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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Álvaro Filho/Vítor Felipe e Lili/Carol Horta dão prata e bronze ao Brasil no Pan de Toronto
Álvaro/Vítor Felipe e Lili/Carol dão prata e bronze ao Brasil em Toronto
Não foi dourada, mas nem por isso menos importante a participação das duplas brasileiras de vôlei de praia nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Se as atenções das principais duplas da modalidade estavam voltadas para a disputa das etapas de Circuito Mundial, cuja pontuação definiria as duplas participantes das Olimpíadas Rio 2016, restou a Álvaro Filho/Vítor Felipe e Lili/Carol Horta representar o Brasil na edição 2015 da principal competição das Américas.

Tudo ia bem na caminhada de Alvinho/Vítor Felipe até que os bons mexicanos Juan Virgen/Rodolfo Ontiveros roubaram a cena, e o ouro, dos brasileiros. Até então com um set perdido em todo o torneio, e já com uma vitória sobre os adversários da decisão, ainda na primeira fase, os paraibanos acabaram perdendo de virada, por 2 sets a 1 (21/18, 13/21, 8/15), vendo a medalha dourada escapar.

Um duro e injusto golpe para a dupla que resolveu abrir mão de etapas de Circuito Mundial para defender o Brasil. E uma quebra de sequência dourada para o Brasil, que foi ouro masculino nas duas últimas edições do torneio, Rio 2007 e Guadalajara 2011.

No entanto, assim como Lula/Adriano, em 1999, e Luizão/Paulo Emílio, em 2003, que conquistaram a prata, Álvaro Filho/Vítor Felipe seguiram mantendo o país no pódio de todas as edições de Jogos-Pan-Americanos.

Bronze de Lili/Carol Horta
Se Larissa/Talita, Àgatha/Bárbara, Juliana/Maria Elisa e Taiana/Fê Berti seguiam firmes da luta pelas vagas olímpicas, Lili/Carol Horta receberam a missão de manter a boa campanha brasileira em Toronto. Mas, tal como Alvinho/Vítor Felipe, a capixaba e a cearense acabaram achando uma pedra no meio do caminho.

Em uma semifinal teoricamente fácil, as brasileiras acabaram perdendo para as argentinas Ana Gallay/Georgina Klug no tie-break, com parciais 7/21, 23/21 e 15/13. A volta do cima aconteceu dois dias depois, quando jogaram contra as canadenses Melissa Humana-Paredes/Taylor Pischke, e toda a torcida da casa, na luta pelo bronze. Depois dos 2 sets a 0 (21/9, 21/14), elas também ajudaram a manter o Brasil sempre no pódio da histórias dos Jogos Pan-Americanos.

As algozes das brasileiras nas semifinais acabariam sendo as medalhistas de ouro.

E talvez o tempo mostraria depois que, mesmo sem os títulos, a participação em Toronto acabaria sendo positiva. Olhando sobre outro ponto de pista, Álvaro Filho/Vítor Felipe e Lili/Carol Horta acabaram contribuindo para as conquistas de Circuito Mundial, ao permitirem que as principais duplas do país se mantivessem focadas na competição que, em termos de importância, valia realmente mais a pena (relembre aqui).

Amanhã, encerrando a série retrospectiva, tem post sobre o Campeonato Mundial, ou Copa do Mundo, que teve amplo domínio brasileiro.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Duplas mantém tradição de manter vôlei de praia brasileiro no pódio
Depois de dois Jogos Pan-Americanos obtendo ouro nos dois naipes, masculino e feminino, o Brasil não teve o mesmo sucesso em Toronto, no Canadá.

Para que não acompanha o dia a dia do vôlei de praia, o bronze de Lili/Carol Horta e a prata de Álvaro Filho/Vítor Felipe podem parecer um "fracasso". Mas vale lembrar que nenhuma das duas duplas, com todo respeito a elas, faz parte dos "tops dos tops" do vôlei de praia brasileiro.

Em 2007 e 2011, por exemplo, Ricardo/Emanuel e depois Alison/Emanuel, respectivamente, foram nossos representantes. Entre as mulheres, Juliana/Larissa estiveram nos dois jogos. Em função da corrida olímpica, que classificará a dupla brasileira melhor colocada dentre uma série de etapas internacionais em 2015 para os Jogos 2016, a "elite" preferiu abrir mão da competição, deixando a responsabilidade com os mais jovens.

E, mesmo assim, fomos pódio. Lili/Carol Horta, que estão no primeiro ano da formação da parceria perderam para as argentinas Ana Gallay/Georgina Klug nas semifinais deste domingo, por 2 sets a 1 (7-21, 23-21 e 15-13). Na tarde desta terça (21), com a torcida local apoiando as canadenses Melissa Humana-Paredes/Taylor Pischke, as brasileiras se recuperaram e venceram as donas da casa com certa tranquilidade: 2 sets a 0 (21/9, 21/14).

Já Alvinho/Vitor Felipe caíram diante dos mexicanos Juan Virgen/Rodolfo Ontiveros por 2 sets a 1 (21/18, 13/21, 8/15) na decisão também disputada nesta terça-feira. Até então os brasileiros haviam perdido apenas um set na competição e eram os favoritos. Na primeira fase os mesmos times se enfrentaram, com vitória brasileira por 2 sets a 0 (21/14 e 33/31), em 56 minutos de partida.

Para efeitos de comparação, os mexicanos ocupam a 19ª colocação no ranking mundial 2015, com duas etapas a mais que Álvaro/Vítor, 22º. As Argentinas, que acabaram se sagrando campeãs, estão na posição 27, três posições atrás de Lili/Carol.

Claro que podíamos ser ouro nos dois naipes. Também para efeitos de comparação, vale destacar que Larissa foi "apenas" bronze em 2003, quando estreou em Jogos Pan-Americanos, ao lado de Ana Richa, com 21 anos na época. Depois, naturalmente, foi evoluindo e melhorando a cor das medalhas.

Com dois times super jovens, Carol tem 22 anos, Alvinho e Vítor têm 24 e Lili, a mais velha, completará 28 anos em outubro, e ainda inexperientes no quesito defender o Brasil em competições deste porte, "fracasso" não é bem o termo ideal para definir as colocações no pódio.

Para quem se dispôs perder duas etapas de Circuito Mundial e ver praticamente eliminada a chance de classificação para os Jogos do Rio, as medalhas valeram a pena. Nas redes sociais, os atletas, diferente de muitos torcedores que acabam não acompanhando o esporte, não desvalorizaram seus resultados. Muito pelo contrário, enalteceram a participação no Pan.

E, quem sabe, numa evolução natural, não consigam um desempenho melhor nos próximos anos.

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