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Tradicional G Slam de Klagenfurt está fora da lista 2013. |
Normalmente, o calendário do Circuito Mundial da temporada seguinte era lançado no final de cada ano. Mas, com as eleições da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que passou a ter o brasileiro Ary Graça como presidente, em setembro de 2012, os rumos da competição 2013 só foram divulgados ontem, a pouco mais de um mês para a início da primeira etapa.
Além do atraso, muitas outras alterações estão por trás da divulgação das 20 etapas previstas para 2013.
A primeira delas, é justamente o inchaço da competição, que terá duração de 10 meses. Passando por todos os cinco continentes, o Circuito tem início no Grand Slam da Argentina, em março, e se encerra na etapa Open da África do Sul, somente em dezembro.
Ao todo, serão 11 Grand Slams (incluindo o de São Paulo), oito etapas Open e a Copa do Mundo de Vôlei de Praia, disputada na Polônia, em julho.
No entanto, a mudança mais abrupta, e motivo de grande instatisfação entre os jogadores, está na forma de disputa da competição. A partir de 2013, não existirá mais contry cota e qualifying, classificatórias que possibilitavam que duplas fora das primeiras posições do ranking mundial pudessem lutar por uma das vagas restantes no torneio principal.
Todas as 20 etapas do Circuito Mundial já terão início na fase de grupos e, caso a dupla não seja convocada por sua federação, não há possibilidade de participação em nenhuma das competições.
No Brasil, por exemplo,
somente os 27 atletas convocados para as seleções de vôlei de praia podem participar das etapas. E, como a FIVB impõe a participação de apenas duas duplas de capa país nos dois naipes da competição (masculino e feminino), estar entre as duplas aptas a jogar determinada etapa ainda necessita da convocação da CBV.
Caso o critério se mantenha, considerado somente Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Pedro Solberg/Bruno Schmitd, sempre haverá uma dessas duplas de fora em cada etapa.
Ou seja, muitos (e muitos mesmo) atletas ficarão parados por grande parte do ano, já que, sem ter o que jogar, as chances de subir posições no ranking mundial serão praticamente nulas.
Mudanças, mudanças, mudanças, que ainda vão dar o que falar e que estão deixando atletas e técnicos muito instatisfeitos com a nova presidência da FIVB.
Será que todas essas mudanças vão, de fato, contribuir para o desenvolvimento e popularização da modalidade?
Confira o calendário completo:
23 a 28/04 – Fuzhou (China) – Masculino/Feminino –
OPEN
1 a 5/05 – Xangai (China) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
22 a 26/05 – Corrientes (Argentina) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
11 a 16/06 – Haia (Holanda) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
19 a 23/06 – Roma (Itália) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
01 a 07/07 – Stare Jablonki (Polônia) – Masculino/Feminino - CAMPEONATO MUNDIAL
9 a 14/07 – Gstaad (Suíça) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
23 a 28/07 – Long Beach (Estados Unidos) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
23 a 28/07 – Anapa (Rússia) – Masculino/Feminino –
OPEN
7 a 11/08 – Berlim (Alemanha) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
14 a 18/08 – Londres (Inglaterra) – Masculino/Feminino –
OPEN
21 a 25/08 – Moscou (Rússia) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
11 a 15/09 – Vizag (Índia) – Masculino/Feminino –
OPEN
25 a 29/09 – Kampala (Uganda) – Masculino/Feminino –
OPEN
2 a 06/10 – Pequim (China) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
9 a 13/10 – São Paulo (Brasil) – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
23 a 27/10 – Xiamen (China) – Feminino –
OPEN
29/10 a 03/11 – Phuket (Tailândia) – Feminino –
OPEN
11 a 15/12 – Durban (África do Sul) – Masculino/Feminino –
OPEN
20 a 24/11 – Dubai (Emirados Árabes)* – Masculino/Feminino –
GRAND SLAM
*Etapa que ainda depende de confirmação
Foto: Divulgação