quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mais uma história vinda de Montes Claros. O novo Post do Torcedor é escrito por Renato Rodrigues de Souza. A paixão de Renato pelo "Pequi atômico" é tão grande que ele se tornou redator e editor do Orkutorcidablog que tem como objetivo divulgar as informações do time montesclarense pela rede. Das várias histórias vividas no Ginásio Tancredo Neves, Renato enviou duas contando as dificuldades de comunicação na "tietagem" aos jogadores estrangeiros. Confira:

Orkutorcida com o medalhista olímpico e comentarista Carlão. 
Bom, escolher apenas uma história entre tantas que vivi pelo time de Montes Claros é uma tarefa bastante difícil, mas aí vão duas que achei bem legais.

Um dos melhores momentos que vivo no CALDEIRÃO, nome de batismo do Ginásio Tancredo Neves, é quando o Moc enfrenta times que têm algum estrangeiro. Ano passado, no jogo contra a equipe do Sada Cruzeiro no Campeonato Mineiro, assim que terminou a partida eu chamei o ponteiro cubano Sanchez para poder tirar uma foto com o pessoal do blog Orkutorcida. Então, perguntamos a ele se entendia bem o português e ele disse que entendia, mas falava pouco.

Elogiamos sua performance no confronto, que terminou em 3x1 para os celestes, e quando o atleta estava saindo, um dos torcedores falou: “Mas o Montes Claros vai ganhar do Sada Cruzeiro na final, hein?”. Porém, obviamente não entendendo a gozação, o jogador bateu a mão no peito e fez um V de vitória, como quem admira e agradece o carinho da torcida, (risos). Rimos muito daquele momento.

No entanto, também houve uma vez em que eu me atrapalhei na interpretação. Quando o Montes Claros enfrentou o Vivo/Minas na segunda fase da Superliga 2011/2012, novamente chamei o estrangeiro para tirar uma foto com a Orkutorcida, mas desta vez era o tcheco Filip Rejlek.

Assim que ele chegou, perguntei-o se entendia a língua portuguesa. Com seu sotaque, respondeu: “Um ‘poco’”, mas confirmou que entendia bem o inglês. Dessa forma, querendo dizer que ele jogava muito bem, atrapalhei-me nas palavras e acabei falando: “Do you play so much better!”, quando na verdade deveria ter dito: “You play very well”, (risos). Pelo menos o atleta entendeu o que eu quis dizer e disse: “obrigado” (risos).

Dificuldade na comunicação com o  tcheco Filip Rejlek. 
Essas são apenas algumas das histórias que nós torcedores montesclarenses vivemos no CALDEIRÃO. Quando a temporada do time acaba, sentimos muita falta de tudo isso e contamos os dias para poder retornar para aquele ambiente e voltar a conviver com aquelas pessoas de interesse comum: apoiar o “Pequi Atômico”.

Além disso, eu gosto muito de ser redator e editor do blog da Orkutorcida, pois sempre gostei de escrever. Falar sobre as partidas do Moc e mostrar os pontos de vista dos torcedores acabam se tornando tarefas fáceis.

Acredito que o torcedor sempre pode achar um jeito de aproveitar esse esporte tão fantástico que é o voleibol, mesmo que o seu time perca. Já estou contando os dias para voltar a ver o Montes Claros no nosso CALDEIRÃO. Como dizemos por aqui... #GOMOC!

Tem uma história bem bacana para compartilhar com os leitores do Primeiro Set? Envie seu texto para primeiroset@gmail.com . Você pode participar também do Álbum do Torcedor na página do blog no Facebook, enviando fotos das partidas que esteve presente. Participe!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Seleção tropeça, mas garante vice-liderança na L. Mundial.
Três jogos de Liga Mundial, duas derrotas, uma vitória e um turbilhão de dúvidas quanto ao futuro da seleção nestes 66 dias que separam a equipe dos jogos Olímpicos de Londres.

Grupo apático, jogadores sem vibração, Bernardinho cabisbaixo e atuações muito diferente daquelas que os exigentes e "mal acostumados" torcedores passaram a acompanhar nos últimos anos.

E, a pouco mais de dois meses para Londres, começar tão mal uma Liga Mundial é o estopim para uma série de questionamentos sobre um equipe que carrega o peso da cobrança de um novo sucesso olímpico.

Começar perdendo os dois primeiros jogos da seleção na temporada, sem peças importantes, como Muirlo, Giba e Leandro Vissoto, é motivo de tanto alvoroço assim? Não. Tudo bem que é difícil ver a seleção perdendo duas partidas na estreia de uma Liga Mundial mas, para uma equipe que busca a formação ideal, perder para uma forte seleção polonesa e para a equipe da casa - ambas as partidas por 3x2 - não é tão alarmante assim.

Tudo bem também que, para um grupo composto por 25 atletas e que muito em breve terá que ser reduzido para apenas 12, faltou garra, vontade de vencer e disposição para lutar por atuações mais convincentes. Até porque, uma boa atuação na Liga Mundial pode garantir ou não o passaporte para Londres.

Tirando as boas apresentações de Bruninho e Wallace, muitos jogadores estavam irreconhecíveis nas partidas do final de semana. No final das contas, três jogos, cinco pontos, vice-liderança no grupo - ao lado da equipe canadense - e a seleção volta no lucro para o Brasil.

Que a equipe tem tempo e peças suficientes para reverter a situação, principalmente em Londres, é evidente.

No entanto, e espero estar completamente enganada nessa hipótese, o medo maior ao ver a fraca apresentação nesse estreia de Liga Mundial é da convocação de Ricardinho ter causado um clima desconfortável num grupo que não é unânime quanto ao retorno do levantador. E, mesmo podendo levar um grupo tecnicamente forte para Londres, sem união o sonho olímpico de Bernardinho pode estar ameaçado.

Embora Londres esteja cada dia mais próxima, a temporada acabou de começar para os brasileiros e qualquer cobrança exagerada não serve como ajuda à equipe. No entanto, o que menos queremos ver é o espírito da seleção de futebol pairando sobre a do voleibol. Melhor aguardar a evolução da equipe e torcer para que o final de semana tenha sido apenas um acidente de percurso.

domingo, 20 de maio de 2012

Thiago Senz e Mari Paraíba: Muso e Musa 2011/12.
Depois de 11 dias de votação e uma disputa extremamente equilibrada, chegou a hora de conhecer o Muso e a Musa da Superliga 2011/12.

Sidão, Murilo, Henrique, Riad, Mário Júnior, Renan Buatti, Bruninho, Lucão, Théo e Thiago Senz eram os concorrentes no masculino. Já no feminino, a votação se concentrou nas jogadoras Mari Paraíba, Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Camila Brait, Suelle, Luciene Scouto, Mari, Paula Pequeno e Destinee Hooke.

Com 22,12% dos votos, e com uma diferença de menos de 3% para o segundo colocado, o título de Muso da Superliga 2011/12 fica com Thiago Senz, ponteiro do RJX.

E com uma diferença ainda menor - de apenas 1,68% - o título de Musa da Superliga 2011/12 é da ponteira Mari Paraíba, do Usiminas/Minas.

A porcentagem de votos obtida por todos participantes da Eleição Muso e Musa da Superliga você confere abaixo:

Obrigada a todos que votaram e parabéns aos musos!

Musos
%
Musas
%
Sidão (Sesi-SP)
10,58%
Mari Paraíba (Usiminas/Minas)
25,28%
Murilo (sesi-SP)
14,42%
Dani Lins (Sesi-SP)
3,93%
Henrique (Vivo/Minas)
19,71%
Sheilla (Unilever/Sky)
11,24%
Riad (RJX)
9,13%
Jaqueline (Sollys/Nestlé)
23,60%
Mário Júnior (Vôlei Futuro)
3,85%
Camila Brait (Sollys/Osasco)
7,87%
Renan (BMG/São Bernardo)
3,85%
Suelle (Banana Boat/Praia Clube)
2,25%
Bruninho (Cimed/Sky)
8,17%
Luciene Scouto (Mackenzie/Cia. do Terno)
10,11%
Lucão (RJX)
3,37%
Mari (Unilever/Sky)
10,11%
Théo (RJX)
4,81%
Paula Pequeno (Vôlei Futuro)
3,93%
Thiago Senz (RJX)
22,12%
Destinee Hooker (Sollys/Nestlé)
1,69%

domingo, 13 de maio de 2012

Ju/Larissa faturam primeiro título numa etapa em Pequim.
Elas foram do ceú ao inferno em apenas três etapas de Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para uma dupla que não tem o costume de ficar três etapas consecutivas sem faturar um ouro, um quarto lugar conquistado em Brasília, um segundo em Sanya e um terceiro em Xangai foram suficientes para que muitos passassem a desconfiar da força de Juliana e Larissa nesse ano olímpico tão importante.

E a quarta etapa seria justamente em Pequim, cenário de todo o drama vivido por Juliana nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás e local onde a dupla jamais havia conquistado um ouro pelas etapas de Circuito Mundial.

Mas eis que Juliana e Larissa jogariam como há muito tempo não se via. Tranquilidade, confiança, união, vibração e caminho tranquilo até a conquista do 43º ouro da história da parceria que disputava a 100ª etapa internacional.

Consistência em todos os fundamentos - com destaque para ataque, levantamento e bloqueio, ótima apresentação diante das alemãs Holtwick e Semmler nas semifinais, passeio contra italinas Cicorali e Menegatti e título invicto e sem perdas de sets em Pequim. Título que, somado aos resultados "ruins" coloca a dupla na ponta do ranking mundial e olímpico novamente.

Como dito no post da semana passada, qualquer previsão precipitada para Londres pode cair por terra antes mesmo do início dos Jogos, mas se Juliana e Larissa voltarem a repetir a apresentação dessa semana as chances de medalha olímpica são muito reais.

Talvez, a única dupla que dependa apenas de si - pensando questões técnicas, táticas, físicas e psicológicas - seja justamente Juliana e Larissa.

Talita e Maria Elisa, que até então vinham fazendo as vezes das compatriotas, acabaram caindo diante das alemãs Holtwick e Semmler nas oitavas-de-final e terminaram em 9º, mesma colocação conquistada pelas chinesas Xi e Xue e pelas norte-americanas Walsh e May.

Ângela e Lili e Vivian e Taiana terminaram em 17º.

Alison e Emanuel garantem bronze

Mesmo ainda prejudicados pelo corte e pelos pontos levados no braço direito de Alison na etapa de abertura do Circuito Mundial - que fez a dupla parar as disputas e os treinos por uma semana - Alison e Emanuel foram os melhores brasileiros no Grand Slam de Pequim.

Após perderem para os holandeses Nummerdor e Schuil, campeões da etapa chinesa, os brasileiros se recuperaram diante dos norte-americanos Gibb e Rosenthal e garantiram a primeira medalha internacional da temporada.

Resultado muito bom, já que Rogers e Daulhausser terminaram apenas no modesto 17º lugar e  Márcio e Pedro Solberg, Benjamin e Bruno Schimtd e Ricardo e Pedro Cunha não passaram da 9º colocação.

Curioso que, mesmo praticamente garantidos em Londres, Emanuel esbanja humildade ao dizer que os 640 pontos conquistados são importantes para garantir a dupla bem colocada na corrida olímpica.

Seleção Feminina está em Londres

Se Alison e Emanuel ainda não sabem se estarão nas Olimpíadas, a seleção feminina de vôlei confirmou há pouco a sua participação nos Jogos.

Vitória tranquila por 3x0 sobre o Peru na final do Pré-Olímpico Sul-Americano e passaporte carimbado, mesmo com um certo atraso, é verdade.

Como as adversárias foram infinitamente inferiores, caberá ao Grand Prix ser o treinamento final antes da estreia em julho.

PS: Já votaram na Eleição Muso e Musa da Superliga? O resultado sai na próxima quinta-feira. 

Foto: FIVB
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