A partir de 29 de agosto, aquele formato de Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, utilizado há alguns anos, não existirá mais. O lançamento oficial da temporada 2013/14 aconteceu ontem, com algumas importantes.
Com o novo formato, o vôlei de praia agora terá quatro duplas campeãs brasileiras, sendo duas em cada naipe. O CBBVP passará a contar com nove etapas, de onde sairá o campeão (confira aqui o calendário completo).
Ao final do Circuito, haverá um novo campeonato, o “Super Praia”, que definirá as duplas campeãs brasileiras. Jogarão este torneio, em cada naipe, os cinco primeiros do ranking nacional mais três duplas convidadas pela CBV.
Até aí, tirando o estranhamento de ter duas duplas do mesmo naipe campeãs na mesma temporada, pouca coisa muda. Assim como em 2007, por exemplo, esse evento final, reunindo as duplas de maior destaque, pode trazer visibilidade e mídia para o vôlei de praia.
No entanto, oferecer três convites, em oito vagas disponibilizadas, na competição de maior destaque, é injusto. Com tantas polêmicas ao longo do ano, tais convites podem vir com certa dose de favorecimento e política.
Outra mudança injusta: o Circuito Nacional, antigo qualifying, passa a ter uma pontuação maior, mas, em contrapartida, não classifica campeão e vice para a etapa Open da semana seguinte.
É como, numa comparação com o Campeonato Brasileiro de Futebol, o campeão da Série B não tivesse acesso à Série A do ano seguinte.
De acordo com as regras, ao fim de cada etapa de Circuito Nacional e Banco do Brasil, um novo ranking único é formado. No masculino, os 12 primeiros colocados disputam automaticamente o próximo Open. Outras quatro duplas serão convidadas para a etapa. Já no feminino, serão nove duplas do ranking e três convidadas.
Para a CBV, "a mudança na pontuação é significativa. A dupla campeã de uma etapa do Nacional, por exemplo, faz mais pontos (260) que o quinto colocado de uma etapa Open (240). A tendência é de que ao longo da temporada ocorram diversas trocas de posições entre as duplas."
Para alguns jogadores, principalmente os primeiros do ranking, as alterações de formato foram boas. Para outros, que dependem das contas para disputar as etapas, o novo critério continua mais atrapalhando do que ajudando o crescimento da modalidade.
Outra mudança está nos uniformes, "apagadinhos" e com muitos degradê, principalmente no masculino.
E você, o que achou? Será que esse é o formato melhor para o vôlei de praia?