Feminina mais forte na próxima temporada.

Fechando o pódio da competição, Vôlei Futuro, mesmo traumatizado com o acidente de ônibus, passou pelo  Pinheiros/Mackenzie e conseguiu repetir a colocação da equipe masculina.

Conhecidos os campeões, é hora de eleger o Muso e a Musa da Superliga. Clique aqui e saiba mais sobre essa eleição. Possivelmente, já nessa semana será iniciada a votação final aqui no blog. Mande suas sugestões!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A competição masculina chegou ao fim e a falta muito pouco para terminar também a disputa feminina da edição 2010/11 da Superliga.

Como já vem sendo divulgado no Twitter do blog, o Primeiro Set fará a eleição Muso e Musa da Superliga para saber quais os mais belos atletas da temporada. E você será o grande responsável por todo o processo de escolha.

Dividida em duas fases, primeiro será feito a seleção dos candidatos e logo após, a escolha final do Muso e da Musa. Entenda melhor a mecânica da eleição:

1ª fase: Indicação dos candidatos
Os candidatos que participarão da votação final serão escolhidos por meio de indicações, que podem ser feitas através do espaço para comentários neste post, pelo Twitter ou pela página do Primeiro Set no Facebook. Você poderá enviar uma lista com até 10 indicações no feminino e 10 no masculino.

2ª fase: Eleição final via enquete
Após contabilizadas todas as indicações, os nomes mais sugeridos participarão da eleição final, que será feita por meio de enquete. Nessa fase, você poderá votar em apenas um atleta de cada categoria. Os mais votados ficam com o título de Muso e Musa.

A ideia é colocar a votação final no ar na próxima semana. Portanto, para você que ainda não enviou as suas sugestões, não perca tempo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Os dois times de melhor campanha na fase classificatória da Superliga. Um, contando com a grande maioria dos 18 mil torcedores que lotaram o Mineirinho. O outro, com o melhor jogador do mundo na equipe.

Por esses e por tantos outros argumentos, estava mais do que certo de que Sesi-SP e Sada/Cruzeiro fariam uma final de Superliga inesquecível. E fizeram!

Sesi-SP levanta o troféu na "casa do adversário". Foto: CBV
Assim como em 2002, em que o Brasil perdeu a decisão da Liga Mundial para a Rússia no mesmo ginásio completamente lotado, o time mineiro viu que torcida faz diferença, mas não ganha jogo. Tratando a torcida celeste muito mais como um plus da do futebol, as narrações ficaram a ficar até um pouco chatas nessa comparação forçada e desnecessária. A massa cruzeirense apoiou, empurrou, mas encontrou pela frente uma equipe muito concentrada que pouco se incomodou com o volume do barulho.

Na disputa dos Wallaces, melhor para o da equipe paulista, que sentiu bem menos a pressão da decisão do que o xará mineiro.

Murilo ajudou, mas não foi o protagonista da decisão. Com um conjunto muito bem organizado, ora o melhor do mundo era ofuscado por Thiago Alves, ora por Wallace, Vinni e demais. E se ninguém ia bem em determinado momento, coube ao técnico Giovane Gávio comandar o elenco, utilizar as ferramentas do banco e comprovar a consistência da sua equipe.

Merecidamente o treinador chega ao primeiro título de Superliga agora do lado de fora das quadras, algo que até então ninguém tinha conseguido acumular como jogador e técnico. Depois de ver o fim do projeto da Unisul, equipe que treinava em Santa Catarina, Giovane foi para São Paulo, estudou, estudou e ensinou bem aos seus comandados como chegar aos títulos. Já li em alguns locais que Gigio pode estar sendo testado e preparado para assumir o comando da seleção masculina quando Bernardinho se aposentar. Especulação que pode se tornar algo mais concreto se os bons resultados continuarem aparecendo.

Ao Sada/Cruzeiro, que também demonstrou um ótimo planejamento, o vice-campeonato só foi justo porque teve um adversário mais forte a sua frente. Não dava para dividir o título e em decisão de jogo único seria campeão quem se comportasse melhor naquele dia em quadra. Se uma série melhor-de-três fosse realizada, não tenho dúvidas de que a decisão iria para uma terceira partida.

Depois de ter, pelo menos, oito equipes como favoritas no início da Superliga, coisa que não acontece em nenhuma competição esportiva brasileira e até mundial, seja futebol, voleibol, basquete, etc, ganhou quem mais mereceu! Acho que atualmente nem mesmo um campeonato brasileiro de futebol consegue colocar oito equipes no mesmo nível de favoritismo.

Por isso, acredito que essa edição 2010/11 de Superliga fez história e só mostrou o quanto o vôlei brasileiro cresceu.

Ao Sesi-SP só resta comemorar! Parabéns à equipe paulista que mereceu muito essa conquista!
Depois de um certo atraso, em virtude do feriadão sem internet, é hora de colocar o blog em dia. E para começar, Circuito Mundial de Vôlei de Praia, etapa Brasília.

Muita emoção pelo título sobre as americanas. Foto: FIVB
Como a grande maioria de vocês devem ter acompanhado pela TV, e como já esperado, Brasil x Estados Unidos foi o grande confronto nessa abertura de calendário 2011. Principais candidatos aos ouros olímpicos em Londres, os dois países deram uma prévia de como deverá ser intensa essa disputa particular por toda a temporada. Mostrando o equilíbrio entre as duas maiores forças do vôlei de praia atual, um ouro para cada lado.

Pelo lado feminino, retorno das campeãs olímpicas Walsh e May, que não jogavam juntas desde o desafio Brasil x Estados Unidos, disputado no Arizona, em 2009, competição que poucos se lembraram. Naquela ocasião, as americanas perderam a decisão para Juliana e Larissa.

E quase dois anos e meio depois, o que todos queriam era ver novamente uma final entre elas. As americanas vinham de uma sequência de 80 jogos de invencibilidade, conquistada durante o último ciclo olímpico, e Ju e Larissa de dois títulos mundiais consecutivos.

Verdade seja dita que Walsh, mesmo agora mãe de dois filhos, voltou esbanjando saúde. Mas, ao lado de May, não tão em forma assim, encontrou pela frente uma dupla que soube aproveitar muito bem a ausência das principais adversárias. Também acostumadas a acumular marcas importantes, as brasileiras evoluiram, amadureceram, souberam equilibrar os nervos e com o 2x1 no placar (21/16, 15/21 e 15/12), mostraram que equilibrar uma concorrência com Walsh e May é algo possível e bem provável.

Em condições normais de temperatura - Brasília estava um forno para as americanas e também para as brasileiras - e pressão, não a pressão estudada na química, mas a da torcida, ajudou e ajudou muito -  os próximos duelos, que certamente virão, devem ser ainda mais disputados.

O caminho até Londres é longo e só está começando, mas esse primeiro título vai dar uma motivação muito grande em Ju e Larissa. Afinal, se para o torcedor é legal demais o gostinho da vitória sobre Walsh e May, para as jogadoras deve ser uma alegria impressionante.

A preocupação, porém, foi o grande número de duplas norte-americanas nas semifinais: três. Além do título de Ju e Larissa, o Brasil termintou em 5º com Talita e Maria Elisa, 13º com Maria Clara e Carol, 17º com Vivian e Taiana e 25º com Ângela e Pri Lima. Cris e Andreza, ou Saka e Rtvelo, as brasileiras naturalizadas georgianas, terminaram em 17º.

A próxima etapa feminina acontece em Sanya, na China, a partir de amanhã. Aproximadamente 48 horas de viagem até lá. É chegar e jogar!

Festa feminina, frustação masculina
Se a vitória sobre as americanas trouxe boas expectativas nesse início de caminhada olímpica, o título de Rogers e Daulhausser foi um banho de água fria em quem acreditava que dessa vez os norte-americanos não sairiam felizes de Brasília.

E a grande dúvida é se alguma dupla vai realmente conseguir medir forças com os atuais campeões do Circuito. Jogando o mesmo vôlei perfeito de sempre, eles deixaram Alison e Emanuel e Márcio e Ricardo, duplas mais cotadas à concorrência, sem ter o que fazer. Na final, Alison e Emanuel fizeram um primeiro set de igual para a igual, mas a frieza, a calma e o volume de jogo dos campeões olímpicos falou mais alto. Dois sets a zero (21/18 e 21/13) e muita dor de cabeça para tentar achar o ponto de equilíbrio para os próximos confrontos.

Márcio e Ricardo, que perderam a semifinal para os norte-americanos, também não conseguiram passar pelos chineses e terminaram em 4º. Benjamin/Bruno Schimtd chegaram em 7º,  Lipe/Franco e Pedro Solberg/Pedro Cunha em 17º e Thiago/Harley em um ingrato 25º. Renatão e Jorge, ou Geor e Gia, terminaram em 13º.

Para a etapa de Xangai, na China, que acontece entre 02 e 07 de maio, é tirar coelho da cartola para tentar vencer novamente uma etapa de Circuito Mundial. Desde a etapa chinesa da temporada passada, com o título dos ex-parceiros Pedro Solberg e Harley, o Brasil não sabe o que é conquistar um ouro no masculino.

Está na hora de começar a virar esse jogo. Força, meninos!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O feriado prolongado vai ser de muito vôlei na TV aberta. A primeira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, que acontece em Brasília, e a decisão da Superliga Masculina tomarão conta da programação esportiva dos canais Esporte Interativo e Globo.

Coisa mais do que rara, teremos vôlei ao vivo de quinta à domingo. E para você não se perder nos horários, deixo abaixo todas transmissões já confirmadas:

21/04 - Quinta-feira
Evento: semifinais feminina do Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Horário: 15h30
Transmissão: Esporte Interativo e SporTV

22/04 - Sexta-feira
Evento: final feminina do Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Horário: 10h
Transmissão: Esporte Interativo e Rede Globo

Evento: semifinais masculina do Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Horário: 11h45
Transmissão: Esporte Interativo e SporTV

23/04 - Sábado
Evento: final masculina do Circuito Mundial de Vôlei de Praia
Horário: 10h
Transmissão: Esporte Interativo e Rede Globo

24/04 - Domingo
Evento: final da Superliga Masculina entre Sesi-SP x Sada/Cruzeiro
Horário: 10h
Transmissão: Rede Globo

Esperar por finais brasileiras no Circuito Mundial e por um show de voleibol na decisão da Superliga em BH.
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