Com braçadeira como forma de protesto, Ágatha/Bárbara comemoram bicampeonato brasileiro. Foto: CBV |
Juliana/Maria Elisa, únicas que ainda podiam ultrapassar Ágatha/Bárbara, tinham que vencer a etapa e torcer pela derrota das adversárias nas semifinais. Venceram, mas não conseguiram tirar os 40 pontos que as separavam.
Méritos para Ágatha/Bárbara, sempre regulares e com praticamente o mesmo volume de jogo durante toda a temporada. Além disso, é interessante observar a alegria e a harmonia entre as parceiras.
E méritos para Juliana/Maria Elisa, que em quase um ano e meio de parceria só conseguiram jogar 13 etapas juntas. Com tão pouco tempo para se dedicaram exclusivamente ao trabalho da dupla, o vice-campeonato não deixa de ser um bom resultado.
No masculino, com Márcio/Ricardo já campeões desde a etapa de João Pessoa, o duelo ficou novamente entre Alison/Bruno Schmitd e Pedro Solberg/Emanuel.
Assim como na decisão dos Jogos Sul-Americanos, Alison/Bruno levaram a melhor.
Agora, com todo o ranking da temporada definido, as 16 melhores duplas classificam-se para o Superpraia, que acontecerá em abril, dividido entre Superpraia A e B.
Outro destaque em Maceió foi o protesto simples e eficiente dos atletas: jogando com braçadeiras de amor ao esporte, boa parte dos jogadores tornaram pública a insatisfação contra a falta de transparência na CBV nos recentes escândalos envolvendo a entidade.