Posição do pódio foi definida a partir da metade do 3º set. |
O ténico Bernardinho podia sair de mais uma competição totalmente criticado e incomodado com um jejum de títulos de dois anos, praticamente uma eternidade para um profissional como ele? Sim, podia!
As "bichadas" Natália, Fofão, Logan Tom poderiam ser consideras uma das principais culpadas pelo bi-vice da equipe carioca? Também sim.
Mas uma virada incrível (dessas que não acontecem todo dia!) mudou todo o rumo da competição a partir da segunda metade de um set que tinha tudo para coroar o excelente trabalho do técnico Luizomar de Moura à frente das galáticas da equipe Sollys Nestlé.
Dois sets a zero, 2x1, 2x2 e um 3x2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9) para mudar tudo.
O céu virando inferno e o inferno virando céu em mais uma daquelas instabilidades das partidas femininas de vôlei que mereciam um estudo psicológico.
Diante do resultado tão inesperado, pela forma como se deu hoje, duas perguntas difíceis de serem respondidas: mais irregular do que nas outras temporadas, o Unilever Rio realmente merecia esse título 2012/13? Depois de tanto "apanhar" nas edições passadas com times bem mais modestos, não seria a hora, agora com um grupo amplamente superior, do Sollys dar o troco na mesma moeda às cariocas?
Acho que as respostas seriam não e sim. Respostas que, no entanto, não entraram em quadra e que em nada contribuiram para o resultado final da partida.
Afinal, como li hoje no Twitter hoje, a única coisa que sabemos das partidas do voleibol é que elas têm hora para começar. Tempo, resultado e desdobramentos só serão conhecidos depois que o match point se concretizar.
Parabéns pelo título, Unilever Rio! Parabéns pelo campeonato, Sollys Nestlé! A partida de hoje valeu a Superliga.
E vocês, conseguem responder as perguntas acima?
Foto: CBV