sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Mesmo com apenas uma vitória, Pedro/Evandro também avançaram
Atualização: 1h02

Para quem esperava uma fase de grupos relativamente fácil para as duplas de vôlei de praia do Brasil nos Jogos Rio 2016, os resultados foram bem mais apertados do que o previsto. Exceto Larissa/Talita, que passaram com três vitórias em três jogos, as outras três parcerias encontraram algumas pedras no caminho até às oitavas de final.

Àgatha/Bárbara Seixas e Alison/Bruno Schmitd, com duas vitórias e uma derrota, não conseguiram avançar como primeiros de seus respectivos grupos, mas não tiveram uma caminhada tão sofrida quanto Pedro Solberg/Evandro, que só garantiram a classificação no terceiro e decisivo jogo, no tie-break.

Para avançar, os cariocas, estreantes em Jogos Olímpicos, tiveram que vencer os letões Smedins (medalhista de bronze, em Londres) e Samoilovs, um da duplas favoritas ao pódio olímpico. Com a derrota, os campeões do evento-teste, realizado em setembro do ano passado, terminaram em último lugar da fase classificatória, dando adeus precocemente à competição.

Outra prova da dificuldade do torneio foi a eliminação dos norte-americanos Gibb/Patterson, últimos colocados do Grupo F. Os espanhóis Herrera/Gavira e Jefferson, brasileiro que defende o Catar, e seu parceiro Cherif foram os classificados.

Treinados pelo ex-jogador Eduardo Garrido, os primos Marco e Esteban Grimalt, que contaram com bom apoio do torcedor brasileiro e de muitos chilenos que estão no Brasil, terminaram na última colocação do Grupo E.

Entre as mulheres, outra baixa norte-americana: Frendrick/Sweat, que estavam no grupo A, de Larissa/Talita, deram adeus aos Jogos com três derrotas em três partidas.

Com as definições de momento, Àgatha/Bárbara Seixas enfrentarão as chinesas Wang/Yue já nesta sexta. Pedro/Evandro, que devem ganhar moral com a vitória obtida nesta quinta-feira (12), encaram os russos Liamin/Barsuk. Teoricamente, Alison/Bruno Schmitd farão o jogo mais difícil, tendo pela frente os espanhóis Herrera/Gavira. Já Larissa/Talita duelarão contra as alemãs Borger/Büthe.

Ou seja, para quem achava que uma Olimpíada no Brasil seria com chances claras - e fáceis - de medalhas, os cruzamentos, e o nível técnico muito equilibrado entre os times, mostram que o caminho até o pódio será bem duro.


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