terça-feira, 30 de abril de 2013

 Ricardo/Álvaro: melhores em Fuzhou.
Este post era para ter sido publicado no domingo, mas como não consegui um tempinho para comentar no dia correto, perdoem-me pelo atraso.

Para quem se acostumou ver Juliana/Larissa vencendo repetidamente as etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, a abertura da temporada 2012/13 foi bem abaixo dos retrospectos passados.

Sem Larissa, que deu uma pausa na carreira, sem Juliana, cortada e não mais convocada, e com três parcerias reorganizadas pelo técnico da nova seleção feminina de vôlei de praia Marcos Miranda, esperar por título na etapa de Fuzhou, na China, realmente seria algo muito além do que as condições permitiriam.

Quinto lugar geral para Ágatha/Maria Elisa, 5º também para Lili/Bárbara Seixas e 7º para Talita/Taiana.

Sem adversárias do mesmo nível de Juliana/Larissa e Walsh/May (Walsh está grávida do terceiro filho e May se aposentou), sem nenhuma reorganização na dupla e jogando em casa, Zhang Xi/Xue não tiveram dificuldades para seguir no mesmo nível dos mundiais anteriores: ouro e certeza de que serão fortes candidatas ao título da temporada e da Copa do Mundo, que acontecerá em julho.

Pelo masculino, sem os vice-campeões olímpicos Alison/Emanuel (Alison ainda se recupera de uma luxação no dedo), a estreia também ficou sem pódio.

Ricardo/Álvaro Filho, mesmo fazendo apenas a segunda etapa juntos, dificultaram (e muito) o jogo contra a nova parceria formada pelos norte-americanos Rosenthal/Dalhausser (21-19, 24-26, 18-20), mas não conseguiram assegurar o pódio. Quarta colocação, a melhor brasileira em Fuzhou, e indícios que de o jovem Álvaro será um dos grandes destaques nessa temporada 2013.

Pedro Solberg/Bruno Schmitd, campeões brasileiros, ficaram em 5º, Vitor Felipe/Evandro em 9º e Thiago/Hevaldo em 25º.

Ou seja, um início bem diferente de uma competição que não deve contar com a mesma fartura de pódios, principalmente no feminino.

Embora FIVB e CBV apostem todas as suas fichas nas seleções, pelo menos a um curto prazo e da forma como está sendo conduzida, ela não deverá surtir efeitos positivos, sobretudo entre as mulheres.

Mas, pensando pelo lado positivo, se o objetivo é a Olimpíada do Rio de Janeiro, talvez seja melhor abrir mão de alguns ouros agora e assegurar o mais importante em 2015.

E vocês, o que acharam dessa etapa em Fuzhou?

Foto: FIVB
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