Mais uma história vinda de Montes Claros. O novo Post do Torcedor é escrito por Renato Rodrigues de Souza. A paixão de Renato pelo "Pequi atômico" é tão grande que ele se tornou redator e editor do Orkutorcida, blog que tem como objetivo divulgar as informações do time montesclarense pela rede. Das várias histórias vividas no Ginásio Tancredo Neves, Renato enviou duas contando as dificuldades de comunicação na "tietagem" aos jogadores estrangeiros. Confira:
Bom, escolher apenas uma história entre tantas que vivi pelo time de Montes Claros é uma tarefa bastante difícil, mas aí vão duas que achei bem legais.
Um dos melhores momentos que vivo no CALDEIRÃO, nome de batismo do Ginásio Tancredo Neves, é quando o Moc enfrenta times que têm algum estrangeiro. Ano passado, no jogo contra a equipe do Sada Cruzeiro no Campeonato Mineiro, assim que terminou a partida eu chamei o ponteiro cubano Sanchez para poder tirar uma foto com o pessoal do blog Orkutorcida. Então, perguntamos a ele se entendia bem o português e ele disse que entendia, mas falava pouco.
Elogiamos sua performance no confronto, que terminou em 3x1 para os celestes, e quando o atleta estava saindo, um dos torcedores falou: “Mas o Montes Claros vai ganhar do Sada Cruzeiro na final, hein?”. Porém, obviamente não entendendo a gozação, o jogador bateu a mão no peito e fez um V de vitória, como quem admira e agradece o carinho da torcida, (risos). Rimos muito daquele momento.
No entanto, também houve uma vez em que eu me atrapalhei na interpretação. Quando o Montes Claros enfrentou o Vivo/Minas na segunda fase da Superliga 2011/2012, novamente chamei o estrangeiro para tirar uma foto com a Orkutorcida, mas desta vez era o tcheco Filip Rejlek.
Assim que ele chegou, perguntei-o se entendia a língua portuguesa. Com seu sotaque, respondeu: “Um ‘poco’”, mas confirmou que entendia bem o inglês. Dessa forma, querendo dizer que ele jogava muito bem, atrapalhei-me nas palavras e acabei falando: “Do you play so much better!”, quando na verdade deveria ter dito: “You play very well”, (risos). Pelo menos o atleta entendeu o que eu quis dizer e disse: “obrigado” (risos).
Essas são apenas algumas das histórias que nós torcedores montesclarenses vivemos no CALDEIRÃO. Quando a temporada do time acaba, sentimos muita falta de tudo isso e contamos os dias para poder retornar para aquele ambiente e voltar a conviver com aquelas pessoas de interesse comum: apoiar o “Pequi Atômico”.
Além disso, eu gosto muito de ser redator e editor do blog da Orkutorcida, pois sempre gostei de escrever. Falar sobre as partidas do Moc e mostrar os pontos de vista dos torcedores acabam se tornando tarefas fáceis.
Acredito que o torcedor sempre pode achar um jeito de aproveitar esse esporte tão fantástico que é o voleibol, mesmo que o seu time perca. Já estou contando os dias para voltar a ver o Montes Claros no nosso CALDEIRÃO. Como dizemos por aqui... #GOMOC!
Tem uma história bem bacana para compartilhar com os leitores do Primeiro Set? Envie seu texto para primeiroset@gmail.com . Você pode participar também do Álbum do Torcedor na página do blog no Facebook, enviando fotos das partidas que esteve presente. Participe!
Orkutorcida com o medalhista olímpico e comentarista Carlão. |
Um dos melhores momentos que vivo no CALDEIRÃO, nome de batismo do Ginásio Tancredo Neves, é quando o Moc enfrenta times que têm algum estrangeiro. Ano passado, no jogo contra a equipe do Sada Cruzeiro no Campeonato Mineiro, assim que terminou a partida eu chamei o ponteiro cubano Sanchez para poder tirar uma foto com o pessoal do blog Orkutorcida. Então, perguntamos a ele se entendia bem o português e ele disse que entendia, mas falava pouco.
Elogiamos sua performance no confronto, que terminou em 3x1 para os celestes, e quando o atleta estava saindo, um dos torcedores falou: “Mas o Montes Claros vai ganhar do Sada Cruzeiro na final, hein?”. Porém, obviamente não entendendo a gozação, o jogador bateu a mão no peito e fez um V de vitória, como quem admira e agradece o carinho da torcida, (risos). Rimos muito daquele momento.
No entanto, também houve uma vez em que eu me atrapalhei na interpretação. Quando o Montes Claros enfrentou o Vivo/Minas na segunda fase da Superliga 2011/2012, novamente chamei o estrangeiro para tirar uma foto com a Orkutorcida, mas desta vez era o tcheco Filip Rejlek.
Assim que ele chegou, perguntei-o se entendia a língua portuguesa. Com seu sotaque, respondeu: “Um ‘poco’”, mas confirmou que entendia bem o inglês. Dessa forma, querendo dizer que ele jogava muito bem, atrapalhei-me nas palavras e acabei falando: “Do you play so much better!”, quando na verdade deveria ter dito: “You play very well”, (risos). Pelo menos o atleta entendeu o que eu quis dizer e disse: “obrigado” (risos).
Dificuldade na comunicação com o tcheco Filip Rejlek. |
Além disso, eu gosto muito de ser redator e editor do blog da Orkutorcida, pois sempre gostei de escrever. Falar sobre as partidas do Moc e mostrar os pontos de vista dos torcedores acabam se tornando tarefas fáceis.
Acredito que o torcedor sempre pode achar um jeito de aproveitar esse esporte tão fantástico que é o voleibol, mesmo que o seu time perca. Já estou contando os dias para voltar a ver o Montes Claros no nosso CALDEIRÃO. Como dizemos por aqui... #GOMOC!
Tem uma história bem bacana para compartilhar com os leitores do Primeiro Set? Envie seu texto para primeiroset@gmail.com . Você pode participar também do Álbum do Torcedor na página do blog no Facebook, enviando fotos das partidas que esteve presente. Participe!